Snuppy, um Afghan Hound, nasceu na Coréia do Sul. O artigo da revista científica Nature diz que o animal apresenta-se em boas condições de saúde. O cão já tem pouco mais de dois meses de vida. Seu nome tem as iniciais em inglês do centro de pesquisa onde trabalha sua equipe criadora (Seoul National University) e a palavra também inglesa "puppy", como os filhotes são conhecidos.
Segundo a equipe de cientistas americanos e coreanos, o objetivo do projeto é entender e tratar uma série de doenças comuns a humanos e cães, como a diabetes.
Para fazer a clonagem, os cientistas recolheram material da orelha de um Afghan Hound de três anos de idade e o depositou em um óvulo, que foi então estimulado a se dividir e se desenvolver em um embrião. O embrião foi transferido para uma "mãe de aluguel", uma cadela da raça Labrador. A prenhez durou 60 dias.
Porém, a pesquisa usando clonagem desperta polêmica no mundo todo. A tecnologia ao mesmo tempo que beneficia a população, levanta uma série de questões éticas e morais que ainda não foram propriamente debatidas.
A equipe tinha conseguido só três gestações após ter implantado 1.095 embriões em 123 cadelas. Umas das gestações terminou em aborto, e um dos outros animais morreu por problemas respiratórios quando tinha 22 dias.
Pelo menos dez espécies de mamíferos já foram clonadas: ovelhas, camundongos, vacas, cabras, porcos, coelhos, gatos, mulas, cavalos e ratos. O cachorro foi um desafio especial, por causa da dificuldade de fazer a manutenção de seus óvulos in vitro. Apesar do sucesso pioneiro, o estudo deixa claro que a clonagem ainda é uma tecnologia altamente deficiente.
Fonte: Revista Científica Nature
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