O fenômeno da dor é percebido pelo cérebro após sequências de eventos neurológicos que se iniciam no estímulo, ou seja, no momento em que o cirurgião incisa a gengiva ou atinge a polpa do dente. A ação é conduzida até uma região na base do cérebro e só então ao córtex, local que permite ao indivíduo ter consciência da dor.
Nesse processo, o importante é que efeitos danosos do evento de dor podem ocorrer antes de sua percepção, ou seja, mesmo animais sob anestesia geral sofrem as consequências do estímulo doloroso se ele não for corretamente inibido. Estas reações podem alterar o comportamento do paciente durante o procedimento, interferir na cicatrização das feridas cirúrgicas e alterar o tempo e o padrão de recuperação do animal.
Conhecendo a importância e responsabilidade do procedimento, a revista Cães&Gatos VET FOOD de junho, na página 30, traz o médico-veterinário, cirurgião, Mestre e Doutor em Cirurgia pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ-USP), especialista em Odontologia Animal e sub coordenador do curso de Especialização em Odontologia de Pequenos Animais da Associação Nacional dos Clínicos Veterinários de Pequenos Animais do Estado de São Paulo (Anclivepa-SP) – instituições sediadas em São Paulo (SP) -, Daniel Ferro, e a médica-veterinária, especialista em Anestesiologia Veterinária e mestranda em Anestesiologia pela FMVZ-USP, Fernanda Devito, para explorar a associação da anestesia geral e anestesia local na eficiência analgésica durante o procedimento cirúrgico e pós-operatório odontológico.
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