sábado, 29 de abril de 2017

Uma ameaça invisível ao nosso redor


Um trabalho científico foi realizado em julho de 2016, na cidade de Alumínio/SP e Capão Bonito/SP, no qual foi medida a quantidade de flúor nas folhas de eucalipto, pois estas possuem a propriedade de absorver fluoreto da atmosfera.

Foram realizadas várias comparações entre as folhas destas duas localidades, e o que destacou-se foi a concentração muito elevada de flúor nas amostras ao redor da cidade de Alumínio, chegando em alguns pontos sendo superior a 450 vezes.

Isso comprova que este poluente está sendo espalhado, através da emissão no ar de fluoretos pela atividade industrial em toda a região. Não foi determinado os possíveis impactos dessa emissão de fluoreto nos trabalhadores, na população, na fauna e flora da região, mas devem ser pesquisados devido a seus graves riscos. Saiba mais acessando o link http://www.unicamp.br/unicamp/ju/659/pistas-na-folha-de-eucalipto

O fluoreto é altamente tóxico e seu efeito e cumulativo (acumula-se no organismo com o tempo), e ingerimos mais flúor ainda pela água, cremes dentais, aplicações tópicas pelos dentistas, alimentos, refrigerantes, etc.

A toxidade crônica resulta da ingestão diária de pequenas quantidades de fluoreto por via oral ou respiratória. É o que ocorre com o consumo diário por crianças de água fluoretada na concentração ótima - cujo único efeito é fluorose dental, que neste caso não provoca qualquer prejuízo ao organismo. Entretanto quando pessoas são expostas durante toda a vida a altas concentrações de flúor pode haver o desenvolvimento de fluorose esquelética. Esta hipermineralização torna o osso frágil e mais sensível a fraturas. Como o tecido ósseo está em constante renovação, o efeito crônico da toxidade se manifesta no adulto.

O excesso de flúor pode acarretar diminuição do QI, alterações na tireóide, câncer ósseo e precocidade da puberdade em meninas.

Muitos cientistas estão alertando sobre este grave problema, dentre eles quatorze ganhadores de Prêmio Nobel. Hoje 97% dos países do mundo não adotam a fluoretação das águas tratadas dos municípios.

O caso em questão merece a atenção não só da cidade de Alumínio, mas também das cidades circunvizinhas, para as providências cabíveis, saliente-se que este problema não é novo, isto já foi denunciado em duas oportunidades: em 1991 e 1993. A CETESB fez analises em 1993 e constatou as irregularidades, e nenhuma providência foi tomada pelo órgão fiscalizador. As pessoas estão adoecendo, muitas já morreram em consequência disto.


Alexandre Pierroni é Veterinário há 20 anos em São Roque, Vereador e Secretário da Comissão Permanente de Saúde e Educação da Câmara Municipal.

quinta-feira, 20 de abril de 2017

Especialistas defendem revisão da legislação para aumentar vigilância sanitária


A recomposição funcional do serviço de inspeção federal e a revisão da legislação e de protocolos do setor como forma de evitar abusos e dar maior segurança à produção de origem animal.
Representantes do setor produtivo da carne defenderam nesta quarta-feira (12), em audiência pública interativa da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), a recomposição funcional do serviço de inspeção federal e a revisão da legislação e de protocolos do setor como forma de evitar abusos e dar maior segurança à produção de origem animal.
De acordo com o senador Wellington Fagundes (PR-MT), a inspeção federal tem hoje uma equipe considerada “minúscula”, de apenas 400 inspetores ou auditores para fiscalização em mais de 4.900 estabelecimentos industriais. Nos anos 80, o contingente era de quase cinco mil médicos veterinários, sendo 2.500 na inspeção federal.
— O Brasil dispõe de um padrão sanitário dos mais modernos e avançados do mundo, nossos produtos de origem animal são de primeira linha, muitos mercados não explorados se devem a temáticas protecionistas, mas precisamos avançar na estruturação da atividade para o Brasil se proteger melhor — afirmou.

