O uso do garanhão na reprodução equina pode ser aumentado se for levado em consideração alguns pontos, dentre eles estão: data de início da estação, o ciclo estral das éguas e o seu acompanhamento, entre outros.
Como sugestão de data do início da estação é preciso ter como objetivo o nascimento no início do ano hípico e levando em consideração um período médio de gestação de 320 dias, as fêmeas precisam ser cobertas a partir do dia 15 de agosto. É bom programar as doadoras, receptoras, potras, fêmeas paridas e matrizes que não emprenharam na estação anterior.
O ciclo estral das fêmeas são poliestrais estacionais, apresentam vários cios durante um determinado período. A ciclicidade está correlacionada com a incidência de luz, assim, nos Estados do Norte e Nordeste as éguas ciclam normalmente de janeiro a dezembro, período de dias mais longos e com muita luminosidade. Já nos Estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, as fêmeas ficam longo período em anestro, no final do inverno e início da primavera ocorre o período de transição.
O ciclo estral das fêmeas deve ser acompanhado, elas apresentam ciclos de 20 a 22 dias com períodos de cio de 5 a 7 dias e diestro de 15 a 17 dias. A maioria das éguas ovulam 24 a 48 horas antes do final do cio. O sêmen da maioria dos garanhões tem período médio de viabilidade de 48 horas, é aconselhado que as cobrições ocorram dentro deste intervalo. Os óvulos possuem tempo médio de vida de 6 horas, assim as éguas devem ser cobertas sempre antes da sua ovulação.
Observando as características da reprodução dos equinos, principalmente o tempo de ciclicidade das éguas, é possível usar os garanhões com maior eficiência, ou seja, no pico do período fértil das fêmeas.
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