domingo, 31 de agosto de 2014

A verdadeira idade dos gatos


É verdade que gatos de três cores só podem ser fêmeas?

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Digamos que é quase verdade, já que menos de 1% dos gatos tricolores são machos e, ainda assim, frutos de uma anomalia cromossômica. Para entender como é definida a cor da pelagem dos gatos, primeiro é preciso saber duas coisas: essa característica é herdada dos pais do animal e os genes das cores (preto, branco e amarelo) estão presentes no cromossomo X. Na reprodução, a fêmea passa para o filhote um cromossomo do tipo X e o macho pode enviar um X, dando origem a uma fêmea (XX), ou um Y, formando um macho (XY).

Cada gato, portanto, tem um par de genes relativos à cor e esses genes podem ser do tipo dominante ou recessivo. "Para uma fêmea ter três cores ela precisa possuir um cromossomo X com o gene amarelo e o outro X com o gene branco dominante", afirma a bióloga e doutora em genética animal Edislane Barreiros de Souza, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Assis (SP).

No caso do macho, para ele ser tricolor, precisaria ter também dois cromossomos X (o com o gene amarelo e o com o branco), além do cromossomo Y, que o torna do sexo masculino. Isso resultaria numa aberração cromossômica. Quando tal raridade acontece, o gato tricolor (XXY) é estéril.

A verdadeira idade dos cachorros



Convencionou-se dizer que cada ano canino corresponde à sete anos da idade do homem... Mas será que um cão de 15 anos teria mesmo 105 anos? Essa correlação não é muito precisa. Não existe uma tabela exata, pois a idade do cão varia com inúmeros fatores. Por exemplo: raças grandes ou gigantes vivem menos tempo, ou seja, 9 anos para um doberman representam muito mais idade do que para um poodle. As raças pequenas, sabidamente, têm longevidade maior.

Você já deve ter visto um cão de 10 anos que aparente ter bem menos idade. Como no homem, alguns indivíduos tardam a envelhecer, enquanto outros parecem ter envelhecido precocemente. A alimentação, prevenção de doenças e cuidados com o animal irão influenciar em sua saúde e aparência, embora, em alguns casos, esses fatores não sejam determinantes. Mesmo extremamente cuidado, não há como retardar o envelhecimento dos animais.

O conhecimento da idade do cão em relação à idade humana nos ajuda a entender melhor o comportamento de nossos animais. Para termos uma idéia aproximada dessa relação, podemos usar a tabela abaixo. Como já foi explicado, ela é apenas uma base para você determinar a idade do seu cão. Agora é só tirar a dúvida: será que ele está mais conservado do que você?


Fonte
http://www.webanimal.com.br/cao/index2.asp?menu=idade.htm

O animal tem depressão?




Sim, assim como os humanos, qualquer mamífero pode ficar deprimido.

Nos animais de estimação, um dos principais sintomas é a falta de interesse pelas atividades rotineiras, como comer, passear, brincar.

A origem pode ser genética ou causada por doenças, como viroses.

Manter um animal isolado do carinho do dono ou preso em um ambiente pequeno e sem estímulos também pode gerar depressão.

E até mesmo o estado depressivo do dono pode afetar o animal.


Fonte:
http://www.caocidadao.com.br

Como é produzida a ração animal



A ração animal é extremamente importante para a saúde dos bichos de estimação. O processo de fabricação desse alimento acontece por meio da extrusão (Saída forçada, expulsão).

Esse processo começa no momento em que os ingredientes são recebidos, selecionados, moídos e armazenados em silos. Depois disso, a matéria-prima é pesada e misturada antes mesmo do processamento.

Em seguida, o produto segue para um pré-condicionador, equipamento que parece uma batedeira responsável por misturar a massa. Essa massa então passa por um canhão extrusor, onde ela recebe calor, umidade e pressão. Nesse ponto da produção é que se escolhe o formato para a ração.

Após todos esses passos, a ração segue para secagem, recebe óleo e aroma e segue para a embalagem.

Numa produção industrial, o processo demora cerca de 1 hora por tonelada.

Juliana Miranda

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Como cortar as unhas do seu pet



Cortar as unhas é importante para a saúde dos pets, e não só pela estética. Elas crescem de forma contínua, e como os nossos afortunados animaizinhos não precisam encarar um tanque de roupa ou uma pia de louça, seu desgaste acontece em atividades bem mais prazerosas, como em caminhadas e contato (atrito) com o solo. Bichos que vivem em apartamentos e/ou pisos lisos – que não favorecem esse desgaste natural – precisam ter as unhas aparadas periodicamente.


Mas como saber quando é a hora? As unhas de seu cão não devem ultrapassar o limite da base das patas. Se estiverem maiores, interferirão na pisada, podendo prejudicar a postura, pois o bicho vai tentar evitar que elas encostem no chão. Podem, ainda, quebrar ou enroscar no seu tapete favorito ou em frestas, causando dor e sangramento. Tão ruim e doloroso é quando elas “entram” na pele (ai!) e isso acontece muito com aquelas unhas que ficam na lateral da patinha, as “unhas do dedão”. Seu pet não precisa passar por isso!