Defesa agropecuária

Vice-presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Veterinária (SBMV), Josélio Andrade Moura garantiu que o Brasil não deve nada aos países mais desenvolvidos quanto à vigilância sanitária. Ele avaliou ainda que a PF agiu com “exagero muito grande” ao divulgar a Operação Carne Fraca, que desmontou esquema de liberação de licenças e fiscalizações irregulares em frigoríficos.
— Realmente bateram demais. A própria Polícia Federal poderia ter evitado. Tem 27 peritos criminais veterinários que poderiam ter sido usados para auxiliar na formulação da parte técnica da operação, separando o que era criminal. O que está precisando é ter coordenação maior. O Exército tem mais de 200 veterinários, muitos especialistas em assuntos da cadeia alimentar — afirmou.
Moura, no entanto, disse que a principal lição deixada pela ação da PF aponta para a necessidade de fortalecer a Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, as estruturas veterinárias, o registro de medicamentos e os insumos usados na agricultura e na pecuária.
— Não está havendo reposição da estrutura de inspeção de origem animal, que deve ser leve autônoma flexível e ágil. Se não for assim, estamos vulneráveis à introdução ou à reintrodução de doenças erradicadas. O Brasil é hoje reconhecidamente o maior produtor de proteína animal, e a concorrência internacional é muito grande. Por isso temos que nos fortalecer internamente, e construir aqui uma situação para dar passos corretos amanhã, com o fortalecimento do Ministério da Agricultura — afirmou.

“Loteamento de cargos”

Representante da Federação Nacional dos Médicos Veterinários, Cezar Amin Pasqualin disse que a corrupção tem origem no “loteamento de cargos” que ocorre nas superintendências estaduais do Ministério da Agricultura, “entregues a partidos políticos com apadrinhamento profissional, com prenúncios claros de comprometimentos ilícitos”.
Pasqualin disse ainda que os atos investigados pela PF já eram de conhecimento público e que, mesmo denunciados por meio de expedientes técnicos e administrativos às autoridades do Paraná, onde teve início a operação policial, não houve ressonância junto ao Ministério da Agricultura e outros órgãos.
O médico veterinário pediu punição rigorosa a todos os envolvidos nas irregularidades apuradas pela Polícia Federal. Ele defendeu a escolha dos gestores por mérito, além da integração entre a vigilância e a inspeção sanitária, a modernização do sistema laboratorial e a adoção de auditorias não agendadas e rotativas.
— As lições da Carne Fraca se refletem em todos os segmentos, no florestal, na agricultura, na moralidade no exercício das atividades profissionais do agronegócio. O agronegócio é forte na execução e na produção, mas fraco na sua estrutura e manutenção — afirmou.
Vice-presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan), Emílio Salani contou que estão sendo aplicados US$ 15 milhões para fazer modificações na vacina contra febre amarela, aplicada nos meses de maio e novembro.
— O governo apresentou um plano e iniciará uma rodada de debates com todos os entes, sindicatos, industrias e frigoríficos, estado por estado, para depois ser implementado. Hoje é proibido não vacinar. Amanhã será proibido vacinar. Para isso temos que ter lei específica — afirmou.

Segurança alimentar

Representante da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ariel Mendes disse que o Brasil desempenha papel importante na segurança alimentar de mais de uma centena de países — 88% das importações da Arábia Saudita são de produtos brasileiros; da China, são 75%; do Japão, 42%,.
— O brasileiro consome mais de cem quilos de carne por ano. O frango representa 50% de toda carne a produzida no país. Desde 2005, o Brasil é o maior exportador de carne de frango, tem 37% das exportações mundiais. Na carne suína, é o quarto maior exportador, tem 11% das exportações mundiais. Temos poucos países fechados [às exportações brasileiras], países do Caribe, da África. 160 países que consomem frango conhecem a qualidade da carne brasileira — afirmou.
Mendes disse ser preciso reforçar a comunicação junto ao mercado interno, à imprensa e ao consumidor, com atuação conjunta do governo e do Congresso Nacional, visando a transmissão de uma mensagem de segurança à sociedade e aos países importadores.

Saúde animal

Representante da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Ari Crispim afirmou que a legislação sanitária é ultrapassada, baseada em doutrina de inspeção post mortem do século 19, que não contempla as etapas anteriores ao abate do animal.
— Não estamos preocupados com o que acontece antes da cadeia alimentar. A doutrina é relativa ao trabalho, com procedimentos estabelecidos, sem flexibilidade, sem levar em conta a saúde animal antes do abate. A inspeção ocorre nas três esferas [federal, estadual e municipal]. Falta o elemento fundamental, que é o veterinário. Há déficit de funcionários também. Precisamos modernizar o sistema — afirmou.
A revisão da legislação sanitária também foi defendida pelo presidente do Conselho Federal de Medicina Veterinária, Benedito Arruda. Ele também ressaltou que a sociedade deve manter-se atenta à qualidade dos produtos vendidos no mercado.
— É preciso estabelecer uma cultura de que não se pode consumir produtos de origem animal de origem clandestina. Há ali no abate a presença de cães, urubus. Há também o pescado sem inspeção, o leite clandestino — advertiu.
Autor: Agência Senado
Fonte: Agência Senado

