A malassezia (o nome técnico é malasseziose), que também afeta os seres humanos, é muito comum em cães, mesmo em boas condições de saúde. Trata-se de uma zoonose causada por fungos (ou leveduras), cuja transmissão ocorre através do contato direto entre humanos e animais domésticos, e a incidência é mais comum nos períodos chuvosos, como o verão e a primavera.
A Malassezia ovale é exclusiva da nossa espécie; o microrganismo é um dos principais causadores da caspa do couro cabeludo, especialmente em pessoas com pele excessivamente oleosa.
Os donos precisam ficar atentos, uma vez que os sintomas são semelhantes aos de outras alergias: o diagnóstico, no entanto, só pode ser feito por um médico veterinário.
Apesar de afetar todos os cães (e também gatos), esta otite é mais comum em algumas raças: pastor belga, pastor alemão, shih itzu, cocker spaniel (inglês e americano), poodle, chihuahua, dachsund (teckel), bassê, yorkshire, maltês, setter inglês, shar pei e bloodhound.
O estudo destes fungos tem sido dificultado em função da dificuldade de desenvolver culturas em laboratório. Os primeiros exemplares das leveduras (que conta com dez espécies já classificadas) foram identificados no final do século XIX, pelo anatomista e histologista francês Louis Charles Malassez.
As leveduras do gênero Malassezia são consideradas como integrantes da microbiota (conjunto de bactérias, protozoários e fungos que colonizam naturalmente um ser vivo) da pele e das mucosas de cães, gatos, humanos e várias outras espécies de mamíferos.
Os malefícios começam a surgir apenas quando estes germes apresentam proliferação descontrolada, quase sempre causada por calor ou umidade excessiva. Outro fator predisponente é a ministração de medicamentos corticoides e antibióticos. É necessário ter um cuidado especial ao enxugar as orelhas dos cães, especialmente quando elas são grandes e caídas.
Alguns animais, no entanto, apresentam predisposição genética para contrair malassezia. Problemas imunológicos e doenças inflamatórias da pele canina (inclusive dermatites atópicas e alimentares) também podem favorecer as infecções, principalmente animais idosos, o que denota o caráter oportunista da zoonose.
Os sintomas malassezia canina
A Malassezia ovale é exclusiva da nossa espécie; o microrganismo é um dos principais causadores da caspa do couro cabeludo, especialmente em pessoas com pele excessivamente oleosa.
Mostra de pele de um cão com malassezia.
Os donos precisam ficar atentos, uma vez que os sintomas são semelhantes aos de outras alergias: o diagnóstico, no entanto, só pode ser feito por um médico veterinário.
Apesar de afetar todos os cães (e também gatos), esta otite é mais comum em algumas raças: pastor belga, pastor alemão, shih itzu, cocker spaniel (inglês e americano), poodle, chihuahua, dachsund (teckel), bassê, yorkshire, maltês, setter inglês, shar pei e bloodhound.
O estudo destes fungos tem sido dificultado em função da dificuldade de desenvolver culturas em laboratório. Os primeiros exemplares das leveduras (que conta com dez espécies já classificadas) foram identificados no final do século XIX, pelo anatomista e histologista francês Louis Charles Malassez.
As leveduras do gênero Malassezia são consideradas como integrantes da microbiota (conjunto de bactérias, protozoários e fungos que colonizam naturalmente um ser vivo) da pele e das mucosas de cães, gatos, humanos e várias outras espécies de mamíferos.
Os malefícios começam a surgir apenas quando estes germes apresentam proliferação descontrolada, quase sempre causada por calor ou umidade excessiva. Outro fator predisponente é a ministração de medicamentos corticoides e antibióticos. É necessário ter um cuidado especial ao enxugar as orelhas dos cães, especialmente quando elas são grandes e caídas.
Alguns animais, no entanto, apresentam predisposição genética para contrair malassezia. Problemas imunológicos e doenças inflamatórias da pele canina (inclusive dermatites atópicas e alimentares) também podem favorecer as infecções, principalmente animais idosos, o que denota o caráter oportunista da zoonose.
Os sintomas malassezia canina
Os sinais mais comuns da malassezia são:
Além dos sinais visíveis nas orelhas, a malassezia pode se apresentar como multifocal (ou generalizada) os cães acometidos podem apresentar alergias na boca, focinho, pescoço, região ventral, ânus, genitais, entre os dedos, virilha e axilas. Em alguns casos, os animais sofrem depressão e emagrecimento súbito.
