sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Saiba mais sobre mastocitoma: Um dos tumores malignos mais diagnosticados na espécie canina - Saiba mais


O mastocitoma é um dos tumores cutâneos mais diagnosticados
em cães. O presente trabalho é uma revisão
de literatura que trata da incidência, etiologia, apresentação
clínica, estadiamento clínico do tumor, diagnóstico,
modalidades de tratamento e prognósticos.

Incidência e etiologia
Na espécie canina, o mastocitoma é um dos tumores malignos
mais diagnosticados, com incidência de aproximadamente 20%
(LONDON & THAMM, 2013). Villamil et al. (2011) A sua apresentação
cutânea representa cerca de 11% dos tumores cutâneos no cão.

Os mastocitomas podem ocorrer em animais de qualquer faixa etária,
mas acometem principalmente animais adultos, com a média de nove
anos (LONDON & THAMM, 2013). Algumas raças, como Boxer,
Labrador, Golden Retrievers e Shar-pei Chinês, são acometidas com
maior frequência (VILLAMIL et al., 2011).
Laufer-Amorim (2011) observou que as cadelas apresentavam
mastocitomas menos agressivos, e Kiupel e colaboradores (2005) já
haviam inferido que os cães machos apresentavam menos tempo de
sobrevida. 

Dentro desse contexto, White et al. (2011), sugeriram a
existência de influência hormonal no desenvolvimento do mastocitoma
dos cães, já que as fêmeas castradas apresentaram maior risco
de ocorrência da doença.


A etiologia dos mastocitomas não está comprovadamente
definida, as hipótes aventadas incluem inflamação
crônica, aplicação de substâncias irritantes na pele, infecção
viral, alterações genéticas, porém, a verdadeira
razão de sua elevada incidência ainda é desconhecida
(DALECK et al., 2009). Todavia, o envolvimento do
receptor de tirosina-quinase c-KIT na patogenia desta
neoplasia já foi confirmado (ZEMKE et al., 2001).

Apresentação clínica e estadiamento
Mastocitomas ocorrem frequentemente na pele, principalmente
na derme e tecido subcutâneo, enquanto
mastocitomas extra-cutâneos são pouco observados
(FURLANI et al., 2008; DALECK et al., 2009). Cães com
mastocitoma cutâneo podem apresentar lesões múltiplas
ou um tumor solitário. As lesões na derme são frequentemente
bem circunscritas. A presença de ulceração
e eritema é mais observada na apresentação dérmica,
sendo que mastocitomas subcutâneos raramente provocam
essas alterações. Contudo, em geral, os mastocitomas
podem mimetizar qualquer lesão cutânea (DOBSON &
SCASE, 2007; MURPHY & BREALEY, 2008) (Figura 1).

Na análise retrospectiva de 49 cães atendidos na
Universidade Estadual Paulista – Campus de Jaboticabal,
foi constatado que as localizações mais frequentes do mastocitoma
cutâneo foram membros e as regiões escrotal,
abdominal, inguinal, torácica e axilar Furlani e colaboradores
(2008). (KIUPEL et al., 2005a; SFILIGOI et al., 2005)
relataram que mastocitomas localizados nas regiões escrotal,
prepucial e inguinal são os mais agressivos (Figura 1).

O comportamento biológico do mastocitoma é muito
variável, há casos benignos que não comprometem o estado
clínico do animal e outros extremamente malignos que
podem provocar óbito (DALECK et al., 2009). A qualidade
de vida de cães com mastocitoma pode ser comprometida
pela manifestação de síndromes paraneoplásicas decorrentes
da degranulação de mastócitos, seguida da liberação
de histamina, heparina e enzimas proteolíticas. Em muitos
casos, os pacientes apresentam gastrite ou úlcera gástrica,
hipotensão e hemorragias (LONDON & SEGUIN, 2003;
LONDON & THAMM, 2013).

O estadiamento clínico é muito importante para a
determinação da extensão da doença e do estado geral
do paciente (LONDON & SEGUIN, 2003; LONDON
& THAMM, 2013). Para a sua determinação, além dos
exames de imagem, é necessária a realização de exames
citológicos e/ou histológicos dos órgãos com suspeita da
ocorrência de metástases. Recomenda-se a realização
dos exames: hemograma completo, perfil bioquímico e
urinálise destinados a revelar a existência de possíveis
síndromes paraneoplásicas (como anemia e hipereosinofilia)
ou algumas comorbidades, tais como doenças
infecciosas, renais e hepáticas. Nos casos de doença sistêmica
avançada, o mielograma pode identificar a presença
de mastócitos (LONDON & SEGUIN, 2003).

