segunda-feira, 10 de novembro de 2014

AS VANTAGENS DE COLOCAR UM MICROCHIP EM SEU PET



O que é um microchip?

É um minúsculo dispositivo eletrônico que armazena um código numérico único. Não se trata de um rastreador ou GPS, mas sim um RG do seu animal, com o qual ele possa ser identificado em diferentes situações.

Os microchips são revestidos por um polímero bio-compatível, portanto não quebram, nem migram sob a pele, oferecendo muito mais segurança ao animal.

A aplicação é indolor, rápida e segura. O animal não precisa ser contido ou sedado. Por regra, é estabelecida a aplicação na nuca do animal sob a pele. Apesar do tamanho da agulha ser grande, normalmente os animais não reclamam e nem existe sangramento no local da aplicação.

A identificação é feita em poucos segundos com o uso de uma leitora universal.

Veja quais as vantagens de colocar um microchip em seu pet:

- Método de identificação rápido e seguro dos animais no atendimento das clínicas veterinárias que usam microchips e leitoras (futuro do atendimento veterinário).

- Identificação de animais perdidos, desaparecidos ou roubados.

- Obrigatório para viagens para a Comunidade Europeia e Japão e, em um futuro próximo, para demais países.

- Identificação de ninhadas e comprovação de parentesco (para emissão do documento de pedigree).

- Rápido acesso a bancos de dados do animal e do proprietário.

- Existe um projeto de lei de obrigatoriedade do microchip em todos os animais para emissão de passaporte animal.

Fonte:

O que é preciso saber sobre a coprofagia (hábito de comer as próprias fezes)


Muitas pessoas não sabem o que significa esse nome ou mesmo que haja tratamento para esse hábito, o que as levam a não buscar ajuda. Alguns donos também têm vergonha do que o cachorro faz e não comentam com ninguém.

A coprofagia é o hábito que alguns cachorros desenvolvem de comer as próprias fezes ou a de outros cães. Isso pode começar por diversas razões. Pode ser, por exemplo, por imitação: a fêmea, quando tem os filhotes, come as fezes deles para manter o ambiente limpo e, os filhotes, ao presenciar esse comportamento, podem imitar.

Em alguns casos, porém, pode ser por algum problema na absorção dos nutrientes do alimento. Outra possibilidade pode ser verminose ou algum problema no aparelho digestivo.

Também há a possibilidade de ser um problema de comunicação entre o dono e o cão. Isso mesmo! A coprofagia pode ser causada pela família do cãozinho. Dar uma bronca, quando o cachorrinho faz as necessidades, pode ser uma forma de incentivá-lo a coprofagia, sim.

O cachorro começa a comer as fezes para “escondê-las”, pois ele associa a bronca recebida quando ele faz as necessidades no lugar errado com o fato de ele se “aliviar”, e não porque o lugar das necessidades está errado. Para não tomar mais broncas, ele tenta “eliminar as provas”.

Mas, esse comportamento tem solução, sim! O primeiro passo é fazer uma consulta com o veterinário, para eliminar e tratar a coprofagia, caso a origem seja algum problema digestivo. Já se a causa for comportamental, a mudança de hábito tem que começar com o dono.

Não dê mais broncas no seu cão, caso ele faça as necessidades no lugar errado, ou se você chegou em casa e viu que ele comeu as fezes. O animal não vai entender o que você quer dizer e isso só piorará o comportamento!

O segundo passo é controlar melhor o horário que seu pet se alimenta, pois, normalmente, o cachorro faz xixi e coco por volta de 30 minutos depois que ele se alimentou. Aí, conseguimos fazer o treinamento: quando ele fizer o coco, você o chama, desviando a atenção dele, e oferece um petisco. Depois, mude o cão de ambiente e recolha as fezes.

Procure não limpá-las mais na frente dele. Alguns cães também acham que o dono está competindo com eles, para pegar primeiro esse coco – o dono quer recolher o mais rápido possível, para evitar que o cão o coma e essa “competição” pode ser estimulante para o cachorro. Dessa forma, evite recolher quando ele estiver no mesmo ambiente. Desvie a atenção e depois limpe o local.

Fonte: Meu Amigo Pet.

Importância da caixa de transporte para o cão


Photo credit: ozmafan / Foter / CC BY

Muitas pessoas acham que é maldade colocar nosso amigo em uma caixinha de transporte. O cão sofre, chora… Bom, se não o treinarmos corretamente, o pet, com certeza, vai ter esse tipo de comportamento. Agora, com o treino correto, você e seu cão ficarão felizes com o resultado.

Mas, por que ela é tão importante?
Bom, imaginemos que você terá que mudar de país e, claro, você não vai deixar para trás seu cão. Ele automaticamente vai precisar viajar (seja dentro ou fora da cabine) em uma caixinha de transporte! Seu amigo morre de medo de fogos ou trovões, por exemplo, a caixa pode ser (e com certeza será) o refúgio dele nas horas de maior medo. Ela pode ser, também, uma ótima opção para transportá-lo em viagens de carro!

Como fazer com que ele goste dela?

Primeiro: NUNCA a use como uma punição. Não se deve associar a caixinha com o castigo. Deixe-a sempre disponível e aberta, para que ele entre e saia toda vez que quiser. Procure alimentá-lo dentro dela. Aos poucos, seu cão a estará usando para tirar um cochilo. Quando ele estiver mais acostumado, procure fechá-lo por alguns minutos. Vá aumentando gradativamente o período de permanência.

Acaricie, recompense, ou seja, dê atenção a ele toda vez que estiver dentro dela! Com certeza, você não terá problemas futuramente quando precisar utilizá-la.

Fonte:

Meu cachorro não aceita o tapete higiênico: o que fazer?

Photo credit: scottspaeth / Foter / CC BY-SA

Uma forma prática e higiênica para montar o banheirinho do cachorro é utilizar tapetes higiênicos, também conhecidos como fraldas ou tapetes sanitários. Por absorverem rápido a urina e geralmente neutralizarem um pouco o odor, os tapetes higiênicos normalmente são a primeira opção dos donos. Porém, alguns cães não aceitam fazer suas necessidades sobre essa superfície. O que fazer então?

Primeiramente, tenha certeza de que você ensinou corretamente para o cão onde é seu banheirinho: quando ele fizer as necessidades sobre o tapete higiênico, xixi ou cocô, faça uma festinha e recompense com um petisco bem gostoso. Você perceberá que, depois de algumas repetições, o cachorro faz na fraldinha e vem avisar, para ganhar o petisco! Muitas vezes, o cão não faz sobre o tapete higiênico simplesmente por não saber que o banheiro é lá!

Se você está fazendo esse processo e seu cão continua errando, talvez o tapete esteja posicionado em um lugar desagradável para o pet: locais de passagem de pessoas, barulhentos, apertados, próximos da caminha ou comida podem desestimular o cão. Coloque o tapetinho em um local reservado, mais calmo. Se o cão for macho e erguer a patinha, coloque o tapete colado na parede, até o chão (em L) ou coloque um cone ou postinho sobre a fraldinha, para estimulá-lo.

Outra possibilidade para o cão que não quer fazer as necessidades no tapete sanitário é que ele acha que o tapete é brinquedo, e não banheiro! Pode parecer loucura, mas alguns cães tem o hábito de brincar com a fraldinha, arrancando as fitas adesivas das bordas e estraçalhando o gel absorvente. Então, com certeza, não vão querer fazer o xixi sobre esse brinquedo tão divertido! Para evitar esse comportamento, cole bem as bordas com fita adesiva grossa, de modo que o cão não consiga mover o tapete, e ofereça diversos brinquedos para ele, pois, se bater o ócio e ele não tiver opções, certamente vai mexer na fralda! Garrafas pet, caixas de papelão, cordas, cocos verdes, brinquedos de pelúcia, ossos de couro e naturais são boas opções. Só supervisione aquele cão que engole pedaços de brinquedos!

Por último, alguns cães não gostam de usar o tapete higiênico por pura questão de gosto! Assim como nós, pessoas, os cães também têm suas preferências e manias na hora de usar o banheiro. Alguns não gostam da textura, do odor, do tamanho ou de outra característica do tapete higiênico, portanto, vale a pena tentar trocar de marca para testar, ou mesmo mudar a superfície, usando jornal, grama sintética ou aquelas gradinhas plásticas vendidas nos pet shops.

