quinta-feira, 24 de julho de 2014

AIDS feliha, isso existe? - O que é o FIV (Vírus da Imunodeficiência Felina)

A AIDS felina é causada por um vírus chamado de Vírus da Imunodeficiência Felina (FIV). A FIV altera drasticamente o sistema imunológico do animal, deixando mais susceptível a outras doenças.
É uma doença que só acontece em gatos e é transmitida através de brigas, mordidas e arranhões onde acontece o contato do sangue com a saliva. A transmissão pode acontecer, também, durante a gestação da mãe para o filhote.
A possibilidade do vírus ser transmissível sexualmente não é descartada, mas faltam trabalhos que comprovem esse tipo de transmissão.
A doença pode acontecer em gatos de todas as idades e raças, mas gatos inteiros (não castrados) que têm acesso á rua são mais acometidos porque na maioria das vezes a doença é transmitida em brigas por território.
O vírus destrói lentamente as células de defesa do animal até levá-lo a um quadro de imunossupressão. A sintomatologia da doença pode demorar a aparecer, normalmente só aparece em casos avançados.
Os sintomas são inespecíficos, podendo apresentar perda de peso, lesões e infecções frequentes e/ou recorrentes.
O diagnóstico é feito pelo histórico e exame sorológico através do sangue.
O tratamento é feito dando suporte ao sistema imunológico do animal, tratar as infecções secundárias e oferecer uma alimentação equilibrada e de qualidade.
O animal infectado deve ser mantido longe de outros gatos, para evitar a transmissão e para evitar possíveis exposições a infecções secundárias.
Para prevenir essa doença, o ideal é manter o animal em casa e castrá-lo.
Ao adquirir um novo animal, o ideal é mantê-lo em quarentena, fazer exames de sangue, e ter hábitos simples de higiene como deixar vasilhas de água comida, caixas de areia e o local onde o animal vive sempre limpos para impedir o contágio através de objetos.
Fonte:  Site Dicas Veterinárias Adaptação: Revista Veterinária  

Principais doenças que acometem cães e gatos

Um estudo inédito realizado durante 2,1 milhões de atendimentos clínicos de cães e cerca de 450 mil gatos em 770 hospitais veterinários de 43 estados norte-americanos identificou as doenças corriqueiras que estão afetando os animais de estimação nos últimos anos.

"Por meio do nosso compromisso em oferecer um mundo melhor para os pets, queremos utilizar o nosso conhecimento para ajudar os veterinários e donos a cuidarem de seus animais, além de sensibilizar para os problemas de saúde que afetam cães e gatos.", explica Jeffrey Klausner, diretor-médico do Banfield Pet Hospital, empresa da Mars, responsável pelo levantamento. Entre os principais diagnósticos registrados em pets estão:

• Diabetes - desde 2006, tem havido um aumento de 32% de diabetes canina e um aumento de 16% de casos em felinos; • Dirofilariose - a doença parasitária que afeta os corações dos cães é um dos três maiores riscos de saúde para animais no sul dos Estados Unidos;

• Problemas dentários - a doença mais comum entre cães e gatos, afetando 68% dos gatos e 78% dos cães com idade superior a 3 anos. A doença dentária tem sido associada a alterações no fígado, rins e funções cardíacas;

• Otite externa (infecção do ouvido) - a segunda doença mais comum tem tido um aumento de 9,4% em cães e um aumento de 34% em gatos desde 2006;

• Pulgas e Carrapatos - a proporção de infestação de pulgas aumentou 16% em cães e gatos em 12% nos últimos cinco anos;

• Parasitas internos - lombrigas, tênias e solitárias podem ser transmitidas para os seres humanos. Ascarídeos, ancilostomídeos e nematódeos têm aumentado em gatos desde 2006, enquanto ancilostomídeos e nematódeos têm crescido na população canina. A a médica veterinária Cristiane Astrini, diretora da Call Vet Clínica Veterinária, esclarece como prevenir e detectar algumas das doenças apontadas no estudo americano visando melhorar a qualidade e aumentar a expectativa de vida de cães e gatos brasileiros.

* Diabetes Prevenção: evitar a obesidade em cães e gatos, que é um fator predisponente; evitar que os animais consumam uma dieta rica em lipídeos e açúcares; Sintomas: forma simples de detectar o diabetes é observando a presença de formigas no local onde o animal urinou, o que sugere a presença de glicose na urina. Pode-se também observar no animal os 4 Ps: poliúria ( urinar demais), polidipsia ( beber água de forma exagerada), polifagia ( desejo exagerado de comer) e perda repentina de peso sem motivo aparente, como restrição de alimento por exemplo. Diagnóstico: Quando houver suspeita de Diabetes, o animal deverá ser levado ao médico veterinário para que um teste de glicemia de jejum seja feito. Devemos fazer a glicemia de jejum a cada 2 meses em animais com suspeita de Diabetes e em animais com o diabetes já diagnosticado o controle da glicemia deverá ser diário até ser estabilizado com o uso de insulina e mudança na alimentação. O manejo alimentar terá que ser alterado, mudando-se a ração para uma ração específica para animais diabéticos. Também, terá de ser estabelecido um tratamento a base de aplicações de insulina.

Otite: é uma infecção no conduto auditivo: que pode ser causada por bactérias, fungos ou ácaros. Ela causa prurido, dor, vermelhidão, odor forte , produção exacerbada  de cerúmen, que poderá estar com a coloração alterada. Prevenção: animais com orelhas caídas são mais susceptíveis a otites. O animal deverá ser levado ao veterinário sempre que os sintomas acima forem observados, ou a cada 6 meses para consulta de rotina. Devemos sempre orientar as pessoas que dão banho no animal para proteger bem os ouvidos e não permitir que entre água nos condutos. Depois do banho os ouvidos devem ser secos com algodão. Sintomas: o proprietário geralmente detecta essas alterações e percebe que seu cão balança as orelhas, e então o leva ao veterinário. Diagnóstico: o clínico, através da otoscopia, que é a visualização do conduto auditivo com o uso do otoscópio, vai diagnosticar o problema. Exames complementares como a análise da secreção otológica poderão ser necessários para o diagnostico do tipo de otite que o animal apresenta. A partir daí um tratamento será instituido, com o uso de pomadas otológicas, soluções limpadoras de conduto auditivo e em casos mais graves medicação sistêmica.

Dirofilariose: surge através da picada de um mosquito hospedeiro do agente patógeno. Esse mosquito se tornou hospedeiro picando outro cão contaminado. Essa doença pode ficar sem manifestar sintomas por longos períodos da vida do animal, a não ser que a infestação seja muito grande, causando assim uma insuficiência cardíaca. Sintomas: o animal passa a ter então os sintomas dessa insuficiência, como cansaço, tosse, cianose ( mucosas de coloração azulada), ascite ( ou barriga d'água) e edema pulmonar em casos graves.

Problemas dentários: Prevenção: a profilaxia deve ser feita através da escovação diária dos dentes, com o uso de creme dental próprio para animais, que pode ser deglutido porque não contem saponáceos e flúor, que poderão causar toxicidade nos animais. O uso de biscoitos e ossinhos que ajudam a limpar os dentes também é valido, mas não substitui a escovação. A cada 6 meses o animal deverá passar por uma consulta veterinária, onde o clínico vai examinar a cavidade oral e avaliar a necessidade ou não de uma limpeza. Procedimentos: quando os cálculos dentários conhecidos vulgarmente como tártaro já se instalaram nos dentes, o que se deve fazer é o procedimento de raspagem, polimento e fluoração dos dentes. Esse procedimento deverá ser obrigatoriamente realizado sob o efeito de anestesia geral, pois em alguns pontos poderá ser doloroso e porque há a necessidade de acessar a face interna dos dentes, além dos dentes molares que ficam no fundo da cavidade oral. O animal acordado jamais permitirá a manipulação desses locais, prejudicando a qualidade do procedimento e levando a riscos de traumas na boca, uma vez que os instrumentos utilizados para a remoção do tártaro são afiados e pontiagudos. A raspagem poderá ser realizada com o uso de curetas ou com um aparelho de ultrassom.Ela visa remover as placas de tártaro. Depois, um polimento deverá ser realizado, no intuito de deixar a superfície do dente bem lisa, para dificultar a aderencia da placa bacteriana no dente novamente. Por fim, um banho de flúor é aplicado nos dentes.

* Pulgas e Carrapatos: animais que frequentam a rua ou locais com aglomeração de outros animais estão mais susceptíveis a adquirir pulgas e carrapatos. Por isso, o uso de ectoparasiticidas deve ser feito de forma regular, uma vez ao mês. Além disso, sabe-se que quando há uma infestação, apenas o tratamento do animal não é o suficiente. Devemos tratar também o ambiente onde o indivíduo vive, pois lá existe um grande número de ovos, larvas e pupas dos ectoparasitas. Animais alérgicos podem sofrer muito com pulgas, pois basta uma picada para que eles tenham a liberação de uma substância no corpo chamada histamina, que vai causar um prurido intenso por toda a superfície corpórea e por longos períodos de tempo. Carrapatos podem ser responsáveis pela transmissão de várias doenças sérias, que, se não diagnosticadas e tratadas a tempo, poderão até levar ao óbito do paciente.

* Parasitas internos: podem ser adquiridos através da ingestão de ovos de parasitas, que pode ocorrer com o indivíduo pisando em sujidades de outros cães na rua e depois lambendo as patas. Também, lambendo diretamente sujidades nas calçadas ou, ainda ingerindo água contaminada. A prevalência poderá ser maior em locais com grande concentração de animais. Prevenção: animais deverão realizar o exame parasitológico de fezes a cada 4 meses, no intuito de detectar infestações de parasitas intestinais. O uso indiscriminado de parasiticidas é contra indicado, pois poderá gerar resistência parasitária. O tratamento correto deverá ser indicado pelo veterinário, levando em consideração o peso do animal.
A Dra. Cristiane Astrini também alerta para outras doenças comuns em cães e gatos, como problemas dermatológicos, otopatias, nefropatias e problemas oncológicos. Portanto a qualquer sinal de mudança procure um médico veterinário de confiança.

Fonte: Época SP

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Conheça os perigos da automedicação em cães e gatos

Foto: Divulgação

A auto-medicação é um termo utilizado na medicina humana que descreve o evento de pessoas que tomam remédios por conta própria, sem consultar previamente um médico. Um medicamento usado inadvertidamente, muitas vezes, provoca mais malefícios do que benefícios à saúde. 

Se a automedicação é algo muito perigoso, o perigo é maior ainda quando um remédio é usado em animais domésticos. Quando um animal está doente, muitos tutores cometem o erro de medicar por conta própria – e pior ainda, não muito raro, eles aplicam remédios de uso exclusivo humano em cães e gatos.

Na medicina humana o médico é orientado a levantar um histórico completo do paciente para verificar se este está apto a receber o tratamento com esta ou aquela droga, ajustá-la ao peso do paciente, determinando sua dosagem, o número de repetições diárias e o tempo de duração do tratamento. Se um destes ítens não for rigorosamente observado, corre-se o risco do tratamento não ser eficiente para ajudar o paciente a se recuperar ou mesmo de agravar o seu quadro, prejudicando sua saúde. Mesmo os medicamentos considerados leves, vendidos nas farmácias sem a necessidade de apresentação de receita, têm as suas contra-indicações!

Entre os animais usamos o termo “auto-medicação” por conveniência, pois ela se dá, obviamente, por parte de seus proprietários, que ministram medicamentos por conta própria em seus animais, sem antes consultar um médico veterinário. Os casos mais comuns que acompanhamos na clínica veterinária é a administração de medicamentos anti-gripais à base de paracetamol (Tylenol®), ou de anti-inflamatórios tendo como princípio ativo o diclofenaco sódico (Cataflan®, Tandrilax®, Voltaren®). Ambos os medicamentos, indicados para uso em seres humanos, são extremamente tóxicos para cães e gatos. Seu uso, mesmo em pequenas dosagens, pode provocar um quadro irreversível de intoxicação no animal e, não raro, levá-lo à óbito. Já acompanhamos casos como esses no Espaço Veterinário, onde, pela gravidade do quadro, nada pudemos fazer para reverter a intoxicação. O mesmo ocorre com diversos outros remédios, como a aspirina (AAS®, Melhoral®), por exemplo.

Alguns medicamentos anti-inflamatórios, antibióticos e anti-convulsivantes, mesmo os de uso exclusivamente veterinário, precisam ter um controle próximo pelo clínico responsável, pois requerem ajustes na dosagem ao longo do tratamento, evitando as previsíveis reações adversas. E elas podem ser catastróficas!

O diclofenaco é tão nocivo para cães e gatos que até mesmo o contato com pomadas e gel que contém a substância pode levar a problemas muito sérios.

Atendemos alguns casos de cães recebendo medicação anti-inflamatória, de uso veterinário, mas com dosagem não ajustada ao animal. 
Além da dose e frequência da administração serem nocivas se erradas, as medicações têm contra-indicações em certos casos. Por exemplo, pacientes com problemas gastrointestinais e doença renal não devem receber certos anti-inflamatórios mesmo que de indicação veterinária. Nem todo medicamento para cães pode ser usado para gatos, e diferentes raças são mais sensíveis a certos medicamentos, podendo levar até mesmo à morte.

Nunca administre chás ou remédios caseiros
Alertamos ainda sobre chás e medicamentos caseiros que podem alterar ainda mais a situação do paciente. Na piora, o responsável procura o medico veterinário, mas muitas vezes não conta sobre o que administrou, pois acredita que por ser caseiro não precisa ser mencionado, e essas informações, quando omitidas, podem dificultar o trabalho do veterinário.

Fica então o alerta para que muitos de vocês leitores, proprietários de animais de estimação, mesmo que bem intencionados, saibam dos perigos de medicar seus animais sem orientação profissional. O médico veterinário é o único capaz de decidir adequadamente sobre as medidas de estabelecimento da saúde dos animais de companhia. Seja responsável e coerente. Vida longa e saudável na relação entre homens e animais! 


Alergia na pele e pelo caninos: como evitar


As causas mais comuns de problemas relacionados com a pele e pêlo dos cães são infecções, parasitas (como as pulgas), alergias e feridas, mas uma pequena percentagem desses problemas pode ser também atribuída a uma pobre nutrição, alergias alimentares, distúrbios hormonais e doenças de outros sistemas metabólicos.
Esses problemas da pele e do pêlo são uma das principais razões pelas quais os cães precisam do atendimento do médico veterinário. Os problemas de alergia na pele dos animais podem ser provocados pela alergia a alguma substância presente no meio ambiente, como o pólen, bolores e os ácaros presentes no pó da casa. Além dessas substâncias, até 80% dos cães são também alérgicos à picada da pulga e até 30% apresentam alergia alimentar. Essa anormalidade na saúde dos animais afeta entre 3 a 15% da população canina.
As alergias na pele, também conhecidas como alergias cutâneas, aparecem normalmente entre os 1º e 3º anos de idade. Quando diagnosticada no cão, geralmente, essa alergia acompanha o animal ao longo da sua vida, mas, graças aos grandes avanços científicos da Medicina Veterinária, atualmente existem à disposição uma série de ferramentas médicas e terapêuticas para o controle dessa enfermidade, incluindo o manejo da dieta.
Quando o cão é exposto a alguma substância causadora de  alergia, o seu sistema imunitário produz anticorpos específicos contra essa substância, mas uma exposição subsequente provoca um ataque dos anticorpos a células específicas do organismo. Diante do ataque, essas células liberam substâncias inflamatórias que provocam comichão. Os sinais manifestados pelo cão, em decorrência dessa resposta biológica do organismo a um alérgeno, variam de indivíduo para indivíduo. Dessa forma, a intensidade da comichão difere de cão para cão. Essa diferença pode ser motivada pela quantidade total de alérgeno a que o cão tenha sido exposto em dada altura.
As alergias cutâneas provocadas por picada da pulga ou por substâncias alergênicas ambientais como pólens e bolores podem ocorrer em determinada estação, já as alergias aos ácaros presentes no pó da casa e ao alimento tendem a ocorrer durante todo o ano.
A comichão é o sinal mais forte dessa enfermidade canina. Dessa forma, o cão costuma coçar-se, excessivamente, particularmente à volta das orelhas, na barriga e no dorso, provocando feridas por vezes graves, o que pode conduzir a problemas secundários como vermelhidão da pele, perda de pêlo, infecções na pele e escurecimento da sua cor Outro sintoma é o cão ficar com o focinho avermelhado e lamber as suas patas.
A determinação da causa da patologia da pele do cão e da razão da comichão pode ser feita pelo exame minucioso a ser realizado pelo médico veterinário.
O tratamento dessa patologia no cão tem como principal objetivo remover alérgenos do meio ambiente, tanto quanto o possível, a fim de manter o animal prevenido desses agentes causadores. Além disso, alterar a dieta canina para um alimento contendo um número limitado de fontes de proteínas, normalmente não encontradas em alimentos para cães, pode também ajudar a se obter sucesso do manejo de cães alérgicos.
Na tentativa de remover os agentes alégernos, uma alternativa é implementar um bom controle de pulgas ao longo de todo o ano, tanto para o cão como para o meio ambiente. Evitar o acesso aos quartos pelos cães alérgicos ao ácaro do pó da casa, para minimizar a exposição ao alérgeno também é uma opção. Em se tratando de pólens e bolores, por serem mais difíceis de evitar, deve-se evitar seu contato com cães alérgicos. Quando o alérgeno responsável não pode ser determinado, o veterinário pode prescrever um tratamento para aliviar os sintomas clínicos, incluindo shampoos, anti-histamínicos, medicação e dieta.
Quanto à alteração da dieta canina, esta depende de cada caso, a fim de se ajudar a minimizar o risco do cão reagir à proteína, pois alguns cães podem ser sensíveis à proteína encontrada na dieta. Tendo em vista que a pele contém quantidades muito elevadas de proteína, uma suplementação dietética de proteínas de elevada qualidade é essencial para a manutenção e também reparação da pele, bem como da cicatrização das feridas.
Fonte: Purina Petline
Adaptação: Revista Veterinária

A importância da limpeza das orelhas do pet

orelhas do pet


Cuidados na limpeza das orelhas do petA limpeza da orelha do cão e do gato é tão importante como todos os outros cuidados que são destinados a estes animais.
É recomendável que a limpeza seja feita uma vez por semana, mantendo as orelhas limpas e saudáveis e consequentemente prevenindo o surgimento de infecções; otites, ou seja, a inflamação nos ouvidos; odores ruins; entre outros problemas que acomete atingir o aparelho auditivo dos animais.
Na hora da limpeza é necessário muito cuidado e delicadeza, o dono deve prestar atenção para não empurrar o cerúmen, ou seja, a cera de ouvido para dentro da orelha. Para evitar que isso aconteça é bom pingar gotas de produtos desenvolvidos especificamente para a limpeza dos ouvidos e massagear a base da orelha por aproximadamente um minuto. Após, usar o algodão ou gaze para retirar o excesso de cerúmen.
Fonte: Ideal Dicas
Adaptação: Revista Veterinária

Alimentação dos pássaros

Um tema importante para o cuidado dos nossos pássaros domésticos é a alimentação. A sua dieta deve ser variada e completa. Estes animais necessitam de gorduras, hidratos de carbono e proteínas para poder fazer a sua muda e ter um sítio alegre a agradável.

As gorduras são aquelas que lhes dão energia e as que mantêm a sua plumagem saudável e brilhante, mas há que ter cuidado com elas e controlá-las para evitar a criação de aves obesas. Alguns alimentos com gordura são as sementes de girassol, de sésamo e de cânhamo. Os hidratos de carbono podem ser encontrar em quase todas as sementes (trigo, arroz, avelã, alpista, milho …).
Alimentação dos pássaros

As proteínas são necessários para o bom desenvolvimento e crescimento das nossas aves. São também essenciais para a reparação de tecidos e para as suas defesas. Alguns exemplos de alimentos com proteínas são os derivados lácteos, os ovos, os insectos e a soja, entre outros. Não nos devemos esquecer das vitaminas e dos minerais presentes em verduras frescas, frutas, ovos e derivados lácteos.

