Tártaro em cachorros
(Foto: Luis Gustavo Gonçalves)
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Entenda o problema
O
tártaro é o nome popular para o que os especialistas chamam de cálculo
dentário. “É uma formação que ocorre por acúmulo de resíduos alimentares
e de sais minerais da própria saliva dos cães e gatos”, explica
Tartalia. O tártaro inicia-se com o acúmulo de placa, em que as
bactérias vão se organizando e produzindo toxinas irritantes que causam
gengivite. Como o animal não escova os dentes, essa placa vai se
acumulando e calcificando, formando o tártaro, que por sua vez provoca a
retração gengival, a perda óssea e a perda dos dentes.
O especialista estima que 85% dos animais domésticos tenham o problema em algum grau. E por descuido e desconhecimento dos donos, grande parte deles chega ao consultório já com o estado avançado da doença. Por isso, a prevenção deve ocorrer com mascotes de todas as raças e idades.
O especialista estima que 85% dos animais domésticos tenham o problema em algum grau. E por descuido e desconhecimento dos donos, grande parte deles chega ao consultório já com o estado avançado da doença. Por isso, a prevenção deve ocorrer com mascotes de todas as raças e idades.
Entretanto,
os veterinários destacam a necessidade de atenção redobrada com cães de
raças pequenas, como Yorkshire, Lhasa Apso, Pinschere Poodle Toy. “Isso
acontece pela predisposição genética e porconta da maior dificuldade
que os tutores têm na hora da escovação de bocas pequenas”, argumenta a
veterinária Emiliana Gallo, da clínica O Bicho Comeu, em São Paulo (SP).
Seriedade da doença
Mau
hálito e dentes comprometidos costumam ser os sintomas mais aparentes
do problema, mas Tartalia esclarece que a doença, quando nã otratada,
pode afetar a saúde geral do pet, pois as estruturas de sustentação dos
dentes são ricas em vasos sanguíneos.
“Isso faz com que as infecções sejam levadas para órgãos pela corrente sanguínea”, frisa. Assim, as bactérias podem chegar a qualquer órgão e debilitar o animal. Se afetam o sistema nervoso central, podem provocar meningite; o coração, podem levar à endocardite; o pulmão, acarretam o desenvolvimentode fibrose pulmonar e bronquite; as articulações, levam à artrite.
“Isso faz com que as infecções sejam levadas para órgãos pela corrente sanguínea”, frisa. Assim, as bactérias podem chegar a qualquer órgão e debilitar o animal. Se afetam o sistema nervoso central, podem provocar meningite; o coração, podem levar à endocardite; o pulmão, acarretam o desenvolvimentode fibrose pulmonar e bronquite; as articulações, levam à artrite.
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