A educação é o maior e mais difícil problema imposto ao homem, tal frase, dita pelo filósofo Immanuel Kant, está presente na atual situação educacional do Brasil, e expõem com veemência as problemáticas estruturais do sistema de ensino brasileiro, elevando, sobremaneira, os índices de evasão escolar, de analfabetismo, mas também de violência.
A formação ética e intelectual do indivíduo depende do meio em que convive, sendo influenciado pelos pais, pelos professores, pelos políticos e pela mídia. A educação moral do indivíduo, desde o nascimento, é de responsabilidade dos pais, de semelhante modo, cabe aos educadores, ensinarem a arte da leitura, das ciências e das operações mais complexas de matemática. Além desses fatores a figura do político comprometido e engajado com as causas assistências e sociais, motivando os cidadãos brasileiros a cumprirem seus deveres cívicos, de modo mais consciente e comprometido nas urnas.
O analfabetismo absoluto, nas últimas décadas, decresceu no Brasil, no entanto, houve aumento vertiginoso do analfabetismo funcional e do iletrismo. Sendo esses reflexo da falta de aparato educacional para gerir o desenvolvimento de uma sociedade mais letrada. Além do mais a desestruturação do sistema de ensino, emergiu de aulas improdutivas, de modelos arcaicos, e também de alunos e pais poucos participativos para contribuírem com a reforma educacional. Tendo assim, uma geração iletrada e desinteressada.
À medida que a sociedade de maneira evolutiva introduz novos hábitos a seu cotidiano, espera-se a conquista de novos “ranking”. Porém, no Brasil, a evolução tecnológica não atingiu na mesma magnitude as instituições de ensino para atenuar o índice de analfabetismo. Sobretudo, persistem problemas estruturais do século passado, que recaí sobre esta geração de iletrados, o subemprego, o desemprego estrutural, a violência social e urbana. Esses também colaboram para a desigualdade social e o afunilamento no mercado profissional.
Portanto, para termos uma sociedade melhor representada democraticamente e mais letrada, primeiramente é preciso melhorar as políticas da educação pública, implantando a meritocracia para o corpo docente, reformulando as aulas em sala, para estimular uma nova forma de aprendizado e, também aulas lúdicas com a criação de jogos eletrônicos. Além disso, a educação também é de responsabilidade dos pais, logo caberia acompanharem à vida escolar dos filhos, e da mesma forma cobrar do Ministério da Educação programas mais efetivos para combater a deficiência em matemática e em língua portuguesa.
Por: Claudia Braga da Silva
Fonte: Brasil Escola
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