Animal tem 71% dos genes semelhantes aos dos seres humanos.
Semelhança do material genético aumenta chances de descobertas.
A Universidade Federal de Lavras (MG) está estudando o peixe-zebra para substituir ratos e camundongos como cobaias em pesquisa. O animal tem 71% dos genes semelhantes aos dos seres humanos, o que facilita os estudos.
O peixe-zebra, também conhecido como zebrafish ou peixe paulistinha, é estudado há mais de 30 anos no mundo todo e agora têm ganhado espaço nas pesquisas no Brasil. "Os embriões de peixes estão sendo utilizados para pesquisa, testando novos potenciais medicamentos na área de ecotoxicologia, no estudo de doenças degenerativas", diz o professor de medicina veterinária Luiz Murgas.
Segundo os pesquisadores, a semelhança do material genético aumenta em até 85% as chances de descobertas de doenças que atingem o homem. "Ele tem potencial para ser estudado neste tipo de manisfestação, em qualquer uma destas doenças. Pode ser doença, por exemplo, epilepsia. Existe um zebrafish que é modificado geneticamente para apresentar a epilepsia, e aí a gente começa a testar alguns produtos contra essa doença. Assim também como o zebrafish é utilizado para pesquisas com o câncer", explica Murgas.
Segundo a estudante Bárbara do Carmo Rodrigues Virote, o uso dos peixes tem outra vantagem em relação aos roedores: a reprodução é bem mais rápida. "E a quantidade de indivíduos também é bem maior. Em uma reprodução, a gente tem a desova de 100 embriões, quanto que no camundongo é por volta de 10 filhos por reprodução", ressalta.
A fisioterapeuta e doutoranda em Ciências Veterinárias Luciana Crepaldi Lunkes participa do estudo e descobriu que os peixes têm um comportamento parecido ao de pacientes que sofrem de estresse e ansiedade quando expostos a mesma situação.
"O que acontece no sangue do ser humano é muito semelhante ao que acontece também no animal. Então essas variáveis bioquímicas se manifestam de maneira bem semelhante, e a gente consegue estudar alguns compostos que podem ser ou podem ter um potencial de contenção destes efeitos do stress", conta Luciana.
Já a Tássia Flávia Dias Castro, mestranda em Ciências Veterinárias, usou o peixe-zebra para saber como o agrotóxico usado nas lavouras afeta o organismo humano. "Eu consegui identificar que os agrotóxicos geram alterações tanto nos embriões quanto nos adultos", afirma.
Para Murgas, a tendência é usar cada vez mais peixes- zebra para desvendar a biologia humana. "Com certeza a diminuição do uso de ratos e camundongos na pesquisa é um ganho da utilização do peixe zebra nesta pesquisa".
O peixe-zebra, também conhecido como zebrafish ou peixe paulistinha, é estudado há mais de 30 anos no mundo todo e agora têm ganhado espaço nas pesquisas no Brasil. "Os embriões de peixes estão sendo utilizados para pesquisa, testando novos potenciais medicamentos na área de ecotoxicologia, no estudo de doenças degenerativas", diz o professor de medicina veterinária Luiz Murgas.
Segundo os pesquisadores, a semelhança do material genético aumenta em até 85% as chances de descobertas de doenças que atingem o homem. "Ele tem potencial para ser estudado neste tipo de manisfestação, em qualquer uma destas doenças. Pode ser doença, por exemplo, epilepsia. Existe um zebrafish que é modificado geneticamente para apresentar a epilepsia, e aí a gente começa a testar alguns produtos contra essa doença. Assim também como o zebrafish é utilizado para pesquisas com o câncer", explica Murgas.
Segundo a estudante Bárbara do Carmo Rodrigues Virote, o uso dos peixes tem outra vantagem em relação aos roedores: a reprodução é bem mais rápida. "E a quantidade de indivíduos também é bem maior. Em uma reprodução, a gente tem a desova de 100 embriões, quanto que no camundongo é por volta de 10 filhos por reprodução", ressalta.
A fisioterapeuta e doutoranda em Ciências Veterinárias Luciana Crepaldi Lunkes participa do estudo e descobriu que os peixes têm um comportamento parecido ao de pacientes que sofrem de estresse e ansiedade quando expostos a mesma situação.
"O que acontece no sangue do ser humano é muito semelhante ao que acontece também no animal. Então essas variáveis bioquímicas se manifestam de maneira bem semelhante, e a gente consegue estudar alguns compostos que podem ser ou podem ter um potencial de contenção destes efeitos do stress", conta Luciana.
Já a Tássia Flávia Dias Castro, mestranda em Ciências Veterinárias, usou o peixe-zebra para saber como o agrotóxico usado nas lavouras afeta o organismo humano. "Eu consegui identificar que os agrotóxicos geram alterações tanto nos embriões quanto nos adultos", afirma.
Para Murgas, a tendência é usar cada vez mais peixes- zebra para desvendar a biologia humana. "Com certeza a diminuição do uso de ratos e camundongos na pesquisa é um ganho da utilização do peixe zebra nesta pesquisa".
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