Até mesmo as pessoas que nunca tiveram um contato constante com animais sabem sobre alguns costumes caninos mais clássicos; como o ato de correr atrás do próprio rabo. No entanto, o que pode parecer algo engraçadinho para muitos, pode se tratar de um problema psicológico bastante sério: o TOC em cães.
Mais conhecido por afetar os seres humanos – incluindo personalidades famosas como o cantor Roberto Carlos e a atriz Luciana Vendramini – o Transtorno Obsessivo Compulsivo consiste na repetição incontrolável de determinadas ações; como o fato de acender e apagar as luzes de um cômodo, por exemplo. No TOC em cães, no entanto, esse tipo de comportamento pode acabar passando desapercebido, pois, apenas em raras ocasiões um dono acredita que há algo de errado com seu pet ao vê-lo perseguindo a própria sombra.
Podendo ser extremamente prejudicial para a saúde mental e física (já que o animal pode desenvolver o costume de morder sem parar a sua própria pata, por exemplo) dos cachorros, esse transtorno vem sendo identificado de maneira cada vez mais frequente no mundo dos animais. Pensando nisso, um grupo de pesquisadores do Instituto Broad, da Universidade de Harvard, desenvolveu um estudo para investigar os mistérios por trás do TOC em cachorros.
Alcançando revelações animadoras para o desenvolvimento de novos métodos de tratamento, a pesquisa se concentrou em quatro genes específicos dos cães que desenvolveram o transtorno com o objetivo de compará-los aos genes correspondentes nos seres humanos com a doença. Segundo as conclusões, caso estes genes específicos não “funcionem” nos humanos, há grandes chances de que avanços possam ser feitos para encontrar remédios eficazes no tratamento de TOC em cães e; ao que tudo indica, os resultados devem ser positivos.
De acordo com os pesquisadores que realizaram o estudo, o intuito da pesquisa é identificar de maneira clara quais são as vias do cérebro que trabalham quando os cachorros estão mal, permitindo o desenvolvimento de drogas que possam atacar estes caminhos e solucionar o problema. Sem uma previsão de encerramento, o estudo ainda deve revelar uma série de novas descobertas sobre o Transtorno Obsessivo Compulsivo em cães; podendo, em um futuro não muito distante,
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