terça-feira, 25 de agosto de 2015

Animais selvagens estão invadindo os centros urbanos - Quem está invadindo?


Nos dias atuais é bastante comum vermos animais nas cidades. Em muitos lugares, além dos animais domésticos que são abandonados e daqueles que se adaptaram há muito tempo (pombas, por exemplo), começamos a ver animais selvagens adentrando os grande centros urbanos.


Em todos os países há esse problema. Temos, então, que parar para pensar: esses animais estão causando, por vezes, problemas às pessoas. Mas, não fomos nós que tiramos um espaço que era deles? Bem, algumas pessoas podem contestar: mas precisamos de espaço para viver, a humanidade cresce a cada dia, tem que ocupar cada vez mais espaço. Concordo, mas aponto como problema: como ocupar esse espaço.


Temos conhecimento e inteligência suficientes para aprendermos a gerenciar de forma racional nosso espaço de vida, preservando os espaços selvagens e necessários para a vida selvagem. Podemos construir nosso espaço urbano para nossa vida urbana, e manter espaço selvagem para a vida selvagem.

O que nós ainda não paramos para nos dar conta é que estamos deixando de lado justamente o que deveria nos preocupar mais: o equilíbrio do Planeta. Nós simplesmente ocupamos e modificamos, a Natureza que se responsabilize por reestabelecer o equilíbrio. Não é bem assim.

Nós temos uma inteligência tal que podemos provocar modificações praticamente instantâneas em nosso ambiente; no mais das vezes, essas modificações são imperfeitas, pois nos dão conforto em curto prazo, mas em longo, ou longuíssimo prazo, podemos perceber que falhamos em diversos pontos, que então geram os desequilíbrios. A Natureza, no entanto, precisa de centenas de milhares de anos para provocar uma modificação, que sempre será equilibrada.

Não estamos nos dando conta de que precisamos pensar como os Ecossistemas, no longuíssimo prazo, e fazer as adaptações necessárias de maneira que o Planeta poderá acompanhar essa mudança.

Bem, tratando de um problema específico, título desse artigo. Como a população humana cresce a cada dia, faz-se cada vez mais necessário invadir os espaços selvagens e concretá-los para formar um ambiente urbano (infelizmente, para muita gente, urbanização é sinônimo de concreto), obtendo assim o conforto e conveniência “necessários”. Sendo o Ecossistema um equilíbrio delicado entre os seres viventes dele, quando fazemos essa invasão quase instantânea, como que os animais dessa região vão se adaptar a isso?? Claro que muitos animais morrem, uma boa parte se desloca naturalmente para outras regiões de mesmas características, alguns são levados a essas regiões pelo homem e, finalmente, uma parte fica na região, que na maioria das vezes preserva a mata em volta desse novo ambiente urbano. Pela proximidade, os animais acabam se dirigindo às cidades, principalmente em busca de alimento, já que a maioria de sua fonte alimentar foi devastada.

Com os fatos acima, não é raro em alguns lugares vermos animais selvagens se “urbanizando”, sendo o preço desse processo todo um desequilíbrio para a espécie. Em termos alimentares, por estarem tendo acesso a comidas que não fazem parte de seu cardápio natural; em termos comportamentais, por redução de território e integração com novas espécies (animais, cães e gatos 

Isso tem um preço a nós. Muitos animais acabam tendo uma adaptação fora do esperado, e começam a se proliferar em demasia, causando grandes prejuízos. É o caso, por exemplo, de algumas espécies de cacatuas australianas, que por vezes têm que serem caçadas em massa por danificarem a rede de transmissão de energia elétrica. No Brasil, pombas e rolinhas proliferam-se em demasia nas cidades, sujando-as e por vezes podendo transmitir algumas moléstias. Tudo isso porque desequilibramos esse ambiente que tinha, quando íntegro, predadores naturais a essas espécies. Pior ainda, como nos casos brasileiros citados, que esses animais são exóticos e competiram com aves nacionais.

Particularmente vejo esses animais como vitoriosos, por terem conseguido sobreviver e perpetuar sua espécie “versão urbana”. No entanto, temos que nos preocupar com nossa saúde e bem estar. Como resolver esse impasse, então??

