Os sinais clínicos estão relacionados ao limiar tubular renal para a reabsorção de glicose. Apresentam perda de peso, polifagia, letargia, cegueira em função da catarata diabética, seguindo-se de anorexia, depressão, taquipneia, vômito, desidratação, odor cetônico e coma.
O diagnóstico é dado pelo histórico, a soma dos sinais clínicos e exames laboratoriais que podem ser: hiperglicemia, glicosúria, hipercolesterolemia, fosfatasealcalina e ALT aumentadas, azotemia, hiponatremia, cetonemia e cetonúria. No entanto, o exame diagnóstico mais indicado é a dosagem das proteínas glicosiladas (frutosamina e hemoglobina glicosilada) a fim de diagnosticar a ocorrência de alguma alteração na ocorrência dos últimos 21 dias.
Quando a doença é diagnostica, o tratamento em primeiro momento é iniciado com dieta à base de fibras e com realização de atividade física constante. O segundo passo pode ser a instituição de fármacos hipoglicemiantes orais ou insulina exógena, que objetiva a diminuição da produção hepática de glicose e sua absorção intestinal, aumentando a sensibilidade periférica à insulina e a secreção de insulina.
As raças mais predispostas ao desenvolvimento da doença são poodle, schnauzer, labrador, lhasaapso e terriers. Para evitar o aparecimento da doença é bom fazer o controle da alimentação e levar os animais a praticarem exercícios físicos.
Fonte: Revista Meu Pet
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