sexta-feira, 1 de abril de 2016

Vacinação contra H1N1 começa segunda-feira na Grande São Paulo - Do G1 SP


Expectativa do governo é imunizar 3,5 milhões de pessoas na Grande SP.

Calendário de vacinação obedece a ordem de grupos prioritários.


Os hospitais públicos e unidades de saúde já começaram a receber os lotes da vacina contra a gripe. A vacinação em cidades da Grande São Paulo começa na segunda-feira (4). A campanha foi antecipada em São Paulo por causa do aumento dos casos de H1N1, como mostrou o SPTV. A expectativa da Secretaria Estadual da Saúde é que 3,5 milhões de pessoas sejam imunizadas na campanha deste ano na Região Metropolitana de São Paulo.
Calendário de vacinação
04/04
profissionais da saúde
11/04
gestantes; idosos; crianças de 6 meses a 5 anos
18/04
mulheres que acabaram de ter bebês; pacientes com doenças crônicas; outros grupos
Neste ano, as vacinas não ficaram 24 horas dentro do centro de distribuição. Elas chegaram do Instituto Butantan na quarta-feira (30), já foram separadas e começaram a ser despachadas na manhã de quinta-feira (31) às unidades de saúde. Até esta sexta-feira (1º), três milhões de doses foram mandadas pra hospitais e postos de saúde de toda a Grande São Paulo. A vacinação segue o calendário das campanhas de anos anteriores, obedecendo a ordem de grupos prioritários. Os profissionais de saúde começam a ser vacinados na próxima semana. A partir do dia 11, gestantes, crianças de 6 meses a 5 anos e idosos serão vacinados.
No dia 18, as mulheres que acabaram de ter bebês, pessoas com doenças crônicas e outros grupos começam a ser vacinados.
Desde o início do ano, 42 pessoas já morreram por causa de gripe em todo o estado.
As vacinas da rede pública são trivalentes e protegem contra os vírus H1N1, H3N2 e o tipo B. Na rede privada, estão disponíveis também as vacinas quadrivalentes, com cepas pra um outro tipo de gripe b, que circula nos Estados Unidos.
Fonte:

Quais são as doenças neurológicas mais comuns em cães?

Descubra sobre as causas e sintomas de algumas das doenças neurológicas comuns em caninos.

Você vê uma mudança na marcha do seu cão? E o seu cão se comporta de forma estranha? Comportamento do cão estranho é obrigado a criar apreensão na mente de cada proprietário do cão.

Às vezes, problemas comportamentais caninos poderiam ser atribuídos a certas desordens neurológicas. Se você sente  que seu animal de estimação se tornou lento na resposta e há sinais visíveis de um declínio nas funções cognitivas do seu cão, tenha seu animal de estimação examinado para doenças neurológicas. Existem diferentes tipos de condições neurológicas que podem afectar um sistema central do cão nervoso e do sistema nervoso periférico. Esses transtornos podem ser devido a congênita ou pode se desenvolver com a idade. É de sua responsabilidade para tomar nota de sinais de comportamento incomum do cão ou descontrolado. Se seu cão parece desorientado, consulte um veterinário logo.