Gatos que ficam apenas dentro de casa não precisam de unhas compridas para escalar árvores ou muros, ou para se defenderem de predadores. Se elas não são aparadas, o bichano pode enroscar as unhas em algum local da casa e acabar se machucando – um arranhador ajuda muito no controle do crescimento e evita que fiquem curvadas, o que pode ferir o animal. Unhas no tamanho certo também podem contribuir para aumentar a “integridade” de seus móveis, sofás e cortinas, e suas pernas e braços livres de arranhões.

O caminho mais fácil é pedir ajuda ao veterinário ou ao pessoal que dá banho em seus animais. Alguns proprietários, porém, preferem assumir a tarefa. Se é esse o seu caso, mãos à obra!



O que você vai precisar:

- Petiscos

- Alicate para unhas

- Pó anti-hemorrágico (para estancar o sangue, 
caso aconteça algum pequeno acidente)


CÃES

Acostume o seu bicho desde filhote a ser manipulado: esse aprendizado vai ser importante durante toda a vida. Para isso, ensine o comando “deixa ver”. Mexa nas patas, entre os dedos, orelhas, examine os dentes, sempre repetindo “deixa ver” e elogiando o peludo se ele se mantiver calmo e relaxado. Mas alguns cachorros são intolerantes ao toque. Nestes casos, é necessária uma dessensibilização: comece devagar, passando a mão suavemente nas patas, repetindo o “deixa ver”, fazendo muita festa e recompensando se o animal permitir a interação, e vá gradualmente ampliando o “exame”. Além de facilitar a vida do veterinário durantes as consultas, esse o hábito permite-nos detectar problemas como pulgas e carrapatos, carocinhos, falhas nos pelos, etc.

Na hora de cuidar das unhas, siga estes passos:


- Canse bastante o seu cãozinho, ou aproveite quando ele acorda de uma soneca, por exemplo, e está mais relaxado. Coloque-o num local onde se sinta confortável, mas que permita a manipulação.

- Dê o comando “deixa ver” e comece a mexer nas patinhas, recompensando-o com um petisco se ele se mantiver bem comportado. Comece a aparar as pontinhas das unhas, incentivando-o com palavras carinhosas. Se ele se mantiver calmo, repita a recompensa.

- Tome cuidado para não cortar demais, atingindo o sabugo (veia). Em unhas claras podemos ver claramente a cor rosada da "veia", o que facilita para determinar o ponto certo de onde se deve cortar, colocando o cortador num ângulo de 45º e deixando uma folga. Unhas pretas exigem cuidado redobrado: corte aos poucos e quando enxergar um pontinho bem escuro pare, é a extremidade da veia.

- Se precisar fazer algum retoque, use a parte grossa da lixa para unhas de humanos.

- Pode acontecer de você passar um pouquinho do ponto e acabar cortando a veia. Não se desespere! É mais ou menos como um “bife” que a manicure tira da gente vez ou outra. Acontece. Por isso, tenha sempre por perto um pó anti-hemorrágico. Uma pitadinha só estanca o sangue do animal.

- Se o bichão se mostrar inquieto, não force a barra: tente novamente em outro momento. Também não é necessário cortar todas as unhas de uma vez – só não vale esperar uma semana para repetir a tarefa, não é?

- Ao final do processo, faça muita festa e recompense bastante o seu cachorro.


GATOS

Assim como os cães, ensinar o seu gatinho que é bom ser manipulado vai ser de grande valia em muitas situações ao longo da vida. Enquanto brinca com ele, mexa em suas orelhas, barriga, patinhas, sempre elogiando se ele se comportar bem. Pressione levemente os dedos do bichano quando ele estiver no seu colo, simulando o corte de unha. Se ele se mantiver calmo e relaxado, ofereça uma recompensa.

- Verifique as unhas do seu gato uma vez por semana. Aproveite os momentos em que ele está dormindo, quando as garras ficam retraídas, para isso. Se estiverem aparentes, é hora de aparar.

- Para isso, coloque o gato no seu colo, ou em um local onde ele se sinta confortável. Pressione a pata do seu gato entre o seu dedo indicador e o polegar para que a garra saia, e corte apenas a parte transparente. Em unhas escuras é mais difícil visualizar o nervo, então o ideal é cortar bem pouquinho, mas com mais frequência.

- Tenha a mão o pó anti-hemorrágico, caso aconteça algum pequeno acidente.



- Sempre que o bichano se comportar bem, faça muita festa e ofereça uma recompensa.

FONTE:


por Regina Ramoska

Por que os cachorros fedem tanto quando ficam molhados

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Não queremos te assustar, mas a resposta é meio nojenta: o "cheiro de cachorro molhado" é o resultado de uma reação química da água com algumas secreções malcheirosas produzidas pelos cães. "Quando eles se molham, essas secreções se diluem pelo corpo.


