RESUMO: A gota é uma desordem metabólica caracterizada pela deposição de ácido úrico e uratos nos tecidos corporais. Em geral está associada à um quadro de hiperuricemia. O presente relato descreve um caso de gota úrica visceral em uma harpia (Harpia harpyja) adulta cativa com morte súbita. A necropsia foi realizada imediatamente após o óbito e o sangue obtido intracardíaco foi submetido à análise laboratorial. Foram observados depósitos de cristais de urato sobre o pericárdio, fígado, baço, rins, sistema digestório e reprodutivo da fêmea. A bioquímica sérica revelou níveis elevados de ureia (35 mg/dl), creatinina (1,2 mg/dl) e ácido úrico (117,6 mg/dl). As alterações observadas à necropsia associadas aos resultados da bioquímica sérica são consistentes com um quadro de gota úrica visceral. Fatores relacionados à dificuldade no diagnóstico ante-mortem e necessidade de manejo constante são discutidos.
Introdução
A harpia (Harpia harpyja), também conhecida como gavião-real, pertence a Ordem Accipitriformes e é a maior ave de rapina da região Neotropical. Na fase adulta atinge até 1,15 m de comprimento e chega a ter 2,5 metros de envergadura. A fêmea é visivelmente maior que o macho com peso variando entre 7,6 a 9,0 kg14. De hábito diurno e comportamento sedentário, a harpia tem ampla distribuição geográfica, no entanto, necessita de território com amplas áreas florestais para sobreviver. Atualmente a maior população encontra-se na floresta Amazônica. De acordo com a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) é uma ave potencialmente ameaçada de extinção principalmente em decorrência da perda do hábitat por desmatamento7. Em vida livre alimenta-se de pequenos mamíferos caçados nas copas das árvores, podendo se alimentar também de répteis, aves, peixes, moluscos e crustáceos. Embora sua adaptação ao cativeiro não seja difícil, a harpia é monogâmica e atinge a maturidade sexual entre 8-10 anos e se reproduz a cada dois ou três anos14, assim, poucos zoológicos no mundo conseguem reproduzi-la.
Em cativeiro, várias doenças infecciosas, parasitárias e não infecciosas já foram descritas em rapinantes. Entre as desordens metabólicas, uma condição relativamente comum em aves silvestres cativas é a gota úrica, caracterizada pelo depósito de uratos (cristais de ácido úrico) em diversos órgãos. Animais uricotélicos como as aves, possuem o ácido úrico como o principal produto final da excreção do nitrogênio produzido no metabolismo. O ácido úrico é sintetizado no fígado e nos rins e cerca de 90% é excretado via túbulos renais9. Quando a produção de ácido úrico é maior que a capacidade de filtração renal ocorre o acúmulo desse substrato na corrente sanguínea (hiperuricemia), que acaba se precipitando na forma de urato monossódico em locais como o interior de articulações, sobre a serosa de vísceras ou nos próprios rins e ureteres2,10.
Lesões renais associadas com deficiência de vitamina A, excesso de proteína, balanço incorreto de aminoácidos na dieta, distúrbio eletrolítico, hipercalcemia, ingestão de micotoxinas, pielonefrite, neoplasias e predisposição genética têm sido sugeridas como causas prováveis dessa condição3.
Lesões renais associadas com deficiência de vitamina A, excesso de proteína, balanço incorreto de aminoácidos na dieta, distúrbio eletrolítico, hipercalcemia, ingestão de micotoxinas, pielonefrite, neoplasias e predisposição genética têm sido sugeridas como causas prováveis dessa condição3.
A gota ocorre em duas formas: articular e visceral. Na forma articular os depósitos localizam-se nas bainhas, tendões, cavidade articular e tecidos adjacentes. Já a forma visceral é caracterizada pela precipitação de uratos nos rins e nas superfícies serosas do coração, fígado, baço, mesentério, sacos aéreos e peritônio3. Raras vezes as duas formas ocorrem de maneira simultânea. Os sinais clínicos variam de acordo com a forma da doença. Nos casos de gota visceral os sinais são inespecíficos e incluem anorexia, apatia, prostração e perda de peso; podendo ainda ocorrer morte súbita principalmente em decorrência de falência cardíaca. Em alguns casos a ave pode apresentar como sinal clínico apenas claudicação ou paralisia dos membros posteriores como consequência da compressão do plexo nervoso lombosacral devido à nefromegalia5. As lesões macroscópicas são visualizadas como um acúmulo de urato nas serosas de diversos órgãos, principalmente rim, pericárdio e fígado. No exame histopatológico é possível observar grandes concentrações de cristais de urato nos órgãos acometidos. De maneira geral, a gota articular é considerada crônica enquanto a visceral é considerada a forma aguda da doença6,10. O presente trabalho relata um quadro de gota úrica visceral em uma harpia adulta cativa em reprodução
Relato de Caso
Uma harpia (Harpia harpyja) do plantel do Parque Zoobotânico do Museu Paraense Emílio Goeldi, Belém/Pará, veio a óbito sem apresentar qualquer sinal clínico prévio. A ave de cerca de 30 anos, fêmea, era mantida em um recinto com um macho adulto e havia realizado oviposição recente. A alimentação era composta basicamente de camundongos criados em biotério e frango eviscerado, três vezes por semana. A necropsia foi realizada logo após o óbito o que permitiu a coleta de sangue intracardíaco, o qual foi encaminhado para avaliação bioquímica.
Relato de Caso
Uma harpia (Harpia harpyja) do plantel do Parque Zoobotânico do Museu Paraense Emílio Goeldi, Belém/Pará, veio a óbito sem apresentar qualquer sinal clínico prévio. A ave de cerca de 30 anos, fêmea, era mantida em um recinto com um macho adulto e havia realizado oviposição recente. A alimentação era composta basicamente de camundongos criados em biotério e frango eviscerado, três vezes por semana. A necropsia foi realizada logo após o óbito o que permitiu a coleta de sangue intracardíaco, o qual foi encaminhado para avaliação bioquímica.
A ave apresentava estado nutricional regular pesando 6,3 kg. À abertura da cavidade celomática evidenciou-se o coração com diâmetro de 6,5 x 3,5 cm, com musculatura discretamente pálida e recoberto em quase sua totalidade com material esbranquiçado (Figuras 1 e 2); presença de poucos pontos claros no endocárdio próxima às inserções das válvulas do ventrículo direito. O trato digestivo superior estava vazio. O mesentério e algumas áreas do segmento do trato digestivo também apresentavam material de deposição esbranquiçado com igual característica (Figura 3). Foi observado hepatomegalia com discreta resistência ao corte, presença de áreas contínuas e focais de tonalidade amarelo-claras; bem como esplenomegalia com presença de uratos na superfície e parênquima. No sistema genito-urinário, observou-se nefromegalia com pontos de coloração branca na superfície do órgão e diversos folículos ovarianos de tamanhos variados.
Em toda a cavidade celomática havia presença de material esbranquiçado disperso sobre a serosa dos órgãos, inclusive sobre o oviduto e ovário (Figura 4) e; presença de tecido adiposo na cavidade. Os resultados dos exames bioquímicos indicaram níveis aumentados de ureia (35 mg/dl), creatinina (1,2 mg/dl) e ácido úrico (117,6 mg/dl). Com base nos resultados necroscópicos e laboratoriais o diagnóstico de gota úrica visceral foi estabelecido.
Discussão e Conclusão
A harpia é uma ave considerada potencialmente ameaçada pela IUCN, principalmente pela perda de hábitat. A reprodução em cativeiro tem sido realizada objetivando sua conservação.
Discussão e Conclusão
A harpia é uma ave considerada potencialmente ameaçada pela IUCN, principalmente pela perda de hábitat. A reprodução em cativeiro tem sido realizada objetivando sua conservação.
Contudo, quesitos básicos como ambientação, manejo e avaliação sanitária constituem um desafio para a reprodução desta espécie em cativeiro. Entre as diversas enfermidades de origem metabólica que acometem rapinantes cativos, a gota úrica visceral é de ocorrência relativamente frequente5,11,13.
Na literatura veterinária é bem estabelecido que a gota visceral decorre da hiperuricemia e diversas podem ser as causas. Uma delas é a insuficiência renal, uma vez que o ácido úrico é secretado ativamente pelos túbulos proximais, a hiperuricemia não ocorre a menos que 70% da função renal esteja comprometida5. Além da falha renal, a proteína proveniente da dieta em níveis acima das exigências nutricionais da ave também pode causar hiperurecemia8. O excesso de proteína dietética era incriminado como único responsável por causar gota, contudo, o oferecimento de dietas com desbalanços de aminoácidos leva à uma maior elevação na concentração do ácido úrico plasmático do que o excesso de proteína por sí só2.