Condições neurológicas que podem afectar cães
Uma vez que há um certo número de condições neurológicas que podem afectar  cães, é difícil identificar todas as possíveis causas e sintomas. As causas, bem como os sinais que seriam expostos irão variar dependendo da condição neurológica específica que um cão está a sofrer. Algumas dessas doenças de cães podem ser causadas devido a razões genéticas embora alguns possam ser relacionadas com a idade.
EpilepsiaÉ o seu cão sofre de convulsões recorrentes? Ataques caninos pode ser causado devido a um distúrbio neurológico chamado de epilepsia. Epilepsia canina é uma doença do cérebro comum associada com impulsos elétricos anormais que inibem a utilização coordenada dos músculos. Esta condição pode ser classificada em epilepsia idiopática e epilepsia secundária. Esta poderia ser uma doença hereditária ou pode ser causada devido a traumatismo craniano ou infecção. Um cão que sofre desta condição pode apresentar sintomas como remar de pernas, tremendo, correndo em círculos, as mudanças no estado de alerta mental, micção involuntária e salivação excessiva.
Mielopatia degenerativaDoenças neurológicas degenerativas também podem inibir a utilização coordenada dos músculos. Uma tal desordem é mielopatia degenerativa. Esta condição está associada com a deterioração dos nervos da medula espinal. Isso geralmente afeta cães mais velhos. Um cão que sofre desta condição terá problemas durante a caminhada, corrida e escalada. Essa condição afeta a capacidade do cão de usar suas patas traseiras. Conforme a doença progride, as pernas podem até ficar paralisadas.
Miastenia GravisA miastenia gravis é uma doença neuromuscular que se caracteriza por fraqueza muscular. Isso ocorre quando a transmissão dos impulsos dos nervos para os músculos não se realiza de uma maneira normal. Em circunstâncias normais, uma substância chamada acetilcolina (ACh) actua como um neurotransmissor e facilita a transmissão dos impulsos dos nervos para os músculos. Os problemas surgem quando o número de receptores de acetilcolina nos músculos diminui. Esta condição pode ser congênita ou adquirida. Raças como terriers Jack Russell, spaniels springer e terriers raposa suaves são mais suscetíveis a miastenia gravis congênita. A forma adquirida desta doença neuromuscular acredita-se a ser uma doença auto-imune. Miastenia grave adquirida afeta cães mais velhos. Megaesôfago, que se refere ao alargamento do esôfago, é um dos primeiros sinais de miastenia grave adquirida.
Síndrome de Disfunção CognitivaÉ o seu cão sofrendo de demência? Os sintomas de demência incluem mudanças de desorientação, perda de memória, confusão e personalidade. Se você encontrar o seu cão olhando para as paredes, andando em círculos ou não respondendo quando você dá comandos familiares, consultae um veterinário logo. Estes são os sinais mais comuns de demência senil ou da disfunção cognitiva canina. Um cão com estes sintomas deve ser clinicamente examinado. Os tumores cerebrais em cães também podem causar tais mudanças comportamentais.
Síndrome Vestibular canina
A perda repentina de equilíbrio, desorientação, nistagmo, problemas nos nervos faciais e inclinação de cabeça são alguns dos sintomas associados à síndrome vestibular periférica. Esse distúrbio neurológico é causado devido a uma inflamação nos nervos que conectam o ouvido interno e o cerebro. Esta condição geralmente afeta cães de meia-idade ou mais velhos. Ela pode ser causada devido a doenças caninas, como a doença de Lyme, febre maculosa das Montanhas ou doença hepática.
Encefalopatia hepáticaOutra condição responsáveis ​​por uma disfunção neurológica é encefalopatia hepática. Esta é uma doença degenerativa do cérebro, que é causada por insuficiência hepática grave que pode afetar os cães que sofrem de uma doença hepática avançada. Compulsivos circulando, andando, cambaleando, histeria, tremores, convulsões e estado de coma são alguns dos sintomas desta doença. Granulomatosa meningoencefalomielite (GME) é outra desordem neurológica que é causada devido a inflamação do sistema nervoso central. Um cão que sofre de GME pode sofrer de convulsões, tremores, paralisia facial, circulando compulsivo e com fraqueza.
Doença de ParkinsonDoença de Parkinson, em cães se acredita a ser uma consequência de mutações na proteína de Parkin. Esta desordem neurológica degenerativa se acredita a ser hereditária e afeta cães mais jovens. Um cão atingido  por esta condição é provável que apresente sintomas como dificuldade com o equilíbrio, bem como no caminhar. Outros sintomas incluem rigidez muscular, movimentos espasmódicos, tremores, lentidão e mudança no nível de alerta mental.
Isso foi alguma informação sobre doenças neurológicas em cães. Cada proprietário do cão deve tomar cuidado com os sintomas acima referidos. Se o seu animal está apresentando algum destes sintomas, consulte um veterinário logo.
AvisoEste artigo é apenas para fins informativos e não em qualquer tentativa forma de substituir os conselhos oferecidos por um veterinário.

Como meu gato me ajudou a superar o câncer de mama - "Flávia Flores"

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Quando eu fui diagnosticada com câncer, não teve outro jeito, fui parar na casa da minha avó.O meu porto seguro sempre foi Florianópolis, mais exatamente na casa dela. Quando eu nasci ela ajudou a cuidar de mim, então eu queria estar lá, na casa dela, também em uma fase que eu precisava de cuidados e atenção.
Assim que precisei raspar meus cabelos, não foi fácil. Eu estava muito triste. Foi quando minha prima veio com um gatinho tão feinho e judiado perguntando se a gente não poderia cuidar dele. 
Ela tinha encontrado ele abandonado em um terreno baldio. Ele estava sujo, tinha pouco pelo entre as orelhas, o rabo parecia de ratazana; aquele pequeno siamês precisava ir ao veterinário.
Todos os cuidados foram feitos. Ele tirou sangue, tomou vacinas, banho, eliminaram as pulgas, e assim pôde voltar pra casa, totalmente liberado para ficar tomando conta de mim.
Eu ficava muito em casa naquela fase e a gente se apegou muito. Parecia que ele sabia que naquela casa eu precisava de carinho.
Aonde eu ia, ele ia atrás. Se eu ia dormir ele já estava lá me esperando no lugarzinho dele na cama. Ele adorava o gosto da pasta de dente que saia da minha boca. Ensinei ele a tomar água da pia enquanto eu escovava os dentes. Se eu estava escrevendo no blog, ele queria participar também, sentir o calorzinho do teclado. Se ele achava que eu pudesse sentir frio na careca ele vinha me esquentar e fazia as vezes de chapeuzinho. Sempre teve muito cuidado com meus peitos, as vezes ele ia se deitar ali, parecia que ele sentia onde era mais doloroso pra mim: na cabeça e nos peitos.
E era um grude comigo. A medida que meus cabelos iam crescendo, Nino também crescia.
Os pets só fazem bem pra gente durante o tratamento, nos dão carinho, fazem a gente sorrir o tempo todo, afastam a depressão e ajudam no aumento da imunidade. E a companhia deles são as melhores.
Hoje eu moro em São Paulo e o Nino ficou na casa da minha avó em Florianópolis. Melhor pra ele porque viajo muito e seria muito ruim deixá-lo sozinho no apartamento. Floripa é a praia dele, onde tem uma casa com quintal, a liberdade de passear na rua quando quiser, comida de primeira, carinho da vó Kerta e do Gregorio.
Mas sempre que eu chego lá é uma festa. Eu chamo por ele, que sai do seu esconderijo preferido, no forro da minha cama, para me receber.

