O tumor venéreo transmissível (TVT) que acomete os cães é uma neoplasia transplantável de células redondas, a sua disseminação ocorre principalmente por meio do contato sexual. Não é citado em literaturas que a doença está relacionada com a raça ou sexo dos animais, porém há grande evidencia em fêmeas sem raça definida e em idade de maior atividade sexual.
A doença pode ser múltipla ou única, localiza-se principalmente na mucosa da genitália externa de machos e fêmeas. O TVT também pode ser transmitido por transplantação alogênica, ou seja, quando as células tumorais viáveis são transferidas de um animal para outro susceptível, que leva ao desenvolvimento do tumor em diversos lugares, como narinas, mucosa oral, lábios, olhos e pele. Nestes tipos de casos a pele precisa ter algum tipo de abrasão que facilita a implantação das células neoplásicas na derme, assim a pele ou mucosa integra não permite a entrada do TVT.
A doença também pode ocorrer por metástase, via sanguínea ou linfática, porém é menor que 5%, é geralmente observada na mama, linfonodos, tonsilas, cérebro, pituitária, fígado, rins, pleura, mesentério e baço.
Dentre os sinais clínicos descritos temos a tumefação genital, formações nodulares grandes ou pequenas, simples ou múltiplas, avermelhadas que sangram com facilidade, e às vezes, ulceradas, apresentam aspecto de couve-flor, são friáveis e odor intenso.
Observado os sintomas o diagnóstico é dado baseado no histórico, sinais clínicos, citologia aspirativa por agulha fina e confirmado pela histopatologia.
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