quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Viagem com os pets – preparativos, cuidados e dicas

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Nesta época do ano, em que as férias de final de ano  proporcionam excelentes oportunidades para viajar, quem tem pet vive um dilema: levar o bichinho ou deixá-lo sob os cuidados de outras pessoas? Essa decisão depende muito do tipo de viagem que se está planejando e das condições que o dono pode oferecer ao pet no destino. Se vai para um lugar em que seu animal terá conforto e a companhia dele não te impedirá de aproveitar os atrativos locais, você ficará mais feliz levando-o. O problema é que ele não entende que está indo para um lugar divertido, e a viagem pode ser estressante, mas alguns preparativos e cuidados podem ser tomados para amenizar o estranhamento do seu pet com o percurso. Confira a seguir as dicas para você e seu mascote terem uma boa viagem!

PREPARATIVOS

• Verificar as condições de saúde do seu animal de estimação é a primeira coisa que deve ser feita antes de decidir viajar com ele, por isso a consulta com um veterinário é indispensável. A vacinação deve estar em dia, e no caso de cães e gatos deve-se dar especial atenção à validade da antirrábica. Essa vacina tem validade de 12 meses, mas é importante lembrar que ela só garante a imunidade do animal a partir de 30 dias após a aplicação da dose. Portanto, se precisar vacinar o seu pet antes de viajar, lembre-se de fazer isso com pelo menos um mês de antecedência.

• Se trata-se de um gato ou cachorro que vai viajar dentro de caixa de transporte, providencie uma que seja ventilada e tenha dimensões suficientes para permitir que ele fique de pé, deite e dê uma volta em torno de si mesmo. Essas caixas são vendidas em petshops, e você pode contar com a orientação de um profissional do estabelecimento para escolher a mais adequada.

• Acostumar o bichinho às condições em que ele será transportado é um preparativo muito importante. Vai ser bem assustador para ele se de repente o colocarem numa caixa, fecharem a portinha e o deixarem lá dentro por um longo período, sacolejando dentro de um carro ou sozinho no bagageiro de um ônibus ou avião. Para evitar esse choque, dias antes da viagem comece a acostumá-lo a ficar na caixa. Uma boa estratégia é colocar o pratinho de comida dele lá dentro. Nas primeiras vezes, deixe que ele entre, coma e saia. Depois, passe a fechar a portinha enquanto ele come e deixe-a fechada por algum tempo depois que ele perceber que está “preso”. É válido colocar também brinquedos do pet e peças de roupa suas dentro da caixa, para que ele reconheça naquele espaço cheiros que lhe são familiares. À medida que for se aproximando o dia da viagem, prolongue os períodos de reclusão. Gatos tendem a se adaptar mais rápido, pois gostam de lugares reservados.

• Se for viajar de carro, você pode ir fazendo seu mascote se acostumar com o movimento do veículo. Leve-o para passear, mas não demore muito. É importante que os passeios sejam realmente agradáveis, porque sua intenção é fazê-lo gostar de estar no carro, então procure não associar essas saídas a situações estressantes para o bichinho. Se você só o leva para sair de carro quando vai ao veterinário, por exemplo, não espere que ele se sinta tranquilo dentro do veículo.

• Providencie uma placa de identificação para ser pendurada na coleira do pet. A plaquinha deve conter dados como nome dele, nome do dono e telefone para contato.



• Se vai fazer uma viagem internacional com seu animal de estimação, entre em contato com o consulado do país para onde você está indo e informe-se quanto aos documentos necessários para a liberação da entrada de animais. O principal documento que costuma ser exigido no exterior é o Certificado Zoossanitário Internacional (CZI), emitido gratuitamente pelo Ministério da Agricultura (mediante solicitação prévia e apresentação de Atestado de Saúde do animal).

DIA DA VIAGEM

• Na hora de viajar, seu animal já deve estar habituado à caixa de transporte, então não deve ser problema fazê-lo entrar na caixa e permanecer nela com certa tranquilidade. Se você for levá-lo dentro da caixa e de carro, cuide para que a caixa não fique inclinada. Caso o assento sobre o qual a caixa será colocada seja inclinado, use algum suporte para criar uma superfície plana, como um lençol dobrado, por exemplo. Sem esse cuidado, a viagem será bem desconfortável para o seu bichinho.

• Alimente o bichinho até, no máximo, três horas antes de pegar estrada, para evitar que ele enjoe com o balanço do carro. Evite dar comida a ele no caminho, mas ofereça água periodicamente para mantê-lo sempre hidratado.

• Se vai levar seu pet solto no carro, lembre-se que ele não pode ir tão solto assim. Para garantir a segurança dele mesmo (pois ele pode tentar pular pela janela) e evitar que o motorista se distraia, o Código de Trânsito Brasileiro estabelece o uso de cinto de segurança apropriado para animais. Também não deixe o pet colocar a cabeça para fora do carro.



• Programe paradas para que o pet possa sair um pouco do carro, dar uma volta e fazer suas necessidades. É importante que o intervalo entre elas não seja maior que duas horas. Nessas paradas, nunca o deixe sozinho dentro do veículo fechado, mesmo que sua intenção seja fazer alguma coisa rápida, como tomar um café, por exemplo. Você pode achar que a temperatura está agradável dentro do carro, mas em pouco tempo ela pode aumentar o suficiente para causar um hipertermia corporal no seu bichinho, o que pode levá-lo à morte.

• Evite ouvir música muito alta no carro. Lembre-se que cães e gatos têm a capacidade auditiva muito maior que a nossa, e eles tendem a ficar irritados ou assustados com os barulhos normais do veículo. Não produza mais uma fonte de estresse para o seu amigo.

• Leve a bagagem do seu mascote, com itens como a ração que ele costuma comer, água, brinquedos, remédios e roupinhas, caso faça frio no seu destino de viagem. No caso de gatos, é ainda mais importante levar água de casa, pois eles podem estranhar o cheiro da água que você comprar no caminho e se recusar a beber.

Depois disso, é só aproveitar o passeio! Boa Viagem!


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