Quando elas evaporam, nossas narinas entram em contato com o odor desagradável", afirma o veterinário Gelson Genaro, especialista em fisiologia e comportamento animal. Além dessa, existem também outras razões para a fedentina. "Os cachorros possuem muitos fungos e bactérias na pele. Se depois do banho eles ficam com o pêlo úmido, pode haver uma predisposição a infecções que provocam cheiro ruim", diz a veterinária paulista Ângela Velloso Braga Yazbek. Por isso, vale o conselho: para evitar que o animal fique com um odor barra-pesada, é preciso secar bem o pêlo com a toalha e, em seguida, com o secador - com cuidado para não queimar o bichinho...

Cheiro cu-ri-o-so! Glândulas perto do ânus soltam líquido que gera o odor


1. Os cachorros possuem glândulas em certas partes do corpo - como a ad-anal, perto do ânus, que liberam uma secreção gordurosa e fedorenta para marcar o território do animal

2. Quando os cachorros são molhados, a água se mistura a essas secreções, diluindo-as e espalhando-as em outras partes do corpo

3. Se o cachorro não for bem seco, a água, ao evaporar, leva consigo moléculas das secreções. É o que nossas narinas reconhecem como cheiro de cachorro molhado

Quais são os cães mais caros do mundo?



Provavelmente são os pastores alemães vencedores de um prestigiado e centenário concurso canino internacional chamado Sieger Show, realizado anualmente nos Estados Unidos e na Europa. "Os animais premiados no Sieger Show podem atingir a cifra de 250 mil dólares", diz o veterinário Mauro Anselmo Alves, juiz da Confederação Brasileira de Cinofilia. Mas é claro que esse valor só é alcançado por animais específicos, descendentes de uma linhagem especial. A raça pastor alemão, em si, não é das mais raras e valiosas. Nesse quesito, por exemplo, destaca-se muito mais a raça japanese chin, cujos filhotes de boa qualidade podem atingir a bagatela de 15 mil dólares! O preço de uma raça vai às alturas quando existem poucos animais disponíveis para a comercialização, o que pode ser determinado, por exemplo, pela dificuldade de reprodução.


Existe também o Mastin Tibetano: Ter um cachorro dessa raça rara virou um símbolo de status entre os ricos da China. No país, os animais são vendidos a cerca de U$ 250 mil.
O mastim tibetano chama atenção por seu enorme tamanho, que lhe rende o título de um dos maiores cães do mundo. Outra característica única são seus pelos espessos e volumosos. Por esse motivo, os animais vivem mais adequadamente em regiões frias.A raça foi recriada por britânicos no fim da década de 1800, após ter sido declarada extinta. Antigamente, esses cachorros enormes eram conhecidos por protegerem casas e rebanhos. Depois de mais de um século de cruzamentos seletivos, o mastim se tornou um ótimo cão e companhia.

O preço de uma raça vai às alturas quando existem poucos animais disponíveis para a comercialização, o que pode ser determinado, por exemplo, pela dificuldade de reprodução.


O buldogue inglês é uma das raças mais caras no Brasil exatamente por isso. "Na maioria das vezes, a fêmea precisa ser submetida à inseminação artificial e ao parto cesariano", diz a veterinária Cristina da Silva Moreira. Outro fator que interfere na valorização é o modismo.


A grande procura fez com que as raças pug e rottweiler se tornassem algumas das mais bem cotadas no Brasil.




Preço alto pra cachorro

Filhotes das raças mais valorizadas no Brasil custam de 3 mil a 6 mil reais.
Eis alguns:

1. BULDOGUE INGLÊS

Preço: de 4 mil a 6 mil reais *

Origem: Grã-Bretanha

Este é um dos mais afetuosos cães de companhia do mundo. A enorme dificuldade de reprodução, aliada ao fato de que as ninhadas têm poucos filhotes, fazem com que o buldogue inglês seja um dos cachorros mais caros do país. No passado, os exemplares da raça eram usados como cães de luta

2. PUG

Preço: 4 mil reais *

Origem: China

É uma raça muito antiga, surgida cerca de 400 anos antes de Cristo. Graças ao seu temperamento constante e ar alegre e brincalhão, o pug é hoje um dos cachorros mais procurados no Brasil. Assim como o buldogue inglês, é uma raça que dá bastante trabalho para procriar

3. BULMASTIFE

Preço: 4 mil reais *

Origem: Grã-Bretanha

Considerada uma das raças mais raras no país, o bulmastife é um excelente cachorro de guarda. A pelagem curta e densa facilitou sua adaptação a países de clima quente como o Brasil. É considerado um animal dócil, confiável e muito paciente com crianças

4. ROTTWEILER

Preço: de 3 mil a 4 mil reais *

Origem: Alemanha

O rottweiler faz sucesso no mundo inteiro e por isso tem uma cotação alta. Ele é utilizado como cão de guarda por forças policiais e é considerado um cachorro inteligente e vigoroso. Ao mesmo tempo, é um animal obediente, carinhoso e de bom temperamento com os donos

5. GOLDEN RETRIEVER

Preço: de 3 mil a 3,5 mil reais *

Origem: Grã-Bretanha

O golden retriever era utilizado no passado na caça esportiva. Ele se destacava pela habilidade em buscar a presa na água e entregá-la intacta ao caçador. É um animal afável e simples de criar. O preço alto se deve ao fato de a raça "estar na moda", com uma grande procura por seus filhotes

