segunda-feira, 12 de junho de 2017

13 de Junho - Dia do Turista / Dicas imprescindíveis para ser um turista "amigo dos animais"


Algumas atividades comuns podem causar sofrimento e prejudicar a vida silvestre, veja quais atrações turísticas devem ser evitadas e boa viagem!

O que fazer

1. Experimente ver animais em seu ambiente natural. Seja num passeio turístico para observar baleias ou visitando um parque local. Para não perturbar a vida silvestre, mantenha-se a uma distância responsável dos animais, não ofereça alimentos e nem jogue lixo.



2. Visite reservas e santuários de animais silvestres. Apoie lugares que não mantêm animais em cativeiro e onde não é permitido o contato direto.



3. Compre souvenires e artesanato sustentável para ajudar pequenas comunidades e incentivar a cultura local.



4. Visite ou seja voluntário em um projeto de conservação. Por exemplo, você pode plantar árvores para preservar o habitat de aves e primatas.



5. Faça passeios de turismo ecológico que não interfiram na natureza e na vida dos animais.



6. Fale por eles. Se presenciar maus-tratos a animais, manifeste ali mesmo a sua preocupação e descontentamento com a situação. Informe os guias turísticos e, se possível, denuncie a situação a uma organização de bem-estar animal.




O que não fazer

1. Não participe de atividades em que você possa tocar animais silvestres. Não abrace filhotes de leões ou tire “selfies” ao lado de tigres. Para ter contato com humanos, animais silvestres precisam ser sedados, separados de suas mães ainda filhotes, privados de comida ou adestrados de maneira punitiva. Estes processos os privam cruelmente de seus instintos e da sua liberdade. Tudo para que as pessoas possam segurá-los ou tirar uma foto com eles.



2. Não vá a espetáculos com animais silvestres. Diga não aos shows com golfinhos e aos espetáculos que utilizam macacos. Esses animais são mantidos em cativeiro e não podem viver ou expressar seus instintos livremente, como na natureza.



3. Se for a um destino “exótico”, não faça passeios de elefante e não participe de atividades que permitam tocá-los. Os elefantes de atrações turísticas são vítimas de treinamentos cruéis, aos quais são submetidos ainda filhotes. Investigações da World Animal Protection documentaram a rotina de abusos que os elefantes sofrem graças à indústria do turismo. São controlados através do medo e da dor, só para que possam entreter pessoas ou levar turistas em suas costas. 



4. Não pague para ver lutas com ou entre animais. Isto inclui atrações como rinhas de galo, touradas e lutas com crocodilos. Os animais usados para estes fins são submetidos a um sofrimento inimaginável durante toda vida.



5. Não compre souvenires com "pedaços" de animais. Acessórios de couro de jacaré, produtos feitos de marfim e quadros com borboletas são exemplos de espécies silvestres mortas.



6. Evite comer pratos que envolvem sofrimento animal como o patê de fígado de ganso (foie gras), carne de tubarão ou tartaruga, coxas de rã e especiarias “exóticas” do tipo.




Faça sua parte

Tem 10 segundos? Assine e faça parte da nossa campanha “Silvestres. Não entretenimento”.

Estamos construindo um movimento global para proteger os animais silvestres. Estamos educando os turistas sobre a realidade cruel que os animais precisam enfrentar. Muitas pessoas não sabem o que se passa nos bastidores e, quando tomam conhecimento dos maus-tratos, deixam de visitar essas atrações.

Seja um viajante amigo da natureza e ajude a acabar com o sofrimento de tantos animais ao redor do mundo.

Baixe grátis o nosso guia de turismo responsável.

Crédito das imagens: World Animal Protection, iStockphoto.com/Brian Raisbeck, Hurricanehenk

Fonte:

sábado, 10 de junho de 2017

Veja os cuidados a tomar com seu pet durante a época de inverno


Confira os cuidados a tomar com seu pet durante o inverno
Os mais afetados são os de pelagem curta. Algumas raças, como o Husky Siberiano, o Malamute do Alaska e o São Bernardo, possuem características que os fazem mais resistentes ao frio (presença de sub pelo e maior camada de gordura sob a pele). Podemos observar que no frio, algumas doenças aparecem com maior frequência. Por isso, devemos preparar nossos animais para atravessarem o inverno.

O cão pode apresentar sinais clínicos que lembram muito o resfriado humano, com tosse, espirros, febre, falta de apetite e coriza. Damos o nome a esse quadro de traqueobronquite ou "tosse dos canis". Alguns costumam chamá-la de gripe canina. Essa doença pode aparecer em qualquer época do ano, porém, há uma maior predisposição nos meses frios pela baixa temperatura. A doença pode ser causada por vírus, bactérias ou fungos e é altamente contagiosa entre os cães através do contato direto entre os animais

Nós não transmitimos gripe para os cães.Os gatos também não pegam a gripe humana. Espirros e dificuldade respiratória estão associados a vírus como a rinotraqueíte, uma doença específica de felinos, não transmissível às pessoas e aos cães.

Ok, mas não vamos exagerar, certo? 
Além das doenças respiratórias, os animais idosos com problemas osteoarticulares como artrose, calcificações na coluna ou hérnia de disco, passam a sentir mais dor quando expostos a baixas temperaturas.

Choques de temperatura, como dar banho, secar o cão com secador (em casa ou pet shop) e sair em seguida para a rua, será prejudicial, seja ele jovem ou não.

Aconselhamos tomar os seguintes cuidados no inverno:



  • - Evite banhos em dias muito frios e diminua a frequência de banhos no inverno (se possível); 
  • - Mantenha a pelagem do animal mais comprida no inverno, evitando tosas muito baixas; 
  • - Coloque roupa no cão de pelagem curta, caso ele se ressinta muito do frio. Existem animais que tremem de frio exageradamente! Cães grandes e gatos não toleram roupas; (leia artigo: roupinha: necessidade ou luxo?) 
  • - Se costuma nevar ou gear em sua região, sapatos protegem as patas do cão de queimaduras causadas pelo frio; 
  • - Há cães que, embora tenham casinha, preferem dormir ao relento ou ficar na chuva. Prenda o cachorro num local abrigado nos dias muito frios ou chuvosos; 
  • - Vacine seu cão anualmente contra a traqueobronquite, se ele frequenta locais com outros animais (pet shops, hotéis para cães, exposições); 
  • - Quando der banho em seu animal, use água morna e seque-o bem. Não deixe que ele saia na rua, no mínimo por 30 minutos após o banho. Isso vale, principalmente, para cães que tomam banho em pet shop, pois o secador é extremamente quente e haverá um choque de temperatura se ele sair no frio; 
  • - Leve seu cão para passear na rua nos horários mais quentes do dia (das 11:00 às 15:00hs); 
  • - Aumente em 20 a 30% o alimento do seu cão/gato no inverno. Isso não vale para cães e gatos obesos, sem atividade ou com grande tendência a ganhar peso. 


Outras espécies: 
No caso de peixes, regule a temperatura da água e cheque sempre se o termostato está funcionando corretamente. Cubra a gaiola das aves à noite e deixe-as longe de correntes de ar. Os répteis não controlam a temperatura do corpo. Se você deixar sua tartaruga ao relento em dias muito frios, ela pode morrer. Coloque-a em local abrigado.

Todo animal tem direito a um abrigo no inverno. Na natureza, os cães selvagens podem se abrigar em tocas durante o frio. Outras espécies também procuram abrigo. 

Providencie uma casinha para seu animal, caso ele viva em um quintal, ou deixe-o preso num local abrigado como garagem, lavanderia, ou mesmo dentro de casa, quando a temperatura estiver muito baixa. Assim, quando você estiver quentinho, embaixo dos cobertores, poderá dormir tranquilo, com a certeza que seu amigão não está passando frio!

Se você também quiser ajudar a aquecer um animal sem dono neste inverno, localize uma entidade protetora perto de você e doe o que puder. Uma roupinha velha de seu cachorro e um pouco de jornal poderão fazer a diferença para um cão ou gato que está passando frio. 


Fonte: