sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Febre aftosa: transmissão e tratamento

Febre aftosa: transmissão e tratamento
A febre aftosa é uma moléstia que acomete os animais de cascos bipartidos, causando grandes prejuízos à produção. A moléstia é causada por um vírus e é altamente contagioso, o vírus também é resistente, pode viver por meses na medula óssea do animal, mesmo depois de morto, e também na farinha de ossos e no couro.
A doença possui sete soros imunologicamente distintos: A, O, C, SAT1, SAT2, SAT3 e Asia1, porém no Brasil é encontrado somente os tipos A, O e C.
O vírus da febre aftosa pode ser transmitido pela baba do animal; por contato indireto, por meio de alimentos, água, ar, pássaros e os tratadores que cuidam dos animais. O sangue dos animais também contém muito vírus na fase inicial da doença.
Quando o animal é acometido pela doença apresentará os primeiros sintomas que são: febre alta, perda de apetite, aftas na boca, aftas na gengiva ou não língua, feridas no casco e no úbere. O animal acometido pela doença baba demasiadamente, apresenta dificuldade ao se alimentar e também para se locomoverem, com isso a produção do leite e a engorda são prejudicadas.
Quando a doença é diagnosticada o tratamento deve ser feito com a desinfecção do local, aplicação da medicação indicada pelo profissional capacitado, nas feridas dos animais, e também é feito o tratamento com tônicos cardíacos para àqueles animais que apresentam muita fraqueza.
Porém, a melhor forma de se evitar a doença é a prevenção, que é feita com a vacinação, obrigatória em todo o país, aplicada a cada seis meses, a partir do terceiro mês de vida. 

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