O treino de alguns procedimentos médicos em simuladores é uma prática cada vez mais comum e, de acordo com a Universidade de Medicina Veterinária de Viena, pode ser bastante eficaz na medicina veterinária.
A conclusão é de uma equipa de investigadores do Centro de Inseminação Artificial e Transferência de Embriões de Viena, que procuraram avaliar a eficiência da formação à base de simuladores na medicina veterinária de grandes animais.
25 alunos de medicina veterinária foram envolvidos no estudo e distribuídos por três grupos diferentes para aprender a palpação e a realizar ultrassonografias no trato genital de equinos. O grupo 1 aprendeu através de um simulador, uma caixa de plástico que imitava um cavalo com os órgãos genitais em borracha. O grupo 2 treinou em cavalos e o grupo 3 treinou em éguas.
Duas semanas depois das sessões de formação, os investigadores testaram a aprendizagem, com todos os estudantes a terem que examinar um cavalo e a realizarem um diagnóstico. Os estudantes que treinaram quatro vezes em cavalos tiveram os melhores resultados no que diz respeito ao diagnóstico. Os estudantes que treinaram apenas uma vez nos cavalos tiveram os piores resultados e aqueles que treinaram apenas nos simuladores foram os segundos com melhores resultados.
“A formação à base de simuladores prepara os estudantes de forma bastante eficiente para procedimentos de diagnóstico em cavalos. Os simuladores são, no entanto, não apenas uma ferramenta de ensino, mas também um contributo para o bem-estar animal”, defende Christina Nagel, uma das responsáveis pelo estudo
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