O estadiamento clínico estabelecido pela Organização
Mundial de Saúde (OMS) considera a localização do tumor
primário e a presença de metástase à distância, (p.
ex. linfonodos, fígado e baço) (LONDON & THAMM,
2013) (Tabela 1).

Diagnóstico
Os mastocitomas são frequentemente diagnosticados
pela citologia aspirativa com agulha fina (CAAF), pois os
seus grânulos são de fácil visualização ao miscroscópio.

Porém, nos tumores mais indiferenciados, a identificação
dos mastócitos pode ser difícil (LAVALLE et al., 2003).
A despeito do diagnóstico de mastocitoma ter sido firmado
pela CAAF, ainda se faz necessária a sua avaliação
histológica, uma vez que o comportamento e prognóstico
duação histológica.

Bostock (1973) desenvolveu um sistema que classificava
os mastocitomas em três graus histológicos.
Uma década depois, Patnaik et al. (1984) criaram outro
esquema de classificação, também considerando três
categorias: (1) bem diferenciado; (2) moderadamente
diferenciado; e (3) pouco diferenciado, e que, até hoje, é
o mais utilizado pelos patologistas.

Contudo, quando uma mesma amostra é analisada
por diferentes observadores podem ocorrer discordâncias
na determinação do grau histológico (NORTHRUP
et al., 2005; PINKZOWSKI et al., 2008). Por esta razão,
Kiupel et al. (2011) propuseram uma classificação que divide
o mastocitoma em baixo e alto grau de malignidade,
que proporciona elevado nível de concordância para a
graduação histológica da neoplasia.
Independentemente da classificação utilizada, o
exame histopatológico tem influência direta na conduta
terapêutica, que, por sua vez, depende do grau de diferenciação,
intensidade de proliferação e envolvimento
das margens cirúrgicas (LONDON & THAMM, 2013).

Tratamento
Sempre que possível, a ressecção cirúrgica do mastocitoma
é a modalidade de tratamento mais efetiva, desde
que realizada com margens de segurança (FULSCHER
et al., 2006). No entanto, a escolha da terapia depende
principalmente do estadiamento clínico e do grau histológico
do tumor (LONDON & SEGUIN, 2003).

A cirurgia pode ser curativa, sobretudo nos casos de
tumores bem diferenciados, mas os mastocitomas de
grau II ou III podem exigir o tratamento medicamentoso.

Nesses casos, a quimioterapia antineoplásica pode
ser empregada com o objetivo de cito-redução ou como
adjuvância. Fármacos comumente utilizados para o
tratamento do mastocitoma em cães são a vimblastina,
prednisona, ciclofosfamida e lomustina, com posologia
variável, dependendo do protocolo terapêutico adotado
(LONDON & SEGUIN, 2003; WELLE et al., 2008;
LONDON & THAMM, 2013) (Tabela 2).

A utilização dos inibidores de receptores de tirosinaquinase
é uma opção de tratamento para os tumores que
apresentam mutação em c-KIT e, nesses casos, consiste
em uma das terapias mais efetivas (LONDON, 2009;
JARK et al., 2012). Esta nova classe de medicamentos,
apesar de ter eficácia comprovada contra os mastocitomas,
ainda está sob constante investigação para avaliação
de seus efeitos benéficos e colaterais (BLACKWOOD
et al., 2012, JARK et al., 2012). Toceranib (Palladia) e
Masitinib (Masivet) são medicamentos de uso veterinário,
incluídos em tal grupo cuja comercialização ainda
não está aprovada no Brasil. Há evidências de que a sua
utilização concomitante com a quimioterapia também
pode ser benéfica para os pacientes com mastocitoma
(BLACKWOOD et al., 2012; ROBAT et al., 2012).

