quarta-feira, 8 de julho de 2015

Saiba mais sobre as principais doenças transmitidas pelos carrapatos: a febre maculosa, a erliquiose e a babesiose


Carrapat​os- Doenças Transmitidas, combate e prevenção.

Os carrapatos podem transmitir doenças e até colocar a vida do seu animal em risco. Em geral, essas infecções são de difícil diagnóstico e exigem tratamento prolongado. Há ainda a possibilidade de pessoas serem infectadas.

As principais doenças transmitidas por carrapatos são a febre maculosa, a erliquiose e a babesiose. 

Essas doenças, cada vez com índices maiores de infestação no País, podem debilitar seu cachorro, causando anemia grave, dificuldade de locomoção, febre, perda do apetite, sangramento e prostração.
    Febre maculosa
A febre maculosa ou febre do carrapato é uma doença infecciosa causada por uma bactéria transmitida por um carrapato chamado de "carrapato estrela" ou "carrapato de cavalo". Geralmente quando está na fase de larva, esse carrapato é chamado de "carrapatinho" ou "micuim", e há também a fase de ninfa, quando as pessoas o chamam de "vermelhinho". Mas, na verdade, todos esses nomes se referem a uma mesma espécie de carrapato, ou seja, o carrapato-estrela, que transmite a febre maculosa.

O carrapato se contamina quando pica capivaras ou outro hospedeiro natural infectado, e assim são capazes de transmitir a febre maculosa ao picar os cachorros e as pessoas.
Quando o carrapato, que está fixado no animal ou na pessoa, vai se alimentar, ele suga o sangue e transmite a doença através da saliva, onde está a bactéria. Em geral, o carrapato precisa permanecer fixado na pele por pelo menos 4 a 6 horas para transmitir a febre maculosa.

Os cachorros infectados com a bactéria causadora da febre maculosa são em geral resistentes a essa doença e raramente apresentam sintomas. Quando o fazem, não passa de uma ligeira febre e fraqueza passageira

O que é muito importante esclarecer é que os cães não transmitem a febre maculosa, mas são eles que servem como um veículo, ou seja, como um meio de transporte para os carrapatos infectados chegarem até as pessoas.

O grande vilão da febre maculosa é o carrapato.



  • Erliquiose
A erliquiose canina é uma doença transmitida por carrapatos aos cachorros, mas existem relatos de gatos e seres humanos infectados por diferentes espécies de Ehrlichia sp (bactéria que vive obrigatoriamente dentro das células causando um tipo de infecção crônica). o Rhipicephalus sanguineus (carrapato vermelho dos cachorros) é o principal responsável pela transmissão do agente.


A Erliquiose pode ter três fases:

1. Fase aguda: onde o animal doente pode transmitir a doença e ainda é possível que se encontre carrapatos.
Febre, falta de apetite, perda de peso e uma certa tristeza podem surgir entre uma e três semanas após a infecção. O cão pode apresentar também sangramento nasal, urinário, vômitos, manchas avermelhadas na pele e dificuldades respiratórias. 
2. Fase subclínica: pode durar de 6 a 10 semanas (sendo que alguns animais podem nela permanecer por um período maior)
O cachorro não mostra nenhum sintoma clínico, apenas alterações nos exames de sangue. Somente em alguns casos o cão pode apresentar sintomas como inchaço nas patas, perda de apetite, mucosas pálidas, sangramentos, cegueira, etc.
3. Fase crônica: 
Os sintomas são percebidos mais facilmente como perda de peso, abdômen sensível e dolorido, aumento do baço, do fígado e dos linfonodos, depressão, pequenas hemorragias, edemas nos membros e maior facilidade em adquirir outras infecções. (saiba mais aqui)
Segundo a Pet Care, os cães com Erliquiose além dos sintomas mais conhecidos como: 
-febre
-prostração
-perda de apetite
-hemorragias sangramentos (nasal e cutâneo) por deficiência de plaquetas
-anemia grave
-podem apresentam também também convulsões focais na fase crônica ou assintomática da doença, ou seja depois que o animal parece “normal”.

