sexta-feira, 1 de abril de 2016

OMS Animal reconhece trabalho sanitário em Deodoro, que será palco das provas olímpicas em 2016


Entidade internacional enviou carta ao governo federal em que atesta os esforços brasileiros para garantir a tranquilidade nos Jogos

A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) reconheceu o trabalho do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para garantir a sanidade dos equinos atletas e a biossegurança no Complexo Militar de Deodoro (CMD), onde está o Centro Olímpico de Hipismo, que será palco de provas hípicas durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. Em carta enviada ao Mapa, a entidade internacional diz que o Brasil seguiu as recomendações para tornar o centro de hipismo uma área segura no aspecto sanitário para a competição.
O Departamento de Saúde Animal (DSA) do Mapa desenvolveu o projeto de "Auto Declaração do Brasil para o Estabelecimento de uma Zona Livre de Doença de Equídeos (EFDZ)" no Complexo de Deodoro, especialmente no Centro Olímpico de Hipismo. O trabalho estabeleceu as condições sanitárias no Corredor de Biossegurança, que inclui o Aeroporto do Galeão e a rota de deslocamento entre o aeroporto e o COH. Além disso, criou as garantias sanitárias de uma zona de alta vigilância para todo o complexo.
"A OIE reconheceu e felicitou os esforços do Mapa para garantir a retirada de todos os animais do centro de hipismo desde abril de 2015 e a manutenção do vazio sanitário até o fim dos Jogos, bem como todo o planejamento de biossegurança que será aplicado no Centro Olímpico de Hipismo", disse o diretor do Departamento de Saúde Animal, Guilherme Marques.
Além disso, a OIE destaca a descrição detalhada do estudo de vigilância ativa realizada pelo DSA entre julho e novembro de 2015 em todo COH para as doenças de mormo e anemia infecciosa equina. Também ressalta a clareza na apresentação dos resultados das investigações das doenças. A OIE elogia o Brasil pelo trabalho que tem sido realizado para a preparação segura e bem-sucedida dos Jogos Olímpicos 2016, no Rio de Janeiro.
Há quatro anos, o Mapa vem desenvolvendo e implantando medidas sanitárias e de biossegurança para que as provas equestres dos XXXI Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 tenham garantia sanitária dos cavalos participantes e do plantel nacional de equinos. As ações de vigilância levaram à elaboração de um estudo oficial, que resultou no "Auto Declaração do Brasil para o Estabelecimento de uma Zona Livre de Doença de Equídeos (EFDZ)"

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