A língua das serpentes é muito fina e só faz movimentos para frente e para trás - quando ela está com a boca fechada. Para que a língua fosse atingida pelos dentes que inoculam o veneno, localizados na lateral da boca, o órgão teria de fazer uma curva para os lados, uma manobra muitíssimo improvável de ser realizada.
Na teoria, o veneno de uma espécie de serpente até surtiria efeito contra outras espécies. Na prática, porém, não acontece na natureza essa história de uma cobra picar a outra. "As serpentes que comem outras serpentes, como a muçurana (Clelia scytalina), não inoculam o veneno para paralisar a presa. Elas a engolem de uma vez, pela cabeça", diz o biólogo Osvaldo Augusto SantAnna, diretor do Laboratório Especial de Microbiologia do Instituto Butantan, em São Paulo.
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