terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Uso de Sistemas Geográficos de Informação na Medicina Veterinária

Fácil acesso a computadores e tecnologia avançada! 

O esforço para atingir uma visão global de um evento, coloca para o investigador a necessidade de utilizar não só sua capacidade de observação e reflexão, como também investir na busca de inovações que facilitem o conhecimento da realidade. Além do referencial teórico, é necessário o emprego de tecnologias e metodologias adequadas para a explicação da distribuição territorial da doença.

O recente desenvolvimento de tecnologias de mapeamento digital e análise espacial genericamente denominadas Sistemas Geográficos de Informação (SGIs), abriu novas possibilidades de compreensão do processo saúde-doença nas populações. Tais técnicas têm grande potencial para aumentar a compreensão das ligações entre processos de doença e variáveis espaciais explicativas ) possibilitando, por exemplo, analisar a geotopologia de um ambiente transformando dados em informação destinada ao apoio à decisão. Estas decisões devem ser ancoradas em sólido conhecimento teórico e conceitual, por parte do pesquisador, quanto ao seu campo de investigação.

Vistos como modelos digitais do ambiente, os SGIs permitem a avaliação de situações ambientais com uma precisão adequada e com economia apreciável do esforço humano na coleta, reorganização dos dados e análise destes, respeitando e integrando algumas características fundamentais dos dados ambientais, tais como: serem extremamente numerosos; serem de tipos variados e oriundos de muitas fontes; serem sujeitos a classificações que podem ser alteradas e terem graus variados de complexidade e aplicabilidade. Esta condição, para ser atingida, necessita do trabalho multi e inter disciplinar  e vêm sendo cada vez mais utilizados na área da saúde, uma vez que otimiza a análise da situação de saúde e das condições de vida da população e do ambiente, possibilitando trabalhar com informações de diferentes origens e formatos.

O acesso a computadores facilitado e o aumento na disponibilidade de dados, são fatores que estão impulsionando a incorporação destes sistemas na saúde pública para mapeamento de doenças, estudos ecológicos, detecção de aglomerados, processos de difusão e estudo de trajetória entre localidades.


 Em medicina veterinária esta metodologia vem sendo aplicada e com sucesso a alguns anos embora poucos trabalhos sejam executados no país.

Fonte:

PORTAL EDUCAÇÃO

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