Fonte:
HUFFPOST BRASIL

Megainfográfico - Como é o corpo de um cachorro




1) ESQUELETO
As raças variam muito em forma e tamanho, mas os cães têm todos a mesma estrutura óssea geral. O esqueleto se divide em duas partes: o apendicular e o axial. O primeiro inclui as patas dianteiras e traseiras e os quadris, enquanto o axial inclui a cabeça, a coluna, a cauda e o tórax.O sistema ósseo canino permite o giro da cabeça em 220º
2) CORAÇÃO
Assim como o humano, o coração canino tem quatro cavidades: dois átrios e dois ventrículos. O sangue entra no átrio direito e viaja para o ventrículo direito, que bombeia o fluido aos pulmões. A partir daí, o sangue regressa ao átrio esquerdo e em seguida para o ventrículo esquerdo, de onde é bombeado ao resto do corpo
Curiosidade:A maioria dos cães pode aprender 165 palavras, incluindo sinais e gestos. O border collie consegue até 250
3) ESTÔMAGO
O volume que o órgão comporta (8 litros) é grande em relação ao tamanho do animal. Isso se deve ao seu regime carnívoro, pois a carne demora mais para ser digerida e, na boca, a mastigação é pouco desenvolvida, o que torna mais lento o trabalho digestivo.Quando o animal ingere comida demais, o baço (órgão do sistema linfático) cede mais espaço ao estômago, que se dilata, evitando problemas
COMO O CÃO BEBE ÁGUA?
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1. O órgão desce com força abaixo do nível da água, fazendo com que o líquido espirre
2. A língua é curvada para trás quando desce, de modo que a quantidade de água espirrada é maior
3. Quando o cão puxa a língua, a água sobe com aceleração até cinco vezes maior que a da gravidade
4. O animal fecha a boca e abocanha a água antes que ela caia de volta
LACTAÇÃO
Durante a lactação, que dura cerca de seis meses, a fêmea produz um volume de leite com até três vezes o seu próprio peso. Às vezes, algumas cadelas não conseguem produzir uma quantidade de leite adequada ou a ninhada é muito numerosa. Nesse caso, o veterinário recomenda a substituição por um leite específico para cães
GALOPE E PATAS
Cães possuem dois tipos de galope: um iniciado com as patas traseiras, parecido com o dos cavalos, e outro iniciado com as patas dianteiras, semelhante ao de grandes felinos. As patas são essenciais no movimento do cão, mas diferem entre as raças: algumas não têm esporão e outras têm dois
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CAUDA
O rabo é uma extensão da coluna vertebral, com vértebras e terminações nervosas. Além do equilíbrio, ele ajuda na expressão de sentimentos. Cortar a cauda era uma prática usada para evitar ferimentos de animais em rinhas - atualmente, o ato é proibido no Brasil sem justificativa médica, porque traz malefícios ao animal
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REPRODUÇÃO
As fêmeas, como as humanas, nascem com um número determinado de óvulos. Atingem a maturidade sexual entre 6 e 12 meses de vida, dependendo da raça. A gestação dura em média dois meses e gera entre dois e dez filhotes, dependendo do tamanho da fêmea. Geralmente a reprodução ocorre duas vezes no ano e uma cadela pode ter filhotes de pais diferentes em uma mesma ninhada. Cães grudam após o sexo (imagem abaixo) porque a base do pênis incha muito e fica presa na entrada da vagina. É natural - eles se soltam em até 1 hora
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Curiosidade: Assim como o ser humano, cães são vítimas de doenças como depressão e Alzheimer, além de problemas do envelhecimento, como cegueira
AUDIÇÃO
Dependendo da raça, um cão consegue ouvir frequências entre 10 Hz e 40 kHz. Em comparação, um humano consegue de 16 Hz a 20 kHz - ou seja, os dogs ouvem sons que a gente não consegue. Também conseguem ouvir a uma distância quatro vezes superior à nossa. Para completar, conseguem detectar a origem do som em apenas seis centésimos de segundo
cães 5 - sentidos - audição
VISÃO
Cães conseguem dividir um segundo em até 80 quadros, ao passo que humanos, apenas 30. Também podem enxergar por um ângulo de visão periférica de cerca de 250º, mais amplo do que o nosso (180º), devido à posição dos olhos, ao lado da cabeça
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OLFATO
Um cão tem uma média de 220 milhões de células olfativas. Isso significa que seu olfato é até 100 mil vezes mais apurado que o de um ser humano, que tem cerca de 5 milhões.As fendas no focinho são únicas para cada indivíduo, assim como nossas impressões digitais
cães 7 - sentidos - olfato
TATO
As partes do cachorro mais sensíveis ao toque e movimento são as vibrissas, os pelos longos localizados no focinho, nos supercílios, nas orelhas e no queixo. O resto do pelo possui, em sua base, terminações nervosas que formam uma rede, responsável por entender estímulos táteis e térmicos
PALADAR
São cerca de 1,7 mil papilas gustativas espalhadas ao longo da língua. Elas contêm pequenos receptores encarregados de passar a informação do gosto para o cérebro. Os animais podem sentir os sabores doce, salgado, azedo e amargo e ter sabores preferidos
cães 8 - sentidos - paladar
MIL E UMA LAMBIDAS
Excluindo o cérebro, a língua é o órgão que mais tem responsabilidades
- CURADORA DE FERIDAS:O cão usa a língua para se limpar e aliviar a irritação de feridas
- ESTIMULANTE:Cadelas usam a língua para pentear seus filhotes e estimular a excreção, lambendo a área urogenital deles
- RADIADOR:Cães ofegam para liberar calor e não superaquecer. Quatro pares de glândulas salivares levam saliva para a boca. São dois tipos: uma grossa (muco) e outra aquosa (serosa), que mantêm a boca do animal sempre úmida
- APERTO DE MÃO: Lamber as pessoas é uma forma de demonstrar afeto

Fonte: 

Pesquisadores da Unesp descrevem nova espécie de rã no interior paulista

Características físicas e comportamentais do Hylodes japi, a rãzinha-da-correnteza, espécie de anfíbio que ocorre na Serra do Japi, em Jundiaí (SP), foram descritas pela primeira vez em artigo publicado por pesquisadores do Instituto de Biociências (IB) da Universidade Estadual Paulista (Unesp), no campus de Rio Claro, na revista PloS One.Segundo os pesquisadores, o objetivo do estudo foi compreender a taxonomia da espécie, relacionada às suas características genéticas, evolutivas, anatômicas e ecológicas, e a interação entre seus indivíduos. Entre as peculiaridades da rãzinha-da-correnteza foi identificado um sofisticado sistema de comunicação que envolve desde vocalizações a carícias entre machos e fêmeas, utilizado não só para fins de acasalamento, mas também para defesa de território.
“A comunicação visual em espécies diurnas de anuros (ordem de animais pertencentes à classe Amphibia, que inclui sapos, rãs e pererecas), como o Hylodes japi, tende a ser mais complexa. Nesses anfíbios, a atividade diurna facilita a evolução da comunicação visual. Repertórios de sinalização são complexos em espécies diurnas que reproduzem em riachos ruidosos”, conta Fábio Perin de Sá, do Instituto de Biociências (IB) da Unesp, responsável pela pesquisa "Biologia reprodutiva de Hylodes cf. ornatus, Serra do Japi, Jundiaí, São Paulo (Anura, Hylodidae)", realizada com o apoio da FAPESP.
O trabalho integrou o Projeto Temático "Diversidade e conservação dos anfíbios brasileiros", realizado no âmbito do Programa FAPESP de Pesquisas em Caracterização, Conservação, Restauração e Uso Sustentável da Biodiversidade (BIOTA).
“De posse de informações do comportamento e da biologia da espécie é possível realizar um trabalho efetivo de conservação e eventual recuperação, inclusive medidas de manejo em caso de risco de extinção. Também se trata de um trabalho importante do ponto de vista acadêmico, porque há um estudo complexo da evolução dos sistemas de comunicação dos animais. Conhecer mais a fundo todas as possibilidades de comunicação das espécies é relevante para compreender o processo evolutivo de uma forma mais ampla”, explica Célio Fernando Baptista Haddad, professor da área de Vertebrados do IB-Unesp e coordenador do projeto.
Os pesquisadores estudaram uma população de rãs em um riacho na Serra do Japi, a 800 metros do nível do mar, acompanhando seus hábitos ao longo de 15 meses e fazendo registros audiovisuais. Além das observações, o estudo envolveu análise de dados moleculares, com sequenciamento parcial de dois genes mitocondriais e outro gene nuclear, confirmando que se trata de uma nova espécie, apesar de morfologicamente semelhante às espécies H. amnicolaH. ornatusH. perere e H. sazimai, todas nativas de florestas tropicais úmidas de altitude e rios de correnteza.
A nova espécie pertence ao grupo do Hylodes lateristrigatus, caracterizado pelas listras laterais oblíquas. A rãzinha-da-correnteza tem tamanho pequeno, superfície dorsal relativamente lisa, área entre os olhos com manchas escuras de formas variáveis, dorso com grandes manchas escuras e ventre de cor clara. Os machos adultos têm sacos vocais laterais emparelhados e amplamente expandidos (veja na foto). Os pesquisadores também descreveram a larva da espécie, os girinos.
Dança
O estudo dos dados coletados revelou a complexidade da comunicação da espécie, baseada em contatos visuais, na emissão de sons e em sinais táteis.
“Percebemos que existe um repertório amplo de sinais visuais e que eles podem ser combinados. Nós mostramos as primeiras evidências de comunicação bimodal (visual e tátil) executadas por uma fêmea de anuro e disparando cantos de corte em direção aos machos. Também descobrimos que os machos usam seus sacos vocais duplos de modo independente para sinalizar, provavelmente melhorando sua performance durante a comunicação”, conta Sá.
Além de emitir diferentes tipos de sons, a rãzinha-da-correnteza utiliza um repertório de sinais visuais que nunca haviam sido descritos entre os anfíbios, como posições do pé, impulsos com os braços e movimentos de balançar e serpentear a cabeça.
O ritual de sedução executado pelos machos começa com a emissão de sons, indicando que têm intenção de atrair as fêmeas para seus territórios. Após conseguir ser notado, o macho faz sinais com os dedos e movimentos de corpo e cabeça que demonstram seu “interesse”.
Caso a fêmea não se interesse, ela mergulha na água e desaparece, fazendo com que o macho procure outra pretendente de imediato, voltando a vocalizar até que outra fêmea o aceite. O “sim” vem em forma de toques nas patas e no dorso, próximo à cabeça. O comportamento é um registro inédito entre as rãs.
Foram observados machos vocalizando em todos os meses, exceto outubro. No entanto, a época de reprodução ocorre ao final da estação chuvosa, entre fevereiro e abril, quando foram observados machos vocalizando em coro e realizando apresentações visuais e formação de pares, abraços nupciais e oviposição. Ao final do período nascem milhares de girinos nas águas correntes da região.
Os pesquisadores identificaram 18 comportamentos, com funções diversas. Os resultados do estudo podem ser lidos no artigoSophisticated Communication in the Brazilian Torrent Frog Hylodes japi, disponível em journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0145444.

Diego Freire  |  Agência FAPESP – 
Fonte:



MAPA lança cartilhas que ensinam como cuidar de suínos desde a granja até os frigoríficos


O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) disponibilizou na internet três cartilhas sobre bem-estar na produção de suínos. As publicações abordam o tratamento dos animais nas granjas, o transporte e os processos que devem ser adotados nos frigoríficos. Os textos são de especialistas em suinocultura e podem ajudar os profissionais que trabalham em toda a cadeia produtiva. 
As cartilhas foram elaboradas pela Comissão de Bem-Estar Animal do Mapa em parceria com a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), Embrapa Aves e Suínos e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
Uma das publicações ensina os procedimentos que devem ser adotados nas granjas em relação a questões como nutrição, biossegurança e climatização do ambiente. “Outro tema importante é a movimentação e a densidade adequada, isto é, quilos de suíno por metro quadrado. Caso a densidade seja muito elevada, isso pode causar estresse nos suínos e problemas de comportamento, como a agressividade”, diz a coordenadora da Comissão de Bem-Estar Animal do Mapa, Lizie Buss. 
 
Transporte
O transporte dos animais é tema de outra cartilha. De acordo com Lizie, nela estão os processos de planejamento e preparação do embarque de suínos para reduzir o estresse dos animais. O início do embarque dos animais, segundo a publicação, deve ser pelas baias mais próximas ao embarcadouro, e os grupos conduzidos devem ser pequenos – dois a três suínos por manejador.
terceira cartilha mostra como deve ser feito o desembarque dos animais quando chegam aos frigoríficos, que devem ter estruturas para recebê-los, com higienização das instalações para o abate humanitário.

