segunda-feira, 30 de novembro de 2015

10 respostas sobre castração: Prós, Contras e Mitos


O que não falta são recomendações e campanhas referentes à castração de caninos. Mas também não faltam certas indagações. A castração é mesmo necessária? Para todos os cães? Há contra-indicações? Boas perguntas – e aqui estão boas respostas.

Afinal, o que é castração?
A castração nada mais é que a extração dos testículos – de cães, seres humanos, bois e outros bichos – por meio de cirurgia, e pode ter várias finalidades, como remover doenças nos testículos e próstata, zerar a possibilidade de gravidez indesejada, reduzir a atividade sexual, a agressividade e a impetuosidade. Os testículos, além de esperma, produzem testosterona, o famoso hormônio que comanda o ímpeto sexual e a agressividade dos machos (daí o uso do verbo “castrar” como sinônimo de censurar e reprimir.
Além de se tornarem menos impetuosos, cães castrados exalam menos “cheiro de macho” e, portanto, são menos vulneráveis à agressão territorial de outros caninos.
Vale lembrar que há dois tipos de agressividade canina. Um é o que leva o peludo a se posicionar, marcando território e se defendendo contra estranhos. Esta, quando exagerada, pode ser minimizada com a castração. O outro, o mais perigoso, é causado pelo medo e tem como melhor remédio o treinamento e a socialização.
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Quando e como castrar
O canino pode ser castrado em qualquer idade, mas a melhor é bem cedo, dos seis a dezoito meses de idade. Esse é o período aproximado da “adolescência”, quando o peludo descobre o prazer sexual (além do “prazer solitário” de se esfregar em almofadas, pernas humanas ou o que mais aparecer). E é quando é menor a possibilidade de ele desenvolver tumores de próstata e hábitos agressivos como marcar território.
O bicho, após um exame médico geral (inclusive quanto a sensibilidade a anestésicos), recebe anestesia geral, e normalmente não precisa permanecer no hospital, voltando para casa logo após a cirurgia – que dura cerca de meia hora. Há poucos riscos pós-operatórios, como a vontade de ele lamber ou morder o local operado ou sair correndo e estourar os pontos. O canino pode precisar usar aqueles colares altos que o deixam parecendo um “abajur”, para evitar que ele mastigue o local operado. É bom evitar que ele se agite muito e verificar se há ruptura ou sangramento nos primeiros cinco dias após a cirurgia. O retorno ao veterinário para a retirada dos pontos costuma ser após sete a dez dias.
Nunca é demais lembrar: a castração não é reversível, e o peludo castrado não poderá mais gerar peludinhos. Cuidado com veterinários baratinhos cujo serviço pode sair caro, mas castrações gratuitas ou a preços baixos promovidas pelas prefeituras ou ONGs dedicadas a animais são um bom negócio.
Mitos da castração
A importante prática da castração costuma motivar mal-entendidos e equívocos; vamos comentar os mais comuns, na esperança de que se tornem cada vez menos comuns.
“Todo cão deve ser castrado”
Obviamente, caninos “empregados” como reprodutores, ou cujos donos queiram “constituir família”, não devem ou necessitam ser castrados. Afinal de contas, se todos fossem castrados a raça canina acabaria desaparecendo.
“Cães de guarda não devem ser castrados para não perderem a coragem e disposição de exercer a função”
Nada disso. A castração não muda o caráter do animal. Dobermans, Pastores Alemães e outros eméritos cães de guarda, ao serem castrados, podem tornar-se menos dominantes, mas não deixam de ter “culhões” para desempenharem sua função de guardas bravios e ferozes quando necessário – inclusive muitos criadores destas raças oferecem a opção de filhotes já castrados.
“A castração resolve todos os problemas de temperamento canino”
Não! A castração não substitui a socialização ou o adestramento, apenas os complementa, e não deve ser interpretada como “fórmula mágica” ou “penúltimo recurso” (antes do sacrifício) para cães muito agressivos (no sentido de anti-sociais) ou Dons Juans peludos.
“Castração faz engordar”
O que engorda não é a castração em si, e sim o aumento de apetite e consequente excesso alimentar que podem advir, além da preguiça e menos atividade em peludos mais pacatos.
“Cães castrados são mais difíceis de treinar.”
Na verdade, a tendência é eles ficarem mais dóceis, menos agressivos e menos dispersivos.
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“A castração é prática anti-natural”
Já não basta os seres humanos terem de ouvir que usar preservativo é pecado? Anti-natural é adotar um cão e não lhe dar a atenção e conforto devidos!
“Cães castrados param de levantar a perna para fazer xixi”
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Isso depende da idade do cão ao ser castrado e se ele ainda não havia começado a erguer a perna – ou seja, fazer xixi em locais os mais altos possíveis para marcar o máximo de território.
Enfim, castrar ou não o peludo é uma decisão que cabe ao dono, e deve ser pensada de acordo com todas as circunstâncias, da idade do bicho à presença e temperamentos de outros cães. O importante é não “castrar” a felicidade e bem-estar do canino e de quem convive com ele.
Fonte: Yahoo
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Cãncer de próstata em cães - A melhor prevenção continua sendo a castração