As nossas aves necessitam de uma ajuda na sua dieta normal que complete as suas necessidades de cálcio, ferro, etc. Para esses existem os preparados vitamínicos.
A água limpa e fresca não deve faltar em qualquer altura, claro. A limpeza da gaiola é uma tarefa imprescindível para o cuidado da nossa ave. Assim como ter em conta que cada ave é diferente em relação às suas necessidades alimentícias.

terça-feira, 22 de julho de 2014

Oito tipoa de alimentos perigosos para os gatos

Oito alimentos perigosos para gatos

Leite, osso e comidas temperadas com alho e cebola podem causar de anemia a problemas renais nos bichanos

gato
A ingestão de gordura de origem animal pode causar vômito e diarreia em gatos (Thinkstock)
Muitos donos de gatos agradam seus pets com pedaços de comida humana. Mas esses petiscos podem fazer mal ao bichano. Alguns alimentos inofensivos ao homem são tóxicos aos felinos. Anemia, lesões intestinais e doenças renais são algumas das complicações causadas por comidas como cebola, leite e osso. "O gato é carnívoro e precisa basicamente de proteína em sua dieta", diz o veterinário Wagner Luis Ferreira, professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp).
A ração, seca ou molhada, é a melhor opção à alimentação do gato. "Comidas ingeridas por humanos dificilmente oferecem todos os aminoácidos que o gato precisa, como a taurina, essencial à saúde cardíaca do bicho", explica Ferreira. "Mas agradar o gato de vez em quando com petiscos inofensivos, como iogurte e atum, não faz mal", afirma o veterinário Marcio Antônio Brunetto, professor da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ/USP) e especialista em nutrologia de cães e gatos.

Comidas temperadas com alho e cebola

O alho e a cebola são alimentos altamente tóxicos para os gatos. "Eles têm, respectivamente, dissulfeto de alipropila e alicina, substâncias que desintegram os glóbulos vermelhos dos felinos e, assim, causam anemia", diz o veterinário Marcio Antônio Brunetto, professor da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ/USP) e especialista em nutrologia de cães e gatos. 

Osso

Ao roer ossos, gatos podem sofrer lesões nas mucosas do trato gastrintestinal, inclusive perfurações. O osso é um alimento mineral que eleva a concentração de sais mineirais, como o cálcio, na urina. "Por ser um animal de deserto, o gato bebe pouca água. Por isso, costuma ter complicações no trato urinário. A dieta rica em minerais pode piorar esse problema", diz Marcio Antônio Brunetto.

Gordura animal

Agradar o felino com a gordura aparada da carne não é uma boa prática. A gordura animal é altamente calórica — 1 grama tem 9 calorias — e, por isso, favorece a obesidade, problema que afeta muitos bichanos. Além disso, ela pode causar vômito e diarreia. Em excesso, leva à pancreatite, um distúrbio gastrointestinal.

Uva

"Trata-se da fruta mais perigosa para os gatos", diz o veterinário Wagner Luis Ferreira, professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Se ingerida em grandes quantidade, ela pode causar lesão renal aguda nos felinos. Os veterinários ainda não sabem qual é o componente da uva que prejudica os bichanos.

Azeitona

A azeitona em si não é prejudicial ao pet. O sódio de seu tempero, no entanto, é perigoso para os animais hipertensos e portadores de doença renal crônica. 

Leite

O gato pode ser alimentado com leite de vaca até os 45 dias de vida. Depois disso, a lactase, enzima que digere a lactose do leite, se torna inativa. Em adultos, o leite pode desencadear diarreia e vômito, e, por ser rico em cálcio, contribuir para a formação de pedra no rim. 
Já o iogurte não ameaça a saúde do bichano. Ao contrário, suas bactérias probióticas são benéficas ao intestino do animal. "Mas o iogurte deve ser dado ao gato apenas como um agrado, e não fazer parte da dieta habitual dele", diz Ferreira.

Pão

Para humanos, o carboidrato, encontrado em alimentos como pães, massas e arroz, é um alimento que fornece energia. Já para os felinos esse nutriente é dispensável. Os bichanos obtêm energia por meio de um processo chamado neoglicogênese, que consiste na formação de aminoácidos a partir da quebra de moléculas de proteína. Oferecer comidas ricas em carboidrato para gatos favorece a obesidade. 

Café

O café estimula o sistema nervoso central tanto de humanos, quanto de gatos. A bebida acelera o metabolismo e, assim, pode causar taquicardia em felinos hipertensos.