Especialistas ensinam qual o tratamento correto para garantir um convívio saudável e feliz entre a criança e o seu animal de estimação,
seja ele cão ou gato
Ter um filho envolve grandes mudanças na vida de uma família, e o animal de estimação não pode ficar de fora de tanta novidade. No entanto, quando chega o momento de apresentar o bebê para o mascote, muitos pet lovers não sabem como agir e passam por cada situação... Para esclarecer suas dúvidas a respeito desse tema, falamos com especialistas e pessoas que procuram “se virar nos 30” para cuidar do pet, do filho e ainda da amizade entre eles.
PRIMEIRO CONTATO
Logo após a alta médica e a liberação para voltar para casa, a mulher normalmente chega ao seu lar doce lar com o recém-nascido em seus braços para ser recepcionada por seu pet. Porém, segundo Ogata, esse é o primeiro grande erro. “Essa é a pior forma de apresentar seu cão ou gato ao novo integrante da casa, porque, assim, o animal ficará enciumado e poderá reagir com indiferença e até se deprimir”, fala. De acordo com ele, o correto é fazer uma preparação com o cão para a chegada do bebê antes do nascimento. “Se o animal tem acesso a todos os cômodos da casa, esse é o momento de fazer a divisão. Ao menos um mês antes da chegada do bebê, mantenha a porta do quarto fechada. O bicho deverá entender que não tem permissão para acessar aquele local, reservado só para a amamentação e cuidados com o bebê”, indica. Para a tão esperada apresentação entre bebê e peludo, o ideal é que a mãe chegue sozinha em casa da maternidade. “Deixe que o cachorro sinta o cheiro e faça a festa, como de costume. Uma vez cessada a empolgação inicial do pet, sente, dê carinho e petiscos Feito isso, agora segurando o bebê no colo, deixe que o cão se aproxime e cheire a criança. Continue oferecendo petiscos e dando atenção ao animal. Assim ele sentirá que faz parte da novidade”, ensina. Ogata sugere ainda que a mãe amamente o filho dentro do quarto, com a porta fechada, para que o animal de estimação não sinta ciúmes, ao menos até se acostumar com a presença da criança – o que acontece em cerca de dois ou três meses.
SEM TRAUMAS!
Patricia Nuñez, além de médica veterinária da Unidade de Medicina Veterinária Jorge Vaitsman (RJ), é dona de cinco cães, quatro gatos e mãe de Valentina, de 1 ano e 4 meses. “Se as primeiras experiências com um bicho de estimação forem boas, a criança crescerá sem traumas. Para isso, é importante que os pais estejam sempre atentos, pois, apesar de os peludos serem ótimas companhias, as crianças têm o costume de puxar pelos e rabo e não medem força em um primeiro contato”, opina. Patricia reforça a ideia de que associar a chegada da criança com situações positivas é o segredo para ter sucesso na formação de uma nova amizade.
Patricia Nuñez, além de médica veterinária da Unidade de Medicina Veterinária Jorge Vaitsman (RJ), é dona de cinco cães, quatro gatos e mãe de Valentina, de 1 ano e 4 meses. “Se as primeiras experiências com um bicho de estimação forem boas, a criança crescerá sem traumas. Para isso, é importante que os pais estejam sempre atentos, pois, apesar de os peludos serem ótimas companhias, as crianças têm o costume de puxar pelos e rabo e não medem força em um primeiro contato”, opina. Patricia reforça a ideia de que associar a chegada da criança com situações positivas é o segredo para ter sucesso na formação de uma nova amizade.
REAÇÃO DOS ANIMAIS
Ainda segundo ela, a tendência é que os cães sejam mais estabanados e que os gatos supervisionem a novidade apenas de longe nos primeiros dias. “A forma como cada um vai reagir depende muito de como ele foi criado. Animais que têm convívio sadio com toda a família, que costumam entrar em casa e interagem com humanos tendem a ser mais receptivos. Aqueles que passam grande parte do dia presos e isolados do convívio familiar são estressados, mandões e ciumentos e, portanto, não reagirão bem à novidade”, explica. “O bebê emite sons e se move de forma diferente dos adultos. Como os animais de estimação ainda não estão acostumados, é provável que fiquem arredios até os dois primeiros meses de convívio”, diz. Caso o cão ou gato seja muito apegado ao dono, provavelmente a reação será de ciúmes. “Os gatos demonstram isso ao excluir o dono. Já os cães podem ficar sem comer em sinal de protesto. Os mais estressados chegam a ‘roubar’ os brinquedos da criança”, completa Patricia. Para driblar o problema, dê atenção e carinho para o pet.
Ainda segundo ela, a tendência é que os cães sejam mais estabanados e que os gatos supervisionem a novidade apenas de longe nos primeiros dias. “A forma como cada um vai reagir depende muito de como ele foi criado. Animais que têm convívio sadio com toda a família, que costumam entrar em casa e interagem com humanos tendem a ser mais receptivos. Aqueles que passam grande parte do dia presos e isolados do convívio familiar são estressados, mandões e ciumentos e, portanto, não reagirão bem à novidade”, explica. “O bebê emite sons e se move de forma diferente dos adultos. Como os animais de estimação ainda não estão acostumados, é provável que fiquem arredios até os dois primeiros meses de convívio”, diz. Caso o cão ou gato seja muito apegado ao dono, provavelmente a reação será de ciúmes. “Os gatos demonstram isso ao excluir o dono. Já os cães podem ficar sem comer em sinal de protesto. Os mais estressados chegam a ‘roubar’ os brinquedos da criança”, completa Patricia. Para driblar o problema, dê atenção e carinho para o pet.
DIVERSOS BENEFÍCIOS
Para Julia Burt, médica veterinária e dona do gatil RagBurt, de Campinas-SP, conviver com um bicho de estimação é muito saudável para a criança. “O contato com um peludo desde os primeiros meses de vida do bebê aumenta a imunidade e, assim, a probabilidade de que sofra com alergias e dermatites na fase adulta é bem menor”, explica. Julia é mãe de Henrique, de 1 ano e 3 meses, e conta que o primeiro brinquedo que o filho pegou foi uma varinha para gatos. “A exigência é que os gatos sejam vacinados, vermifugados e criados indoor, ou seja, fiquem apenas dentro de casa. Dessa forma, não há risco algum de contaminação com doenças como a toxoplasmose, adquirida pela ingestão de alimentos e animais contaminados”, diz. Segundo a médica veterinária, é perfeitamente aceitável manter um felino durante a gravidez e mesmo com o recém-nascido em casa. “Para evitar contaminações e doenças, basta ter hábitos de higiene, como não permitir que o bebê manuseie a caixa de areia do gato ou as fezes do pet e lavar bem as mãos após se expor a ambientes inóspitos. E antes de colocar a criança em contato direto com o animal, cheque se as vacinas dele estão em dia”, recomenda Julia.
Para Julia Burt, médica veterinária e dona do gatil RagBurt, de Campinas-SP, conviver com um bicho de estimação é muito saudável para a criança. “O contato com um peludo desde os primeiros meses de vida do bebê aumenta a imunidade e, assim, a probabilidade de que sofra com alergias e dermatites na fase adulta é bem menor”, explica. Julia é mãe de Henrique, de 1 ano e 3 meses, e conta que o primeiro brinquedo que o filho pegou foi uma varinha para gatos. “A exigência é que os gatos sejam vacinados, vermifugados e criados indoor, ou seja, fiquem apenas dentro de casa. Dessa forma, não há risco algum de contaminação com doenças como a toxoplasmose, adquirida pela ingestão de alimentos e animais contaminados”, diz. Segundo a médica veterinária, é perfeitamente aceitável manter um felino durante a gravidez e mesmo com o recém-nascido em casa. “Para evitar contaminações e doenças, basta ter hábitos de higiene, como não permitir que o bebê manuseie a caixa de areia do gato ou as fezes do pet e lavar bem as mãos após se expor a ambientes inóspitos. E antes de colocar a criança em contato direto com o animal, cheque se as vacinas dele estão em dia”, recomenda Julia.
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