As convulsões focais em cães são diferentes das convulsões generalizadas. Essas ocorrem somente em um ou mais grupos musculares sem perda de consciência e sem generalizar. Podemos identificar isso como um “tique” estranho no rosto, no lábio, canto dos olhos ou um mexer incontrolável em uma perna. O cão permanece consciente durante todo este episódio e provavelmente irá reclamar ou parecer assustado com isso.

Essas convulsões focais ocorrem por uma inflamação (vasculite) dos vasos (veias e artérias) que ocorrem no corpo todo e no sistema nervoso central (cérebro). Essa mesma vasculite em outras partes do corpo pode causar artrite (inflamação das articulações), uveíte (inflamação dos olhos), glomerulonefrite (inflamação dos rins) entre outras.

Dependendo das áreas afetadas, os sintomas podem variar de animal para animal. Esses sintomas se assemelham da Febre Maculosa, Doença de Lyme, Babesiose ou mesmo da Cinomose. É de vital importância saber o diagnóstico para instituir o tratamento adequado.(continue a ler este artigo,aqui)


Não existe vacina para prevenção da erliquiose que, devido à sua gravidade, deve ser prevenida por meio do controle rigoroso da infestação por carrapatos.

    Babesiose
A babesiose canina é uma doença grave causada por um protozoário (Babesia canis) capaz de causar infecção dos glóbulos vermelhos e anemia grave. Essa doença pode ser transmitida aos cachorros por várias espécies de carrapatos, entre os quais o Rhipicephalus sanguineus (carrapato vermelho dos cachorros) é o principal responsável pela transmissão do agente.

Os cachorros doentes podem apresentar: 
-prostração
-tristeza 
-emagrecimento progressivo
-mucosa amarela
-urina  escura amarronzada
-esplenomegalia (aumento do baço)
O diagnóstico da doença é feito pelo médico veterinário, que pode tratar os animais com medicamentos específicos.

Não existe vacina contra a babesiose canina. 

No mercado existem diversos produtos como, spray, coleiras, shampoos,  para combater o carrapato, estes produtos apesar de cada dia estarem mais seguros, podem causar reações adversas em alguns animais, e em alguns casos levar a óbito.  Converse com o seu veterinário e lembre-se de ler  as recomendações de aplicação na embalagem, que devem ser seguidas a risca. 
No site http://www.reclameaqui.com.br/, você pode digitar o nome do produto para saber o grau de satisfação dos consumidores.

Conheça algumas dicas naturais de prevenção e combate ao Carrapato


Manter o ambiente sempre limpo é muito importante, no caso de infestações uma varredura com Vassoura de Fogo (vídeo) é recomendado e o óleo de Neem como prevenção e combate , saiba por que, aqui (Vídeo).
Assista ao Vídeo explicativo de como remover corretamente o Carrapato


Fontes de pesquisa : 
http://blogs.d24am.com/compaixaoanimal/2013/06/10/dicas-naturais-para-combate-de-pulgas-e-carrapatos/
SEJA GENTIL PARTILHE MAS NÃO ESQUEÇA DE DAR OS CRÉDITOS
DENISE DECHEN (http://dicaspeludas.blogspot.com.br/) 

LEITURA: Controle biológico do carrapato do boi, Rhipicephalus (Boophilus) microplus no Brasil

Teleógina infectada com o fungo
Metarhizium anisopliae
MEDICINA VETERINÁRIA PREVENTIVA
Autores
Cecília José Veríssimo
Pesquisadora do Instituto de Zootecnia
Rua Heitor Penteado, 56
13460-000 – Nova Odessa, SP – Brasil
+55 19 3209 2646
+55 19 3466 1279
http://www.cjverissimo@iz.sp.gov.br

Resumo
O artigo revisa o controle biológico do carrapato Rhipicephalus (Boophilus) microplus, com ênfase em resultados de pesquisas efetuadas no Brasil, avaliando-se a possibilidade do uso do controle biológico nos dias atuais. Vários inimigos naturais, entre vertebrados, invertebrados e patógenos já foram determinados até o momento. O fungo Metarhizium anisopliae tem sido um dos patógenos mais estudados, porém, ainda com resultados
modestos no controle do carrapato no campo. Algumas espécies de formigas são importantes predadoras de fêmeas ingurgitadas nas pastagens. Em relação aos vertebrados, o próprio bovino, aquele resistente ao carrapato, em especial os zebuínos da raça Nelore, mostra-se como a melhor opção no controle biológico do carrapato, devido à limitação do ciclo de vida do parasita que acontece nestes hospedeiros resistentes.

