Pesquisadores da EMBRAPA descobriram que teias de aranha são tão resistentes quanto o aço e podem substitui-lo com vantagens, porque são muito mais flexíveis.
As aranhas encontradas no Brasil são capazes de dar origem a um produto que poderia ter larga aceitação no mercado. O fio poderia ser empregado na confecção de coletes à prova de balas mais leves e igualmente resistentes, na fabricação de protetores capazes de suportar grandes impactos e até na indústria farmacêutica.
O problema é que a aranha produz esse fio em quantidades reduzidíssimas. A solução, então, está na biotecnologia, clonando os genes responsáveis pelo biopolímero e desenvolvendo outros sistemas para produção.
O projeto já desenvolvido em laboratórios canadenses foi comprado pelo exército americano e detém a patente para a produção desses fios, o que não nos impede de pesquisar e desenvolver técnicas de utilização da teia de espécies nacionais.
Pelo menos mais três anos de trabalho serão necessários para que esse novo produto chegue ao mercado.
O estudo e o desenvolvimento da técnica tem o apoio da Embrapa, das universidades Estadual de Campinas (Unicamp), de São Paulo (USP), de Brasília (UnB), Instituto Butantã, e Ministério da Defesa.
Fonte: http://www.redevet.com.br/noticias
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