A pele oleosa e os odores desagradáveis são um alerta para procurar ajuda veterinária com urgência. O diagnóstico da malassezia é obtido por exclusão ou biópsia da pele da área afetada. Outros animais de estimação também precisam ser avaliados.
A tarefa do veterinário não é simples: muitos casos de malassezia são confundidos com alergias, sarna demodécica ou negra (transmitida por ácaros microscópicos, também participantes da microbiota animal) e outras dermatites. Os sinais variam de cão para cão e podem ir desde a ausência de lesões até descamações fortíssimas (as caspas apresentam coloração amarelada), acompanhadas por secreções e muita coceira.
O tratamento para a malassezia em cães
Na maioria dos casos, o tratamento da malassezia é tópico, com a aplicação de loções, xampus e cremes específicos, além da higienização adequada, realizada com as mãos protegidas por luvas cirúrgicas. Recomenda-se que o cão infectado pelas leveduras não mantenha contato com outros animais.
No entanto, quando a malassezia é mais grave e/ou se mostra generalizada, o veterinário pode recomendar a ministração de medicamentos orais, para garantir a qualidade de vida dos cães.
Alguns veterinários têm empregado homeopatia e fitoterapia com bastante sucesso no tratamento da malassezia. As terapias fortalecem o sistema imunológico e contribuem para o restabelecimento do equilíbrio das colônias de fungos e bactérias presentes no organismo dos cães. A escolha da ração (inclusive com a adoção de produtos naturais caseiros ou manufaturados) é outro componente fundamental para combater a malassezia.
A prevenção
O controle da malassezia é relativamente simples e é baseado em dois pontos fundamentais: a higienização regular de pele e pelos dos cães, com atenção especial para a secagem, e as consultas regulares com o médico veterinário.
Observar as recomendações para a dieta balanceada (para não incorrer em erros nutricionais) e certificar-se das boas condições do sistema imunológico também são incumbências importantes para os donos responsáveis: elas reduzem os riscos do desenvolvimento de doenças parasitológicas e endógenas.
- prurido (coceira crônica);
- descamação da pele;
- aumento da oleosidade;
- perda de pelos;
- infecções no ouvido externo, com presença de secreções amarronzadas e fétidas;
- vermelhidão;
- hiperpigmentação;
- rachaduras na pele;
- espessamento da pele.
Além dos sinais visíveis nas orelhas, a malassezia pode se apresentar como multifocal (ou generalizada) os cães acometidos podem apresentar alergias na boca, focinho, pescoço, região ventral, ânus, genitais, entre os dedos, virilha e axilas. Em alguns casos, os animais sofrem depressão e emagrecimento súbito.
A pele oleosa e os odores desagradáveis são um alerta para procurar ajuda veterinária com urgência. O diagnóstico da malassezia é obtido por exclusão ou biópsia da pele da área afetada. Outros animais de estimação também precisam ser avaliados.
A tarefa do veterinário não é simples: muitos casos de malassezia são confundidos com alergias, sarna demodécica ou negra (transmitida por ácaros microscópicos, também participantes da microbiota animal) e outras dermatites. Os sinais variam de cão para cão e podem ir desde a ausência de lesões até descamações fortíssimas (as caspas apresentam coloração amarelada), acompanhadas por secreções e muita coceira.
O tratamento para a malassezia em cães
Na maioria dos casos, o tratamento da malassezia é tópico, com a aplicação de loções, xampus e cremes específicos, além da higienização adequada, realizada com as mãos protegidas por luvas cirúrgicas. Recomenda-se que o cão infectado pelas leveduras não mantenha contato com outros animais.
No entanto, quando a malassezia é mais grave e/ou se mostra generalizada, o veterinário pode recomendar a ministração de medicamentos orais, para garantir a qualidade de vida dos cães.
Alguns veterinários têm empregado homeopatia e fitoterapia com bastante sucesso no tratamento da malassezia. As terapias fortalecem o sistema imunológico e contribuem para o restabelecimento do equilíbrio das colônias de fungos e bactérias presentes no organismo dos cães. A escolha da ração (inclusive com a adoção de produtos naturais caseiros ou manufaturados) é outro componente fundamental para combater a malassezia.
A prevenção
O controle da malassezia é relativamente simples e é baseado em dois pontos fundamentais: a higienização regular de pele e pelos dos cães, com atenção especial para a secagem, e as consultas regulares com o médico veterinário.
Observar as recomendações para a dieta balanceada (para não incorrer em erros nutricionais) e certificar-se das boas condições do sistema imunológico também são incumbências importantes para os donos responsáveis: elas reduzem os riscos do desenvolvimento de doenças parasitológicas e endógenas.
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