No presente relato, o manejo nutricional da harpia era adequado, visto que era mantida há muitos anos com alimentação com presa natural e com indícios de reprodução. No entanto, apesar de apresentar gordura na cavidade celomática, esta ave estava com um peso um pouco abaixo da média descrita15 para a espécie.
A desidratação também está associada como causa de gota visceral. Em alguns casos, o rim ainda é capaz de secretar ácido úrico, mas o baixo fluxo urinário dentro dos túbulos permite a precipitação de cristais que pode resultar em obstrução pós-renal seguida de anúria ou oligúria. Além disso, na ave hidratada quase toda a ureia filtrada pelo rim é excretada e nos casos de desidratação essa ureia, que deveria ser eliminada do organismo, acaba sendo reabsorvida. Em condições de comprometimento renal, a reabsorção tubular da ureia acompanhada de um baixo fluxo urinário (isto é, desidratação) causa um desequilibrio na relação ureia / ácido úrico9, potencializando a ocorrência de um quadro de gota.
Para alguns autores, a gota é considerada mais um sinal de insuficiência renal do que uma doença propriamente dita8. Outras causas relacionadas com lesão renal e gota são: deficiência de vitamina A, hipervitaminose D, hipercalcemia, ingestão de micotoxinas, neoplasias, pielonefrite, predisposição genética, bem como medicamentos nefrotóxicos (determinados anti-inflamatórios e antibióticos)3,6. No presente relato o motivo exato da ave ter desenvolvido hiperuricemia e consequentemente gota não foi elucidado, mas causas como as citadas acima foram descartadas uma vez que outras lesões e sinais relacionados com essas condições não foram observados e a ave não havia recebido nenhuma medicação.
Comumente, a gota visceral é diagnosticada apenas à necropsia. Os exames de patologia clínica nem sempre auxiliam na obtenção do diagnóstico definitivo uma vez que os níveis séricos de ácido úrico podem ou não estar aumentados em aves com gota. Contudo, neste relato, o exame bioquímico seria suficiente para estabelecer o diagnóstico pois os níveis de ácido úrico encontrados (111,7 mg/dl) estavam extremamente acima dos níveis de referência descritos na literatura para rapinantes. Em geral, os valores sanguíneos normais do ácido úrico nas aves varia entre 2 a 15 mg/dl e, valores acima de 20 a 30 mg/dl já são considerados elevados. Em rapinantes existem relatos de valores de ácido úrico de 11,3 mg/dl em Rostrhamus sociabilis, 11,4 mg/dl em Falco peregrinus, 13,9 mg/dl em Falco rusticolus, 8,9 mg/dl em Vultur gryphus, 5,7 mg/dl em Haliaeetus leucocephalus, 10,8 mg/dl em Buteo jamaicensis e 13,7 mg/dl em Bubo virginianus1,4,13.
É essencial ressaltar que, em rapinantes, os valores de ácido úrico encontram-se aumentados no período pós-prandial por pelo menos 12 horas após a ingestão de uma presa natural, sendo esta, portanto, uma condição fisiológica. No entanto, ainda não está bem estabelecido porque, apesar das 12 horas de hiperuricemia, não há deposição de uratos. Para evitar interpretações equivocadas nos exames de bioquímica sérica em rapinantes, recomenda-se que as coletas de sangue sejam realizadas após um jejum de 24 horas9. No presente relato os níveis bioquímicos séricos elevados não eram pós-prandial, pois a ave havia se alimentado em um período superior a 24 horas. Ainda, as variações nos valores do ácido úrico plasmático podem ocorrer devido às diferenças entre as espécies e também por fatores fisiológicos como estado reprodutivo, idade e estresse6,10.
Em relação aos outros parâmetros bioquímicos séricos, os níveis de ureia variam entre 3,1 a 5,0 mg/dl em rapinantes adultos saudáveis13. No caso desta harpia o nível de ureia encontrado foi de 35 mg/dl. Rotineiramente a ureia é encontrada em baixa concentração plasmática nas aves, não sendo considerado um parâmetro adequado para avaliação da função renal, mas sendo útil na detecção de um quadro de desidratação8. Os valores de creatinina em aves também são questionáveis quanto à avaliação da função renal, uma vez que a creatina é excretada antes de ser convertida em creatinina9. Em relação aos rapinantes, os valores de referência para a creatinina variam entre 0,5 e 0,7 mg/dl; sendo neste caso detectado também um nível elevado de creatinina (1,2 mg/dl).