Agendamentos de transportes da Saúde terão datas diferenciadas devido aos feriados

Os agendamentos dos transportes ambulatoriais do Departamento de Saúde terão datas diferenciadas durante os feriados de Tiradentes e Dia do Trabalho.
Pacientes com consultas nos dias 21, 22 e 24 de abril, deverão agendar as viagens invariavelmente no dia 20 de abril. Já aqueles com consultas para os dias 29 de abril, 1º e 2 de maio, deverão realizar os agendamentos no dia 28 abril.

Para ambos os casos os agendamentos devem ser feitos na unidade de saúde mais próxima do bairro onde o paciente resida ou no Centro de Saúde II, que fica na Rua Alfredo Salvetti, n.º 129, Centro (próximo ao Terminal Rodoviário).

Mais informações pelo telefone (11) 4784-2551 ou 4784-2672, na central de agendamentos de transportes do Departamento de Saúde.

Saúde - Saiba mais sobre a Campanha de Vacinação contra gripe

Iniciou-se no dia 17 de abril a Campanha de Vacinação Contra a Gripe, ação promovida pelo Ministério da Saúde em todo o território nacional.
Devem receber a dose gratuitamente pessoas com mais de 60 anos, profissionais da saúde, crianças entre seis meses e quatro anos e 11 meses, gestantes, mulheres que tenham dado à luz até 45 dias, pessoas com doenças crônicas, presos, funcionários de presídios, adolescentes que cumprem medidas socioeducativas e índios.

A novidade da campanha este ano é a inclusão dos professores da rede pública e privada no público-alvo. A vacina é composta da combinação de três vírus e protege inclusive contra o H1N1, da Gripe A.

Apesar de haver um público-alvo definido, a população deve ficar atenta as etapas de vacinação. A primeira delas iniciou-se no dia 10 de abril, e foi direcionada aos trabalhadores de saúde dos hospitais.

A segunda, que começou no dia 17 de abril, foi direcionada a profissionais de saúde e pessoas com mais de 60 anos. A terceira etapa, a partir de 24 de abril, contempla crianças entre seis meses e quatro anos e 11 meses, gestantes e mulheres que tenham dado à luz até 45 dias e índios.

A quarta etapa, a partir de 02 de maio, é direcionada a pessoas com doenças crônicas e a quinta é destinada aos professores da rede pública e privada e outros grupos.

Em sua 19ª edição, a ação visa imunizar 54,2 milhões de pessoas. Já em São Roque a expectativa, segundo o Departamento de Saúde, é de vacinar até o dia 26 de maio mais de 25 mil são-roquenses.

De acordo com o Ministério da Saúde os grupos que serão imunizados são os que mais sofrem com as complicações do Influenza, como pneumonias bacterianas e agravamento de doenças crônicas.

Na Terra do Vinho a vacina será dada em todos os postos de saúde das 8h às 16h, de segunda a sexta-feira.

“As pessoas não precisam sair correndo para se vacinar, e por conta disso formar filas nos postos. Não há necessidade, pois haverá doses para todos”, afirma a chefe da Divisão de Saúde, Daniela Dias Groke.

Dia “D”

No dia 13 de maio, acontecerá o “Dia D” de mobilização contra a Gripe, em todas as unidades municipais de saúde, das 8h às 17h.

Para tomar a vacina, deve-se levar a carteira de vacinação e RG. No caso de profissionais e doentes crônicos, é importante apresentar documentação que comprove essa condição.

sábado, 15 de abril de 2017

Páscoa: Chocolate para os pets? NÃO!!!

Substância presente nos chocolates causam diversos problemas e podem até matar os animais 

Páscoa é sinônimo de muito chocolate e também muitos olhares pidões dos animais de estimação ansiosos por um pedacinho do ovo, da barra ou bombom de chocolate. É em por um lapso de fraqueza dos proprietários que os pets adoecem, pois poucos sabem dos perigosos escondidos quando eles comem um chocolate. 

O doce em questão contém uma substância chamada teobromina, que estimula o sistema nervoso e fluxo sanguíneo nos animais, podendo prejudicar os pulmões, rins e até causar parada cardíaca ou convulsão.


É importante salientar que os pets não conhecem o sabor do chocolate, por isso os donos não devem, em hipótese alguma, oferece-lo ao animal. Assim como um diabético não pode ingerir doces, cães e gatos também não podem comer chocolate.

O grande problema é que o sabor adocicado é, em geral, agradável ao paladar dos pets. Ou seja, se o dono ceder e o animal ingerir o alimento, muito provavelmente ele irá gostar e sempre pedirá mais, ou seja, é quando o perigo se instala e o proprietário do pet perde a noção da quantidade concedida ao bichinho.

Nos cachorros a reação pode variar entre aumento da temperatura corporal e dos batimentos cardíacos até diarreia e vômito. A teobromina não é digerida no organismo do animal e acaba ativando o sistema nervoso central por mais tempo, provocando diversos efeitos colaterais. O risco pertinente é que os sintomas demoram entre 6h e 12h para se manifestarem, aumentando o risco à saúde d o pet.

Já nos gatos, os problemas podem ser mais graves e levar até à morte. "Os gatos, não serem muito fãs de alimentos adocicados, tendem a preferir pelo chocolate meio amargo e, esses, são justamente os que possuem maior concentração de teobromina", afirma Andressa.

Para os donos que querem fazer um agrado para seus pets, já existem diversas opções de chocolates específicos para consumo animal. Portanto, nesta Páscoa - e em todos os outros dias do ano - os proprietários devem ficar atentos aos petiscos e ao que cães e gatos ingerem e serem fortes contra os olhares pidões.



quarta-feira, 12 de abril de 2017

Pesquisa desvenda relação de tutores e animais domésticos no Brasil

Levantamento realizado pela agência paulistana Fess´Kobbi revela o universo que cerca os 100 milhões de cães e gatos que moram em lares brasileiros. A pesquisa com 500 tutores de cães e 500 donos de gatos, de São Paulo e Rio de Janeiro, traçou um panorama sobre o mercado de animais. Os dados mostram tendências e curiosidades de um segmento que movimenta impressionantes 15 bilhões ao ano no Brasil. A pesquisa foi realizada por smartphones e seguiu a mesma proporção para ambas as cidades: 250 donos de cães e 250 donos de gatos em cada uma.

Os números deixam claro que tutores de cães e gatos não se comportam da mesma maneira. Isso acontece desde o momento de receber o novo membro da família. Cães são muito mais comprados e costumam ter raça. Já os gatos são adotados e sem raça definida. A diferença é enorme: enquanto 32% adquirem um cachorro, apenas 3% recorrem a esse caminho para ter um gato. E enquanto 85% declararam que adotaram um gato, apenas 41% disseram o mesmo sobre cães. “Há muitas informações sobre raças de cães e as pessoas escolhem baseadas nelas. Até pela natureza mais independente dos gatos, essa é uma preocupação menor em relação a eles. Mas isso está mudando e o que mais cresce, segundo a pesquisa, é o número de aquisições de gatos”, explica Victor Vieira, VP de planejamento da Fess´Kobbi.
Quem tutela gato costuma não parar no primeiro. Já grande parte dos tutores de cães permanecem apenas com um animal e tem o hábito de levá-lo para passear, sendo que 39% fazem isso todos os dias. O bairro onde se vive é o local onde acontece a maioria dos passeios: 66% do total. E são os próprios tutores que mais se encarregam dessa tarefa: 65%. Quando os tutores viajam, o que acontece com os gatos? Para 49% o destino é a casa de familiares.
Os tutores de cães e gatos gastam mais do que imaginam. Quando perguntados, os guardiões de cães dizem que gastam por mês de R$ 51 a R$ 100 (38%), de R$ 101 a R$ 200 (37%), de R$ 201 a R$ 300 (26%) e acima de R$ 300 (6%). Além da ração, os itens mais comprados com maior frequência são shampoo e condicionador, artigos contra pulgas e carrapatos, remédios em geral, brinquedos e petiscos. Os números detalhados mostram que os gastos são maiores para cães. Isso é esperado por haver muito mais itens para eles no mercado. O instinto mais independente dos gatos faz com que não exista a preocupação de mimá-los em excesso. Em todos os casos a maioria das compras é realizada em pet shops no próprio bairro.
Apesar de existir uma variedade de itens na prateleiras, só há duas marcas conhecidas e ambas do segmento de alimentação. Elas são também as maiores anunciantes e ainda investem a maioria do orçamento em TV aberta.

terça-feira, 4 de abril de 2017

Ovo de Páscoa pode ser fatal para os pets



A vontade é presentear o melhor amigo com um ovo de chocolate, para celebrar a Páscoa. Isso, porém, pode colocar a vida do pet em risco. Se o chocolate é uma guloseima para humanos, no organismo dos animais, ele age como veneno. 

O fígado dos cães e gatos não metaboliza direito uma substância presente no chocolate, chamada teobromina, que está relacionada com a quantidade de cacau. Quanto mais cacau, mais teobromina o produto contém e mais tóxico ele é.

Quanto mais escuro e amargo o chocolate, maior o percentual de cacau e, consequentemente, mais tóxicos para os animais. No entanto, o chocolate ao leite e o chocolate branco também fazem mal e não devem ser oferecidos aos pets. 

“Como a teobromina age intensamente no organismo, pode ocorrer aumento de contrações musculares, excitação nervosa, micção em excesso, elevação da temperatura corporal, respiração acelerada, taquicardia, vômitos e diarreia. A gravidade do quadro varia de acordo com a quantidade ingerida”, esclarece Keila Regina.

Apesar de os casos letais serem raros, existe alta incidência de indisposições gastrointestinais, especialmente em animais pequenos e jovens, devido à quantidade de toxina em relação ao peso do pet. 

“Além do risco de intoxicação e do mal-estar, o chocolate pode acarretar em outros males ao organismo do animal, como a obesidade e suas complicações”, alerta. Para evitar surpresas desagradáveis, a veterinária recomenda que não se deixem ovos e bombons em locais acessíveis a cães e gatos. Eles podem se sentir atraídos pelo cheiro, pela embalagem e “roubar” sem que os tutores percebam. Também é fundamental orientar as crianças para que não ofereçam a guloseima.

De acordo com a Associação Norte-Americana de Medicina Veterinária, os estimulantes do chocolate circulam no organismo por um bom tempo: em casos severos, os sintomas podem durar por 72 horas. Por isso, no caso de ingestão acidental, é muito importante levar o animal ao hospital veterinário.

segunda-feira, 3 de abril de 2017

Atropelamentos de animais nas rodovias aumentam durante o outono


Uma pesquisa da Universidade de Salamanca analisou os dados sobre atropelamentos de animais na última década em Castela e Leão, comprovando que aumentaram paulatinamente nos últimos anos e que se concentram em determinados pontos da rede viária, bem como em determinados momentos do ano. A corça, o javali e o cervo são as espécies que protagonizam a maioria das colisões com vertebrados, que aumentam no outono. Apenas 1% das redes viárias da região concentra mais de 20% dos acidentes. Burgos é a província em que estão registrados mais atropelamentos, seguida por Soria, León, Palencia e Zamora, enquanto nas demais províncias o problema é menor.


O trabalho originou a tese doutoral de Víctor Javier Colino Rabanal, intitulada “Contribuições à análise da mortandade de vertebrados em estradas”, que foi orientada por Salvador Peris e Miguel Lizana, professores da área de Zoologia da Universidade de Salamanca. A principal contribuição deste trabalho, segundo explicou a DiCYT seu autor, foi desenvolver uma metodologia que permitiu uma aproximação ao problema, já que uma análise detalhada contribui à busca de soluções.

O fato de que as colisões aumentem no outono parece estar relacionado com o período reprodutivo de espécies como o javali ou o cervo, de modo que estes animais “encontram-se mais ativos”, afirma Víctor Javier Colino, ainda que a época de acasalamento da corça seja a primavera e de que esta seja um dos vertebrados mais envolvidos em acidentes.

Ao entardecer e nas primeiras horas da noite é quando se produzem mais acidentes deste tipo. Ademais, um aspecto que chama a atenção dos pesquisadores é que nas fases da lua cheia também produz-se uma maior concentração de acidentes, quando a lógica leva a pensar o contrário. “Teoricamente, com mais luz vemos antes o animal que cruza e podemos frear”, indica Víctor Colino, mas vendo os resultados parece que outros fatores podem influenciar, como o fato de que esta luminosidade interfira na atividade dos animais ou no nível de prudência dos condutores.

Quanto às regiões nas quais se produzem os atropelamentos, predominam as paisagens em mosaico, ou seja, regiões que combinam distintos tipos de superfície: pastos, florestas, cultivos, etc. Este tipo de lugares variados são ideais para a maior parte da fauna, porque possuem distintos tipos de recursos de água e alimentação.

