O VÍRUS H1N1 É MAIS GRAVE DO QUE O DA GRIPE COMUM?
Não. Gripe é toda infecção causada pelos vírus chamados influenza. O H1N1 é um deles, e faz parte do tipo A. A única diferença é que os jovens, que não fazem parte do grupo de risco para a gripe comum, ficam mais suscetíveis a complicações por esse vírus. Vale esclarecer que crianças com menos de 2 anos (especialmente as menores de 6 meses), gestantes, idosos, pessoas com doenças crônicas e as que recebem quimioterapia já são tradicionalmente consideradas do grupo de risco para a gripe comum, bem como para o H1N1. Isso não quer dizer, no entanto, que terão complicações mais graves só porque foram infectadas por esse vírus especificamente. O que acontece é que o H1N1, assim como os demais vírus inluenza, sofre mutações constantemente e pode combinar-se com outros vírus. Em 2009, ele se juntou a um vírus que circulava entre os porcos e foi isso que gerou a pandemica de gripe suína. Como esse vírus era até então penas entre os animais, os seres humanos não tinham a menor imunidade. Isso explica a gravidade da crise.
QUAIS SÃO OS SINTOMAS DO H1N1?
Os mesmos da gripe comum: além de febre, há sintomas respiratórios, como tosse, dor de garganta e coriza, combinados a outros como indisposição, dor no corpo, prostração e falta de apetite. Assim como acontece com outros tipos de gripe, o H1N1 pode levar ao que se chama de síndrome respiratória aguda grave, ou seja, um quadro gripal com comprometimento mais intenso, quando há prejuízos na oxigenação do pulmão e de outros órgãos. Isso faz com que exista maior risco de o paciente necessitar de internação. Esses quadros severos podem incluir comprometimento pulmonar, renal e do sistema nervoso, e até risco de óbito.
A VACINA CONTRA A GRIPE COMUM TAMBÉM PROTEGE CONTRA O H1N1?
Sim. A vacina contra gripe imuniza tanto contra a versão sazonal da doença quanto contra o H1N1. A campanha de vacinação geralmente comçea no mês de abril - entre os grupos prioritários estão profissionais da saúde, indígenas, grávidas, puérperas, crianças até 5 anos, portadores de doenças crônicas e a população carcerária, devido à alta calmente começa no meio de abril, e os A campanha de vacinação geralmente começa no meio de abril, e os grupos prioritários para receber a imunização gratuitamente pelo SUS são profissionais da saúde, indígenas, grávidas, crianças de até 5 anos, puérperas, idosos com 60 anos ou mais, portadores de doenças crônicas e a população carcerária, devido à alta capacidade de transmissão do vírus. Para as demais pessoas, a vacina pode ser encontrada nas clínicas particulares de vacinação.
A VACINA É SEGURA?
Sim. Apesar de muitos boatos de que a vacina provocaria a doença, isso é um mito, já que ela não é feita com um vírus atenuado, e sim com partículas virais. Grávidas podem – e devem – ser imunizadas, mas a recomendação é esperar pelo segundo trimestre. “Não vacinamos no primeiro trimestre se não for altamente necessário. Na gestante, o vírus H1N1 tem um potencial de gravidade maior porque o corpo já está funcionando em sua capacidade máxima, tanto respiratória quanto circulatória”, explica a infectologista Régia Damous, do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim (SP).
O QUE MAIS POSSO FAZER PARA PROTEGER A MINHA FAMÍLIA?
Fora a imunização, o melhor jeito de impedir que o vírus se propague é fazendo a higiene das mãos com frequência com água e sabão. Isso porque ele não é transmitido apenas por vias respiratórias, quando alguém fala muito próximo, espirra ou tosse perto de outra pessoa. O H1N1 também pode ser transmitido pelas mãos: ao tocar em uma superfície contaminada (na qual alguém tenha espirrado em cima, por exemplo) e colocar as mãos em contato com alguma mucosa – do nariz, dos olhos ou da boca –, a infecção pode acontecer. “Sabe-se que o H1N1 sobrevive por algumas horas em superfícies secas”, explica Francisco. Por isso, carregar um álcool gel na bolsa pode ser uma medida eficiente para se prevenir, assim como evitar lugares aglomerados e contato com pessoas doentes.
POSSO DAR ALGUM REMÉDIO PARA O MEU FILHO?
Não sem antes conversar com o pediatra, isso vale tanto para medicamentos para combater os sintomas, como febre, quanto os antigripais. Todos devem ser prescritos pelo especialista.
Fonte:
REVISTA CRESCER
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