"Dicas que podem matar!": Receitas caseiras divulgadas na internet que não têm nenhuma eficácia comprovada

A internet nos proporciona atualmente uma fonte riquíssima de informações a respeito dos vários cuidados que devemos ter com nossos animais de estimação. Orientações sobre guarda responsável, cuidados com a alimentação, dicas e recomendações de saúde estão amplamente distribuídas através de redes sociais e fóruns online. Porém, é importante entender que nem tudo o que é divulgado é verdadeiro e benéfico.
Ao mesmo tempo em que informações valiosas são compartilhadas, muitas informações falsas e que trazem prejuízos aos animais também o são. Exemplos disso são as famosas “receitas caseiras milagrosas” que prometem façanhas como a cura da cinomose, controle e cura do câncer, antídoto para envenenamento, controle de ectoparasitas entre outros. Estas formulações caseiras iludem o proprietário com a promessa de uma solução rápida, barata e eficaz para os problemas do seu animal, quando na verdade não funcionam e acabam por retardar ou agravar o quadro clínico do mesmo.
Separei então algumas das principais receitas caseiras que andam circulando pela internet e seus perigos ao serem utilizadas ou administradas a cães e gatos:
- Dica anti-envenenamento do Dr Marcell Benedetti (dica do “atroveran”): essa é, provavelmente, a receita caseira mais divulgada na internet, e pode trazer danos irreparáveis a cães e gatos com suspeita ou comprovação de envenenamento. O texto orienta o proprietário de um animal envenenado a usar água oxigenada seguido por algumas gotas de um medicamento chamado atroveran. A água oxigenada funcionaria como estimulante para que o animal vomite, e o atroveran teria a função de neutralizar venenos como chumbinho e 1080. Vamos então aos esclarecimentos: nem todo caso de envenenamento tem indicação de provocar vômito. Algumas substâncias ácidas ou cáusticas, ao serem ingeridas e posteriormente vomitadas, levam à extensas queimaduras químicas ao longo do esôfago e cavidade oral. 
Outro fator importantíssimo a ser considerado é o estado de consciência do animal. Animais com hiper estimulação do sistema nervoso central (causado por alguns tipos de substâncias) podem convulsionar, o que contra indica totalmente o vômito. Animais torporosos (sonolentos) também não devem ser estimulados a vomitar pelo risco de falsa via (engasgo). Ainda, em hipótese alguma se administram líquidos ou medicamentos por via oral em animais nessas condições pelo mesmo motivo (engasgo). Quanto ao atroveran, essa medicação não possui poder algum de neutralização de substâncias tóxicas, especialmente tratando-se do veneno 1080 (monofluoracetato de sódio), que não possui nenhum antídoto conhecido.
Ainda em relação a casos de envenenamento, várias receitas paralelas têm sido indicadas por leigos em fóruns online: leite, café, água morna, leite com soro (ou sem soro), azeite, carvão ralado em água gelada ou amassado com leite, buscopan, gema de ovos, quiabo com água batido no liquidificador, leite com açúcar, água com detergente, etc. Nenhuma dessas substâncias tem eficácia frente a casos de envenenamento e não devem ser administradas ao animal. A dica é correr com o animal para o veterinário levando consigo, quando possível, o nome ou o rótulo da substância ingerida para que os cuidados de suporte possam ser iniciados imediatamente.
- Limão com bicarbonato, uma combinação 1000 vezes mais potente que a quimioterapia: essa “mágica” promete curar o câncer. Porém, não existe nenhuma evidência que comprove cientificamente que limão misturado a bicarbonato (o mesmo serve para raspas geladas de limão) possa exercer algum efeito curativo a pacientes vítimas de tumores malignos. Tumores são massas originadas da multiplicação descontrolada das células, necessitando de medicações específicas que levem à lise (quebra) dessas células e ao controle dos sinais clínicos. As medicações utilizadas no tratamento do câncer são chamadas de antineoplásicos (quimioterapia, imunoterapia, hormonioterapia), e tem funções amplas e complexas no tratamento da doença, agindo diretamente no material genético das células modificadas. Jamais se aceitou que formulações caseiras possam substituir a ação dessas medicações e levar à remissão de tumores e a cura dos pacientes, sejam eles humanos ou animais. Portanto essa dica é falsa e muito perigosa, e não deve ser seguida.
- Solução de cânfora com álcool para matar pulgas e carrapatos: a cânfora pode levar à reações alérgicas e toxicidade em cães, gatos e crianças. Quando misturada ao álcool então, seus efeitos podem ser ainda mais prejudiciais. A ação dessa mistura sobre pulgas e carrapatos nada faz além de deixá-los um pouco tontos. Para que haja um controle efetivo de ectoparasitas (pulgas e carrapatos) se faz necessário controle ambiental aliado ao uso de produtos específicos para esse fim, sempre orientados por um médico veterinário.
- Quiabo batido no liquidificador cura cinomose: a cinomose é uma doença causada por um vírus e tem um alto índice de mortalidade entre cães não vacinados, especialmente quando não diagnosticada e tratada corretamente. É altamente contagiosa e caracteriza-se pela ocorrência de alterações respiratórias, digestivas e de sistema nervoso central. O tratamento envolve cuidados de suporte e antibioticoterapia de amplo espectro a fim de debelar infecções bacterianas secundárias que freqüentemente levam o animal à morte. A dica do suco de quiabo é bastante perigosa, uma vez que, além de não ter efetividade alguma no tratamento da doença, acaba por retardar e prejudicar o correto tratamento.
Papinha milagrosa feita com fígado, quiabo e leite batidos no liquidificador para curar parvovirose e cinomose: a alimentação de um animal muitas vezes pode interferir no tratamento de doenças, da mesma forma que determinadas doenças impedem o uso de um ou outro tipo de alimentação. Pacientes nefropatas, por exemplo, não devem receber alimentação com altos níveis de proteínas. Pacientes hepatopatas por sua vez, devem receber uma alimentação específica a fim de poupar a função de um fígado já prejudicado pela doença. O que é bom e saudável para um animal, pode ser prejudicial a outro. Dessa forma, sair por aí indicando essa ou aquela dieta pode ser perigoso e levar à danos consideráveis à saúde dos animais.
Essas são apenas algumas das receitas divulgadas e compartilhadas na internet. Nenhuma tem fundamentação científica, nenhuma tem eficácia comprovada, ou seja, nenhuma dessas receitas funciona de fato. Mais do que isso, ao serem seguidas, podem causar danos importantes em cães e gatos, além de retardar o tratamento correto. É necessário então termos bom senso, desconfiar daquilo que parece milagroso demais, evitar compartilhar textos, cartazes e banners sem que se saiba a confiabilidade dos mesmos. Afinal nosso animal é nossa responsabilidade e quando doentes, merecem e necessitam de assistência veterinária qualificada. Optar por receitas caseiras na tentativa de evitar uma consulta ao veterinário não denota apenas irresponsabilidade, mas constitui-se em um crime, uma vez que se está negando ao animal o recurso que ele necessita para viver bem e com saúde.