O importante é utilizar a técnica de reforço positivo e recompensar o pet quando ele fizer as necessidades sobre o local escolhido, para que ele aprenda que esse é o lugar certo. Assim, sua casa ficará sempre limpinha e cheirosa, e seu pet satisfeito com o banheiro!

Fonte: Pet Center Marginal.

Como evitar que o pet destrua móveis e objetos


Photo credit: joshDubya / Foter / CC BY

Para muitos donos de cães, um dos grandes problemas de seus peludos é o hábito de destruir objetos, sejam eles móveis, roupas, sapatos, e até mesmo seus próprios brinquedos. Para lidar com esse problema, é necessário compreender que destruir objetos é uma necessidade natural para a maioria dos pets, pois é dessa forma que eles brincam, gastam energia e interagem com os objetos e ambiente onde estão – principalmente os filhotes, que usam a boca para conhecer as coisas e também sentem desconforto devido à troca de dentes, o que causa mais mordidas e destruição.

Outra coisa importante é que, muitas vezes, os pets não recebem os brinquedos adequados e não são exercitados o suficiente. Isso pode causar tédio e, consequentemente, um interesse maior pelos objetos do ambiente, aumentando a bagunça.

Para diminuir o interesse do cãozinho por objetos proibidos, a medida mais simples a se fazer é impedir o acesso a eles: coloque o cesto de lixo sobre o balcão da cozinha, não deixe chinelos e sapatos à disposição do pet quando ele estiver sozinho, esconda fios de aparelhos eletrônicos atrás de móveis etc. Quanto menos oportunidades o cão tiver de interagir com os objetos, melhor será o treino.

Em contrapartida, ofereça brinquedos diferentes e em abundância para o cão, com texturas, cheiros e formas diferentes – ossos, brinquedos de pelúcia, plástico rígido e nylon, garrafas pet, cordas, tecidos com nós, brinquedos que dispensam alimento etc. Principalmente os filhotes serão beneficiados com essa medida, pois, assim que sentirem vontade de mastigar por causa do desconforto nas gengivas, com certeza um brinquedo estará por perto, evitando que ele roa o pé da mesa ou o sapato, por exemplo.

Outra forma de diminuir o interesse do cão por itens proibidos é utilizar sprays repelentes, próprios para cães, que são vendidos em pet shops. Esses sprays devem ser aplicados algumas vezes ao dia nos objetos, diariamente. O cãozinho, ao se aproximar do objeto, sentirá o odor, e mesmo que tente morder, o sabor amargo o incomodará. Imediatamente, ofereça brinquedos adequados ao pet, para mostrar que ele tem opções melhores do que destruir a sua cortina nada saborosa!

Além disso, passeie com o cão! O passeio diário fará com que o cãozinho fique calmo e, com certeza, suas brincadeiras dentro de casa serão mais tranquilas. Muitas vezes, o problema de destruição é causado pelo fato do cão não se exercitar e ver coisas e cheiros diferentes no seu dia a dia.

Recompense o pet toda vez que ele estiver brincando com um de seus brinquedos! Dê petiscos, faça carinho, elogie, brinque junto, corra atrás, faça festa! O cãozinho perceberá que chama a sua atenção quando brinca com os brinquedos. Não fique triste se ele destruir um brinquedo novo ou retirar todo o enchimento do bichinho de pelúcia: é uma forma de ele se divertir e você estará poupando outros objetos!

Lembre-se: sempre que oferecer um brinquedo ao seu cão, supervisione as primeiras brincadeiras. Certifique-se de que ele não vai destruir e ingerir partes do brinquedo, pois, se isso acontecer, os objetos deverão ser mais resistentes ou comestíveis.

Fonte: Pet Center Marginal.

Controlando o gato agitado e carente demais


Photo credit: hisashi_0822 / Foter / CC BY-SA

O seu gato consegue fazer você perder a paciência de tanto insistir em obter a sua atenção? Alexandre Rossi ensina como lidar com esse felino nada “independente”

Alguns gatos requisitam atenção praticamente o tempo todo. São excessivamente agitados (hiperativos) e carentes. Essa combinação pode ser desastrosa, capaz de levar à loucura quem acreditou na fama de “independente” desses companheiros.

