Por exemplo, se encontrar um animal com coleira, peitoral ou trela, pêlo limpo e bem tratado, boa condição corporal, que responde a comandos básicos de obediência e que parece desorientado, a probabilidade de se tratar de um cão perdido é muito grande. No entanto, é preciso ter em conta que bastam poucos dias passados na rua para os animais ficarem com um aspeto degradado e negligenciado.
Quando tentar interagir com um cão na rua deve considerar que ele está num estado de grande ansiedade; por isso, deve acercar-se muito devagar, permitindo que o animal faça a aproximação final.
Chame-o com uma voz carinhosa e encoraje-o com comida. Evite sempre o contacto visual direto prolongado, estenda a mão para que ele a possa cheirar. Lentamente, comece a fazer festas.
Em qualquer situação, é importante levar o animal a um centro de atendimento médico veterinário, de modo a verificar a existência de identificação eletrónica (microchip) que, através da base de dados do SIRA, torna possível a identificação do proprietário do animal. Contudo, muitos animais não possuem microchip, sendo por isso importante verificar se têm algum tipo de identificação na coleira ou tatuagem nas orelhas. Poderá também perguntar aos moradores e comerciantes locais se o reconhecem.
O ideal será recolher o animal e publicitá-lo através de cartazes, redes sociais, associações e da plataforma FindMyPet - Ponto de Encontro de Animais Perdidos, incorporado no site da Ordem dos Médicos Veterinários ou em www.encontra-me.org. Se escolher recolhê-lo em sua casa e se tiver outros animais, evite o contacto direto entre eles, uma vez que desconhece as origens do animal recolhido e o seu estado clínico.
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