A próstata é responsável por produzir hormônios e um líquido que compõe cerca de 97% do sêmen, ajudando o transporte dos espermatozoides. Os sintomas mais comuns do câncer são sangue e secreções na urina, perda de peso, postura arqueada e febre. A incontinência e a infecção urinária também podem ocorrer por causa do aumento da próstata, que pressiona a uretra. A dificuldade para defecar e as fezes em forma de fita, achatadas, ocorrem pelo mesmo motivo: o intestino grosso é pressionado pela próstata e tem sua forma original, de tubo, alterada. 

Mas a doença pode ser silenciosa.
Os médicos veterinários recomendam que o tutor do animal realize mensalmente uma observação geral e, em caso de anomalia, procure ajuda especializada. 

O primeiro exame realizado é o de toque, em que o veterinário observa se a próstata está com tamanho e forma adequados. Caso seja detectado algum nódulo ou aumento, chamado de hiperplasia prostática benigna (HPB), o próximo passo é realizar a citologia, para saber se trata realmente de um tumor. Já o histopatológico apura se o tumor é maligno ou benigno. 

O tratamento pós-cirúrgico costuma ser com antibióticos. Como os tipos de câncer mais comuns são os que se espalham para outros tecidos, como o carcinoma, a quimioterapia e a radioterapia também podem ser opções. Os medicamentos para conter o câncer são os mesmos usados em humanos, mas em doses menores. Pode ser feita até mesmo a remoção da próstata para evitar novos problemas. 

Após os 6 anos, é ideal que cachorro faça checapes anuais, incluindo ultrassom do tórax.Felizmente, os pets não apresentam alto índice de câncer de próstata, mas até 90% das doenças em órgãos reprodutivos podem ser evitadas com a castração. 

Dois dos obstáculos são os altos preços e o preconceito. O procedimento, ao contrário do que possa parecer, não torna o animal menos ágil ou feliz. A época ideal para realizar a cirurgia é antes do primeiro ano de vida, quando a próstata ainda não recebeu muita testosterona e, por isso, não atingiu um volume grande. Porém, as doenças podem não ser causados pela produção de testosterona. Na prostatite bacteriana, a infecção da próstata acontece por bactérias da uretra ou que chegam à próstata pela circulação sanguínea — e pode causar infertilidade.Mesmo com os baixos riscos, há quem opte pelo uso de medicamentos, um método ainda menos invasivo. 

Uma das vantagens da castração química é não interromper completamente a produção de testosterona, como na cirurgia, evitando que o cão fique obeso. A única condição para a castração química é que os testículos estejam dentro da bolsa escrotal e que não haja lesões de pele próximas à área genital. 

As cadelinhas também se beneficiam com o procedimento, que, se for feito antes do primeiro cio, reduz para 0,5% o risco de câncer de mama e de ovários.A pedagoga e protetora de animais Cirlene Ornellas, 36 anos, passou duas vezes pela difícil tarefa de cuidar de bichos com câncer. A primeira foi há quatro anos, com o pitbull Morfeu. No começo da doença, a tutora notou pequenos caroços. Quanto mais semanas se passavam, mais os caroços cresciam. A quimioterapia começou imediatamente e o câncer desapareceu. Infelizmente, o tumor voltou seis meses depois, ainda mais agressivo. “Fizemos a cirurgia e retiramos tudo”, relembra. 

Dessa vez, o prognóstico não foi nada animador. “A médica disse que ele só viveria mais um ano e foi certinho o tempo que ele viveu.”A segunda batalha contra a doença acabou recentemente. Menino, um vira-latas resgatado das ruas por Cirlene, curou-se da doença há alguns meses, mas sofreu bastante até o câncer ceder. “Quando me pediram ajuda para tirá-lo da rua, percebi que os testículos dele era bem vermelhos e inchados”, relembra. “Ele me olhava com olhos de dor, pedindo ajuda mesmo.” Exames, tratamentos, internação e, finalmente, a boa notícia. “Graças a Deus, agora ele está sadio”, comemora a tutora.

Prevenir é melhor
A retirada da próstata, chamada de prostatectomia, não é feita com frequência devido à complexidade da cirurgia. Além disso, a quimioterapia apresenta bons resultados. “Estudos mostram que entre a cirurgia aliada com quimioterapia e apenas quimioterapia, não houve diferença nos resultados”, conta a oncologista veterinária Stefani Souza. Para ela, a abordagem preventiva ainda é a melhor opção. “Nós precisamos conscientizar os proprietários a fazer o exame de rotina. E sempre observar, tanto para o aumento da próstata quanto para o câncer, porque os sinais são iguais.”

Fonte: Saúde Plena

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Pessoas especiais adotam animais especiais


O assunto de hoje é dos mais relevantes, e serve como reflexão para todos os simpatizantes da causa animal. Como já falamos anteriormente, a adoção é um ato de amor e responsabilidade. Porém, no meio do processo da adoção de animais nos deparamos com um sentimento, um incômodo, dos mais angustiantes: a busca pelo animal ‘perfeito’.

É muito triste observar que a maioria dos adotantes buscam um estereótipo de gatos ou cachorros para levar para casa: devem ser filhotes, quase sempre, e de raça, ou que ao menos lembrem algum animal de raça. Com esta ideia em mente, eles acabam fugindo automaticamente de animais com estética diferentes, de idosos e, sobretudo, de animais com deficiências físicas.

É por isso que sempre digo: somente pessoas especiais adotam animais especiais.

O que são animais especiais?
Chamamos de especiais não somente os pets com problemas físicos, mas sim todos aqueles que necessitarão de cuidados especiais. Um gato ou cachorro idoso, por mais saudável que esteja, vai precisar de uma série de cuidados extras que certamente afugentam os futuros adotantes. É por isso que é tão difícil conseguirmos novos lares para eles.

Há ainda aqueles com condições crônicas de saúde, que demandam tempo de cuidado extensivo e gastos mensais bem grandes; para estes, as chances de adoção são quase nulas.

Já os animais portadores de deficiência física precisam ser amados, cuidados e respeitados de forma especial. O trabalho é infinitamente maior, disto não há dúvidas, mas se bem feito, eles podem ter uma qualidade de vida surpreendente.

Assim, quando chega alguém em uma feira de adoção pretendendo adotar um animal com necessidades especiais, a primeira reação que temos é a de êxtase, de extrema felicidade. Adotar um pet e levar para a sua casa já é um ato que nos faz acreditar mais no ser humano, mas quando esta pessoa escolhe levar para a sua vida um gato, ou um cão especial… o sentimento é indescritível.

É por isso que aconselho todos os que pretendem futuramente adotar um pet, que abra a mente e o coração para a possibilidade de amar incondicionalmente um animal cadeirante, ou cego, ou mais idoso… Os cuidados são maiores, mas a satisfação e o retorno que eles dão também são.

Fonte: Feminino e Além

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A importância da vacinação contra a febre aftosa



O grande desafio da pecuária brasileira é produzir proteína de origem animal (carne, leite e seus derivados), com sustentabilidade, em demanda crescente sem aumentar a área de produção e com mitigação dos impactos ambientais.

Segundo o IBGE, as propriedades brasileiras possuem cerca de uma unidade animal (UA) por hectare, o que corresponde a 450 kg de peso vivo, ou seja, em média uma vaca adulta. Indicador este que já é um desafio, mesmo considerando que existem diversidades de taxa de lotação no Brasil pecuário (desde 0,5 UA/ha a mais de 10 UA/ha).

As estimativas da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) são de que, até o ano de 2050, o mundo terá de produzir 470 milhões de toneladas de carnes para atender ao mercado consumidor projetado para mais de nove bilhões de habitantes. A mesma Organização estimou em 308 milhões de toneladas a produção mundial de carne em 2013. Nesse cenário, o Brasil surge como um dos principais países do mundo capazes de colaborar para o alcance dessa crescente demanda. Há expectativas de abastecermos cerca de 40% das demandas de alimentos neste horizonte temporal.

Algumas tecnologias disponíveis corroboram com o aumento dessa produtividade, entre elas destaca-se o manejo sanitário. As doenças impactam negativamente, direta e indiretamente, os sistemas de produção bovinos, quer seja por causarem atraso no desenvolvimento ou óbito do animal, por serem transmissíveis ao ser humano - no caso das zoonoses - ou por resultarem em restrições mercadológicas à carne bovina e seus derivados.

A febre aftosa é uma das doenças de maior impacto na sanidade animal. A ocorrência de focos da doença determina o fechamento das exportações, tendo em vista ser uma doença classificada pela Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) como transmissível e com alto e rápido potencial de disseminação. Em 2006, a FAO estimou uma queda de 9% na exportação de carne bovina brasileira, considerando a proibição de importação de carne dos estados de Mato Grosso do Sul e Paraná, em função do foco de febre aftosa registrado em outubro de 2005.

Não obstante, em função dos esforços somados após o foco de 2005, em 2007 o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou uma avaliação sobre a imunidade resultante das campanhas de vacinação contra a febre aftosa. 


Esses dados mostram a conscientização do produtor rural quanto à importância de seu papel no combate à febre aftosa. Assim, somando os esforços de todos os segmentos e elos da cadeia produtiva – governo, produtor rural, indústria e mercado - o Brasil tem tudo para se firmar como grande fornecedor mundial de proteína de origem animal de qualidade. Desta forma, atenderá à demanda dos mercados consumidores mais exigentes, dos diferentes nichos, e que estão dispostos a pagar pelo padrão de conformidade que almejam à sua mesa.

Precisamos (todos os atores desta importante cadeia produtiva) continuar cumprindo nosso papel. Cada um plantando a sua semente, pois a certeza dos bons frutos é garantida. A segurança em consumir uma carne brasileira com qualidade, no Brasil ou no mundo, não tem preço. Faça a sua parte nesta história de sucesso.


Por Paula Barbosa Miranda
Médica veterinária da Embrapa Gado de Corte

Fonte:
Notícias da Pecuária

Termina hoje prazo para criador vacinar rebanho Contra Febre Aftosa

É PRECISO declarar todos os animais de outras espécies existentes na propriedade

Os criadores de bovinos e bubalinos devem ficar atentos ao prazo de vacinar o rebanho contra a febre aftosa. 

Vale lembrar, que a campanha de vacinação contra a febre aftosa foi iniciada no dia 1º de novembro e será encerrada nesta segunda-feira, dia 30. 
A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo tem a expectativa de vacinar quase 10 milhões de bovídeos (bovinos e bubalinos) de todas as idades.


Conforme dados do sistema Gedave, gerenciado pela Coordenadoria de Defesa Agropecuária, órgão da Secretaria, já foram vacinados 5,4 milhões de animais, o que representa 54% do total a ser vacinado no estado.

O criador ainda deve informar até o dia 7 de dezembro a vacinação ao órgão oficial de Defesa Agropecuária.


É preciso ainda, declarar todos os animais de outras espécies existentes na propriedade, tais como: equídeos (equinos, asininos e muares), suideos (suínos, javalis e javaporco), ovinos, caprinos, aves (granjas de aves domésticas, criatórios de avestruzes).



VACINAÇÃO A vacinação contra a febre aftosa é obrigatória. Não vacinar ou não comunicar a vacinação à Defesa Agropecuária até a data estabelecida (7 de dezembro) o torna passível de sanções: 5 Ufesps (R$ 106,25) por cabeça por deixar de vacinar, e 3 Ufesps (R$ 63,75) por cabeça por deixar de comunicar a vacinação. O valor de cada Ufesp (Unidade Fiscal do Estado de São Paulo é R$ 21,25).

Fonte:

Briga entre gatos é a principal causa da AIDS felina, provocada pelo vírus FIV



A AIDS felina é causada por um vírus chamado de Vírus da Imunodeficiência Felina (FIV). A FIV altera drasticamente o sistema imunológico do animal, deixando mais susceptível a outras doenças.

É uma doença que só acontece em gatos e é transmitida através de brigas, mordidas e arranhões onde acontece o contato do sangue com a saliva. A transmissão pode acontecer, também, durante a gestação da mãe para o filhote.

A possibilidade do vírus ser transmissível sexualmente não é descartada, mas faltam trabalhos que comprovem esse tipo de transmissão.

A doença pode acontecer em gatos de todas as idades e raças, mas gatos inteiros (não castrados) que têm acesso á rua são mais acometidos porque na maioria das vezes a doença é transmitida em brigas por território.


O vírus destrói lentamente as células de defesa do animal até levá-lo a um quadro de imunossupressão. A sintomatologia da doença pode demorar a aparecer, normalmente só aparece em casos avançados.

Os sintomas são inespecíficos, podendo apresentar perda de peso, lesões e infecções frequentes e/ou recorrentes.

O diagnóstico é feito pelo histórico e exame sorológico através do sangue.

O tratamento é feito dando suporte ao sistema imunológico do animal, tratar as infecções secundárias e oferecer uma alimentação equilibrada e de qualidade.

O animal infectado deve ser mantido longe de outros gatos, para evitar a transmissão e para evitar possíveis exposições a infecções secundárias.

Para prevenir essa doença, o ideal é manter o animal em casa e castrá-lo.

Ao adquirir um novo animal, o ideal é mantê-lo em quarentena, fazer exames de sangue, e ter hábitos simples de higiene como deixar vasilhas de água comida, caixas de areia e o local onde o animal vive sempre limpos para impedir o contágio através de objetos.

Fonte: Site Dicas Veterinárias


Adaptação:

domingo, 29 de novembro de 2015

Dicas e procedimentos necessários em época de verão e dias muito quentes


Troque com frequência a água da vasilha, para que esteja sempre fresca e disponível. Como não possuem glândulas sudoríparas, cães e gatos costumam desidratar mais facilmente que os humanos. A cena do bichinho deitado, com barriga no piso frio, explica o fato.

Com apenas 10% de perda de fluidos corporais, eles já podem desidratar. Os sintomas são perda de elasticidade da pele, letargia, perda de apetite, olhos fundos, focinho, boca e gengiva secas. Atenção especial para os gatos, principalmente, que não ingerem tanta água e, por causa disso, podem desenvolver problemas renais.

Em passeios ou viagens mais longas, não se esqueça de oferecer água e comida ao animal. As caixas de transporte costumam esquentar também, se ele for permanecer tempo confinado, faça paradas para o animal andar e se refrescar.
 
A mídia sempre traz casos dramáticos de pais que esquecem os bebês no carro durante essas temperaturas mais altas. Os cães e os gatos também não devem ficar no carro à espera do tutor. Eles podem desidratar facilmente nessas situações.  

Queimaduras

O chão quente pode queimar as patinhas dos animais durante os passeios, por isso o ideal é levá-los para caminhar em horários alternativos durante o verão. O ideal é antes das 10h00 e depois das 16h00, quando a calçada já não está tão quente e o sol mais fraco. 
As queimaduras podem acontecer naquela parte que chamamos de almofadinha das patas (coxim). De acordo com a veterinária Karina Mussolino, da Pet Center Marginal, são ferimentos complicados para tratar que apresentam em formatos de bolhas, rachaduras e feridas, além de causar dor. Por ser uma região sensível e de atrito, a cicatrização é complicada e com tendência a infecções.




“Animais que ficam expostos por muito tempo no sol podem desenvolver câncer de pele. Um dos sintomas iniciais é uma vermelhidão na pele (dermatites solares). As regiões mais afetadas pela radiação solar constituem o focinho e as extremidades das orelhas. Animais mais claros são as principais vítimas, coma as raças Whippet, Staffordshire Terrier Americano, Boxer branco, entre outros”, informa.

Converse com o veterinário que poderá indicar um protetor solar específico para pets. Não se deve usar os produtos feitos para humanos, pois eles podem causar graves alergias.

Se o seu gato é mais branquinho, o aconselhado é pedir orientações do veterinário responsável. Gatos gostam de ficar ao sol e também correm riscos em relação aos tumores de pele.

Prática de esportes


 
Assim como nós, os pets não se transformam em atletas de uma hora para outra. Antes de levá-los para correr, o tutor deve fazer um check-up completo no animal. Cães, principalmente os mais velhos, podem ter doenças cardíacas, um dos sinais da doença é a tosse seca e falta de ar após um simples esforço. Nesses casos, exercícios mais puxados podem matá-lo com um infarto.

Já os cães obesos não podem correr com seus tutores sem avaliação médica. Isso porque assim eles costumam sobrecarregar ligamentos e colunas, desenvolvendo sérios problemas ortopédicos.

Nem todos os animais sabem nadar, contando cães e gatos. Por isso, é importante olhares atentos do dono quando levarem seus bichinhos a lugares com piscina.

Caso gostem de nadar, como é o caso do Labrador e do Golden Retriever, o cuidado com os ouvidos se faz necessário. Como canal auditivo fica abafado e molhado, os cães podem desenvolver otites. Além de dolorosas, se não tratadas devidamente, eles podem levar à perda de audição.


Sombra e água fresca 
 
Se o animal fica muito tempo sozinho no quintal ou na varanda, fora da casa ou da parte interna do apartamento, certifique-se para que tenham um lugar fresco, onde não bata sol, para que possam se proteger do calor e das chuvas de verão. é importante que tenham a opção de um lugar com sombra, distante dos raios solares para se abrigar.

O aconselhável é que o animal tenha um piso frio, com os azulejos do banheiro e da cozinha, para poder deitar esparramado – uma forma instintiva para se livrar do calor e baixar a temperatura corporal.

Parasitas oportunistas 

As temperaturas altas representam ambiente ideal para a proliferação de pulgas e carrapatos. A maioria dessas parasitas está no ambiente, não em outros animais, como em cachorródromo, a casa de um amigo, o hall do apartamento e até o pet shop. é importante saber que a hipersensibilidade à picada de insetos é a causa mais comum das alergias em cães. 

A pulga, além de provocar os processos alérgicos, transmite verminose para cães e gatos. Nos bichanos especialmente transmite também o Mycoplasma, um parasita do sangue, que vem sendo estudado como provável carreador de outras doenças e vírus. Em grandes infestações, as pulgas causam anemia. 

Já a Erlichiose e babesiose, que são popularmente conhecidas como “doença do carrapato”, causam a destruição de células sanguíneas. Os sintomas são febre, apatia, falta de apetite e ate a morte. 

Para os pets, os dias quentes podem trazer diversos problemas

Para os animais de estimação, os dias quentes podem trazer muito mais que o mal-estar e a preguiça que acometem seus donos. Em cães e gatos, a hipertermia, ou aumento excessivo da temperatura corporal, pode provocar desmaios e convulsões e até matar.

"A hipertermia é o problema mais comum - e o mais grave - para cães e gatos no verão", diz o veterinário Marcelo Quinzani, diretor clínico do Hospital Veterinário Pet Care, em São Paulo. Como eles não transpiram, a respiração é a única forma de controle da temperatura do corpo. No verão, porém, o ar quente e úmido prejudica esse mecanismo. Resultado: o animal ofega na tentativa de intensificar a troca de calor. "O risco é ainda maior para animais obesos, para cachorros com pelagem densa, como bernese e husky siberiano, e para as raças braquicefálicas - aquelas de focinho curto -, como os cães boxer, buldogue e pug e os gatos persas, que já respiram com dificuldade em condições normais", explica Mário Marcondes, diretor clínico do Hospital Veterinário Sena Madureira, em São Paulo. Veja, a seguir, os cuidados para prevenir a hipertermia no animalzinho.

EM CASA
Nada de deixar o animal no quintal constantemente ensolarado ou fechado no apartamento abafado. Sombra (em ambientes arejados) e água fresca são questão de sobrevivência para cães e gatos. Troque a água do bebedouro várias vezes ao dia e certifique-se de que o pote não fique exposto ao sol em nenhum momento - afinal, quem gosta de água morna? Vale até acrescentar umas pedrinhas de gelo ao bebedouro. Para os gatos, que preferem água corrente, um bebedouro eletrônico pode estimulá-los a ingerir mais líquido ao longo do dia.

Dica dos especialistas: borrifar água no dorso e nas patinhas ajuda a resfriar o animal. Se ele ficar ofegante, enrole-o em uma toalha molhada com água fria e deixe-o por um tempinho em frente ao ar-condicionado ou ventilador

NO CARRO
Cachorros são loucos por passeios de carro, certo? O problema é que essa excitação também atrapalha o processo de resfriamento do corpo. Portanto, nos dias muito quentes, o ar-condicionado deve permanecer ligado durante todo o trajeto - e, de preferência, evite viagens longas durante o dia. Outra recomendação dos veterinários: nunca, em hipótese alguma, deixe o bicho preso no carro, nem com uma fresta do vidro aberta e sob uma árvore. Mesmo na sombra, a temperatura no interior do veículo sobe rapidamente, e o animal pode desmaiar ou até morrer em meia hora
PASSEIOS
Cães são leais e nunca recusam um convite do dono para passear, mas se vivessem sozinhos na natureza jamais sairiam da toca sob o sol escaldante. Não é necessário suspender as caminhadas diárias, claro, mas o ideal é reduzir o percurso e restringir os horários das saídas: antes de 10 horas e após as 18 horas. Prefira locais gramados - o asfalto quente pode queimar os coxins, aquelas almofadinhas das patas - e leve água em bebedouros portáteis. A dica das borrifadas de água fria no dorso também se aplica aos passeios. E respeite os limites do cão: interrompa o passeio do animal ofegante, que tenta fugir do sol em busca das áreas sombreadas. Por fim, cães agressivos devem usar focinheira de ferro, um modelo que não impede a abertura da boca. E atenção! Passear com cães de focinho achatado nos dias quentes, com focinheira fechada, é meio caminho andado para uma hipertermia severa

ANTIPULGAS
Com a proliferação de parasitas no verão, os especialistas recomendam a aplicação de produtos que protegem o animal de pulgas e carrapatos a cada três semanas. "Evite dar banho dois dias antes e dois dias depois da aplicação do produto", ensina o veterinário Mário Marcondes

BANHO E TOSA

As salas de banho e tosa das pet shops são ambientes propícios para a hipertermia: o stress prejudica a respiração do animal e, com os secadores ligados o dia inteiro, a temperatura fica sempre elevada. Evite os horários de pico do calor e mantenha o pelo dos animais mais curto que o habitual.
Em casa, os banhos semanais devem ser feitos com água morna, pois a água muito fria pode causar choque térmico. Por fim, use apenas a toalha para secar animais de pelo curto, e o ar frio do secador para os de pelo longo

ATENÇÃO!
Se o animal mostrar-se inquieto, permanecer com a respiração ofegante e apresentar língua levemente arroxeada, mesmo após as tentativas caseiras de resfriá-lo, leve-o imediatamente ao veterinário, mantendo-o envolto em uma toalha molhada com água fria e, no carro, posicionado em frente à saída do ar-condicionado. "Em condições normais, a temperatura corporal não ultrapassa 39,5 graus. Se ela chegar a 40 graus, porém, só a respiração poderá ser insuficiente para resfriar o animal. Nesse caso, ele talvez precise de aplicação de soro refrigerado na veia ou até necessite ser sedado e entubado"



Fonte:
http://planetasustentavel.abril.com.br

Cachorro quente precisa abrir a boca, e não é para fazer gracinha

Cachorro quente precisa abrir a boca

Não é para fazer gracinha. Pôr a língua para fora é uma sinal do seu totó. Ele precisa disso para se refrescar.
Por que os cães sempre estão com a boca aberta?
Nem sempre. Só quando estão com calor. Como nós, humanos, os cachorros expiram ar quente e, por isso, se refrescam respirando. Só que o homem tem ainda outros recursos para aliviar o aumento de temperatura. “Cães não possuem glândulas sudoríparas espalhadas pelo corpo”, lembra o veterinário José Peduti Neto, da Universidade de São Paulo. Assim, se por um lado não precisam de desodorante, por outro não dispõem de uma das maneiras mais eficientes de se livrar do calor: suar. Cachorros transpiram apenas pela almofadinha debaixo das patas e pelo focinho. Depois de uma corrida ou em um dia muito quente, só lhes resta abrir a boca e soltar o bafo com maior intensidade.

Exposição prolongada ao sol pode causar câncer de pele em cães e gatos 

Fonte:
http://super.abril.com.br/ciencia/2015-deve-ser-o-ano-mais-quente-ja-registrado


2015 deve ser o ano mais quente já registrado - O aumento da temperatura terrestre é o resultado da combinação do El Niño com o aquecimento global provocado por humanos

Met Office Hadley Centre  
O aumento da temperatura terrestre é o resultado da combinação do El Niño com o aquecimento global provocado por humanos

Este ano, os termômetros pipocaram. 2015 deve terminar sendo o ano mais quente já registrado. A informação foi publicada pelo World Meteorological Organization (OMM) e os resultados não são nada animadores. A temperatura média de 2011 a 2015 também é a mais quente dentre todas as séries de cinco anos computadas.

"O clima global de 2015 vai fazer história por uma série de razões", afirmou o secretário-geral da OMM, Michel Jarraud. "Os níveis de gases de efeito estufa na atmosfera atingiram novos máximos. Na primavera do hemisfério norte, a concentração média global de CO2 cruzou a barreira de 400 partes por milhão pela primeira vez", completou.

Uma estimativa preliminar com base em dados de janeiro a outubro mostra que a temperatura média da superfície global de 2015 até agora foi de quase 15ºC. Estamos cerca de 0,73 °C acima da média de 14 °C registrada entre 1961-1990. O ano foi tão quente que ultrapassamos um limite simbólico - e bastante significativo: ficamos 1ºC acima do registrado no período pré-industrial, no final do século 19.

Fonte:
http://super.abril.com.br/ciencia/2015-deve-ser-o-ano-mais-quente-ja-registrado