Prognóstico
Fatores relacionados à apresentação clínica, tais como:
localização, número de tumores e presença de ulceração
podem influenciar o prognóstico. Os mastocitomas localizados
no leito ungueal, escroto, prepúcio e focinho
são os mais agressivos e proporcionam um tempo de
sobrevida mais curto (GIEGER et al., 2003; THAMM
et al., 2006; HILLMAN et al., 2010). De maneira oposta,
Newman et al. (2007), demonstraram que os cães que
Mastocitoma cutâneo em c ã es

TA BELA 1 – Estadiamento clínico do mastocitoma canino*
ESTÁDIO 0:
Presença de um tumor incompletamente excisado
da derme, identificado histologicamente, sem
envolvimento de linfonodo regional.
ESTÁDIO I:
Presença de um tumor confinado à derme, sem
envolvimento de linfonodo regional.
ESTÁDIO II:
Presença de um tumor confinado à derme, com
envolvimento de linfonodos regionais.
ESTÁDIO III:
Tumores dérmicos múltiplos, tumores grandes e
infiltrativos com ou sem envolvimento de linfonodo
regional.
ESTÁDIO IV:
Qualquer tumor com metástase à distância, com
envolvimento de sangue ou medula óssea

*Os estádios I a III são classificados em subestádios 1(sem sinais sistêmicos) e 2 (com
sinais sistêmicos).

Tabela 2 – Protocolos de quimioterapia para o mastocitoma cutâneo em cães
PREDNISONA E VIMBLASTINA (THAMM et al., 1999)
Prednisona: 2 mg/Kg, por via oral, diariamente. Reduzir a dose após 30
dias. Suspender após 12 a 26 semanas.
Vimblastina: 2 mg/m2, por via intravenosa, semanalmente, totalizando
quatro aplicações. Depois, administrar a cada duas semanas, totalizando
quatro aplicações.

PREDNISONA, VIMBLASTINA E CICLOFOSFAMIDA
(CAMPS-PALAU et al., 2007)
Prednisona: 1 mg/Kg, por via oral, diariamente. Reduzir a dose após 30
dias. Suspender após 24 a 32 semanas.
Vimblastina: 2 a 2,2 mg/m2, por via intravenosa, a cada três semanas.
Ciclofosfamida: 200 a 250 mg/m2, por via oral ou intravenosa, a cada
três semanas. Iniciar sete dias após a vimblastina.
LOMUSTINA* (RASSNICK et al., 1999)
Lomustina: 70 a 90 mg/m2, a cada 21 dias.
VIMBLASTINA E LOMUSTINA* (COOPER et al., 2009)
Vimblastina: 2 mg/m2, por via intravenosa.
Lomustina: 60 a 70 mg/m2, por via oral.

Alternar os fármacos a cada duas semanas.
*A prednisona pode ser adicionada a estes protocolos
42 mv&z c rmv s p . g o v . b r
apresentaram tumores localizados no tecido subcutâneo
sobreviveram por mais tempo. Independentemente da
localização, os tumores ulcerados apresentaram o pior
prognóstico (MULLINS et al., 2006).

A influência do número de tumores sobre o prognóstico
é controversa. Enquanto MULLINS et al., (2006)
sugeriram não haver relação com o tempo de sobrevida,
Furlani et al., (2008) associaram a presença de múltiplos
nódulos com prognóstico desfavorável.

Um dos fatores prognósticos mais confiáveis para o
mastocitomas caninos é o grau histológico (LONDON
& SEGUIN, 2003). Tumores de alto grau (KIUPEL et al.,
2011) ou tumores de grau II e III (PATNAIK et al., 1984)
apresentam pior prognóstico, pois estão relacionados a
tempo de sobrevida mais curtos.

Padrões de expressão da proteína c-kit e do índice
de proliferação pela proteína Ki-67 têm sido crescentemente
determinados pela técnica de imuno-histoquímica
e quando são associadas apresentam um valor prognóstico
relevante. Cães com mastocitoma que apresentam
mutação em c-KIT apresentam prognóstico desfavorável
(ZEMKE et al., 2002), especificamente quando a marcação
segue um padrão citoplasmático focal ou difuso
(Webster et al., 2004). O Ki-67 é um indicador de proliferação
celular e, assim como o c-KIT, está relacionado
com tempo de sobrevida índice de metástase (WEBSTER
et al., 2007; THOMPSON et al., 2011). Adicionalmente,
a proliferação celular também pode ser avaliada pelo índice
mitótico (ROMANSIK et al., 2007)..

Considerações finais
Apesar dos avanços obtidos na análise do diagnóstico e
tratamento dos mastocitomas cutâneos dos cães, ainda é
difícil o estabelecimento do prognóstico desta patologia,
pois a sua apresentação clínica, o comportamento biológico
e a resposta ao tratamento são muito variáveis.

Fonte: 

Revista  mv&z




Autores:
Isadora Helena de Sousa Melo1
Geórgia Modé Magalhães2
Carlos Eduardo Fonseca Alves3
Sabryna Gouveia Calazans4


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