segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Exercícios fundamentais no treinamento de cães-guias de cegos



Nem todas as raças podem ser treinadas

Os cachorros mais usados para a condução de cegos são o labrador, o golden retriever, o pastor alemão, o boxer e o collie de pêlo longo ou curto. "Essas raças possuem temperamento, tamanho e características adequadas para a função", diz a advogada Mônica Grimaldi, da Associação Cão-Guia de Cegos, de São Paulo. "Mais importante do que a raça, no entanto, é o próprio cão. Ele precisa ser um animal muito especial, com temperamento dócil e dotado de extrema paciência e determinação", diz ela. Machos ou fêmeas podem ser usados para a função.
Inteligente pra cachorroConheça cinco exercícios fundamentais no treinamento de cães-guias de cegos

1. PRÉ-ESCOLAR CANINO

Um dos primeiros treinamentos que o cão recebe é o de manter-se parado e andar em linha reta. O adestrador emite comandos verbais e o orienta com a mão. Nessa etapa, o cão aprende que deve caminhar do lado esquerdo do dono e um pouco à frente dele

2. EXERCÍCIO DE PACIÊNCIA

Ao chegar junto à escada, o cão pára. Em seguida, desce (ou sobe) lentamente os degraus, um após o outro, em perfeita sintonia com o dono, até o final do percurso. Nesse exercício, o animal também aprende que não deve pular os degraus

3. ESPAÇO CALCULADO

O cão é orientado a andar sempre no centro da calçada. Ao encontrar um obstáculo, como um poste ou um buraco, ele deve desviar pela parte de dentro. O animal também aprende que precisa buscar um espaço onde caibam os dois - ele próprio e o dono

4. TRAVESSIA SEGURA

Para ajudar o cego a atravessar a rua, o cão segue pela faixa de pedestres. Quando não há faixa, ele atravessa a partir do meio do quarteirão. Para evitar acidentes, o bicho é treinado para ver e ouvir os carros. Se houver perigo, ele aborta a travessia

5. SEMPRE POR PERTO

O cão viaja no carro ao lado de seu dono. Primeiro, o usuário senta na poltrona da frente e coloca a perna esquerda para dentro. Em seguida, o cão entra e se acomoda junto aos pés do dono, que, por fim, coloca a perna direita para dentro.


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