quarta-feira, 23 de março de 2016

Guarás se alimentam de caranguejos que dão cor vermelha às penas

Aves que chamam a atenção dos observadores se alimentam de uma espécie de caranguejo que define a coloração da plumagem.

Guará 4 (Foto: Rudimar Narciso Cipriani)
Ninhais de guarás abrigam centenas de aves na área de manguezal  (Rudimar Narciso Cipriani)


Com bico longo e curvo, pernas finas e compridas o guará, que mede cerca de 60 cm, é considerado uma das mais belas aves brasileiras. O motivo é o tom vermelho vivo da plumagem.
A coloração que destaca a espécie e chama atenção de qualquer observador de aves está associada à alimentação. A ave que é conhecida também como íbis-escarlate, guará-vermelho e guará-rubro possui uma alimentação balanceada. Tem como principal fonte de alimento o caranguejo. O tom vermelho-carmesim vem da cataxantina, substância derivada do caroteno, encontrada em abundância na casca do caranguejo.

A reprodução é interessante por ocorrer em colônias. Normalmente, os ninhos são feitos no topo de árvores altas que ficam às margens dos mangues. A fêmea da espécie pode por até três ovos, que são beges ou marrons-claros.

A ave rubra vive entre 10 e 16 anos e é encontrada no Sul dos Estados Unidos onde a espécie foi introduzida. É predominante na América do Sul e está presente na costa Norte, desde o Equador até o Ceará. Grupos isolados também ocupam os mangues de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Bahia.
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