segunda-feira, 27 de junho de 2016

CFMV produz documento com perguntas e respostas sobre a Leishmaniose Visceral Canina



A Leishmaniose Visceral Canina (LVC), caracterizada inicialmente como uma doença rural, tornou-se um problema crescente com a expansão urbana. Com isso, o aumento de casos de leishmaniose no país e formas de controle da doença têm sido tema de discussões.

A LVC é transmitida por um mosquito das espécies Lutzomyia longipalpis, mais conhecido por mosquito-palha, e o Lutzomyia cruzi, restrito ao Mato Grosso do Sul.

Para esclarecer dúvidas sobre a doença, a Comissão Nacional de Saúde Pública Veterinária do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CNSPV/CFMV) produziu documento com perguntas e respostas sobre a LVC.

O documento apresenta, por exemplo, os riscos que a doença oferece à saúde humana. “A presença do vetor permite a transmissão de um cão infectado para outro cão ou para o ser humano, gerando risco para a saúde humana e canina quando o animal é doente e mantido em ambiente favorável ao vetor”.

A importância da prevenção é ressaltada nas perguntas e respostas. A CNSPV/CFMV recomenda o cuidado e limpeza do ambiente externo e das casas para evitar a presença do vetor. O documento ressalta a importância do acompanhamento frequente do animal por um médico veterinário.

Outros temas abordados no documento incluem: o processo de infecção; medidas de controle tomadas para conter a LVC; sanções disciplinares caso o médico veterinário opte pelo tratamento; o transmissor da doença; o posicionamento do CFMV sobre a eutanásia de cães soropositivos.

O CFMV lembra ainda que são necessários estudos controlados, feitos de forma técnica e ética e que tragam resultados consistentes, replicáveis a todos os animais e implantáveis no âmbito da Saúde Pública para acesso de todos.

“ O CFMV é a favor de ‘um mundo, uma saúde’ e apoiará e contribuirá sempre, de forma ética e legal, em prol da saúde única, porque a saúde inclui também a saúde animal e ambiental e não pode e não deve ser tratada como uma ferramenta política ou econômica”, ressalta o documento.

Confira o documento anexo clicando aqui.

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