Basta o dono abrir o jornal e lá vai o gato carente se deitar bem em cima! Com atitudes como essas, ele não só consegue impedir o dono de ler o jornal, mas também de ver televisão e de se calçar. Posiciona-se sempre no “pior” lugar. Pode também reclamar miando porque a porta está fechada, o pratinho de comida se encontra um pouco mais vazio que o normal ou a torneira da pia está fechada, mesmo quando há água limpa e fresca no potinho.

O exemplar ansioso não sossega enquanto não é acariciado. Não raro, sua insistência pode se estender pelo período noturno afora ou levá-lo a acordar o dono horas antes do horário habitual.

Se comportamentos como esses estão tirando você do sério, há algumas dicas para ajudá-lo a desfrutar de mais paz e sossego. Tenha em mente que o felino poderá se tornar menos inconveniente, mas continuará agitado e carente. Conscientize-se também de que você está sendo manipulado pelo gato. Ele faz coisas proibidas que o irritam só para alcançar os objetivos dele. Quando está carente, pode arranhar o sofá só para ganhar a sua atenção, mesmo que em forma de bronca. Ou seja, ele treina você!

Abrir a porta para o gato que mia resultará em mais miados ainda. E cada vez que a vontade dele for satisfeita, o nosso felino se tornará mais perito em incomodar. Aprenderá quais comportamentos dele você mais odeia. E que intensidade desses comportamentos fazem você ceder!

É quase impossível pôr em prática a solução mais óbvia, ou seja, não atender as exigências do gato enquanto ele estiver fazendo algo reprovável. Isso porque, ao perceber que é ignorado, costuma aumentar a intensidade do miado e de outros comportamentos inconvenientes, até ser atendido. Como agir, então?

Há algumas iniciativas interessantes. Uma é inibir com técnicas punitivas os comportamentos com potencial para se tornarem insuportáveis. A punição consiste em criar uma situação desagradável para o gato, sem ele achar que está ganhando atenção. Caso contrário, se sentirá recompensado e o resultado será oposto ao desejado.

Não devemos, portanto, falar com o gato enquanto o punimos. É melhor nem mesmo nos aproximarmos dele. Mesmo porque, se o gato associar a punição com quem o puniu, poderá desenvolver desconfiança e medo em relação àquela pessoa. Obviamente, não devemos também assustá-lo demais nem machucá-lo. E, como deve acontecer em qualquer condicionamento, a punição só será aplicada no exato momento do comportamento errado. Nem antes nem depois.

Em casos como o do gato que mia de madrugada, insistindo para abrirmos a porta do quarto, um castigo tecnicamente correto é recorrer à ajuda de um aspirador de pó. Coloca-se o aparelho no local onde o gato costuma miar, pronto para funcionar, faltando apenas conectar o fio à tomada.

O fio será a única parte que ficará dentro do nosso quarto. Assim que o gato começar a miar, liga-se o aspirador sem abrir a porta do quarto. O barulho e o vento do aspirador poderão ser suficientes para os miados pararem e, com o tempo, o felino provavelmente perderá o hábito. Além de punir usando objetos barulhentos, pode-se utilizar um spray de água, de “longo” alcance, e aplicar o castigo à distância.

Outra iniciativa importante é recompensar o gato com atenção e petiscos sempre que se comportar de modo desejado ou mesmo quando, simplesmente, não nos incomodar. Podemos, ainda, tornar o ambiente mais estimulante para ele praticar atividades, fazendo-o consumir mais energia.

Ficar atento aos sinais comunicativos do felino é mais uma boa técnica. Ao identificar os comportamentos que revelam as intenções dele, torna-se possível nos anteciparmos aos pedidos insistentes. Assim será possível recompensar comportamentos comunicativos que não nos incomodem. Ver o gato olhar para a maçaneta, por exemplo, pode ser melhor do que ouvi-lo miando. Com iniciativas como essas, todos ficarão mais satisfeitos!

Fonte: