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Nunca feche o cruzamento. Dos 4 milhões de multas aplicadas pela CET no
ano passado, apenas 7 640 — inacreditáveis 0,2% — penalizaram quem fez
isso. Não dá para saber quantas infrações do tipo passaram batidas pelos
marronzinhos, mas o certo é que bloquear um cruzamento provoca
prejuízos enormes ao trânsito. "Cada faixa tem capacidade para um fluxo
de 1 200 carros por hora", explica o engenheiro Jaime Waisman,
especialista em transporte urbano. "Fechar uma delas por cinco minutos
pode gerar uma fila de carros de 400 metros."
• Conforme-se com o fato de que congestionamentos existem e jamais buzine se estiver enfrentando um deles. De acordo com pesquisa feita no ano passado pela Associação Brasileira de Monitoramento e Controle Eletrônico de Trânsito, o que mais irrita o brasileiro ao volante são os congestionamentos (61%). Buzinar, no entanto, não adianta nadinha — só piora, na verdade. "O ruído nas vias urbanas ultrapassa 90 decibéis (a Organização Mundial de Saúde classifica 55 decibéis como um som confortável) e amplia a probabilidade de o motorista ficar estressado, nervoso e ter dores de cabeça", diz a psicóloga Raquel Almqvist, especialista em trânsito.
• Não fure o rodízio, mesmo que você conheça um caminho sem marronzinhos. De acordo com um levantamento da CET, que no ano passado registrou 1,5 milhão de infrações à medida, 13% dos motoristas não respeitam o rodízio pela manhã e 18% à tarde.
• Jamais pare sobre a faixa de pedestres, mesmo em horários de pouco movimento. Como pedestre, evite atravessar fora dela.
• Resista à tentação de invadir o corredor do ônibus. Não adianta espernear: automóveis só podem utilizar os nove corredores de ônibus de São Paulo nos fins de semana (das 15h de sábado às 4h de segunda) e nas madrugadas (das 23h às 4h) — a portaria, passível de renovação, está em vigor até outubro. Quem desrespeita essa regra pode ser multado em 127 reais. "Pensando em área útil, um ônibus tem a capacidade de escoar dez vezes mais passageiros do que um automóvel", estima o engenheiro Waisman. Nos bares e restaurantes
• Respeite o ouvido alheio e abaixe o tom de voz. Afinal, quem quer saber se você trocou de carro, que a sua filha acabou de se separar ou que você não agüenta mais o seu chefe? "Dizem que se a gente fala baixo as pessoas à nossa volta fazem o mesmo", conta a consultora de etiqueta Claudia Matarazzo. "Vale tentar isso num restaurante lotado."
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