Regiões cercadas nem sempre funcionam
A tese analisa o caso de alguns animais. Por exemplo, os atropelamentos de lobos estão muito vinculados às variáveis do trânsito e, curiosamente, são mais numerosos em estradas com cercas. “O fato de uma via estar cercada nem sempre impede o acesso de um animal, ainda que a cerca esteja bem desenhada, em muitas ocasiões a execução não é a correta e, uma vez que o animal entra na estrada, tem dificuldade para sair”, comenta o especialista.

Para evitar os atropelamentos podem ser implementadas várias medidas cuja idoneidade depende das circunstâncias concretas de cada lugar. A cerca parcial pode ser uma delas, mas quando se converte em cerca total forma uma barreira que, como no caso do lobo, pode agravar o problema. As passarelas elevadas e submersas podem ser uma boa solução em muitos casos. A sinalização de perigo na estrada pode ser complementada com espelhos e outros dispositivos que refletem a luz dos carros ao campo e dissuadem os animais. Finalmente, é possível recorrer inclusive à alta tecnologia, com sensores de movimento que acendam sinais verticais nas estradas ao detectar animais nas proximidades, já que um dos problemas é que “não respeitamos os sinalização fixa”.

A documentação sobre a qual este trabalho foi realizado procede de acidentes da Guarda Civil e dados da Direção Geral de Trânsito (DGT), do Conselho de Fomento da Junta de Castela e Leão e dos ministérios de Fomento e Meio Ambiente, Meio Rural e Marino. A comunidade registra em média 5.000 atropelamentos por ano. A intensidade do trânsito é uma das variáveis mais importantes para determinar a quantidade de atropelamentos realizados em uma estrada, mas não é possível estabelecer uma correlação direta, já que “existem estradas em que o trânsito é tão intenso que os animais nunca cruzam, de modo a não ocorrer atropelamentos”, indica. Por essa razão, as estradas em que se produzem mais acidentes, além de estar em ambientes naturais com muitos animais, costumam ser as que tem uma densidade média de veículos.

Víctor Colino comenta a aplicação prática deste trabalho, que permite identificar pontos negros e atuar, já que com os dados coletados pôde desenhar mapas que mostram os pontos de maior conflito. No entanto, seria necessário realizar estudos sobre a rentabilidade de tomar certas medidas em alguns lugares, analisando os custos e benefícios, adverte.

Outras espécies
Este trabalho focou-se nos vertebrados, porque os atropelamentos de muitas espécies não são registrados, mas o cientistas sabem que algumas como o porco-espinho sofrem um grande declínio populacional devido a sua morte em estradas. O caso dos anfíbios é especialmente significativo, sobretudo em algumas espécies de sapo que em determinadas épocas do ano migram a açudes e concentram seu deslocamento em poucas noites. Definitivamente, para muitos animais a estrada está sendo convertida na “principal causa de mortandade unida à fragmentação do terreno”.




Fonte:
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domingo, 2 de abril de 2017

Cachorrinha resgatada de abrigo salva criança com início de hipotermia nos EUA


Cãozinho salva criança que tinha início de hipotermia nos EUA
"Era cerca de 11 da manhã e Peanut começou a correr que nem louca pela casa. Ela subia e descia as escadas, latindo e ganindo. Ela foi até a garagem e pediu ao meu marido para sair de casa. Ele a deixou sair, e ela correu rapidamente até o campo nos fundos da nossa casa, à toda velocidade. Meu marido a seguiu e, para sua surpresa, encontrou uma menina sem roupas tremendo, toda encolhida”, contou sua dona.

No dia, os termômetros registravam zero grau. A mulher não deixou claro se era possível avistar a criança das janelas da casa ou se a cachorrinha a farejou. O homem enrolou a criança em sua camisa e a levou para dentro de casa para que as autoridades fossem chamadas. A única palavra que ela dizia era “cachorrinho”.

A criança foi levada de ambulância para um hospital, onde foi examinada e nenhum ferimento foi encontrado. A polícia localizou a família da criança em uma casa próxima, e foi averiguado que as condições ali encontradas não eram seguras para uma criança. Por isso, a menina e outra criança foram levadas para um abrigo.


Peanut foi resgatada de situação de abuso

Este caso foi contado pela dona de Peanut em uma carta endereçada para o abrigo de cães em que a cachorrinha foi resgatada. A carta foi recebida no dia 20 de março. O abrigo se chama Delta Animal Shelter, e fica na cidade de Escanaba, também no estado de Michigan.

Peanut tem um ano de vida e foi encontrada em 2016 por funcionários do abrigo. A filhote tinha duas pernas e costelas quebradas e havia comido pedaços de carpete. Depois de passar por meses de recuperação, ela foi adotada.