(Escrito por Silvia Schultz – Médica Veterinária)
FONTE:
GAAR

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Principais Doenças transmitidas por Animais Domésticos

Seu animal de estimação pode ser lindo, e você pode ter um carinho imenso por ele, mas cuidado com o contato indevido, como lambidas no rosto, beijo na boca do animal ou muito perto da boca e mordidas, pois muitos possuem um contato direto da boca com as fezes e com a urina, contraindo bactérias que são totalmente prejudiciais aos humanos.


Leptospirose

É uma doença transmitida pela bactéria “Leptospira interrogans”, e após infectados, os animais liberam essa bactéria pela urina, que quando entra em contato com os seres humanos, transmite a doença. Em alguns casos, mesmo quando vacinados, há risco dos animais tornarem-se portadores da bactéria. Os principais animais transmissores são os ratos, cães e gatos.
“Leptospira interrogans” penetra através da pele, de mucosas (boca, olhos, nariza) e também pela ingestão de água ou alimentos contaminados.

Toxoplasmose

É uma doença infecciosa, causada pelo protozoário “Toxoplasma gondii”, que normalmente se encontra nos gatos, e chega ao homem pelo contato com as fezes do animal. Mas a doença pode ser contraída também com a ingestão, e manipulação de carne crua e leite não pasteurizado. O cuidado deve ser ainda maior em caso de gravidez, pois a doença pode causar má formações, deficiências, ou até levar o bebê à morte.

Brucelose

cachorro na praiaÉ causada pela bactéria do gênero “Brucella”, e sua transmissão pode ocorrer pelo contato com secreções vaginais dos animais, ou contato com o sangue, o feto e restos da placenta, e também através do consumo de leite não pasteurizado ou do queijo. 

Larva migrans

Doença causada por parasitas intestinais, normalmente encontrados em cães e gatos, e a contaminação ocorre através do contato com as larvas presente nas fezes dos animais. Ao defecar na terra ou na areia, alguns ovos são eliminados nas fezes, e se transformam em larvas, que ao penetrarem na pele, causam a doença. Portanto, não deixe que os cães defequem em praias e parques, evitando a transmissão de doenças. E ao evacuar em qualquer lugar, recolha as fezes.

Sarna

A sarna é transmitida através do contato direto com o animal, principalmente gatos, cães e coelhos. É causada por ácaros de diversas espécies. No homem, a sarna se manifesta por erupções vermelhas na pele, que coçam, e pioram com o calor. Nos animais, se manisfestam por crostas espessas na pele, queda dos pêlos, e erupções avermelhadas. Para evitar a sarna, mantenha o local onde se criam os animais bem limpo e higienizado, sempre dê banhos, e quando perceber alguma lesão na pele do animal, já procrue um veterinário.
Obs: Nem toda sarna é zoonose (doenças transmitidas por animais).

Micoses

São causadas por fungos que atingem a pele, as unhas e os pêlos dos animais, e quando os fungos se encontram em condições favoráveis ao seu crescimento, como locais muito úmidos, calor e baixa imunidade, eles se multiplicam e começam a provocar os sintomas da doença. E o contato direto com o animal, pode ter como consequência para os seres humanos, a transmissão da micose.

Raiva

filhote de cachorroÉ provocada por um vírus que ataca o cérebro e os nervos dos seres humanos, causando diversas dificuldades e complicações no corpo, e mata em 90% dos casos. Pode ser transmitida pela mordida, ou pela saliva do animal. Por isso, é de extrema importância a vacinação. Caso ocorra alguma mordida, procure rapidamente um médico ou um posto de saúde, para tomar as providências necessárias.
Outra doença transmitida por animais exóticos como os répteis, é a salmonelose, causada por bactérias. Por isso, ao manipulá-los, lave sempre as mãos. Para quem possui bronquite asmática e rinite alérgica, o contato com os pêlos do animal pode ser bastante prejudicial. 
Devido à essas e outras doenças, ao adquirir um animal de estimação, é preciso ter responsabilidade e conscientização de que alguns descuidos podem gerar muitas consequências. Portanto, dê todas as vacinas necessárias ao seu animal, esteja sempre atento à alterações no corpo ou no comportamento dele, e mantenha a higiene adequada.

Adote um animal de rua e terá um amigo para a vida inteira


Transporte internacional de animais de companhia



O trânsito de cães e gatos entre países exige algum documento emitido pela autoridade veterinária do país de origem e aceito pelos países de destino, que ateste as condições e o histórico de saúde do animal de estimação bem como o atendimento às exigências sanitárias do país de destino. No Brasil, os documentos utilizados para essa finalidade são o CVI (Certificado Veterinário Internacional) e o Passaporte para Trânsito de Cães e Gatos que são expedidos pelo Serviço de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), órgão vinculado à Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do MAPA.

Cada país tem requisitos específicos para autorizar o ingresso de cães e gatos no seu território. É muito importante que o proprietário planeje com antecedência a viagem do seu animal para ter tempo suficiente de atender todas as exigências do país de destino, o que às vezes pode requerer alguns meses.

É responsabilidade do proprietário do animal procurar se informar sobre as exigências junto à embaixada/consulado do país de destino. Nos links abaixo você encontra uma lista com os principais destinos e suas exigências sanitárias.



Para saber onde emitir o Passaporte de cães e gatos consulte a Divisão de Defesa Agropecuária (DDA) da Superintendência do seu Estado. Clique aqui para saber o endereço da SFA mais próxima.


Transporte Internacional de animais de companhia

Clique no país de interesse e confira o documento em PDF com as exigências necessárias para viajar com tranquilidade.

Viagens aéreas ou rodoviárias com animais de companhia / Transporte Interno


Em viagens aéreas ou rodoviárias, cães e gatos transitam no País sem a necessidade da Guia de Trânsito Animal (GTA). É obrigatório, porém, o porte de atestado de saúde, emitido por um médico veterinário inscrito no Conselho Regional de Medicina Veterinária.

Para as demais espécies de companhia, como aves, coelhos, furões ou iguanas, é exigida a GTA, expedida por veterinário habilitado pelo Ministério da Agricultura ou pelo órgão executor da defesa sanitária nos estados. No caso de espécies silvestres, é necessária autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama).

Para o transporte de animais entre países é preciso obter o Certificado Zoossanitário Internacional (CZI), emitido pela autoridade do país de origem ou de procedência do animal. O CZI deve estar em conformidade com as exigências sanitárias do país de destino.

Ministério da Agricultura: Equipe revisa sistema de avaliação do serviço veterinário



Ação é considerada prioridade e deve levar seis meses para resultar em proposta de novo sistema de avaliação de qualidade

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento pretende revisar o sistema de avaliação da qualidade do serviço veterinário brasileiro em saúde animal e sua gestão. Com esse objetivo, foram iniciados nesta semana os trabalhos que serão conduzidos por oito profissionais que irão propor novos meios de acompanhamento constante da qualidade e da conformidade das ações desenvolvidas, em consonância com os padrões internacionais. “O nosso objetivo é aprimorar os processos para continuar a proteger a saúde da população por meio da sanidade dos animais e seus produtos e resguardar o patrimônio pecuário do País”, afirmou o fiscal federal agropecuário Nilton de Morais, coordenador do Grupo de Trabalho (GT).

Entre os pontos a serem trabalhados, o GT pretende focar na estrutura organizacional para implantação e gerenciamento do novo sistema de avaliação, revisão dos procedimentos das auditorias e do acompanhamento pelas superintendências federais de agricultura (SFAs) e critérios e mecanismos de comunicação dos resultados dessas avaliações.

