A caprinocultura e a ovinocultura têm se destacado no agronegócio brasileiro. A criação de caprinos, com rebanho estimado em 14 milhões de animais, distribuído em 436 mil estabelecimentos agropecuários, colocou o Brasil em 18º lugar do ranking mundial de exportações.
Grande parte do rebanho caprino encontra-se no Nordeste, com ênfase para Bahia, Pernambuco, Piauí e Ceará. A ovinocultura tem representatividade na região Nordeste e no estado do Rio Grande do Sul.
Carne, pele e lã estão entre os principais produtos. A produção de leite de cabra é de cerca de 21 milhões de litros e envolve, em grande parte, empresas de pequeno porte.
Ovinocultura
A ovinocultura tem maior representatividade nos estados da Bahia, Ceará, Piauí e Pernambuco, Rio grande do Norte, Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul.
A produção anual alcança 11 milhões de toneladas de lã, principalmente no Rio Grande do Sul, com cadeia produtiva formada por 35 mil estabelecimentos agropecuários.
A ovinocultura leiteira no País apresenta potencial para a produção de queijos finos, muito valorizados no mercado.
A caprinocultura e a ovinocultura vêm aumentando suas participações no agronegócio brasileiro e a tendência é de que se mantenham em expansão.
Vários fatores nos cenários nacional e internacional mostram essa vertente. A mudança de atitude da população no que se refere à alimentação é um exemplo. Como a carne caprina é uma das mais magras, superando, inclusive, a de frango, tem conquistado mais adeptos. As estratégias de conquistas de novos mercados, também poderão impulsionar o consumo mundial desse tipo de carne.
Para concretizar projeções e tendências são necessários investimentos em salubridade e inocuidade. Esse papel é exercido pelo Ministério da Agricultura, por meio do Programa Nacional de Sanidade dos Caprinos e Ovinos (PNSCO), que visa o fortalecimento da cadeia produtiva dessas espécies, pela adoção de ações de vigilância e defesa sanitária animal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário