quarta-feira, 25 de junho de 2014

AQUARISMO: Os dez mais populares Betta Deslumbrante Colorido





Um pouco de água sem bomba nem filtro basta para essa espécie, encontrada em poças na natureza. É que o Betta pode captar oxigênio tanto da água como do ar.
O macho tem cor fascinante e é briguento: colocá-lo com outro macho ou fêmea pode resultar na morte de pelo menos um.
Para namorarem, quando a fêmea estiver com o ventre inchado, põe-se o macho num aquário de 30 litros ou mais, bem plantado, e em seguida ela, protegida em um frasco.
Assim que o macho tiver feito o ninho de bolhas na superfície, solta-se a fêmea. Ele vai comprimi-la até ela expelir os ovos, ejacular sobre eles e guardar os ovos nas bolhas.
Terminada a desova, tira-se a fêmea para ela não apanhar, com risco de até morrer.

Nome científico: Betta splendens. Família: Anabantídeos. Origem: Laos e Camboja.
Todo o comércio vem da criação profissional. Cor na natureza: marrom acinzentado. Há mutações como a vermelha, azul e branca.
Tamanho máximo: 10 cm. Distinção sexual: fácil. Macho mais colorido, com nadadeira maior.
Procriação: ovíparo, fácil. pH: 7,0. Temperatura: 20 a 28o C. Plantas: distribuir pelo aquário.
Alimentação: onívora. Maior atividade: diurna. Hábito social: solitário, machos brigam com machos e fêmeas.
Comportamento: fica numa pequena área. População sugerida: um macho por aquário. As fêmeas convivem bem.
Clubes: Clube do Betta, www.geocities.com/clubedobetta; International Betta Congress - http://ibc.bettas.org.

Espada


CAUDA DE ESPADACHIM

O prolongamento em forma de espada da cauda colorida dos machos é o diferencial do Espada e lhe dá o nome.
Há cerca de 15 mutações de cor - a sangue, a ouro e a tuxedo são as mais comuns - e duas de formatos de nadadeira: em lira e velífera.
É um peixe de fácil reprodução e resistente.
Nome científico: Xiphophorus helleri. Família: Poecilídeos.
Origem: México e América Central.
Todo o comércio vem da criação profissional. Cor na natureza: cinza-esverdeado com listra horizontal roxa.
Tamanho máximo: 8 cm (macho) e 10 cm (fêmea).
Distinção sexual: fácil. Macho tem gonopódio e fêmea, nadadeira anal em forma de leque. Procriação: vivíparo, fácil, usar criadeira.
Pôr quatro fêmeas por macho para evitar estresse por excesso de assédio. pH: 7,2 a 7,4.
Temperatura: 20 a 28o C. Plantas: distribuir pelo aquário.
Alimentação: onívora. Maior atividade: diurna. Hábito social: vive em grupo.
Comportamento: move-se pelo aquário inteiro.
População sugerida: um peixe para dez litros de água.
Clubes: American Livebearer Association, www.livebearers.org; German Society for Livebearers, www.dglz.de e British Livebearer Association, http://home.clara.net/xenotoca.


Kinguio


ARTE VIVA

A seleção genética bateu recordes com o Kinguio. Há cerca de 30 cores - vermelho, dourado, preto e multicolorido são as mais comuns - e mais de 20 formas, com resultados pra lá de exóticos. Entre as mais encontradas estão a cauda de véu (grande e delicada), o bolha (perto de cada olho há uma imensa "bolha") e o oranda (cabeça e barriga volumosas com cauda de véu). Ativo e curioso, o Kinguio cutuca tudo que vê. É muito resistente.

Nome científico: Carassius auratus. Família: Ciprinídeos.
Origem: Ásia. Todo o comércio vem da criação profissional. Cor na natureza: bronze-esverdeado.
Tamanho máximo: 20 cm. Distinção sexual: difícil.
Procriação: média dificuldade, ovíparo. pH: 7,0. Temperatura: 15 a 25o C. Plantas: colocar soltas, senão ele as arranca.
Alimentação: onívora. Maior atividade: diurna. Hábito social: vive em grupo.
Comportamento: move-se pelo aquário inteiro, às vezes sincronizado com o cardume.
População sugerida: um peixe para dez litros de água. Clubes: Goldfish Society of America, www.goldfishsociety. org; Bristol Aquarist´s Society, www.bristol-aquarists.org.uk

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