terça-feira, 27 de outubro de 2015

Cuidado com o sol! O câncer de pele não é exclusivo dos seres humanos








 

A exposição prolongada ao sol é responsável pela incidência de câncer de pele em cães e, principalmente, em gatos - os bichanos são mais propensos em razão do hábito de passar horas tomando banhos de sol. Como os danos dos raios ultravioleta são cumulativos, a maioria dos casos envolve animais idosos.

Sintomas: a doença começa como uma manchinha avermelhada na pele e se torna uma ferida que não cicatriza ou, se cicatriza, volta logo em seguida

Áreas mais afetadas: regiões do corpo com pelagem menos densa. Nos gatos, as lesões malignas tendem a surgir nas pálpebras, no focinho, na parte interna das orelhas e na região entre os olhos e as orelhas. Nos cachorros, a área de risco é o abdômen

Prevenção: é possível proteger as áreas de pouca pelagem com protetor solar FPS 30 tradicional, desde que sem perfume e hipoalergênico. Como os gatos têm o hábito de se lamber constantemente, o ideal seria evitar os longos banhos de sol

Tratamento: consiste na remoção cirúrgica ou na crioterapia, em que a lesão é queimada com nitrogênio líquido. Parece simples e até pode ser, quando ela surge na barriga. Nos gatos, porém, a doença afeta pálpebras, orelhas e focinho, o que pode resultar em deformação da face. Vale frisar que, quanto mais precoce o diagnóstico, maiores são as chances de cura

Raças com maior risco de desenvolver a doença: animais de pelagem curta e branca. Como os tumores malignos costumam aparecer na cabeça, gatos e cães bi e tricolores, como fox paulistinha, bull terrier e whippet, também podem desenvolver a doença

Problemas de pele causados pela excessiva exposição ao sol não afetam somente os seres humanos. Assim como nós, os animais precisam de alguns cuidados extras no verão. Cães e gatos também podem apresentar câncer de pele. Geralmente, as lesões ocorrem nas áreas sem pelo, como na barriga, na ponta das orelhas, no nariz e ao redor dos olhos, principalmente em pele despigmentada (rosadas).
Assim, essa ocorrência é maior em animais brancos e claros – mesmo os que não são albinos – além de cães e gatos com nariz, lábio, coxins (almofadinhas dos dedos) e barriga rosada. Esses animais não devem tomar banhos de sol, mas se a exposição for inevitável é preciso usar bloqueadores solares nas regiões de risco.
Para isso, já existem no mercado protetores solares especialmente feitos para os bichos de estimação, que são amargos para evitar que o animal remova o produto com a língua. Agora no verão os cuidados com o sol se intensificam. Além do câncer de pele o calor pode levar os animais a hipertermia e morte. Assim devemos evitar sempre os horários mais quentes do dia pelo calor excessivo e pala maior exposição aos raios solares.


Carcinoma Solar em Gatos brancos:




Gatos brancos ou de cor clara são mais suscetíveis ao carcinoma de células escamosas (carcinoma solar) em áreas com pouco pelo ou que estão cronicamente expostos à luz solar. A área afetada mais comum em gatos é a ponta da orelha. Esta doença ocorre em gatos mais velhos e pode tornar-se evidente na primavera e verão, quando a exposição solar é maior.

Os sintomas mais comun são:

- Vermelhidão da ponta da orelha (probabilidade de ser primeiro sintoma)
- Queda de pelo leve e descamação da pele na ponta da orelha
- Lesão que não cicatriza.

Se voce observar esses sinais clínicos recomendamos uma pequena biópsia de pele para diferenciar dermatite actínica pré-cancerosa do carcinoma de células escamosas.
O tratamento precoce eficaz de lesões pré-cancerosas podem prevenir o aparecimento do carcinoma de células escamosas.

Cuidados com o seu gato ou cão de pele rosada:

- Restrição a exposição solar especialmente no verão.
- Uso de protetor solar resistente à água e com fator de proteção solar (FPS) 15 ou mais aplicadas nas pontas da orelha duas vezes por dia
A remoção cirúrgica do carcinoma de células escamosas da ponta da orelha é mais eficaz quando realizada logo após o diagnóstico. A remoção precoce aumenta a chance de retirar todo o tumor pois a lesão é menor. Remoção cirúrgica precoce também diminui a incidência de propagação do câncer para os gânglios linfáticos perto da orelha.

Fonte:
http://planetasustentavel.abril.com.br

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