“O abate humanitário é obrigatório no Brasil e em vários países”, ressalta Lizie. “A competência dos profissionais responsáveis é essencial para o abate. A sociedade deve saber quais os requisitos básicos para um bom abate e como ele deve ser desenvolvido. Além disso, as pessoas precisam buscar saber a origem da carne que compram, evitando consumir produtos clandestinos.”
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2015 foram abatidas 39,26 milhões de cabeças de suínos no país.
Mais informações à imprensa:
Assessoria de comunicação social
Cláudia Lafetá
claudia.lafeta@agricultura.gov.br

http://www.agricultura.gov.br/animal/noticias/2016/03/cartilhas-ensinam-como-cuidar-de-suinos-desde-a-granja-ate-os-frigorificos
 

OMS Animal reconhece trabalho sanitário em Deodoro, que será palco das provas olímpicas em 2016


Entidade internacional enviou carta ao governo federal em que atesta os esforços brasileiros para garantir a tranquilidade nos Jogos

A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) reconheceu o trabalho do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para garantir a sanidade dos equinos atletas e a biossegurança no Complexo Militar de Deodoro (CMD), onde está o Centro Olímpico de Hipismo, que será palco de provas hípicas durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. Em carta enviada ao Mapa, a entidade internacional diz que o Brasil seguiu as recomendações para tornar o centro de hipismo uma área segura no aspecto sanitário para a competição.
O Departamento de Saúde Animal (DSA) do Mapa desenvolveu o projeto de "Auto Declaração do Brasil para o Estabelecimento de uma Zona Livre de Doença de Equídeos (EFDZ)" no Complexo de Deodoro, especialmente no Centro Olímpico de Hipismo. O trabalho estabeleceu as condições sanitárias no Corredor de Biossegurança, que inclui o Aeroporto do Galeão e a rota de deslocamento entre o aeroporto e o COH. Além disso, criou as garantias sanitárias de uma zona de alta vigilância para todo o complexo.
"A OIE reconheceu e felicitou os esforços do Mapa para garantir a retirada de todos os animais do centro de hipismo desde abril de 2015 e a manutenção do vazio sanitário até o fim dos Jogos, bem como todo o planejamento de biossegurança que será aplicado no Centro Olímpico de Hipismo", disse o diretor do Departamento de Saúde Animal, Guilherme Marques.
Além disso, a OIE destaca a descrição detalhada do estudo de vigilância ativa realizada pelo DSA entre julho e novembro de 2015 em todo COH para as doenças de mormo e anemia infecciosa equina. Também ressalta a clareza na apresentação dos resultados das investigações das doenças. A OIE elogia o Brasil pelo trabalho que tem sido realizado para a preparação segura e bem-sucedida dos Jogos Olímpicos 2016, no Rio de Janeiro.
Há quatro anos, o Mapa vem desenvolvendo e implantando medidas sanitárias e de biossegurança para que as provas equestres dos XXXI Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 tenham garantia sanitária dos cavalos participantes e do plantel nacional de equinos. As ações de vigilância levaram à elaboração de um estudo oficial, que resultou no "Auto Declaração do Brasil para o Estabelecimento de uma Zona Livre de Doença de Equídeos (EFDZ)"

Estatuto dos Animais é aprovado pela CCJ do Senado



Será enviado à Comissão de Meio Ambiente , Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), para decisão terminativa, projeto que institui o Estatuto dos Animais. Aprovado nesta quarta-feira (30) pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), o texto (PLS 631/2015) foi aprovado na forma de substitutivo do relator Antonio Anastasia (PSDB-MG) a projeto do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ).O relator retirou do projeto trecho segundo o qual ninguém deverá causar lesão moral aos animais. Anastasia observou que a atual ordem constitucional, embora preveja a proteção dos animais, não os trata como sujeitos de direito equiparados aos dos seres humanos.
Ele também se manifestou contra aprovação de emenda do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que possibilitaria a prisão nos crimes contra os animais, a fim de reduzir a impunidade que paira sobre aqueles que violam esses direitos. O relator alegou que essa pena não necessariamente garante a eficácia pretendida, podendo ainda produzir efeitos nefastos para camadas mais carentes da população, que incidiriam nessa pena por desconhecimento da lei.
Anastasia também excluiu do que se consideram maus-tratos aos animais os casos de controle de zoonoses, controle de espécies invasoras e de ensino e pesquisa científica na área da saúde expressamente previstos em lei. Ele determinou no substitutivo que, quando não houver método que evite totalmente a dor e o sofrimento nesses casos, devem ser adotadas todas as medidas disponíveis para reduzi-los ao máximo.
Além disso, Anastasia excluiu a situação de abate de animais para fins comerciais, que deverão ser objeto de legislação específica, com métodos que minimizem ao máximo o sofrimento e a dor. O relator acrescentou ainda ao projeto a obrigatoriedade de promover a identificação individual dos animais de estimação; a vedação de maus-tratos em práticas culturais, recreativas e econômicas e a ampliação da lista de condutas consideradas maus-tratos.

Animais protegidos

De acordo com o projeto, as espécies protegidas pelo Estatuto dos Animais são as classificadas no filo Chordata, subfilo Vertebrata, que englobam animais que têm, como características exclusivas, um encéfalo grande dentro de uma caixa craniana e uma coluna vertebral. São cerca de 50 mil espécies, desde peixes primitivos até aves e mamíferos.
Entre o rol de maus-tratos, estão os atos de forçar um animal a realizar movimentos contrários à sua natureza ou além de sua capacidade física; abandonar o animal em situação de perigo; abandonar animal criado em cativeiro, quando despreparado para se alimentar de maneira adequada; submeter animal a treinamentos, eventos, apresentações circenses, ações publicitárias que causem dor, sofrimento ou dano físico; violência física; privar o animal de água ou alimento adequado e confinar animal com outro que lhe cause medo, perigo, agressão ou qualquer tipo de dano.