Simples: muito estudo, racional e sem conveniências monetárias; pensamento coletivo, fraterno entre nós seres humanos mas, principalmente, fraternos com o Planeta como um todo. Uma das coisas mais difíceis na nossa vida, em todos os seus aspectos, é a busca do equilíbrio, da equação. Mas é um dos maiores méritos quando a conquistamos, e só chegamos a esse patamar quando temos a humildade de vermos que não somos os maiorais, mas apenas mais um dos seres que habitam essa grande casa chamada Planeta Terra.

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Leishmaniose canina: uma doença letal


A leishmaniose animal é uma zoonose (doença transmitida dos animais para o homem) presente em mais de 70 países do mundo, causada por um protozoário transmitido por um mosquito, que invade diferentes órgãos do cão e do homem, provocando graves lesões.

“Existem duas leishmanioses que podem afetar os cães e gatos, que são a leishmaniose visceral e a leishmaniose tegumentar. Na leishmaniose visceral o cão é o principal reservatório urbano, pois ele alberga o agente, o vetor que se infecta ao picá-lo. Além disso, ele é um animal que fica muito próximo ao homem”, explica a médica-veterinária Juliana Giantomassi Machado.

A forma mais grave é a leishmaniose visceral canina (LVC), popularmente conhecida como calazar, uma zoonose grave e pouco conhecida entre os proprietários de animais de estimação. A LVC é uma doença crônica, infecciosa, que ataca o fígado e o baço, provocando acessos irregulares de febre e perda de peso do animal.

"Na leishmaniose visceral as principais manifestações clínicas nos cães são a perda de pelos ao redor da boca, olhos, nariz e orelhas; lesões de pele com ou sem descamações; linfoadenopatia; emagrecimento; onicogrifose (deformação das unhas); lesões hepáticas, renais e oculares. É importante chamar a atenção sobre o fato de que vários animais estão infectados e não apresentam nenhum sinal clínico, sendo esses chamados de assintomáticos. Na leishmaniose tegumentar ocorrem principalmente lesões na pele, ulceradas ou não", explica Juliana.

Diagnóstico fatal

De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, a leishmaniose antigamente era considerada uma doença rural, mas hoje vem se expandindo para os centros urbanos e já atinge 20 Estados. Até 2008, o mais comum era usar remédios indicados para humanos. Uma portaria assinada pelos Ministérios da Saúde e da Agricultura, porém, proibiu essa prática, em razão do risco de o parasita desenvolver resistência aos medicamentos.

Segundo a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, testes em laboratório mostram que o parasita facilmente dribla a ação dos remédios. Há um número limitado de drogas e não há perspectivas de que novos medicamentos estejam disponíveis a curto prazo. Como o cão é o principal reservatório da doença, argumenta a secretaria, não sacrificar os animais infectados pode trazer consequências graves para a saúde pública, com a disseminação de parasitas mais resistentes.

Na Europa há remédios específicos para o tratamento de cães, alguns usados há pelo menos 40 anos. Lá, também foi criada uma ração terapêutica para os animais infectados.

Prevenção já!

A melhor opção para combater a leishmaniose é evitar que o mosquito transmissor entre em contato com o cão. É recomendável manter o animal dentro de casa ao entardecer, colocar telas nas janelas e no canil e, se possível, espalhar vasos de citronela pelo quintal.

Para os humanos, a forma mais efetiva de prevenção é se proteger contra as picadas dos insetos, fazendo uso de repelentes, roupas adequadas, telas nas janelas e nas portas e mosquiteiros nas camas. Caso more na zona rural, evite sair de casa nos horários de maior atividade dos insetos, que é o raiar e o cair do dia.

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Cães e gatos precisam ter uma carteirinha de vacinação

Cuidar da saúde do pet é cuidar da saúde da família.




Cuidar da saúde do seu bichinho de estimação é também cuidar da saúde da sua família. Que cuidados é preciso ter em casa? E quais as vacinas que o pet precisa tomar? Seu animal tomou todas? Cães e gatos precisam ter uma carteirinha de vacinação. Com ela é possível fazer o controle das vacinas que já foram administradas.

Já ouviu falar de leishmaniose? Essa doença dá nos animais e pode ser transmitida para o dono. E a vacina contra a raiva? Para tirar todas as dúvidas, convidamos o consultor e infectologista Caio Rosenthal e a veterinária Mary Marcondes.

A leishmaniose é transmitida através de um mosquito (mosquito-palha ou birigui) já infectado. Ela se apresenta em duas versões: cutâneo-mucosa, que causa feridas na pele e nas mucosas, e a visceral, que acomete as vísceras.

A doença também se apresenta em duas versões: tegumentar, que causa lesão na pele, atinge o baço, a medula óssea, causa vômito, diarreia; e a visceral, que além de atingir as vísceras também atinge a pele do animal com lesões. No homem, a leishmaniose cutâneo-mucosa apresenta febre, mal estar, aumento do baço e do fígado, anemia e feridas na pele. A visceral é mais grave porque compromete as vísceras e a medula óssea. Além de sintomas como febre, mal estar, aumento do baço e do fígado e anemia, pode apresentar sangramento na boca e no intestino.

Os sintomas são parecidos com os de outras doenças, por isso é preciso procurar ajuda. O tratamento é feito através de drogas injetáveis e orais. Existem coleiras que podem proteger o animal do mosquito.

Já a raiva é uma doença que pode matar e é preciso agir rápido. Se uma pessoa for mordida ou arranhada por um animal contaminado, ela tem que tomar as vacinas em até 28 dias. São cinco doses, mas muita gente para no meio e fica sem proteção.

Em seres humanos, a raiva provoca alucinações, dor e formigamento no local da mordida. Já no animal ocorre uma alteração comportamental. Ele fica extremamente agressivo, com olhar fixo, excesso de salivação e pode apresentar rouquidão e paralisia de mandíbula. A campanha de vacinação gratuita de cães e gatos contra a raiva é feita todos os anos entre agosto e outubro. A vacina é distribuída pelo Ministério da Saúde.

Alimentação

É comum em algumas casas dar ao cachorro restos de comida e frutas, mas isso não é o ideal. O animal precisa ser alimentado com ração de boa qualidade, já que elas são balanceadas e possuem todos os nutrientes necessários.

Alguns alimentos podem ser tóxicos para cães e gatos, como cebola e alho, tomate verde, batata verde crua, nozes, abacate. Restos de comida também podem conter muita gordura e causar problemas intestinais. Ossos de carne e frango também podem fazer mal.

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Conscientização: O Meio Ambiente e a Sustentabilidade


Nunca antes se debateu tanto sobre o meio ambiente esustentabilidade. As graves alterações climáticas, as crises no fornecimento de água devido a falta de chuva e da destruição dos mananciais e a constatação clara e cristalina de que, se não fizermos nada para mudar, o planeta será alterado de tal forma que a vida como a conhecemos deixará de existir.

Cientistas, pesquisadores amadores e membros de organizações não governamentais se unem, ao redor do planeta, para discutir e levantar sugestões que possam trazer a solução definitiva ou, pelo menos, encontrar um ponto de equilíbrio que desacelere a destruição que experimentamos nos dias atuais. A conclusão, praticamente unânime, é de que políticas que visem aconservação do meio ambiente e a sustentabilidade de projetos econômicos de qualquer natureza deve sempre ser a idéia principal e a meta a ser alcançada para qualquer governante.

Em paralelo as ações governamentais, todos os cidadãos devem ser constantemente instruídos e chamados à razão para os perigos ocultos nas intervenções mais inocentes que realizam no meio ambiente a sua volta; e para a adoção de práticas que garantam a sustentabilidade de todos os seus atos e ações. Destinar corretamente os resíduos domésticos; a proteção dos mananciais que se encontrem em áreas urbanas e a prática de medidas simples que estabeleçam a cultura da sustentabilidade em cada família.

Assim, reduzindo-se os desperdícios, os despejos de esgoto doméstico nos rios e as demais práticas ambientais irresponsáveis; os danos causados ao meio ambiente serão drasticamente minimizados e a sustentabilidade dos assentamentos humanos e atividades econômicas de qualquer natureza estará assegurada.

Estimular o plantio de árvores, a reciclagem de lixo, a coleta seletiva, o aproveitamento de partes normalmente descartadas dos alimentos como cascas, folhas e talos; assim como o desenvolvimento de cursos, palestras e estudos que informem e orientem todos os cidadãos para a importância da participação e do engajamento nesses projetos e nessas soluções simples para fomentar a sustentabilidade e a conservação do meio ambiente.

Uma medida bem interessante é ensinar cada família a calcular sua influência negativa sobre o meio ambiente (suas emissões) e orientá-las a proceder de forma a neutralizá-las; garantindo a sustentabilidade da família e contribuindo enormemente para a conservação do meio ambiente em que vivem. Mas, como se faz par calcular essas emissões? Na verdade é uma conta bem simples; basta calcular a energia elétrica consumida pela família; o número de carros e outros veículos que ela utilize e a forma como o faz e os resíduos que ela produza. A partir daí; cada família poderá dar a sua contribuição para promover práticas e procedimentos que garantam a devolução à natureza de tudo o que usaram e, com essa ação, gerar novas oportunidades de redá e de bem estar social para sua própria comunidade.

O mais importante de tudo é educar e fazer com que o cidadão comum entenda que tudo o que ele faz ou fará; gerará um impacto no meio ambiente que o cerca. E que só com práticas e ações que visem a sustentabilidade dessas práticas; estará garantindo uma vida melhor e mais satisfatória, para ela mesma, e para as gerações futuras.

Papa estabelece dia anual de cuidado com meio ambiente para os católicos


Dia Mundial de Prece pelo Cuidado com a Criação será em 1º de setembro.
Ortodoxos já dedicam a data à proteção do meio ambiente.

Papa é fotografado ao chegar a praça São Pedro, no Vaticano (Foto: Gregorio Borgia/AP )

O papa Francisco, na esteira da reação em grande medida positiva à sua encíclica sobre ecologia, estabeleceu, nesta segunda-feira (10), um “Dia Mundial de Prece pelo Cuidado com a Criação” para os católicos, cujo objetivo é atrair atenção para os riscos enfrentados pelo planeta.

O dia, a ser comemorado pelos 1,2 bilhão de católicos romanos no dia 1º de setembro, é o passo mais recente de Francisco para colocar em destaque as preocupação ambientais antes de uma importante reunião de cúpula da ONU sobre as mudanças climáticas, marcada para dezembro em Paris.
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“Como cristãos, desejamos contribuir para resolver a crise ecológica pela qual passa a humanidade atualmente”, disse Francisco em uma carta a dois cardeais do Vaticano cujos departamentos estão envolvidos em questões de justiça, paz e união cristã.

O dia 1º de setembro também marca o dia de proteção do meio ambiente para os cristãos ortodoxos, o que dá ao gesto um simbolismo adicional nas relações entre as ramificações ocidental e oriental do cristianismo.

Francisco disse que o dia, a ser marcado por eventos em todas as dioceses católicas do mundo, ofereceria aos católicos “uma oportunidade adequada para reafirmar sua vocação pessoal para serem condutores da criação.”

Francisco disse que seria também uma oportunidade para “agradecer a Deus pelo maravilhoso trabalho que ele confiou aos nossos cuidados, e para implorar a ajuda dele na proteção da criação, assim como seu perdão pelos pecados cometidos contra o mundo em que vivemos.”

Em junho, o papa emitiu uma encíclica sobre as mudanças climáticas, a primeira da história a ser dedicada ao meio ambiente. O chamado a seus súditos religiosos tem o potencial de estimular os católicos de todo mundo a pressionarem as autoridades sobre questões ecológicas.

O pontífice tem dito que quer que a encíclica e outras iniciativas da Igreja exerçam influência sobre a cúpula da ONU em Paris, em dezembro, que tem a meta de atingir um acordo de combate às mudanças climáticas depois de alguns fracassos passados.

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