terça-feira, 30 de maio de 2017

Campanha de vacinação contra a gripe é prorrogada até 9 de junho



A Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza foi prorrogada até o dia 9 de junho. A previsão inicial do Ministério da Saúde era de que a imunização fosse encerrada hoje (26). A prorrogação, segundo a pasta, tem como objetivo atingir a meta de vacinar 90% do público-alvo (idosos, puérperas, indígenas, crianças, gestantes, professores e trabalhadores de saúde). Até o momento, foram imunizados 63,6% de um total de 54,2 milhões de pessoas.
Balanço do ministério indica que, entre os grupos que integram o público-alvo, os idosos registram a maior cobertura vacinal (72,4%). Em seguida estão puérperas (71,2%) e indígenas (68,6%). Os grupos que menos se vacinaram são crianças (49,9%), gestantes (53,4%), professores (60,2%) e trabalhadores de saúde (64,2%).

Também foram aplicadas 7,1 milhões de doses em pessoas com doenças específicas, privadas de liberdade e em trabalhadores do sistema prisional.

Os estados com a maior cobertura vacinal, até o momento, são Amapá (85,7%), Paraná (78,1%), Santa Catarina (77,7%), Rio Grande do Sul (74%) e Goiás (70,1%). Já os estados com menor cobertura são Roraima (47,9%), Rio de Janeiro (49%), Pará (52,1%), Mato Grosso (55,8%), Rondônia (56,2%), Acre (56,4%) e Mato Grosso do Sul (57,1%).

Entre as regiões do país, o Sul apresenta maio cobertura vacinal, com 76,3%, seguida das regiões Centro-Oeste (63,7%), Nordeste (62,3%); Sudeste (61,2%); e Norte (58,2%).

Público-alvo
A vacina contra a gripe está disponível nos postos de saúde para crianças entre 6 meses e menores de 5 anos, pessoas com 60 anos ou mais (idosos), trabalhadores de saúde, povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e pessoas com doenças crônicas não transmissíveis ou com outras condições clínicas especiais, além dos professores.

A orientação do ministério é que pessoas com doenças crônicas não transmissíveis ou com deficiências específicas apresentem prescrição médica no ato da vacinação. Pacientes cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do Sistema Único de Saúde devem se dirigir aos postos em que estão registrados para receber a vacina, sem a necessidade de prescrição médica.

Segurança
A vacina disponibilizada pelo governo brasileiro protege contra os três subtipos do vírus da gripe determinados pela Organização Mundial da Saúde para este ano (A-H1N1, A-H3N2 e influenza B). A dose, segundo a pasta, é segura e também é considerada uma das medidas mais eficazes na prevenção de complicações e casos graves de gripe.

Como o organismo leva, em média, de duas a três semanas para criar os anticorpos que geram proteção contra a gripe após a vacinação, o ideal, de acordo com o ministério, é realizar a imunização antes do início do inverno. O período de maior circulação da gripe no Brasil vai do final de maio até agosto.

Fonte:

sexta-feira, 12 de maio de 2017

13 de Maio - Dia do Zootecnista: Um profissional para criar, manejar e melhorar a genética dos rebanhos brasileiros


Atualmente existem no país 9,3 mil profissionais em atuação registrados no Sistema CFMV/CRMV


O Brasil ocupa a segunda posição no ranking mundial de maiores produtores de carne bovina do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o rebanho brasileiro supera os 212 milhões de cabeças. A força da agropecuária brasileira também está em outros setores como suinocultura, avicultura, caprinocultura e, ao longo dos anos, ganha cada vez mais destaque mundialmente. 


O zootecnista contribui para o avanço do setor agropecuário na produção animal e está presente na criação, manejo e melhoria genética dos rebanhos brasileiros. Pensando nisso, em 2017, o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) traz como tema da campanha do Dia do Zootecnista a importância do profissional na criação, manejo e melhoria genética dos rebanhos brasileiros.

Com dedicação, pesquisas e uso de novas tecnologias, o profissional torna possível o aumento da produtividade, garantindo o bem-estar animal e a sustentabilidade no campo.

Melhoramento genético


Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a utilização de genética avançada e o manejo de pastagem foram os maiores responsáveis pela evolução do setor pecuário.

O estímulo ao confinamento, a recuperação de pastagens e a aquisição de matrizes e reprodutores de genética comprovada constam, por exemplo, em linhas específicas dos planos do governo de incentivo à produção agropecuária. Tanto trabalho e dedicação também refletem na economia brasileira, em especial na balança comercial do agronegócio e no Produto Interno Bruto (PIB) do País.

Hoje, o agronegócio é responsável por cerca de 22% do PIB brasileiro, de acordo com o Ministério da Agricultura.

Manejo alimentar 


A obtenção de um padrão de produção e comercialização, garantindo a rentabilidade dos rebanhos, se deve não só ao melhoramento genético, mas também ao manejo alimentar. Levando em conta os hábitos do animal, as condições climáticas e o manuseio do alimento, o objetivo é garantir aos animais uma nutrição adequada para seu crescimento e desenvolvimento, com a utilização de alimentos de qualidade e nas quantidades corretas.

Para garantir que tais condições sejam alcançadas, o zootecnista desenvolve suplementos alimentares e pesquisa as necessidades nutricionais do rebanho. Tudo isso feito de forma ética e sustentável. 


Atualmente estão registrados no Sistema CFMV/CRMVs e atuam como zootecnistas cerca de 9.300 profissionais.


Fonte: Assessoria de Comunicação do CFMV.

segunda-feira, 1 de maio de 2017

Vacinação contra febre aftosa começa em S.P. nesta segunda-feira



Em São Paulo devem ser vacinados 4,7 milhões de bovídeos, com zero a 24 meses de idade durante o mês de maio
Inicia oficialmente dia 1º de maio a primeira etapa de vacinação contra a febre aftosa no estado de São Paulo. A campanha vai até o dia 31 de maio e devem ser vacinados 4,7 milhões de bovídeos (bovinos e bubalinos) com idade de zero a 24 meses. O rebanho total paulista é de 11 milhões de cabeças. São Paulo não registra focos da aftosa há 21 anos.
O lançamento da campanha será realizado pelo governador Geraldo Alckmin durante Agrishow, que será realizada de 1º a 05 de maio em Ribeirão Preto.
O criador deve observar alguns cuidados para garantir uma boa vacinação:
- adquirir vacina somente em estabelecimentos cadastrados pela Coordenadoria de Defesa Agropecuária. A legislação proíbe a o uso de vacinas contra a febre aftosa adquiridas em etapas de vacinações anteriores;
- a vacina deve ser mantida refrigerada, entre 2 e 8 graus centígrados, tanto no transporte como no armazenamento, usando para isso uma caixa de isopor, com no mínimo dois terços de seu volume em gelo. A vacina não deve ser congelada;
- escolher o horário mais fresco do dia para realizar a vacinação;
- vacinar de preferência no terço médio do pescoço (tábua do pescoço). Independente da idade, a dose é de 5 ml de vacina. A vacinação é obrigatória para todos os bovinos e bubalinos com até 24 meses;
- usar seringas e agulhas higienizadas - sem o uso de produtos químicos (nem álcool, nem cloro);
- substituir a agulha com frequência, para evitar infecções;
- manter os frascos da vacina resfriados durante a operação;
- classificar os animais por idade (era) e sexo, para evitar acidentes durante a vacinação;
- a vacinação deve ser realizada de 01 a 31 de maio de 2017. O criador tem até o dia 07 de junho para comunicar a vacinação ao órgão oficial de Defesa Agropecuária, ou através do sistema informatizado Gedave. É preciso ainda, declarar todo o rebanho bovídeo e também todos os animais de outras espécies existentes na propriedade, tais como: equídeos (equinos, asininos e muares), suideos (suínos, javalis e javaporco), ovinos, caprinos, aves (granjas de aves domésticas, criatórios de avestruzes).
A vacinação contra a febre aftosa é obrigatória. O criador que não vacinar ou não comunicar a vacinação à Defesa Agropecuária sofrerá as seguintes penalidades: multa de 5 Ufesps, ou seja R$ 125,35 por cabeça por deixar de vacinar, e 3 Ufesps, ou seja R$ 75,21 por cabeça por deixar de comunicar a vacinação. O valor de cada Ufesp - Unidade Fiscal do Estado de São Paulo vale R$ 25,07.
Por Teresa Paranhos
Assessoria de Comunicação

Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo