No Brasil, em 1810, o cargo de veterinário foi criado para dar apoio aos cavalos do exército. Apesar disso e de a primeira escola de medicina veterinária ter surgido na França, em 1761, no Brasil, a criação da primeira escola ocorreu somente no início do século XX.
Após 1940 o ensino da medicina veterinária passou a englobar, de maneira mais abrangente, conteúdos de saúde pública e medicina preventiva, além da formação de clínicos veterinários.
A higiene de alimentos é considerada a primeira atividade da categoria na área de Saúde Pública, sendo desenvolvida desde o final do século XIX. Somente após a Segunda Guerra Mundial, a profissão se voltou para os trabalhos envolvendo epidemiologia e controle de zoonoses, passando a ocupar posições técnico-administrativas na área da saúde pública, interagindo com médicos humanos. A partir de 1944, a Organização Panamericana de Saúde incluiu a categoria dentre seus consultores e, em 1949, a Organização Mundial da Saúde estruturou uma seção de saúde veterinária.
No Brasil, a medicina veterinária só passou a ser reconhecida como profissão da área da saúde em 1993, com a Resolução nº 38, do Conselho Nacional de Saúde (CNS), que inclui o curso de medicina veterinária dentre aqueles cujos processos de abertura estariam sujeitos à avaliação do CNS
Posteriormente, a Resolução do CNS nº 218, de 1997, reconheceu a medicina veterinária como uma das profissões de saúde de nível superior.
A SPV é integrante da Atenção Primária à Saúde e requer a utilização de conhecimentos, técnicas e recursos da ciência veterinária em prol da proteção e da melhoria da saúde e da promoção do bem-estar humano, atuando com interesses comuns entre a medicina humana e a veterinária.
Permite a melhora da saúde humana, ao reduzir os riscos da interação dos humanos com os demais animais e os produtos de origem animal, como as zoonoses, as enfermidades de transmissão vetorial, os produtos químicos e medicamentos veterinários, as intoxicações e os acidentes de trabalho e lazer envolvendo animais. Ao promover a saúde dos animais, a ciência veterinária contribui para a saúde humana.
O MÉDICO VETERINÁRIO NO NASF
Qualquer município brasileiro poderá contar com o Médico Veterinário entre os profissionais que formam os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasfs). A portaria que autoriza a inclusão do Médico Veterinário no Nasf foi publicada no Diário Oficial da União pelo Ministério da Saúde.
Essa é uma vitória da classe Médico-Veterinária capitaneada incansavelmente pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) junto ao Governo Federal em diversas esferas.
Com essa nova determinação qualquer Secretário de Saúde municipal poderá incluir o Médico Veterinário em seus quadros de atuação para a saúde da família.
Dentre as atribuições, Arruda lembra que o Médico Veterinário tem profundo conhecimento sobre as doenças transmitidas e veiculadas por animais, as chamadas zoonoses. Sendo assim é um profissional imprescindível para regiões endêmicas atingidas por males como a leishmaniose, a leptospirose, a dengue entre outras.
O profissional também contribuirá com o Nasf em ações preventivas de benefício à saúde da população e na atenção em relação aos produtos de origem animal, principalmente para garantir a sanidade. Para a classe de Médicos Veterinários abre-se um novo campo de atuação, já que o Brasil conta com mais de 5.000 municípios.
O profissional também contribuirá com o Nasf em ações preventivas de benefício à saúde da população e na atenção em relação aos produtos de origem animal, principalmente para garantir a sanidade. Para a classe de Médicos Veterinários abre-se um novo campo de atuação, já que o Brasil conta com mais de 5.000 municípios.
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