sexta-feira, 31 de março de 2017

Saúde Pública Veterinária (SPV) e e a importância do Médico Veterinário no (NASF) - Núcleo de Apoio à Saúde da Família


No Brasil, em 1810, o cargo de veterinário foi criado para dar apoio aos cavalos do exército. Apesar disso e de a primeira escola de medicina veterinária ter surgido na França, em 1761, no Brasil, a criação da primeira escola ocorreu somente no início do século XX.


Após 1940 o ensino da medicina veterinária passou a englobar, de maneira mais abrangente, conteúdos de saúde pública e medicina preventiva, além da formação de clínicos veterinários.

A higiene de alimentos é considerada a primeira atividade da categoria na área de Saúde Pública, sendo desenvolvida desde o final do século XIX. Somente após a Segunda Guerra Mundial, a profissão se voltou para os trabalhos envolvendo epidemiologia e controle de zoonoses, passando a ocupar posições técnico-administrativas na área da saúde pública, interagindo com médicos humanos. A partir de 1944, a Organização Panamericana de Saúde incluiu a categoria dentre seus consultores e, em 1949, a Organização Mundial da Saúde estruturou uma seção de saúde veterinária.

No Brasil, a medicina veterinária só passou a ser reconhecida como profissão da área da saúde em 1993, com a Resolução nº 38, do Conselho Nacional de Saúde (CNS), que inclui o curso de medicina veterinária dentre aqueles cujos processos de abertura estariam sujeitos à avaliação do CNS

Posteriormente, a Resolução do CNS nº 218, de 1997, reconheceu a medicina veterinária como uma das profissões de saúde de nível superior.

A SPV é integrante da Atenção Primária à Saúde e requer a utilização de conhecimentos, técnicas e recursos da ciência veterinária em prol da proteção e da melhoria da saúde e da promoção do bem-estar humano, atuando com interesses comuns entre a medicina humana e a veterinária.

Permite a melhora da saúde humana, ao reduzir os riscos da interação dos humanos com os demais animais e os produtos de origem animal, como as zoonoses, as enfermidades de transmissão vetorial, os produtos químicos e medicamentos veterinários, as intoxicações e os acidentes de trabalho e lazer envolvendo animais. Ao promover a saúde dos animais, a ciência veterinária contribui para a saúde humana.

O M
ÉDICO VETERINÁRIO NO NASF

Qualquer município brasileiro poderá contar com o Médico Veterinário entre os profissionais que formam os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasfs). A portaria que autoriza a inclusão do Médico Veterinário no Nasf foi publicada no Diário Oficial da União pelo Ministério da Saúde.

Essa é uma vitória da classe Médico-Veterinária capitaneada incansavelmente pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) junto ao Governo Federal em diversas esferas. 

Com essa nova determinação qualquer Secretário de Saúde municipal poderá incluir o Médico Veterinário em seus quadros de atuação para a saúde da família.

 Dentre as atribuições, Arruda lembra que o Médico Veterinário tem profundo conhecimento sobre as doenças transmitidas e veiculadas por animais, as chamadas zoonoses. Sendo assim é um profissional imprescindível para regiões endêmicas atingidas por males como a leishmaniose, a leptospirose, a dengue entre outras.

O profissional também contribuirá com o Nasf em ações preventivas de benefício à saúde da população e na atenção em relação aos produtos de origem animal, principalmente para garantir a sanidade. Para a classe de Médicos Veterinários abre-se um novo campo de atuação, já que o Brasil conta com mais de 5.000 municípios.

quinta-feira, 30 de março de 2017

Laudos descartam febre amarela em mortes de macacos em São Roque


A Prefeitura de São Roque informou nesta quarta-feira (29), que dos oito macacos encontrados mortos na cidade, sete tiveram os resultados dos exames necrológicos negativos para febre amarela. Os exames foram realizados pelo Instituto Adolfo Lutz.

Do total de primatas analisados, apenas um foi diagnosticado como positivo para a doença, no bairro do Caetê. Por medida preventiva, foi realizado nos dias 18 e 19 de fevereiro uma grande ação de imunização na área onde o primata foi encontrado. No total mais de 13.000 pessoas foram vacinadas.

A chefe da Divisão municipal de Saúde, Daniela Dias Groke, orienta que qualquer pessoa que encontrar macacos mortos deve acionar o Serviço de Zoonoses, para que a retirada do material seja feita adequadamente. "É de vital importância que todo primata encontrado sem vida seja avaliado, a causa da morte precisa ser investigada", conta.

Daniela frisa que os primatas não são culpados pela proliferação da febre amarela. “O macaco é mais uma vítima da febre amarela, é responsável por nos mostrar a existência da doença. Ele é como uma sentinela, a morte deles ocorre antes dos casos chegar em humanos”, explica.

Vacinação
De acordo com a Vigilância Epidemiológica municipal, a vacinação é somente indicada para pessoas que vão viajar para áreas consideradas de risco. Para ser imunizado, o interessado deve procurar um dos postos de saúde da cidade.

Além dos documentos pessoais, é preciso apresentar o cartão de vacina. É importante levar algum comprovante de viagem. Para orientações o cidadão pode entrar em contato com a Vigilância Epidemiológica, pelo telefone (11) 4784-9814 ou 4784-4963.

Mesmo sem integrar a lista de cidades com recomendação de vacina do Ministério da Saúde, São Roque já imunizou mais de 18.200 pessoas contra a febre amarela neste ano. Segundo o Departamento Municipal de Saúde, a cidade não registra nenhum caso de febre amarela humana.


Assessoria de Imprensa
Prefeitura da Estância Turística de São Roque