Além do potencial genético, é necessário se ater às condições de manejo e alimentação do rebanho
O melhoramento genético do gado de leite pode ser realizado pela seleção dos melhores animais, que serão mantidos no rebanho para pais da próxima geração e pelo cruzamentos entre animais de uma ou mais raças. Qualquer que seja o procedimento usado, é importante queanimais de genética superior sejam identificados.
No Brasil, um país com ampla variação de clima e de manejo nos rebanhos, é um desafio para os produtores de leite o estabelecimento de seus sistemas de produção.
As raças especializadas para produção de leite, tais como a Holandesa, a Jersey ou a Suíça Parda, adaptadas a países de clima temperado, são capazes de expressar seu potencial de produção nesses lugares. No entanto, no Brasil, as condições climáticas podem tornar a atividade economicamente inviável, por causa de altos custos de produção não compensados pelo aumento de produtividade, isso faz com que a grande maioria dos produtores optem por animais menos produtivos, mas melhor adaptados ou mais rústicos.
As raças zebuínas, embora de potencial produtivo menor, são mais adaptadas à maioria das condições de criação e climáticas prevalecentes no Brasil. O menor potencial produtivo se deve, principalmente, porque as raças zebuínas no passado não foram selecionadas para produzir leite.
Nos últimos anos, no entanto, vêm sendo conduzidos programas de melhoramento das raças zebuínas para produção de leite e os resultados desse trabalho têm sido animadores. É cada vez maior o número de vacas dessas raças, como a Gir e Guzerá, que atingem altas produções de leite por lactação.
É crescente o número de criadores que trabalham com zebuínos para produção de leite, tanto como raça pura, como em cruzamentos. A procura por touros selecionados também aumentou e a comercialização de sêmen de touros das raças Gir e Guzerá encontra-se em ascensão.
Além do potencial genético, é necessário se ater às condições de manejo e alimentação do rebanho, se essas não forem adequadas, o animal não expressará todo o seu potencial genético, ou seja, para que o animal selecionado seja produtivo, deverá ser bem manejado para que as condições de criação não interfiram de forma negativa na sua produtividade. Sem genética, não há boa produção e sem melhorias nas condições de manejo, não há resposta ao melhoramento genético.
Com o objetivo de levar informações, como os princípios e métodos do melhoramento genético em gado de leite, assim como assuntos relacionados aos fatores não genéticos que afetam as características de importância econômica na atividade leiteira, o CPT – Centro de Produções Técnicas em convênio com a Embrapa Gado de Leite, elaborou o curso Melhoramento Genético de Gado de Leite, no qual você recebe informações dos professores Rui da Silva Verneque e Roberto Luiz Teodoro, pesquisadores da Embrapa Gado de Leite.
Após fazer o curso e ser aprovado na avaliação, o aluno recebe um certificado de conclusão emitido pela UOV – Universidade Online de Viçosa, filiada à ABED – Associação Brasileira de Educação a Distância.
Por meio de programas de melhoramento genético, os produtores podem melhorar a produtividade do seu rebanho, agregando valor a sua produção e melhorando o retorno econômico na atividade leiteira.
Leia mais: http://www.cpt.com.br/cursos-bovinos-gadodeleite/artigos/melhoramento-genetico-bovinos-leiteiros-promove-aumento-produtividade-atividade-leiteira#ixzz3TvBw7xIu
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