A obesidade não é mais apenas um problema humano: também ocorre em animais, principalmente, em animais domésticos. Os animais estão ficando cada vez mais gordos e, obesidade é uma doença.
(foto: Vandelizer | Flickr)
Segundo o jornal “The New York Times”, cerca de 40% dos cães dos EUA, levados às clínicas veterinárias, sofrem de obesidade, numa pesquisa da “Associação para Prevenção da Obesidade em Animais de Estimação”. E, o perigo da obesidade é que ela está ligada a outras doenças (como nos humanos): diabetes, hipertensão arterial, doenças de pele, artrite, problemas cardiovasculares, problemas renais e respiratórios, câncer, lipidose hepática (excesso de gorduras no fígado do gato).
Obesidade, por definição, é um acúmulo excessivo de gordura no corpo.
Os animais podem sofrer de obesidade 1- fisiológica – devido a alimentos impróprios para seu consumo e falta de atividades físicas – 2- ou patológica – que são as disfunções hormonais. A primeira causa da obesidade é a superalimentação (e sedentarismo) que é a alimentação rica em gorduras e carboidratos, doces, restos de comida, etc.. (causa fisiológica) .
Depois há os cães que sofrem de disfunções hormonais e os que têm a obesidade do estresse (solidão ou carência de atenção).
Os tutores são os principais responsáveis pela obesidade dos animais domésticos, pois não conseguem resistir a dar uma guloseima ou comida de consumo humano, segundo pesquisa da “Cruz Azul”, ONG especializada no assunto na Inglaterra. De acordo com pesquisa da instituição “Ambulatórios para Animais Doentes”, 87% dos tutores têm esse hábito, que leva a 2,5 milhões de cães e a mais de 2 milhões de gatos ao sobrepeso no Reino Unido. Os dados são do jornal Daily Mail.
No Brasil, a obesidade estimada entre a população de cães é de 30% e de 25% entre os gatos.
Quando estão instalados, os quilos a mais não são muito fáceis de serem removidos, embora haja casos de cães que emagreceram expressivamente. Veterinários e nutricionistas da “Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade do Tennessee” indicaram tratamento para o cão Mabel, que emagreceu 20 kg. No “resort Morris Animal Inn”, em Nova Jersey, os tratamentos para emagrecimento dos animais incluem exercícios físicos (o sedentarismo estimula o ganho de peso) que podem ser nadar, caminhar em esteira ergométrica caminhar por 2 mil m de área aberta e também controle da alimentação, etc..
Porém, a obesidade pode ser prevenida pelo tutor:
- Consultando o veterinário para avaliar a ração, condições nutricionais e a saúde geral do animal;
- Estimulando exercícios físicos;
- Seguindo as recomendações do veterinário, estabelecer o alimento nas quantidades diárias adequadas.
Há raças de cães que estão predispostas a engordar (por fatores genéticos e gasto energético) – de uma forma geral cães de médio a porte grande.
Não há relatos de predisposição à obesidade entre as raças de gatos.
A obesidade apresenta maior incidência em animais adultos e idosos, sendo mais comum em fêmeas (do que em machos) e em animais castrados. Leva a problemas de saúde de longo prazo, que podem reduzir sua expectativa de vida em até 2 anos.
O excesso de peso é uma condição debilitante da saúde e, deve ser corrigido pela prescrição de ração adequada pelo médico veterinário e exercício físico, também orientado por esse profissional.
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