Transporte
O
relatório identifica também a área de transporte como a de maior
potencial de redução, pois este setor responde pela maior parte das
emissões em cidades brasileiras.
A
pesquisa aponta que a Política Nacional de Mobilidade Urbana (que
autoriza estados e municípios a restringir circulação de veículos, entre
outras coisas), lançada em 2012, pode reduzir até 2020 as emissões de
transporte de passageiros em 19,5 milhões de toneladas de CO2 até 2020.
Seria o mesmo que anular quase todas as emissões de uma cidade do porte
do Rio, onde 22 milhões de toneladas de CO2 foram emitidas em 2012.
"Para
isso, seria necessário não só melhorar o transporte público, mas também
restringir o uso do carro, criando pedágios urbanos e vetando sua
circulação em áreas da cidade", defende Kahn.
"Se
não houver este tipo de penalidade, que é impopular do ponto de vista
político, as pessoas dificilmente deixarão o carro em casa, porque é um
meio de transporte mais confortável."
O
relatório destaca iniciativas como o BRT, no Rio de Janeiro. Segundo
dados do estudo, o índice de pessoas usando meios de transporte de massa
na cidade atingirá 63% em 2016, ante 18% em 2010, antes da criação
deste sistema de corredores exclusivos para ônibus.
Eichel,
da Bloomberg, destaca, no entanto, que investimentos na infraestrutura
de transportes levam tempo e, por isso, é importante atuar nas outras
duas áreas para que objetivos sejam atingidos no curto prazo.
"Apesar
de terem mais impacto, mudanças na rede de transporte demoram mais a
gerar benefícios. As oportunidades de redução com mais eficiência
energética podem ter, por exemplo, um efeito quase imediato."
Fonte: Brasil
Fonte: Brasil
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