Fonte:


A arte de enganar: os animais também mentem

Pode ser surpresa para quem pensa que a desonestidade é uma característica exclusiva dos seres humanos, mas para muitos zoólogos não há dúvida: eles afirmam que os animais usam a linguagem muito mais para dissimular e mentir do que para trocar informações “honestas”. A natureza está repleta de bichos vigaristas, cujo comportamento chega a ser quase humano, no pior sentido dessa expressão. Um desses trambiqueiros é um jovem babuíno do sul da África, batizado de Paul pelos primatologistas ingleses Richard Byrne e Andrew Whiten, que o flagraram várias vezes passando o seguinte conto do vigário: assim que notou que uma fêmea arrancava uma suculenta raiz da terra, Paul pôs-se a gritar como se estivesse apanhando. Imediatamente, sua mãe apareceu e, pensando que a fêmea tivesse atacado seu filhote, expulsou-a. O esperto babuíno aproveitou para roubar e saborear a raiz.
Paul é apenas um dos 253 casos de mentiras contadas por macacos estudados pelos dois ingleses. Amparados pela quantidade de lorotas, Byrne e Whiten não hesitam em classificar os símios como criaturas maquiavélicas, que têm a chance de ser honestos mas insistem em enganar os próprios companheiros. Outro exemplo é o do chimpanzé Figan, que descobriu as vantagens da omissão. Ao encontrar algumas bananas, Figan soltou um grito para avisar o bando de que encontrara comida, conforme manda seu instinto. Os outros macacos apareceram e comeram as bananas. No dia seguinte, ele voltou a achar frutas, mas dessa vez não gritou. Fez um esforço supremo para conter o som, mas valeu a pena: comeu as bananas sozinho.
Byrne e Whiten conseguiram coletar os 253 casos graças a uma lista de farsas que poderiam ser obra de macacos enviada a mais de 100 primatologistas em todo o mundo. A resposta foi surpreendente: somente a família dos lêmures, animais de cérebro pequeno e organização social simples, não se encaixou em nenhuma das fraudes listadas. Além disso, os cientistas fizeram outra descoberta — quanto mais dissimulado o primata, maior o seu cérebro.
Mesmo as criaturas menos evoluídas e com cérebros menores do que os primatas têm sua dose de desonestidade. Que, aliás, não merece reprovação: para os cientistas ingleses John Krebs e Richard Dawkins, as mentiras são apenas elementos da justa disputa pela sobrevivência. Segundo eles, todo animal procura tornar seu ambiente o mais vantajoso possível para si mesmo. Se aparece um concorrente, é preciso expulsá-lo. Mas como uma luta aberta seria onerosa, pois pode acarretar ferimentos e não há garantias de vitória, é melhor tentar afugentar o intruso com ameaças.
O zoólogo americano Eugene Morton, da Smithsonian Institution, sugere uma incrível hipótese sobre as carriças, pequenas aves dos Estados Unidos. Segundo ele, esses pássaros defendem seu território por meio do canto. Assim, cada ave tenta ameaçar as outras, que se afastam e cedem terreno. Morton afirma que as carriças avaliam a intensidade e o timbre do canto do inimigo, pois de algum modo percebem que os sons são amortecidos de forma diferente pela floresta. Sons graves, por exemplo, costumam passar mais facilmente; se uma carriça ouve um som grave e outro agudo, sabe que o autor do segundo está mais perto. Mas o zoólogo garante que as carriças cantam na mesma freqüência, além de modificar sempre as canções. Ou seja, o canto nada mais é do que um bombardeio recíproco de mentiras.
Outro tipo de ameaça comum na natureza se relaciona com tamanho avantajado, que geralmente é sinônimo de perigo. Tais advertências serão mais bem-sucedidas quanto maior se insinuar o orador. Além do mais, parecer grande é melhor do que ser grande de fato. Uma ave corpulenta demais não voaria, um elefante monstro sucumbiria sob o próprio peso. Por isso, as aves abrem as asas e os felinos eriçam o pêlo da nuca, a fim de parecer mais assustadores do que realmente são. Algumas espécies de peixes diminutos das Ilhas Maldivas, no Oceano Índico, por exemplo, logram predadores maiores ao fazer seu cardume assemelhar-se a um só peixe gigante, navegando sempre bem perto uns dos outros.
No mundo das ondas sonoras não é diferente. O reino animal aprendeu a manipular instintivamente uma verdade biofísica valiosa: a de que sons graves refletem grandeza. O latido grave e carregado do cão são-bernardo, por exemplo, soa mais ameaçador do que a aguda gritaria de um chihuahua. A Física explica essa associação. O som vem da vibração das cordas vocais. Quanto maior for o comprimento delas, menor será a freqüência das vibrações. Os sons de baixa freqüência são percebidos como graves. Um animal pequeno, dono de cordas vocais curtas, produzirá ruídos mais agudos.
