Há um medo entre os donos de gatos de que coleiras poderiam sufocar os animais. Pesquisa mostra que temor é infundado
The New York Times
Gato espera para ser adotado em abrigo nos Estados Unidos (Robyn Beck)
Menos de 2% dos gatos em abrigos de animais retornam a seus donos, enquanto entre 15 e 19% dos cachorros são devolvidos
Menos de 2% dos gatos em abrigos de animais retornam a seus donos, enquanto entre 15 e 19% dos cachorros são devolvidos; e uma das razões para isso é que mais cachorros usam coleiras. Colocar coleiras em alguns dos 88 milhões de gatos dos EUA pode ajudar, segundo um estudo publicado em The Journal of the American Veterinary Medical Association.
A maioria dos donos de cachorros é obrigada a registrar seus cães e obter uma licença. Isso nem sempre é uma exigência para gatos. Donos de gatos também são menos inclinados a colocar coleiras de identificação em seus animais. "Existe um medo de que a coleira poderia sufocar um gato, ou de que os gatos as arrancariam", diz Linda Lord, cientista veterinária da Universidade Estadual de Ohio e principal autora do estudo.
Para testar essas percepções, Lord e seus colegas estudaram 538 gatos com coleiras durante seis meses. Ao final desse período, 75% dos gatos ainda usavam o acessório. Apenas alguns deles haviam machucado a si mesmos, mas nenhum com gravidade.
“A principal mensagem é que as pessoas realmente precisam pensar em identificar seus gatos”, afirmou Lord. “Gatos conseguem usar uma coleira, e isso poderia ser uma mudança de paradigma no pensamento”.
Os pesquisadores descobriram também que o uso de microchips, que são inseridos sob a pele do gato e armazenam informações, também é eficaz. Se um gato se perde, um scanner identifica o chip e obtém as informações de seu dono.
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