Uma vez estabelecido um quadro de gota úrica, nenhum tratamento é realmente eficaz na resolução completa desta condição, entretanto, preconiza-se a correção dietética e a utilização de alopurinol para minimizar as concentrações plasmáticas do ácido úrico6,8,10. Nesse relato não houve tempo hábil para a implementação de um tratamento já que a ave não apresentou sinais clínicos prévios, contudo, relatos indicam a intoxicação por esse medicamento em Buteo jamaicensis13, assim, esse fármaco deve ser utilizado com cautela.
As lesões macroscópicas de gota úrica visceral encontradas na harpia desse relato foram compatíveis com aquelas descritas em literatura5,8,9. Foi observado deposição de material esbranquiçado (urato) sobre o saco pericárdico; mesentério, segmentos do trato digestivo, fígado e baço. Os rins estavam aumentados e com a superfície externa repleta de pontos esbranquiçados. Os locais prediletos para a deposição de urato são aqueles onde, por alguma razão, a solubilidade do urato seja menor que em outras áreas. Ainda, na forma articular, as articulações e bainhas sinoviais podem ser locais de eleição devido a temperatura mais baixa do que a do resto do corpo10. No entanto, não existe um consenso na literatura sobre a razão de uma ave desenvolver determinada forma de gota, fato é que, raramente, a forma visceral e articular são observadas simultaneamente em uma ave.
Independente da característica desta condição, o prognóstico varia de regular a ruim. A doença pode transcorrer rapidamente ou estender-se por meses. Normalmente a gota úrica visceral é um quadro agudo e causará rapidamente o óbito da ave. Essa hipótese é apoiada pelo fato da reação inflamatória ser rara na gota visceral, simplesmente por não haver tempo para sua formação10.
Independente da característica desta condição, o prognóstico varia de regular a ruim. A doença pode transcorrer rapidamente ou estender-se por meses. Normalmente a gota úrica visceral é um quadro agudo e causará rapidamente o óbito da ave. Essa hipótese é apoiada pelo fato da reação inflamatória ser rara na gota visceral, simplesmente por não haver tempo para sua formação10.
Infelizmente, a escassez de trabalhos sobre as enfermidades envolvendo rapinantes sul-americanos impossibilita que dados concretos sobre a susceptibilidade das diferentes espécies, assim como as distribuições e ocorrência das doenças no continente sejam compiladas12. A descrição de casos clínicos, mesmo que isolados e, aparentemente de ocorrência comum, pode contribuir para a literatura veterinária principalmente em relação as espécies de difícil manejo. As boas práticas de manutenção de um plantel ou indivíduo cativo são essenciais para a profilaxia de doenças infecciosas ou adquiridas. Além disso, a utilização indiscriminada de anti-inflamatórios esteroidais, não-esteroidais e antibióticos potencialmente nefrotóxicos contribui significativamente para o estabelecimento rápido de um quadro de gota úrica. O diagnóstico precoce de doenças agudas como a observada no presente relato ainda representa um desafio para o médico-veterinário de animais selvagens. :
Referências
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3 - CRESPO, C.; SHIVAPRASAD, H.L. Development, Metabolic, and Other Noninfectious Disorders. In: SAIF, Y.M. et al. Diseases of Poultry, 11 ed., Iowa: Blackwell Publishing, 2003, p.1055-102.
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7 - IUCN-International Union for Conservation of Nature. Disponível em: http://www.iucnredlist.org/apps/redlist/details/106003526/0
8 - LIERZ, M. Avian renal diseases. Vet. Clin. Exot. Anim., 6:29-55, 2003.
9 - LUMEIJ, J.T. Avian Clinical Biochemistry. In: KANEKO, J.J. et al. Clinical Biochemistry of Domestic Animals. San Diego: Academic Press, 1997, 857-902.
10. - LUMEIJ, J.T. Nephrology. In: RITCHIE, B.W. et al. Avian Medicine: Principles and Application. Florida: Wingers Publishing, 1994, 538-55.
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12 - PEREIRA, R.J.G. Falconiformes e Strigiformes. In: CUBAS, Z.S. et al. Tratado de Animais Selvagens. São Paulo: Roca, 2006, 252-67.
13 - PETRAK, M.L. Diseases of Cage and Aviary Birds. 2ed. Philadelphia: Lea & Febiger, 1982. 680p.
14 - SIGRIST, T. Aves do Brasil: uma visão artística. Fosfertil, São Paulo/SP, 672pp.
15. - SILLER, W.G. Renal Pathology of the Fowl. Avian Pathol., 10:3, 187-262, 1981.
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