ABSTRACT
The paper aims to review the literature on biological control of the tick Rhipicephalus (Boophilus) microplus focusing on results of research made in Brazil, and the feasibility of using
biological control nowadays. Several natural enemies of this tick, among vertebrates, invertebrates and pathogens have been determined so far. The fungus Metarhizium anisopliae has been one of the most studied pathogen, however, with still modest results in the tick control in the field. Some ants species are important predators of the engorged tick female in the pastures. With respect to vertebrates, the resistant cattle, especially the zebu Nellore cattle, appear to be the best option for the biological tick control, because of limiting its life cicle caused by the resistant hosts.



FÉRIAS: Planejamento dobrado, afinal as férias têm de ser boas para você e para o bicho

Dog-Friendly-Vacation-Destinations


Para muitos sortudos, julho é mês de férias – hora de curtir o descanso merecido e renovar as energias para enfrentar o resto do ano. E o que fazer com o cachorro? Muita gente tem a resposta na ponta da língua: levar junto, claro! Com o crescimento no número de estabelecimentos pet friendly, já dá para incluir bolinhas, frisbees e ração na bagagem. Mas às vezes, por mais que a gente queira, eles não podem ir.

Nas duas situações, é preciso planejamento dobrado, para você e para o bicho, afinal as férias têm de ser boas para os dois.

Se o seu amigão é do time aventureiro, prepare-o para a curtição. Fugir da rotina só vai estreitar ainda mais a relação de vocês. Para começar, é importante um check-up no veterinário. As vacinas devem estar em dia, e a proteção contra pulgas e carrapatos é indispensável. Se o destino for o litoral, é preciso prevenir também a dilofilariose, conhecida como verme do coração. Uma farmacinha básica pode ser para lá de útil em uma emergência como picada de insetos ou corte superficial – e é o vet quem pode ajudar a montá-la, além de indicar um anti-histamínico se a viagem for de carro e seu peludão enjoar.

 Nunca medique o animal por conta própria!

Ao organizar a mala do amigão, inclua os itens com os quais o bicho está acostumado, como a caminha, os brinquedos e a ração com um pouquinho de folga – pensa que é só você que sente mais fome na praia ou na montanha? A coleira com a plaquinha de identificação, que já faz parte do look do peludo, pode ganhar temporariamente o nome e telefone da pousada onde vocês estarão hospedados. Sabe como é, vai que ele se empolga com o ar puro e o excesso de liberdade...

Para uma viagem tranquila, use o cinto de segurança específico para cães, um peitoral que prende na trava do cinto de segurança do seu carro, ou a caixa de transporte. Você já viu aquelas propagandas que mostram o que acontece com as pessoas numa freada brusca, ou numa batida? Com o cachorro é a mesma coisa, segurança em primeiro lugar.

Evite alimentá-lo cerca de oito horas antes da viagem, e reduza a hidratação. Durante o percurso, pare a cada duas horas para que o bichão estique as patas, faça seu xixi e beba um pouco de água. Todo mundo acha lindo cachorro debruçado na janela, os orelhões ao vento, mas além de perigoso – e de render uma multa que pode sair quase o preço da sua hospedagem – há o risco de entrar algum cisco ou objeto nos olhos e acabar com o passeio.

Quem viaja de avião deve pesquisar com antecedência as regras das companhias aéreas, que em geral cobram taxas específicas e limitam o número de animais por voo. Algumas permitem levar os pequeninos até 5 kg a bordo, mas em geral eles vão no compartimento de cargas. 

Em ambos os casos, os cães devem estar em caixas de transporte adequadas ao seu tamanho. Se o seu cachorro não está acostumado com essa “clausura”, comece o treinamento com bastante antecedência e sempre usando o reforço positivo para que a viagem não se transforme numa verdadeira tortura. Lembre-se que algumas companhias aéreas não transportam cães braquicefálicos, que têm a respiração mais restrita, como Boxers, Bulldogs, Pugs etc.

Quando deixar?

Seu cão é bebê e não tomou todas as vacinas? É velhinho, tem problemas de saúde ou não lida bem com mudanças de ambiente? Você vai para a Disney e tem certeza que o seu cachorro vai vomitar na montanha russa? Em alguns casos não há como incluir o peludão nas férias. O que fazer, então?

Para tudo tem jeito, mas nunca, jamais, em tempo algum deixe o seu cãozinho sozinho em casa! Não importa se é só um final de semana, nem se haverá água e ração suficientes. Imprevistos acontecem e Murphy vai dar plantão quando você menos esperar. Se não for possível levar o animal, converse com aquela amiga que vive pedindo carona para o supermercado no domingo de manhã ou convença a sogra que o seu bicho precisa de carinho de avó. Hoje em dia existem profissionais incríveis que trabalham como pet sitter, e tem uns (e umas) tão legais que é capaz do seu cachorro até se apaixonar. 

Hotéis também podem ser boas opções, e nessa hora o boca a boca funciona muito bem. Peça indicações para os amigos, mas antes de fazer a reserva conheça o lugar, cheque as instalações, as condições de higiene e confira como os funcionários lidam com os bichos. Na primeira vez em que hospedei meus cachorros no hotel fui lá três vezes, em horários diferentes, pronta para dar uma “incerta”, e só depois deixei meus cachorros por algumas horas para se acostumarem com o ambiente. A maratona serviu para que eu me sentisse confiante para hospedá-los por dez dias, mas é claro que esperava ansiosa pelas fotos e filminhos diários. Quando fui buscá-los, morta de saudades, eles nem me deram muita bola: sinal que foram bem tratados. Quer saber? Eu adorei! :)

Aproveite as férias e divirtam-se!


por Regina Ramoska
Fonte:


Entenda o que seu cão está tentando te dizer através dos sinais corporais do animal


Close-up of a Golden Retriever puppy sticking its tongue out

Você entende o que seu cão está tentando te dizer?
Orelhas neutras e para cima são sinais de que seu cão está feliz

A convivência com os cães é uma experiência incrível, a ligação entre humanos e os animais é cada vez mais forte. Mas, então, você sabe quando seu cão está desconfortável com alguma situação?

A comunicação entre o dono e o pet é realizada por sinais, por isso é preciso ficar atento aos acenos. Muitos tutores, mesmo experientes, não conseguem entender a linguagem corporal de seu companheiro canino.

Mas você pode aprender os sinais corporais dos cachorros e, dessa forma, causar menos estresse ao animal.

Quando seu cão está feliz, normalmente, ele vai apresentar estes sinais:
Vai estar tranquilo, relaxado, com olhar cordial, balançando o rabo ou, até mesmo, balançando o corpo todo;

Geralmente, o cão fica com a boca aberta;

Suas orelhas ficam neutras ou para cima. Quando o cachorro está tranquilo ou curioso de maneira confortável ficam para frente ou para cima.

Reconheça o desespero
Se seu cão estiver nervoso, desconfortável, estressado ou agoniado, você provavelmente verá esses sinais:

  • Num primeiro momento, ele frequentemente desvia o olhar de algo que o incomoda, como se estivesse tentando ignorar aquilo;
  • Seu corpo está rígido e imóvel;
  • Seus olhos ficam arredondados, com a parte branca aparecendo. Seu olhar parece frio.
  • Fica com a boca fechada;
  • Suas orelhas ficam para baixo;
  • O cão pode até abanar o rabo, mas de maneira mais dura. Nem sempre um rabo abanando significa que o cachorro esteja feliz. Se ele estiver movimento a parte de trás, mas o resto do corpo estiver parado, ele provavelmente não está feliz. 

Fique atento a esses sinais para entender o que seu cachorro não gosta, tem medo ou se sente desconfortável. Dessa maneira é possível evitar tudo que perturba seu cão.

Fonte: Portal do Dog (com informações da Webvet)

adaptado por: