Técnica pode ajudar a remover doenças hereditárias nos animais
Dia 9 de dezembro passado, cientistas da Cornell University (EUA) anunciaram uma ninhada de sete filhotes concebidos por fertilização in vitro (FIV) - o famoso "bebê de proveta". E, de quebra, publicaram o que é provavelmente a foto mais adorável a dar sua graça em uma publicação científica.
Pode parecer notícia velha - a técnica já é usada desde os anos 70 em humanos e outras espécies, como os ratos. Mas cachorros tem um ciclo reprodutivo bastante específico, e os cientistas tiveram de usar alguns truques, como deixar o óvulo um dia após ele ser liberado e tratar o esperma com magnésio. "As pessoas vem tentando fazer isso desde que a fertilização in vitro foi inventada", diz o biólogo reprodutivo Alexander Travis, um dos condutores do estudo. "Ninguém jamais fez qualquer progresso com a FIV num cão. Este é o primeiro sucesso."
Qual é a importância disso? Primeiro, pode ser um caminho para salvar espécies de canídeos ameaçadas de extinção, como o lobo etíope e - se a gente não se cuidar por aqui - o lobo-guará. E, no que certamente as pessoas verão um impacto maior, editar genes de cães domésticos para livrá-los de doenças hereditárias.
Como as raças foram criadas cruzando-se repetidamente animais num pequeno grupo com as características desejadas, através de relações incestuosas, vários genes ruins acabaram se tornando comuns nessas raças. Golden retrievers têm tendência a linfoma, dálmatas desenvolvem pedras nos rins e várias raças grandes têm displasia nos quadris. Com a nova tecnologia, isso pode se tornar coisa do passado.
Ah, detalhe importante: os filhotes estão disponíveis para adoção.
Fonte First "test tube" puppies born, Cornell University.
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Dia 9 de dezembro passado, cientistas da Cornell University (EUA) anunciaram uma ninhada de sete filhotes concebidos por fertilização in vitro (FIV) - o famoso "bebê de proveta". E, de quebra, publicaram o que é provavelmente a foto mais adorável a dar sua graça em uma publicação científica.
Pode parecer notícia velha - a técnica já é usada desde os anos 70 em humanos e outras espécies, como os ratos. Mas cachorros tem um ciclo reprodutivo bastante específico, e os cientistas tiveram de usar alguns truques, como deixar o óvulo um dia após ele ser liberado e tratar o esperma com magnésio. "As pessoas vem tentando fazer isso desde que a fertilização in vitro foi inventada", diz o biólogo reprodutivo Alexander Travis, um dos condutores do estudo. "Ninguém jamais fez qualquer progresso com a FIV num cão. Este é o primeiro sucesso."
Qual é a importância disso? Primeiro, pode ser um caminho para salvar espécies de canídeos ameaçadas de extinção, como o lobo etíope e - se a gente não se cuidar por aqui - o lobo-guará. E, no que certamente as pessoas verão um impacto maior, editar genes de cães domésticos para livrá-los de doenças hereditárias.
Como as raças foram criadas cruzando-se repetidamente animais num pequeno grupo com as características desejadas, através de relações incestuosas, vários genes ruins acabaram se tornando comuns nessas raças. Golden retrievers têm tendência a linfoma, dálmatas desenvolvem pedras nos rins e várias raças grandes têm displasia nos quadris. Com a nova tecnologia, isso pode se tornar coisa do passado.
Ah, detalhe importante: os filhotes estão disponíveis para adoção.
Fonte First "test tube" puppies born, Cornell University.
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