Antes de levar para casa o novo membro da
família, é preciso saber se aquele animal é o mais indicado para a faixa
etária do seu filho. Uma boa conversa com o pediatra ajuda a esclarecer
essa e outras dúvidas. As condições de saúde da criança, por exemplo,
podem desaconselhar algumas espécies.
É o caso dos pequenos com propensão a problemas
respiratórios como bronquite e rinite alérgica. Essa turminha deve
ficar longe de cães e gatos de pêlo longo, especialmente aqueles que
trocam a pelagem periodiamente. Veja, a seguir, outros cuidados na hora
de escolher o bicho de estimação da família:
Filhotes?
Crianças muito pequenas não convivem bem com eles. Isso porque não
sabem pegá-los corretamente e não têm noção de que os animais também
sentem dor. É justamente aí que mora o perigo. Como qualquer bicho, o
filhote, ao se sentir acuado, pode reagir e morder. Assim, até os cinco
anos, os pets mais recomendados são aqueles que não permitem um contato
físico tão próximo, como peixes ou roedores. A criança pode ajudar a
alimentá-los sem ficar exposta a nenhum risco. Após o quinto
aniversário, aí, sim, a garotada se torna mais apta a cuidar de um
animal de estimação. Mesmo assim, precisam da supervisão constante de um
adulto.
Tamanho é documento
Se a opção for um cachorro, é bom se informar de antemão sobre a
média da estatura da raça. Em apenas seis meses, o cão alcança seu
tamanho de adulto e, se for de grande porte, pode derrubar a criança
numa brincadeira. Além disso, o pequeno não será capaz de conduzi-lo num
passeio. Cães ou gatos em idade adulta podem ter mais dificuldade de se
adaptar aos novos donos. Sua personalidade e hábitos já estão
arraigados e nem você vai saber quais são. Por isso, o ideal é optar por
um filhote.
Vacinação em dia
Ainda que não morda ou arranhe, todo animal de sangue quente
(mamíferos e aves) é transmissor de doenças. Certifique-se de que o cão
ou gato tenham sido vacinados. Além disso, é imprescindível levar o
animal escolhido a uma consulta com o veterinário antes de apresentá-lo à
criança o ideal é que o bicho esbanje saúde quando esse grande encontro
ocorrer. O especialista vai fornecer o calendário de vacinação, que
deve ser mantido rigorosamente em dia, e lhe dará todas as instruções
para criar o pet com toda a atenção que ele merece.
Higiene e cuidados
Os pequenos devem aprender a lavar bem as mãos após brincar com seus
bichos de estimação. Para preservar o bem-estar do animal e das pessoas
que convivem com ele, também é necessário um rigoroso controle das
verminoses. A prevenção desse problema pode ser feita por meio de
vacinas ou medicamentos específicos. Banhos periódicos, especialmente no
caso dos cães, são essenciais.
Bichos precisam de espaço
Ninguém gosta de viver num ambiente restrito e apertado. Muito menos
os pets. Eles também têm todo o direito a um lugar onde possam circular,
repousar e fazer suas necessidades fisiológicas. Condomínios
residenciais, sobretudo os de apartamentos, costumam estipular regras de
convívio com a bicharada. É prudente saber o que é permitido ou não.
Dessa forma, você não corre o risco de levar o pet para casa e, logo em
seguida, provocar na criança a frustração de ter de se separar de seu
novo amigo.
Fonte:
Nenhum comentário:
Postar um comentário