Essa lei física determina códigos de comunicação no reino animal. Para o zoólogo americano Eugene Morton, os sons graves indicam hostilidade ou agressão. Já os agudos são sinal de submissão ou carência. Ele ilustra a teoria com um exemplo simples: imagine ouvir de dentro de uma caverna escura um barulho fino e alto. Com todo o instinto de proteção despertado, será muito fácil acudir o animal. Mas se o som vindo da escuridão for grave e rouco, é melhor fugir da fera que deve morar na caverna. Praticamente todos os animais estudados pelos cientistas ameaçam com sons graves: os pássaros chilram em tom mais baixo, os cães rosnam e os felinos resmungam perigosamente. Com esses truques, alguns animais parecem ainda mais perigosos do que já são. O leão, por exemplo, complementa a poderosa mandíbula com a juba arrepiada e com seus rugidos extremamente graves.
Mas os bichos, assim como os homens, não conversam apenas para enganar uns aos outros. Justiça seja feita: a linguagem no reino animal serve também a propósitos mais nobres. Um exemplo é o dos elefantes e sua comunicação inaudível para os humanos. Os zoólogos se admiravam com o comportamento dos elefantes machos — habituados a passear pelas savanas sozinhos, eles subitamente correm distâncias quilométricas, como que atraídos por uma força misteriosa, e chegam sempre a uma fêmea no cio. A bióloga americana Katharine Payne, da Universidade de Butler, decifrou o enigma: constatou que as fêmeas chamam os machos com infra-sons, ruídos abaixo de 20 hertz que o ouvido humano não consegue captar. Hoje se sabe que os infra-sons não são usados unicamente nos períodos de acasalamento, mas também para socorrer um animal ferido ou induzir o grupo a fugir de algum perigo.
Em algumas espécies, o domínio do som já se transformou numa linguagem razoavelmente elaborada, como no caso dos macacos-do-sudão (Cercopithecus aethiops), estudados pelos zoólogos americanos Dorothy Cheney e Robert Seyfarth na África Oriental. Eles descobriram que os animais utilizam gritos para transmitir informações precisas: uma espécie de latido avisa a chegada de um leopardo. Imediatamente, os outros sobem na árvore mais próxima e se refugiam nos galhos finos, onde o pesado predador não pode pegá-los. O segundo sinal de alarme é um som gutural, traduzido pelos pesquisadores como “águia”. Ao ouvir esse alerta, o grupo procura um arbusto, de forma a não ser alcançado pela ave. Já ao som de um grito estridente, a reação é outra: levantam-se sobre as patas posteriores e aguardam a chegada da cobra anunciada.
A descoberta mais impressionante aconteceria nas florestas de Camarões. Os americanos encontraram um quarto sinal de alarme: um chamado suave e quase imperceptível. Para surpresa dos dois, ele significava “caçador”. Quando o ouviam, os macacos procuravam um arbusto denso, mas que permitisse uma saída por trás. Dorothy e Robert ficaram atônitos. O grupo não podia ter aprendido o chamado por herança genética, pois sua caça pelo homem é recente para que isso ocorresse. Além disso, os macacos-do-sudão de outras regiões, nunca perseguidos por humanos, não entendiam o alarme.
Surge aqui uma linguagem racional? Os pesquisadores não sabem responder, embora haja quem acredite que a fala humana nasceu exatamente assim — pela cooperação e não pela mentira — e que talvez um dia os macacos também cheguem às palavras. Só que para confirmar isso, os cientistas têm de esperar com paciência — provavelmente alguns milhares de anos.
Por Paula Cleto
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São Paulo decide antecipar campanha de vacinação contra o H1N1



Diante do aumento de casos de H1N1, o governo de São Paulo decidiu antecipar a campanha de vacinação contra a gripe na região metropolitana. E já é a vacina nova, deste ano.
Quem procura atendimento, tem que esperar por horas. E está todo mundo querendo saber: dá para diferenciar os sintomas de uma gripe normal da H1N1? Os médicos dizem que em casa, apenas pelos sintomas, não é possível diferenciar. Só fazendo o teste.
O repórter Tiago Eltz foi buscar respostas para muitas dúvidas que estão fazendo as pessoas lotarem os hospitais.
A campanha nacional de vacinação contra a gripe começa no dia 30 de abril. Em São Paulo, os profissionais de saúde começam a ser vacinados na segunda-feira (4). Na semana seguinte, a partir do dia 11, serão vacinadas as crianças, as gestantes e os idosos.

Campanha nacional de vacinação contra a gripe começa no dia 30 de abril. 
Em SP, profissionais de saúde começam a ser vacinados na segunda (4).


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