O diretor do Departamento de Saúde Animal (DSA) da Secretaria de Defesa Agropecuária, Guilherme Marques, considera o trabalho como uma das prioridades da área. “Essa equipe, composta por servidores de grande experiência no tema, se dedicará intensamente por seis meses na busca por um novo modelo de avaliação e de melhoria sistemática da qualidade do serviço veterinário. É uma demanda de extrema relevância”, afirma.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

BOM SABER: Atribuições do Médico Veterinário


  • A prática da clínica em todas as suas modalidades;
  • A direção dos hospitais para animais;
  • A assistência técnica e sanitária aos animais sob qualquer forma;
  • O planejamento e a execução da defesa sanitária animal;
  • A direção técnica sanitária dos estabelecimentos industriais e, sempre que possível, dos comerciais ou de finalidades recreativas, desportivas ou de proteção onde estejam, permanentemente, em exposição, em serviço ou para qualquer outro fim animais ou produtos de sua origem;
  • A inspeção e a fiscalização sob o ponto-de-vista sanitário, higiênico e tecnológico dos matadouros, frigoríficos, fábricas de conservas de carne e de pescado, fábricas de banha e gorduras em que se empregam produtos de origem animal, usinas e fábricas de laticínios, entrepostos de carne, leite, peixe, ovos, mel, cera e demais derivados da indústria pecuária e, de um modo geral, quando possível, de todos os produtos de origem animal nos locais de produção, manipulação, armazenagem e comercialização;
  • A peritagem sobre animais, identificação, defeitos, vícios, doenças, acidentes, e exames técnicos em questões judiciais;
  • As perícias, os exames e as pesquisas reveladoras de fraudes ou operação dolosa nos animais inscritos nas competições desportivas ou nas exposições pecuárias;
  • O ensino, a direção, o controle e a orientação dos serviços de inseminação artificial;
  • A regência de cadeiras ou disciplinas especificamente médico-veterinárias, bem como a direção das respectivas seções e laboratórios;
  • A direção e a fiscalização do ensino da medicina veterinária, bem como do ensino agrícola médio, nos estabelecimentos em que a natureza dos trabalhos tenha por objetivo exclusivo a indústria animal;
  • A organização dos congressos, comissões, seminários e outros tipos de reuniões destinados ao estudo da medicina veterinária, bem como a assessoria técnica do Ministério das Relações Exteriores, no país e no estrangeiro, no que diz com os problemas relativos à produção e à indústria animal.
  • As pesquisas, o planejamento, a direção técnica, o fomento, a orientação e a execução dos trabalhos de qualquer natureza relativos à produção animal e às indústrias derivadas, inclusive às de caça e pesca;
  • O estudo e a aplicação de medidas de saúde pública no tocante às doenças de animais transmissíveis ao homem;
  • A avaliação e peritagem relativas aos animais para fins administrativos de crédito e de seguro;
  • A padronização e a classificação dos produtos de origem animal;
  • A responsabilidade pelas fórmulas e preparação de rações para animais e a sua fiscalização;
  • A participação nos exames dos animais para efeito de inscrição nas Sociedades de Registros Genealógicos;
  • Os exames periciais tecnológicos e sanitários dos subprodutos da indústria animal;
  • As pesquisas e trabalhos ligados à biologia geral, à zoologia, à zootécnica, bem como à bromatologia animal em especial;
  • A defesa da fauna, especialmente a controle da exploração das espécies animais silvestres, bem como dos seus produtos;
  • Os estudos e a organização de trabalhos sobre economia e estatística ligados à profissão;
  • A organização da educação rural relativa à pecuária.

Referência: Lei nº 5.517/68

Au-Aurélio - Entenda alguns gestos de seu mascote



Quando um cachorro coloca o rabo no meio das pernas, ele está com medo. Melhor ter cautela: uma aproximação brusca pode deixar o animal agressivo

Se o cão anda com as costas arrepiadas e abana só a ponta do rabo, esticado para cima, quer intimidar um oponente. Ou uma pessoa vista como uma ameaça

Ao virar de barriga para cima, o animal se coloca em uma posição bastante vulnerável. Na língua dos cachorros, isso é uma demonstração de submissão

Esta é fácil: o gesto de abanar o rabo relaxadamente, com movimentos amplos, significa que o cão está amistoso e confiante

Quando o animal dá a pata, é sinal de que ele confia em você e quer alguma coisa. É um hábito comum principalmente nos filhotes de cachorro

Um cão rodopiante pode estar se preparando para deitar. Mas também pode querer avisar que, em breve, seu chão estará cheio de fezes ou urina

Mostrar os dentes é uma bravata. O cão exibe as armas, mas não quer briga. Significa algo como: “Saia antes que eu precise mordê-lo”

Um cachorro que pula em cima do dono quer dizer “eu sou quem manda na matilha” – no caso, os moradores da casa, sejam eles cães ou humanos

Lambida de cachorro é sinal de afeto?

por Caio Ramos

Atitudes como essa, antes reservadas apenas aos membros de sua própria espécie, passaram a ser aplicadas a seres humanos – em especial aos donos .

Em grande parte das vezes, é. Em uma matilha, o cachorro ou o lobo lambe os animais de que gosta. Atitudes como essa, antes reservadas apenas aos membros de sua própria espécie, passaram a ser aplicadas a seres humanos – em especial aos donos – quando os cães foram domesticados. Além de afeto, a lambidela pode ser uma demonstração de reverência.
 “Lambidas perto do queixo ou da boca estão relacionadas com submissão”, afirma Alexandre Rossi, zootecnista da Universidade de São Paulo e especialista em comportamento animal. “O filhote lambe o queixo da mãe para que ela regurgite comida”, diz. O cachorro adulto faz o mesmo com seu dono. O animal, no entanto, não espera que você cuspa alimento. O gesto é um sinal de que ele vê a pessoa como o manda-chuva do pedaço.


A língua dos cães tem uma série de funções. Entre elas, serve como um “exaustor” – cães não transpiram, põem a língua de fora para espantar o calor.

A lambida pode também servir para captar substâncias de outros animais – como a urina, usada para demarcar território. Se você vir seu cachorro lambendo xixi, lembre-se de que ele não é um porco imundo, mas sim que pode estar só conferindo se não invadiu espaço alheio.



FONTE:
Superinteressante

Cães filhotes que mordem: O que fazer?


Ai... Como Este Filhote Morde! Isso é Normal?

Uma grande dúvida: como é que faz para o filhote parar de morder, mãos, pés, móveis, roupas, tudo enfim que aparece pela frente.

O que muita gente não sabe é que filhotes trocam os dentes exatamente como nós (bem, não EXTAMENTE, pois eles trocam de dentes muito mais rápido do que os humanos).

Os dentes de leite começam a cair por volta dos 3 meses e meio, e a troca se estende até os 5 ou 6 meses. Os dentes definitivos continuam “crescendo” até os 7 meses de idade, e tudo isso é doloroso para o filhote.

Brincar com um filhote é extremamente importante para que ele se desenvolva plenamente, tanto física quanto psicologicamente, mas deveriam existir certas regras para evitar problemas sérios mais tarde. Além de tentar aliviar a dor da gengiva por causa dos dentes que estão nascendo, filhotes mordem, principalmente, para testar a autoridade e força dos “irmãozinhos”.

É brincando de lutas e batalhas que os filhotes se preparam para ocupar a posição deles na hierarquia do grupo. Se nós humanos permitirmos que nossos filhotes brinquem de morder a nossa mão, mais do que alguns pequenos cortes doloridos, vamos incentivar nossos cãezinhos a ocupar a posição hierárquica mais alta da família quando eles estiverem adultos.

Um filhote que aprende que é permitido morder, pois não há nenhum tipo de represália contra seus ataques, não hesitará em “defender-se” de qualquer contragosto com dentadas poderosas mais tarde em sua vida.

Um cachorro adulto jamais tolerará que um filhote fique mastigando suas patas. O cão adulto emitirá imediatamente um rosnado de aviso e se o filhote continuar insistindo vai acabar tomando uma dentada de correção bem na cabeça.

Nós, humanos, devemos ensinar esta mesma lição para os nossos filhotes e evitar problemas no futuro. A técnica de colocar o polegar na língua do cachorro e fazer pressão para baixo até que ele tente empurrar nosso dedo para fora da boca dele é bastante efetiva e, se executada de forma adequada, não irá machucar seu filhote.

Ele até pode ser bastante insistente e tentar te morder várias vezes, mas se você for persistente, o cachorrinho irá aprender logo que não é agradável abocanhar a mão de quem o alimenta. Não se esqueça de dizer sempre NÃO MORDE, enquanto aplica a correção e não permita que nenhum outro membro da família ou amigos deixe o seu filhotinho morder.

Outra parte importante na abordagem do problema das mordidas, é ensinar ao seu filhote que é bom morder os brinquedos dele, e que o brinquedo correto também vai ajudar a massagear a gengiva e diminuir o incomodo da dentição infantil.

Alguns brinquedos recomendados para este problema são:

Osso de Corda

Feito de puro algodão, não machuca a boca e a gengiva já sensível do seu bicho. Ótimo para ajudar no massageamento da gengiva, melhorando a dor local. As pontas são desfiadas e funcionam como fio-dental, o meio e os nós são mais firmes, mas ainda assim ideais para o seu filhote cravar os dentes.
Femur Pequeno
Com as extremidades mais porosas e macias, este é um aperitivo especial para os caninos mordedores. Aproveite para ensinar o seu filhote a deixar que você retire ossos e outras coisas gostosas da boca dele, sem protestar ou se mostrar agressivo.
Casco de Vaca

Um dos brinquedos que os cães adoram roer e os donos não cansam de elogiar. Mantenha o seu peludo ocupado, roendo o que lhe convém, sem estragar a sua mão nem os seus móveis.
Orelha de Porco
Principalmente os pequenuchos vão adorar ficar roendo a pontinha destas orelhas. Mais macio do que o casco de vaca, muito mais seguro do que os ossos de couro.
Goodie Ball
Não tem filhote que resista ao desafio de ficar tentando tirar as gostosuras que esta bola pode conter. Ideal para aqueles momentos que você é atacada ao falar no telefone, ou ao receber uma visita.
Dazer - Afastador de Cães
Para quando for preciso corrigir o seu filhote e a técnica de segurar a língua não estiver funcionando ou for difícil de ser aplicada.
Nota: Se você estiver aplicando as correções de maneira correta e consistente, e ainda assim seu cachorro continua mordendo com maior intensidade, ou se você está ficando com medo dele, não insista e entre em contato com um treinador imediatamente.


Por Cláudia Pizzolatto
FONTE: