segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Não ao abandono: Cidade no Taiwan exige aulas prévias para quem quiser ter um pet




A cidade mais populosa de Taiwan, Nova Taipé, anunciou que os moradores que quiserem ter um animal de estimação precisarão assistir antes a duas horas de aula, devido ao aumento de casos de animais abandonados.

A medida visa ainda contribuir para que os donos de animais domésticos aprendam a cuidar de seus bichos de estimação e se responsabilizem por eles, de acordo com nota oficial divulgada pela prefeitura da cidade.

O prefeito local, prometeu também criar uma equipe policial especializada em casos de maus-tratos de animais domésticos, e anunciou que equipes de veterinários utilizarão três veículos para oferecer serviços de vacinação, esterilização e implantação de chips para identificação. 


Fonte:
 http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/humanos-sao-super-predadores-unicos

Documentação e forma de transporte exigidas para viajar com pets de carro, ônibus e avião

Segundo pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na última terça-feira, dia 2, o Brasil tem hoje mais cachorros do que crianças - 52,2 milhões de cães contra 44,9 milhões de crianças entre 1 e 14 anos. De acordo com o instituto, 44,3% dos domicílios brasileiros têm pelo menos um cachorro.

Para essas famílias, o planejamento das viagens inclui uma peregrinação para reunir a documentação necessária e a caixa mais adequada para transportar o bichinho. Em muitos casos, esse planejamento requer bastante antecedência. Confira abaixo as documentações e formas de transporte exigidas para viajar de carro, ônibus e avião com seu animal de estimação.

Saúde do animal - Antes de viajar, é importante consultar o veterinário para garantir que o bicho esteja em boa condição de saúde, já que, de modo geral, cachorros e gatos ficam estressados nas viagens aéreas e terrestres. Os veterinários não recomendam, porém, a sedação dos animais. 
Algumas companhias aéreas, como a TAM, proíbem o uso de medicamentos para esse fim, pois podem causar efeitos colaterais graves. Para os animais que costumam enjoar, vale a pena usar medicamentos específicos, mas não sem antes consultar o veterinário. Lembre-se também de dar água e levar seu bichinho para fazer xixi antes de pegar a estrada ou embarcar no avião.


Viagens de carro

Documentação: tenha em mãos a carteira de vacinação com a antirrábica atualizada - mínimo de trinta dias e máximo de um ano antes da viagem - e um atestado de saúde recente do animal. Os documentos podem ser solicitados por fiscais de barreiras sanitárias interestaduais.

Transporte: a lei proíbe apenas o transporte de animais no colo do motorista e à sua esquerda, mas se o cachorro fica solto no carro ele pode se machucar em caso de batida ou freada brusca. Há coleiras peitorais para cães de diferentes tamanhos. A recomendação para os gatos, em geral avessos a passeios de carro, são as caixas de transporte.

Fonte:
 http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/humanos-sao-super-predadores-unicos


Estudo revela: Os humanos são uma espécie única de "super-predadores"

Estudo publicado na revista 'Science' revela que o homem mata outros animais em taxas até 14 vezes superior a outros carnívoros da natureza 

Os humanos são uma espécie única de "super-predadores", com uma eficiência que ultrapassa todas as regras do mundo animal. Matamos outros bichos em uma taxa até 14 vezes superior a outras espécies caçadoras, de acordo com um amplo estudo publicado na revista Science desta sexta-feira.

Para desvendar o comportamento humano como predador, os pesquisadores analisaram 2.215 carnívoros de todo o mundo, incluindo animais marinhos e terrestres. Descobriram que os homens caçam populações adultas que estão no topo da cadeia alimentar, como ursos ou leões, em uma taxa nove vezes maior do que fazem esses animais. Entre as espécies marinhas, a taxa é 14 vezes maior.


De acordo com os pesquisadores, o mais impressionante no comportamento humano é que costumamos matar animais adultos, diferente do que acontece em todo o reino animal, que prefere presas jovens (e mais fáceis de abater). 

Os peixes, por exemplo, consomem apenas 1% de bichos adultos. Os homens são capazes de fazer isso porque desenvolveram técnicas sofisticadas de caça, que promovem ganho máximo e custos mínimos. Anzóis, arpões, redes de pesca e armas de fogo atingem os animais de modo certeiro e não têm o impacto de uma luta corpo a corpo, como os arranhões que ganharia um tigre ao caçar javalis.

Isso causa taxas de extinção elevadas, pois eliminamos bichos que estão no auge da época reprodutiva. Esse modo de caçar contribui para desequilíbrios ambientais e distúrbios na evolução de algumas espécies, como o incentivo a seu tamanho reduzido, o que é verificado em alguns peixes, segundo os cientistas. A longo prazo, isso faz do homem um "insustentável super-predador": em vez de garantir a sobrevivência das espécies que caça, ele acaba com as presas e, em consequência, com a própria alimentação.

Alternativas

De acordo com os cientistas, a menos que transforme seu modo de caçar, a humanidade continuará a alterar processos ecológicos e evolutivos em todo o globo. Entre as alternativas para que ela seja um predador ecologicamente mais eficiente, os autores sugerem que os homens observem os caçadores naturais e imitem sua maneira de agir. Para isso, indicam o desenho de "programas de quotas de capturas, o oferecimento de recursos para comunidades de pescadores e o estabelecimento de novas definições de exploração sustentável que foque não apenas nos rendimentos humanos, mas simule o comportamento de predadores naturais."

Fonte:
http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/humanos-sao-super-predadores-unicos

O que é Responsabilidade Social / "Os Dez Mandamentos"



O que é Responsabilidade Social:
 

Responsabilidade social é quando as empresas decidem, voluntariamente, contribuir para uma sociedade mais justa e para um ambiente mais limpo.

O conceito de responsabilidade social pode ser compreendido em dois níveis: o nível interno relaciona-se com os trabalhadores e, a todas as partes afetadas pela empresa e que, podem influenciar no alcance de seus resultados. O nível externo são as consequências das ações de uma organização sobre o meio ambiente, os seus parceiros de negócio e o meio em que estão inseridos.

A responsabilidade social implica a noção de que uma empresa não tem apenas o objetivo de fazer lucro e além de trazer benefício financeiro às pessoas que trabalham na empresa, também deve contribuir socialmente para o seu meio envolvente. Desta forma, a responsabilidade social muitas vezes envolve medidas que trazem cultura e boas condições para a sociedade.

Existem diversos fatores que originaram o conceito de responsabilidade social, em um contexto da globalização e das mudanças nas indústrias, surgiram novas preocupações e expectativas dos cidadãos, dos consumidores, das autoridades públicas e dos investidores em relação as organizações. Os indivíduos e as instituições, como consumidores e investidores, começaram a condenar os danos causados ao ambiente pelas atividades econômicas e também a pressionar as empresas para a observância de requisitos ambientais e exigindo à entidades reguladoras, legislativas e governamentais a produção de quadros legais apropriados e a vigilância da sua aplicação.


Os primeiros estudos que tratam da responsabilidade social tiveram início nos Estados Unidos, na década de 50, e na Europa, nos anos 60. As primeiras manifestações sobre este tema surgiram em1906, porém essas não receberam apoio, pois foram consideradas de cunho socialista, e foi somente em 1953, nos Estados Unidos, que o tema recebeu atenção e ganhou espaço. Na década de 70, começaram a surgir associações de profissionais interessados em estudar o tema, e somente a partir daí a responsabilidade social deixou de ser uma simples curiosidade e se transformou em um novo campo de estudo.
 

Responsabilidade Social Corporativa

Existe também a responsabilidade social corporativa, que é o conjunto de ações que beneficiam a sociedade e as corporações que são tomadas pelas empresas, levando em consideração a economia, educação, meio-ambiente, saúde, transporte, moradia, atividade locais e governo.

Geralmente, as organizações criam programas sociais, o que acaba gerando benefícios mútuos entre a empresa e a comunidade, melhorando a qualidade de vida dos funcionários, e da própria população.
 

Responsabilidade Social Empresarial

Responsabilidade Social Empresarial está intimamente ligada a uma gestão ética e transparente que a organização deve ter com suas partes interessadas, para minimizar seus impactos negativos no meio ambiente e na comunidade. As empresas de hoje em dia têm cada vez mais uma consciência social, o que é traduzido pela responsabilidade social demonstrada.
Responsabilidade Social e Ambiental

A responsabilidade social está intimamente relacionada com práticas de preservação do meio ambiente. Assim, uma empresa responsável a nível social deve ser conhecida pela criação de políticas responsáveis a nível ambiental, tendo como um dos seus principais objetivos a sua sustentabilidade.


Os Dez Mandamentos da Responsabilidade Social
 
Nos anos 80, com o fim da era do bem-estar do Estado, cujo papel era de protetor social e organizador da economia, a sociedade passou a exigir melhores condições de trabalho e uma mudança comportamental das empresas, que deveria rever seus conceitos e atitudes no ramo empresarial. 
Com a globalização, as empresas modernas passaram a ter uma administração voltada para os interesses sociais e maior preocupação na área de ecologia urbana, visando lucros por meio da responsabilidade socioambiental. No Brasil, a mudança aconteceu a partir de 1988, ano em que se iniciou o conceito dos 10 mandamentos da responsabilidade social.




1º- Antes de implantar qualquer projeto social, faça um estudo junto a entidades do Terceiro Setor sobre o que elas precisam.

2º- As necessidades das entidades sociais nem sempre vão ao encontro do que uma empresa faz ou deseja fazer. O ideal é que ambas trabalhem em conjunto para obter um melhor resultado.

3º- Assuma compromisso com o sucesso ou o fracasso dessas entidades.

4º- Muitas empresas trocam de projetos sociais a cada dois anos, esquecendo-se de seu compromisso. Adote um projeto compatível com as possibilidades de sua corporação.

5º- Não conte vantagens ou fique se vangloriando, por ter compromissos sociais com entidades que precisam de ajuda. Concentre suas atitudes em coisas realmente tragam contribuição social.

6º- Empenhe-se para que os projetos sejam seguros, duradouros e que realmente se preocupem com o social.

7º – Lembre-se de que o consumidor sabe que todo investimento em obras sociais é revertido para a própria empresa, no preço final dos seus produtos.

8º- As grandes companhias, com suas marcas famosas, não costumam se envolver em problemas sociais complexos para evitar grandes problemas. Pense no que deve vir em primeiro lugar: a marca ou a ética.

9º- Os critérios que as empresas usam para apoiar um projeto social devem ser deixados de lado. Não se esqueça de que essa área é regida por conceitos humanitários, não empresariais.

10º- É necessário lembrar-se de que a responsabilidade social é um ato de amor ao próximo, por isso, vem primeiro do indivíduo, ONGs, congregações etc., e não do governo.


domingo, 30 de agosto de 2015

Você diz "NÃO" e ele não tá nem aí? Veja uma dica...



Na maioria das vezes, o que ouvimos dos donos dos cães é: “Eu falo ‘não’ e ele nem entende”. Se você se identifica com isso, então, responda: você já observou as situações que você tentou fazer com que o seu cão respeitasse esse comando?

Normalmente, observamos o uso do “não” de maneira desordenada. Ele rouba uma coisa: “não”. O cãozinho pula em alguém: “não”. Morde mesmo que brincando: “não”. E se mesmo ouvindo tantas proibições ele continua com determinados comportamentos, é sinal de que seu “não” para ele significa mais um “sim”.

Como assim?

Para que o seu cãozinho entenda que, quando você o repreende, ele deve parar o que está fazendo, é necessário que ele seja frustrado no que pretende. Se ele já pulou, já roubou e está mordendo, não adianta. Por isso que, para que ele compreenda, é necessário treinar o comando.

Você pode jogar um petisco no chão e impedir que ele pegue, frustrando-o com a mão, com uma guia ou com um borrifador de água. Sua intervenção e o “não” acontecem quando o peludo tenta pegar o petisco, assim, o comando está associado a um limite de fato, já que ele é frustrado em conseguir o que planeja.

Repita o processo frustrando qualquer tentativa e recompensando quando ele nem tentar pegar o petisco. A recompensa é fundamental para que o seu bichinho entenda o que não deve fazer, mas sinta que é reconhecido quando obedece.

Caso ele consiga pegar o petisco antes que você o frustre, calma, não adianta mais brigar. Recomece o exercício.

Por isso, um treino planejado é necessário. Você consegue estar atento ao que seu cão deseja fazer, consegue intervir de forma precisa para frustrá-lo e, assim, associar o “não” a limite e conseguir a tão desejada obediência.

Por Tarsis Ramão, adestradora da equipe Cão Cidadão.

Animais silvestres dentro de casa


No Brasil, já é possível comprar animais silvestres - como iguanas e cobras em pet shops, mas é preciso estar atento para os cuidados bastante específicos que esses bichos exigem e, também, para a sua procedência

Na hora de escolher um animal de estimação, as opções já não se restringem aos animais domésticos, não. Em algumas pet shops é possível encontrar bichos exóticos e silvestres, como iguanas, cobras e até saguis.

Mas é preciso lembrar que, diferentemente daqueles considerados domésticos, que dependem de nós para alimentação e abrigo, esses animais nascem em ecossistemas nativos, como florestas, matas e rios, e, por causa disso, precisam ser domesticados. Portanto, antes de comprar um animal "diferente", pesquise muito bem sobre seus hábitos de vida. 

Muitos exigem cuidados e alimentações bastante específicos, como no caso dos répteis. Outros podem viver muito tempo, como os papagaios (80 anos). É preciso lembrar que no Brasil é crime comprar animais silvestres cuja procedência não seja de cativeiros legalizados pelo Ibama. Para se certificar disso na hora da compra, verifique se o animalzinho apresenta alguma marcação (anilhas nos pés ou michochips) e se na nota fiscal (exija!) consta o Cadastro Técnico Federal (CTF) da loja junto ao Ibama.

Link da matéria: Ibama



sábado, 29 de agosto de 2015

A reintrodução de animais silvestres nos seus hábitats naturais



A vontade de qualquer pessoa que se depara com um animal silvestre vítima de maus-tratos ou apreendido em ações de tráfico é devolvê-lo, o mais rápido possível, para a natureza. Mas o que muitos não sabem é que esta não é a melhor atitude a se tomar. Nem para o animal e nem para o meio ambiente. O trabalho de levar fauna de volta a seu hábitat natural consiste na reintrodução, que por sua necessária complexidade técnica e científica deve ser feita por especialistas e passa a ser um instrumento de conservação da biodiversidade do ambiente que está recebendo o animal.

“Animais de cativeiro ou apreendidos no tráfico não podem ser simplesmente soltos na natureza; essa ação aleatória pode causar danos para a conservação do ambiente e o manejo da espécie e, por exemplo, pode ocorrer mistura de populações com incompatibilidades genéticas” explica o biólogo da Universidade Estadual do Maranhão Tadeu G. de Oliveira, coordenador do Programa de Reintrodução de Felinos do Instituto Pró-Carnívoros, membro do grupo de Especialistas em Felinos da IUCN (The World Conservation Union) e co-diretor da Aliança para Conservação dos Felinos Sul-Americanos.

Financiado pelo Fundo Nacional do Meio Ambiente, o trabalho de reintrodução de gatos em SP e no Maranhão liderado por Tadeu é uma das primeiras experiências do gênero desenvolvidas no Brasil. Na cidade de São Paulo os estudos são feitos com indivíduos da espécie Leopardus tigrinus (popularmente conhecido como gato-do-mato) nascidos no zoológico local. No Maranhão o programa é aplicado nesta e em outras três espécies de felinos brasileiros – gato-leudo ou gato-maracajá (Leopardus wiedii), gato-maracajá-verdadeiro ou jaguatirica (Leopardus pardalis) e gato-mourisco (Puma yagouaroundi). Em São Luís os animais chegam até o Instituto através de apreensões de tráfico feitas pelo Ibama, que doa os indivíduos a um criadouro conservacionista particular (áreas especialmente delimitadas e capazes de possibilitar a criação de espécies da fauna silvestre brasileira, com assistência adequada) e este os disponibiliza para o programa de reintrodução.
O trabalho com os gatos se divide em três etapas: substituição da dieta usando presas vivas, adaptação no ambiente e monitoramento do animal solto através de radiotelemetria (sistema em que um rádio fixado no animal emite uma freqüência que é capturada por um outro rádio; isto permite localizar e obter dados sobre o comportamento e saúde do indivíduo solto). 

Considerando as adaptações necessárias a cada espécie, estas atividades são a base do trabalho de reintrodução. “O acompanhamento depois da soltura deve ser contínuo, para sabermos como está a readaptação do animal ao ambiente natural”, explica Tadeu, informando que alguns resultados preliminares do programa já demonstram que a técnica é viável para os objetivos; as primeiras solturas em SP devem começar no final de 2005.
“A reintrodução define um dos tipos de soltura de animais, termo técnico mais correto para se definir esse tipo de trabalho” esclarece é o professor Nabor Veiga, do Departamento de Produção e Exploração Animal da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade do Estado de SP (UNESP), no município de Botocatu. Nabor é responsável pelo setor de criação de animais silvestres dentro da faculdade e é o idealizar do Projeto Centrofauna, um centro de triagem criado em 2003 e patrocinado pela empresa Anidro do Brasil.

Um centro de triagem (CETA) como o Centrofauna é um dos locais autorizados por lei a receberam animais provenientes de apreensões do tráfico. Os outros são zoológicos e criadouros conservacionistas. A legislação brasileira não permite posse de animais silvestres por pessoa física, a não ser através de compra com nota fiscal de um criadouro comercial devidamente registrado pelo Ibama. 
“Um animal silvestre em posse de uma pessoa está deixando de cumprir seu papel biológico. Por exemplo, 82% das espécies vegetais de florestas tropicais e subtropicais são disseminadas pela fauna”, ressalta o professor da UNESP. 

O Projeto Centrofauna trabalha em parceria com a UNESP, o IBAMA, a Polícia Militar Florestal e a Prefeitura de Botocatu recebendo animais vítimas de tráfico. No centro de triagem se desenvolve primeiramente o processo de reabilitação, etapa fundamental de preparação dos animais antes de se pensar em soltá-los na natureza. Depois de devidamente identificados, os animais são avaliados em relação ao seu grau de mansidão, que define o nível de domesticação numa escala de 0 a 5. Zero significa estado selvagem e cinco, estado domesticado.

Avaliado o grau de mansidão do indivíduo, no centro de triagem o animal ainda passa por estudos de comportamento (etologia), identificação taxonômica (espécie, local de ocorrência etc) e do seu estado de saúde. Todas essas informações embasam o planejamento do que será feito com o animal e o tempo em que o mesmo ficará em quarentena antes de ser solto em área apropriada. Dependendo do caso, a reabilitação pode levar anos, e até uma década, de forma a garantir a readaptação sem problemas para ele e para a natureza.

“O nosso centro também tem um projeto de levantamento fitossociológico (identificação de espécies vegetais e suas relações com o meio) em propriedades que queiram se cadastrar em prefeituras ou no IBAMA como uma Área de Soltura de Animais Silvestres (ASA). Além de identificar as áreas mais adequadas para as solturas, este programa contribui no processo de reabilitação e conservação da área natural estudada”, conta Nabor, informando ainda que o Centrofauna faz um trabalho de educação ambiental com Juízes no Fórum da cidade, divulgando informações importantes da legislação em vigor sobre manejo de animais silvestres.

Implicações legais

Para cada animal assistido em um centro de triagem é aberto um processo judicial, que reúne o boletim de ocorrência emitido pela policia na apreensão e todas as informações contidas no banco de dados técnicos sobre o trabalho de reabilitação desenvolvido. 
O animal só pode então ser solto/reintroduzido numa área natural com autorização de um Juiz de Direito, que analisa o processo em questão. Daí a importância desses profissionais estarem bem informados sobre o trabalho de reabilitação e a legislação existente para animais silvestres.
Em termos técnicos os trabalhos de soltura e reintrodução feitos no Brasil usam como base diretrizes e manuais da IUCN. Em termos legais, o país ainda não detém uma legislação específica sobre o assunto. Em 2004 o IBAMA começou a discutir a preparação de uma instrução normativa que irá estabelecer os protocolos para trabalhos de reintrodução no país. Este documento ainda não está concluído e deverá ser lançado nos próximos meses. 

O único estado que já tem legislação específica para trabalhos técnicos de soltura é São Paulo.
“No Brasil a experiência com reintrodução ainda é muito pequena e existe também muito preconceito, muitas vezes por falta de conhecimento ou confusão com técnicas de introdução, que envolve espécies exóticas. Quem é contra a técnica usa o argumento de destruição da população natural por conta de doenças e mudança da variabilidade genética. Mas vários estudos já mostram que se o processo de soltura for feito dentro dos critérios corretos, a taxa de insucesso é mínima”, defende o biólogo e analista ambiental Roberto Cabral Borges, chefe da divisão de fiscalização de fauna do IBAMA.

Segundo Roberto, entre as prerrogativas que devem ser seguidas num trabalho de sucesso de reintrodução estão o estudo caso a caso de cada espécie, a realização da soltura somente em área de sua ocorrência e o monitoramento, para verificação da readaptação e mensuração dos resultados. Outra técnica destacada pelo biólogo que já tem se mostrado muito eficaz em trabalhos de reintrodução com algumas espécies é a “soft release” (soltura suave), que consiste num sistema de semi-cativeiro. Nele o animal tem seu nível de eficiência à readaptação ao ambiente natural aumentado progressivamente.

Solução para o tráfico?

Um dos maiores empecilhos para os projetos de reintrodução é justamente um grave problema enfrentado no Brasil: o tráfico de animais silvestres. O número de animais apreendidos é muito grande e, também, é comum os centros de triagem não terem condições de dar conta do trabalho no nível ideal por falta de espaço físico e recursos financeiros. Alguns processos de reabilitação podem demorar um longo tempo e, conseqüentemente, se tornam caros. De acordo com dados do IBAMA, no Brasil são apreendidos ao redor de 45 mil animais silvestres por ano, sendo cerca de noventa por cento espécies de aves. 
Considerando que esse dado é medido num contexto onde a fiscalização ainda é reativa, e não proativa, como deveria ser, estima-se que na realidade esse número, infelizmente, deva ser muito maior.
“A reintrodução é um trabalho muito importante, mas acho que no país temos que trabalhar duro na causa maior da grande quantidade de animais desgarrados, que é o tráfico. Não adianta reintroduzir e do outro lado os números do tráfico e do desmatamento só aumentarem”, diz Elenise Angelotti Sitimski, bióloga responsável pelo Projeto de Conservação do Papagaio-de-cara-roxa da ONG Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS), de Curitiba. Em 2000 o projeto teve uma experiência de sucesso com reintrodução de filhotes da espécie apreendidos do comércio ilegal e atualmente está focado no estudo da reprodução da espécie em cativeiro, em conjunto com o Zoológico Municipal de Curitiba.

Como alerta Elenise, o tráfico é um problema sério no Brasil e pode se tornar o maior inimigo dos trabalhos de soltura, tornando-os inviáveis. A solução parece ter que tomar um caminho que alie estudos para aperfeiçoamento da técnica de reintrodução com um trabalho intenso de educação ambiental em relação à importância da conservação de ambientes naturais e os problemas gerados por posses indevidas de animais silvestres em ambientes domésticos. Além de uma fiscalização rígida e uma punição forte para os traficantes. “Nunca é uma boa opção um animal silvestre permanecer com uma pessoa numa casa, por mais domesticado que ele esteja. Esta posse se consiste num crime e contribui com a prática do tráfico”, reitera o chefe de fiscalização de fauna do IBAMA.

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A reintrodução de felinos ainda não é um trabalho muito experimentado no Brasil e na América Latina. O objetivo do Programa Pró-Carnívoros, realizado sem interrupções desde 2002, é justamente testar e provar a viabilidade técnica de animais em cativeiro serem devolvidos à natureza de forma a criar uma metodologia de manejo da própria espécie e proporcionar mecanismos de conservação das áreas naturais.

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Tipos de soltura

Reintrodução: introduzir de volta indivíduos de uma espécie que tenha desaparecido de determinada área.
Introdução: soltar indivíduos de uma espécie numa área onde ela não ocorria
Translocação: levar indivíduos de uma espécie de uma área para outra.
Suplementação: soltar indivíduos de uma espécie numa área onde ainda existem alguns poucos indivíduos da mesma.
Reintrodução benigna: introduzir indivíduos de uma espécie em uma área onde ela nunca tenha existido. Ainda não acontece no Brasil.

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Eutanásia X Reintrodução 
Roberto Cabral Borges, chefe da divisão de fiscalização de fauna do Ibama, alerta que há no Brasil um movimento contra a reintrodução de animais silvestres que levanta a bandeira da eutanásia como solução para diminuir o grande número de animais fora de seu ambiente natural. Segundo o biólogo, o termo eutanásia é usado de forma errada para se justificar a execução dos animais como se os mesmos estivessem doentes.
“Há uma instrução normativa a ser oficializada que define a prática da eutanásia. Este documento inclusive passou por consulta pública no início de 2005. O problema é que foi mal divulgada e não ganhou repercussão. Matar os animais está sendo vista como a solução mais simplória para não se enfrentar o problema real, que é o tráfico, e se aumentar o preconceito em relação à já provada viabilidade técnica de programas de reintrodução”, afirma.


Jaqueline B. Ramos
Jornalista ambiental

Fonte:


Defaunação - As consequências de um planeta sem animais


Mauro Galetti, professor do Instituto de Biociências (IB) da UNESP, Câmpus de Rio Claro, junto com pesquisadores dos EUA, México e Reino Unido, acaba de publicar um artigo na revista Science mostrando que o mundo está passando por uma das maiores extinções de animais já vista. Essa onda de extinções de animais é chamada de “Defaunação”.

A mídia e o público conhecem bem o termo “Desmatamento” que é a perda de floresta, mas pouco é alertado sobre os efeitos da Defaunação na Terra. 

Enquanto imagens de satélite podem detectar mudanças rápidas de desmatamento, a perda da fauna é um evento que passa despercebido pelos órgãos de proteção ambiental. “Nosso trabalho vem a alertar a rápida diminuição das populações de vertebrados e invertebrados no Planeta e suas conseqüências para o bem-estar da humanidade”, explica Mauro Galetti, docente do Departamento de Ecologia do IB da UNESP. “Por que precisamos salvar os animais? Porque eles fornecem serviços ambientais imprescindíveis à sobrevivência da nossa própria espécie, não apenas porque são ‘bonitinhos”, complementa Galetti.

Desde o início das navegações o ser humano levou à extinção 322 espécies de vertebrados. Mas a extinção desses animais é direcionada aos grandes animais. Desde a última extinção de grandes mamíferos no final da Era do Gelo a 10 mil anos atrás, o Planeta vem afetando a sobrevivência dos grandes animais. Os pesquisadores mostraram que é evidente que no futuro apenas as espécies pequenas como camundongos, gambás e ratos sobreviverão em nosso Planeta.

Galetti explica que, do ponto de vista de abundância, nos últimos 40 anos, muitas espécies reduziram suas populações em cerca de 30%. A redução da abundancia de invertebrados tem sido mais severa ainda (35% nos últimos 40 anos). “A maioria dos pesquisadores analisa os efeitos humanos sobre a extinção das espécies e nesse trabalho nós enfocamos a extinção local de populações. A extinção de uma espécie tem um grande impacto, e a redução das populações animais causa um impacto maior ainda nos ecossistemas. Enquanto a extinção de uma espécie é um processo lento, a extinção local de populações é um processo rápido”, informa Galetti.
Resumo da pesquisa

Vivemos em meio a uma onda global de perda de biodiversidade impulsionada pela ação humana. Os impactos humanos sobre a biodiversidade animal são uma forma sub-reconhecida da mudança ambiental global. Entre os vertebrados terrestres, 322 espécies foram extintas desde 1500, enquanto as populações das espécies restantes mostram 25% de declínio médio em abundância. 
Padrões de invertebrados são igualmente terríveis: das 67% das populações monitoradas, 45% mostram significativo declínio na sua abundância. Tais declínios animais ocasionam um efeito cascata sobre o funcionamento dos ecossistemas e o bem-estar humano. Muito permanece desconhecido sobre a “Defaunação no Antropoceno”. Estas lacunas de conhecimento dificultam a nossa capacidade de prever e limitar os impactos da defaunação. Claramente, no entanto, a defaunação é tanto um componente penetrante da sexta extinção em massa do Planeta como um dos principais impulsionadores da mudança ecológica global.

Conseqüências da defaunação

- Polinização: Insetos polinizam 75% da produção agrícola do mundo e a redução na fauna de abelhas e outros polinizadores pode reduzir a produção de alimentos.
- Controle de Pestes: Morcegos e aves controlam pragas agrícolas. Nos EUA o papel desses predadores é estimado em US$45 bilhões/ano.
- Ciclagem de nutrientes e decomposição: Invertebrados e vertebrados (urubus) tem um papel importante na decomposição orgânica e na ciclagem de nutrientes.
- Qualidade da água: A defaunação também afeta a qualidade da água. O declínio de sapos e pererecas aumenta as algas e detritos, reduzindo nutrientes.
- Saúde pública: A defaunação afeta a saúde humana de diversas maneiras, desde a desnutrição até o controle de transmissão de doenças.

Diálogo com Mauro Galetti

Qual é a principal conclusão do artigo?

Nosso trabalho levantou dados sobre as populações de vertebrados e invertebrados no Planeta e para nossa surpresa, não estamos vivendo apenas uma onda de extinção de espécies, mas muitas espécies estão tendo um rápido declínio populacional. Não apenas grandes mamíferos, mas muitos invertebrados estão em declínio.

Por que isso é importante?

A ciência tem se preocupado com o impacto das extinções das espécies, mas o problema também é a extinção local de populações. Alguma espécies podem não estar globalmente ameaçadas mas podem estar extintas localmente. Essa extinção local de animais afeta o funcionamento dos ecossistemas naturais vitais ao homem. Nesse trabalho compilamos dados populacionais de grandes mamíferos, como rinocerontes, gorilas, leões e também de invertebrados como as borboletas. Um em cada 4 espécies de vertebrados está tendo suas populações reduzidas.

Qual o método utilizado e as implicações da pesquisa?

Compilamos dados da literatura. Nosso trabalho aponta para dois pontos importantes. Primeiro, muitas populações de animais estão em rápido declínio e, segundo, os animais beneficiam o bem-estar da humanidade não apenas provendo de alimento, mas polinizando e dispersando plantas, e controlando pragas e doenças. Um Planeta sem fauna trará sérias consequências para nossa própria espécie.




Oscar D'Ambrosio

Jornalista da Agência UNESP

Fonte:

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

7 Erros que você pode estar cometendo ao alimentar seu peludo

Determinar um horário exato para a alimentação do pet também ajuda a manter o cãozinho sempre em forma. Assim, o pet manterá uma regularidade no seu apetite e também do funcionamento do seu organismo, com horário certo também para fazer suas necessidades fisiológicas.


Nós sabemos bem como é difícil resistir a carinha de pidão do pet enquanto você se delicia com algum prato. Porém, o que o cãozinho come pode influenciar - e muito - no seu comportamento, por isso vale ficar de olho nos alimentos oferecidos ao peludo. A dica é manter a disciplina e lembrar que o cachorro precisa ser tratado como tal.Siga os slides e confira 7 erros cometidos no momento de alimentar o cão e como corrigi-los.



DAR A SUA COMIDA AO PET DURANTE AS REFEIÇÕES
Os cães têm o olfato até 50 vezes mais apurado do que os humanos, por isso é comum que os alimentos de nossas refeições tenham cheiros tão convidativos para os pets. Porém, ceder aos pedidos de comida dele pode ser bem prejudicial para a saúde dos animais. Alimentos que são considerados saudáveis para os humanos podem causar sérios problemas, como o aparecimento de úlceras nos bichinhos. Por isso, é indispensável manter a alimentação do cão apenas com produtos específicos para animais.

CEDER AOS PEDIDOS DE COMIDA
Seja pedindo um pouquinho da sua comida ou mais daquele petisco que ele adorou, ceder aos pedidos insistentes dos cães pode causar vários problemas comportamentais. Assim como as crianças, os pets podem aprender que latindo e chorando podem conseguir tudo o que querem. Para evitar os danos, é importante ser forte e ignorar o cãozinho durante os pedidos.

ESCOLHER A RAÇÃO ERRADA
Os alimentos caninos são dividos em diversos fatores específicos para cada cãozinho, desde ideais para obesidade, até para os pets de pequeno porte. Ler o rótulo da embalagem é indispensável na hora de escolher o melhor alimento para eles.

DAR OSSOS AOS CÃES SEM SUPERVISIONAR
Os cães realmente adoram ossos, mas é importante ficar muito atento enquanto o pet estiver roendo. Caso vá dar ossos recreativos aos seus pets, opte sempre pela versão crua. Os ossos quando cozidos perdem suas propriedades e se tornam quebradiços, soltando fragmentos que machucam a língua, gengiva ou dentes dos bichinhos, sem contar que os pedaços menores podem ser aspirados e impedir a respiração. Nesse caso, a dica é ficar super atento enquanto o cãozinho se distrai com o osso.

OFERECER MUITOS PETISCOS
Por serem feitos para cães, os petiscos acabam entrando na listinha de alimentos permitidos. O problema é que muitos deles são ricos em corantes, conservantes, calorias, sódio, açúcar e até cafeína, esses petiscos podem causar cáries, problemas estomacais e até hiperatividade. Por isso, é importante ficar atento a quantidade de petiscos oferecidos pelo pet. Um petisco diário é a frequência ideal.

ENCHER DEMAIS O POTE DE ALIMENTO
Manter o potinho de comida sempre cheio pode até ser mais prático, porém isso pode encorajar o seu pet a comer muito mais do que precisa e até mesmo pode. O ideal é criar uma rotina na alimentação do seu cãozinho, preenchendo o potinho 2 a 3 vezes por dia com a quantidade de ração indicada para o tamamho do seu cão.

NÃO CRIAR HORÁRIOS PARA A ALIMENTAÇÃO DO PET
Determinar um horário exato para a alimentação do pet também ajuda a manter o cãozinho sempre em forma. Assim, o pet manterá uma regularidade no seu apetite e também do funcionamento do seu organismo, com horário certo também para fazer suas necessidades fisiológicas.


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Prevenção: Conheça os sinais de que está na hora de levar seu cão a um veterinário

Enquanto alguns peludinhos aparentam ser superfrágeis, outros parecem ser sempre fortes e saudáveis. Porém, por mais que o cãozinho não mostre que precisa de uma ajuda a mais, é importante ficar de olho em alguns sinais de que está na hora de levar o pet para visitar o veterinário.Não é preciso se desesperar e sair correndo ao primeiro sinal de problemas, mas para não restar nenhuma dúvida, siga os slides e confira como saber o momento certo de levar o cão ao veterinário para prevenir doenças.


SAIBA QUANDO LEVAR O SEU CÃO AO VETERINÁRIO

Enquanto alguns peludinhos aparentam ser superfrágeis, outros parecem ser sempre fortes e saudáveis. Porém, por mais que o cãozinho não mostre que precisa de uma ajuda a mais, é importante ficar de olho em alguns sinais de que está na hora de levar o pet para visitar o veterinário.Não é preciso se desesperar e sair correndo ao primeiro sinal de problemas, mas para não restar nenhuma dúvida, siga os slides e confira como saber o momento certo de levar o cão ao veterinário para prevenir doenças.

VÔMITOS E DIARREIAS PODEM SER SINAIS DE DOENÇA
Assim como nós, os cães podem sofrer com diarreias e vômitos quando alguma coisa na parte digestiva não vai muito bem. Apesar de nem sempre indicarem grandes problemas, os sintomas podem ser sinais de algo mais grave, principalmente se forem recorrentes ou com sangue. Nesses casos, o melhor é consultar um profissional veterinário.

CANSAÇO EXCESSIVO? FIQUE DE OLHO!
Apesar dos cães gostarem muito de dormir, um cansaço excessivo pode ser sintoma de algo mais sério. Vale prestar atenção se o pet perdeu o interesse em brincadeiras ou recompensas, pois essas mudanças comportamentais são formas dos peludinhos nos informarem que não estão bem.

URINA EM EXCESSO TAMBÉM PODE SER UM PROBLEMA
A urina dos cães é normalmente um problema maior para os tutores, mas é bom também ficar de olho nisso. Um volume excessivo de urina pode ser sinal de algum problema nos rins ou bexiga, por exemplo, como pedras e infecções.

BEBER ÁGUA DEMAIS NÃO É BOM SINAL
É normal que o cachorro beba mais água nos dias mais quentes, mas o consumo excessivo pode ser sintoma de problemas mais graves, como síndrome de Cushing ou até mesmo alguns tipos de câncer.

CABEÇA SEMPRE INCLINADA PODE SER SINAL DE PROBLEMA NO OUVIDO
Ao perceber que o cãozinho está passando muito tempo com a cabeça inclinada ou agitado em excesso, é importante leva-lo ao veterinário para verificar alguma possível dor de ouvido.

ODORES ESTRANHOS PODEM SER SINTOMAS
Os cães são capazes de sentir cheiros a distâncias enormes, mas nós não temos esse sentido tão apurado. Mesmo assim, se você sentir algum cheiro esquisito vindo do seu cãozinho, como um odor corporal fora do normal ou mau hálito, é bom consultar um veterinário.

RESPIRAÇÃO IRREGULAR PRECISA SER VERIFICADA
Se você observar que seu pet está apresentando respiração irregular ou dificuldade para respirar, vale a pena consultar um veterinário. É possível que seja uma coisa mais simples, como um resfriado, mas esses sintomas também podem ser sinais de alguma coisa mais grave.

FIQUE ATENTO AO COMPORTAMENTO DO SEU BICHINHO
Mudanças no comportamento do peludinho, como ansiedade ou irritabilidade, também podem indicar que algo não está bem. É bom ficar de olho, pois esses sinais mais simples podem ajudar a detectar doenças mais graves.

FIQUE DE OLHO NA INGESTÃO DE COMIDA E ÁGUA
Assim como o consumo excessivo de água pode ser ruim, a falta de interesse na comida e na água também pode ser indício de algum problema. Verifique se o pet não está recusando apenas um alimento específico e procure ajuda de um profissional.

MUDANÇAS NA TEXTURA DO PELO OU FERIDAS
Se você ama fazer carinho no seu cãozinho, nota logo diferenças na textura do pelo, pequenas feridas ou inchaços. Nesses casos, é importante ficar de olho e até mesmo entrar em contato com um veterinário para garantir que não é nada grave.

OLHOS SECOS OU LACRIMEJANDO DEMAIS SÃO SINAIS DE ALGUM PROBLEMA
Observar os olhos do cãozinho também é imprescindível para garantir uma vida mais saudável ao pet. Olhos secos, lacrimejantes, avermelhados ou com coceiras podem indicar doenças como conjuntivite ou outras infecções. Por isso, fique de olho!

BARRIGA INCHADA PODE SER ALGO SÉRIO
Tirando logo depois de se alimentar, quando uma barriguinha mais avantajada é até comum, o abdômen inchado pode ser um sinal grave para o pet. Esse é um caso que vale a pena correr para o veterinário, porque pode ser alguma coisa séria!

DIFICULDADE DE LOCOMOÇÃO TAMBÉM PRECISA DE ATENÇÃO
Qualquer dificuldade de locomoção do cãozinho também precisa ser vista com atenção. Está certo que, em alguns casos, pode ser apenas charme, mas o pet pode estar sentindo dor e por isso está reduzindo sua mobilidade. Por isso, é imprescindível levar o cão para que o veterinário verifique se ele não apresenta nenhuma lesão.

FEBRE PODE SER PERCEBIDA NO FOCINHO E NAS ORELHAS
Os cães apresentam os sinais da febre com orelhas e nariz levemente mais quentes. Nesse caso, vale leva-lo ao veterinário para verificar o que está causando esse sintoma, já que pode ser alguma doença viral ou até mesmo uma infecção mais séria.

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A quantidade de ideal de água que você deve dar para seu cachorro durante o dia

Todo mundo sabe da importância da água para a saúde humana e com os cães não é diferente. Cerca de 80% do corpo dos nossos bichinhos é feito desse líquido e, por isso, ingerir a quantidade certa para o dia é fundamental para que eles mantenham uma vida saudável. Confira se você está hidratando o seu cachorro na medida certa e saiba a melhor forma de fazer isso.

Água sacia a sede e ajuda no funcionamento dos rins

© Shutterstock 

A água não serve apenas para matar a sede dos cães. Assim como os humanos, esses bichinhos também estão suscetíveis a problemas renais ocasionadas pela desidratação. Sabendo que essa é uma parte tão importante da saúde do seu melhor amigo, vale ficar atento para a quantidade e a qualidade dos líquidos que ele anda ingerindo.

Quanta água você deve dar para seu cachorro?
A quantidade ideal de água varia muito de cão para cão e quanto maior for o peso do bichinho, mais líquido ele vai precisar ingerir. O ideal é que o animal beba 600 ml de água para cada 10kg de peso corporal: um Chihuahua, por exemplo, que tem peso médio de 3kg, deve ingerir um mínimo de 180ml por dia. Já um São Bernardo, que pode chegar a até 90kg pode precisar de mais de 5L de água por dia para se manter hidratado.

Dicas

- Normalmente água tem que ficar livre, em pote grande ou em vários potes se forem vários animais.

- Mantenha a água fresca, trocando e limpando o pote diariamente.

- Para estimular o animal a se hidratar em dias quentes, coloque pedras de gelo no pote com água.

- Frutas têm bastante água. Para cães que não gostam de ingerir a quantidade apropriada diariamente, é interessante oferecer alimentos como a melancia ou até mesmo a água de coco (que é mais docinha).

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quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Convívio com cães e gatos ajuda a melhorar saúde mental

Dono de animal de estimação tende a levar vida com menos estresse



Brasil está em 4º lugar em número de pets, com mais de 100 milhões

Cada pessoa tem o seu estilo de vida, suas opiniões, mas todas, ou pelo menos boa parte delas, têm uma paixão em comum: os animais de estimação.

Nem todo mundo tem um pet dentro de casa, mas a maioria das pessoas que têm um animalzinho de estimação concorda que a presença de um bichinho em casa torna o ambiente mais alegre.

Uma pesquisa feita pela Associação Americana de Psicologia revela que pessoas que possuem animais de estimação têm um estilo de vida mais leve, são mais extrovertidas e menos ansiosas.

Os animais trazem grandes benefícios à saúde mental das pessoas. Segundo especialistas, isso é resultado da troca entre a forma como o animal se relaciona com a capacidade social humana. 

Os resultados são mais evidentes com cachorros e gatos. Eles facilitam a aproximação com outras pessoas e ajudam a diminuir o estresse. O Brasil está em 4º lugar entre os países do mundo com mais animais de estimação, com um número superior a 100 milhões de bichos.

Fonte: 


Alergia alimentar em cães: Causas e recomendações




Um cão pode desenvolver sensibilidades alimentares ao longo do tempo, da mesma forma que os seres humanos. Muitas vezes as pessoas pensam que a alergia está relacionada a algo recentemente acrescentado à dieta. Na realidade, seu bichinho de estimação pode ter comido um mesmo alimento durante vários anos antes de desenvolver uma alergia. As alergias caninas, da mesma forma que as alergias humanas, podem ser identificadas e tratadas. 

Mas primeiro você precisa saber como determinar se seu cão tem alergias alimentares, ou se a alergia se deve a produtos químicos ou fatores ambientais.

O principal sintoma dos cachorros que sofrem de alergias alimentares é a pele inflamada e com coceiras. Alguns dos outros possíveis sintomas incluem, mas não estão limitados a: perda de apetite, otite persistente, perda de pelo, lamber ou mascar as patas da frente, cabeça tremendo e lesões cutâneas. Os sintomas das alergias caninas podem variar, e dois cachorros com uma mesma causa desencadeadora de alergia podem apresentar sintomas diferentes.

Os ingredientes mais comuns, que causam reações alérgicas em animais domésticos, incluem todos os tipos de embutidos, corantes alimentícios, conservantes, carne bovina, frango, milho, ovos, leite, soja, trigo, carne de porco e iogurte.

Se você suspeita que seu cachorro tem alergia alimentar, siga estes passos para determinar a causa:

Você deve consultar o seu veterinário. Antes de ter certeza de que seu cão tem uma alergia alimentar, você terá que excluir as alergias sazonais e químicas. Você também deverá ter verificado se o seu bichinho não foi atacado por pestes tais como sarna sarcóptica, ou pulgas. Seu veterinário pode sugerir uma medicação à base de cortisona, para ver se a saúdo do cachorro melhora. 

Ele também poderá requisitar uma biópsia da pele, para confirmar a existência de alergias alimentares.
Se ficar estabelecido que o alimento é o culpado pela reação alérgica de seu cachorro, coloque-o em uma dieta de eliminação. Elimine os alimentos que seu cão está comendo atualmente, e substitua-os por ingredientes que seu cão nunca comeu antes. 

Isso pode exigir um pouco de trabalho extra de sua parte, porque a dieta não será composta de alimentos comerciais para cães (ração). A alimentação deve conter uma proporção de cerca de duas partes de amido para uma parte de proteína.

Algumas recomendações com relação a proteínas incluem pato, salmão, veado (esta você não vai encontrar aqui no Brasil!), coelho ou soja (se a dieta de seu cão ainda não continha soja).

Recomendações com relação a amido incluem arroz, ervilhas ou batatas.

Seu veterinário pode ter também alguma recomendação a lhe fazer sobre algum alimento hipoalergênico saudável para cães, que pode ser tentado, antes de utilizar o recurso da dieta da eliminação.

Durante esta dieta restrita, os sintomas devem melhorar. Você pode voltar a adicionar outros itens alimentares, um de cada vez. Aguarde cerca de uma semana após acrescentar cada item alimentar, e só acrescente um novo alimento de cada vez. Se o seu cão começar a mostrar quaisquer sintomas de alergia, elimine o último alimento adicionado e veja se ele melhora.

Depois que você souber qual alimento está desencadeando a resposta alérgica, pode comprar alimentos para cães que não contém esse alérgeno. Verifique com seu veterinário sobre alimentos para animais, criados especialmente para animais de estimação com alergias específicas.Sua outra opção é criar você mesmo, em casa, os alimentos que seu bichinho necessita, usando ingredientes hipoalergénicas. Você vai querer ter certeza de que qualquer dieta de longo prazo contém todas as vitaminas e minerais que o corpo do seu cão necessita. Consulte o seu veterinário sobre como deveria ser a dieta de longo prazo que contém todos os nutrientes seu animal exige. 

Precaução:

Consulte seu veterinário para ter certeza de que a dieta de longo prazo de seu cão contém todos os nutrientes necessários.Dicas Rápidas:

Se você suspeita que seu cão tem alergia alimentar, consulte seu veterinário.
A pele inflamada e com coceira é o sintoma mais comum de alergias alimentares.

Fonte:


quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Cãoterapia: Pouco conhecida no Brasil, têm trazido bons frutos para os adeptos

Apesar de pouco conhecida no Brasil, a terapia que utiliza cães tem trazido bons frutos para todos os envolvidos




Idosos: melhora na socialização, coordenação motora e memória;

Crianças com paralisia cerebral
, autismo e hiperatividade: melhora da coordenação motora, contato visual e aumento da afetividade;

Crianças provenientes de famílias desestruturadas:
resgate da afetividade e sociabilidade;

Usuários de álcool/drogas:
aumento da autoestima, da socialização e da aceitação

Pessoas em sistema prisional:
redução da agressividade, aceitação de regras e o aprendizado de um ofício

Pessoas fragilizadas fisicamente: age na recuperação e autoestima.

Bolas de pelo: alimentação balanceada e de boa qualidade pode evitar a situação.

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Gatos se lambem muito e os de raças mais peludas acabam tendo problemas de saúde como o que se chama bola de pelo. O que é isso, afinal? Uma dica: alimentação balanceada e de boa qualidade pode evitar a situação.
A médica-veterinária Sandra Nogueira, especialista em nutrição animal da Royal Canin Brasil, esclarece que um gato de vida doméstica dedica em torno de 30% de seu tempo lambendo sua pelagem. Dessa forma, é mais propenso à formação das bolas de pelos, também conhecidas como tricobezoares, localizadas no trato digestório. Vamos saber um pouco mais sobre esse problema? Sandra esclarece:
Essas bolas são o resultado da auto-higienização e consequente ingestão dos pelos.
Felinos possuem muitas papilas cônicas na língua que formam espécies de ganchos voltados para trás.
Durante o dia, um gato pode ingerir espontaneamente 2/3 dos pelos perdidos (liberados) por ele, que devem ser regurgitados sob a forma de bolas de pelos ou eliminados nas fezes.
O proprietário deverá se preocupar quando essas bolas de pelos não forem eliminadas através do vômito ou das fezes, já que, em alguns casos, podem causar problemas digestivos.
52% dos médicos-veterinários já tiveram de tratar alguma obstrução intestinal causada por bolas de pelos e 43% foram obrigados a realizar cirurgias (levantamento da Royal Canin, 2014).
A eliminação natural pode ser facilitada estimulando a digestão. O objetivo é evitar a estagnação dos pelos no estômago ou no intestino e, por fim, sua aglomeração.
Para obter esse resultado, a alimentação precisa ser enriquecida, entre outras coisas, com fibras.
Uma relação balanceada entre fibras fermentáveis e não fermentáveis ajuda a evitar a formação das bolas de pelos.
Proprietários de gatos com pelagem longa devem optar por alimentos específicos que ofereçam o benefício da prevenção do problema.

Fonte:

Eutanásia: O que diz a legislação sobre essa difícil decisão

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Depois de uma vida de total dedicação ao dono e à família, o animal de estimação fica doente, sofre… Como forma de abreviar a dor dele, a eutanásia entra em discussão. Um tema complicado, sem dúvida, mas que mais cedo ou mais tarde deve ser encarado de frente.

Não é fácil assimilar a ideia, porque a decisão de sacrificar o animal doente, em sofrimento, cabe apenas ao dono – que, em geral, fica muito abalado. Se há um consolo nessa questão da eutanásia é que o procedimento é indolor e segue normas estabelecidas por lei. Quem esclarece detalhes sobre o assunto é Carla Molento, presidente da Comissão de Ética, Bioética e Bem-Estar Animal (Cebea), do Conselho Federal de Medicina Veterinária.

O que diz a legislação sobre a eutanásia?
Como regra geral, matar um animal é crime em nosso País, conforme a Lei de Crimes Ambientais 9.605, de 1998. Tendo esta regra em mente, há três normas para casos específicos: a Instrução Normativa 003, de 2000, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que regulamenta o abate humanitário de animais para consumo; a Resolução Normativa 013, de 2013, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, que dá as diretrizes da prática de eutanásia do Conselho Nacional de Controle da Experimentação Animal, e a Resolução nº 1.000, de 2012, do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), que dispõe sobre procedimentos e métodos de eutanásia em animais.

Por que optar pelo sacrifício?Há algumas situações em que temos que lidar com a decisão de terminar a vida de um pet. Especificamente no cenário de um animal com doença terminal, no âmbito da clínica veterinária que lida com bichos de estimação, temos um contexto de eutanásia no seu significado mais real: a morte boa como a melhor opção para quem está em sofrimento. Os principais cuidados são direcionados ao bicho, no sentido de evitar angústia, estresse, sofrimento e dor, por meio de perda de consciência em ambiente tranquilo, seguida de morte rápida ainda na vigência da inconsciência. Trata-se de auxiliar a morte; portanto, prevalece a noção de que o melhor é que ele não a vivencie conscientemente.

O que é morte sem dor?Há mais de uma forma de causar morte sem dor. No caso do animal de estimação, o procedimento mais indicado é por meio da utilização de anestesia geral, que induz nele um estado similar ao sono profundo. Dessa forma, a droga faz com que haja perda de consciência e, a partir deste momento, já não há mais sofrimento para o animal. A morte pode decorrer da utilização de uma superdosagem do próprio agente anestésico ou da administração de um agente complementar, que induz à parada cardíaca. A garantia de um procedimento correto de eutanásia é dada, em última instância, pela responsabilidade profissional do médico-veterinário.

Como saber que chegou a hora de recorrer à eutanásia?Há sinais de que um cão está levando uma vida que vale a pena ser vivida: andar, correr, comer, beber, brincar, cavar, pular, buscar, latir, farejar, abanar o rabo. À medida que estas atividades começam a desaparecer, se for um desaparecimento permanente, a vida num sentido mais amplo já está desaparecendo. Como os recursos veterinários aumentaram muito nas últimas décadas, devemos pensar se estamos prolongando a vida – isso é uma coisa muito boa – ou se estamos prolongando a morte – isso é ruim.


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Dados oficiais: A escalada é crescente em número de animais abandonados


Os dados oficias da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária confirmam que há cada vez mais animais que ficam entregues à sua sorte. Em 2013, os centros de recolha oficiais receberam 22 184 cães e 5327 gatos. Em 2014, subiram para 26 035 cães e 7758 gatos. Desses, em 2013 foram para eutanásia 14 658 animais e, em 2014, 14 279. Ainda não há dados definitivos do primeiro semestre de 2015, mas a realidade contada por GNR e associações dá conta de que a escalada continua.

No Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente (Sepna) da GNR, o número de denúncias envolvendo animais de companhia "aumentou em 2015", disse o major Vaz Alves. Entre outubro de 2014 e junho de 2015, o Sepna teve 2239 denúncias, que permitiram a instauração de 2240 autos de contraordenação e a abertura de 74 inquéritos por crime. 51 dos crimes foram casos de maus-tratos e 23 abandono com dolo.

As doenças oftalmológica também acometem os animais de estimação




As doenças oftalmológicas, comuns nos seres humanos, também acometem os animais de estimação. De acordo com Felipe Wouk, pós-doutor em Oftalmologia veterinária, hoje, cerca de 10% dos animais de estimação são vítimas de problemas oculares. 


Ulcerações corneanas, disfunções da lágrima (olho seco), glaucoma e doenças de retina são as mais comuns nos animais de estimação. As raças mais predispostas são as chamadas braquicefálicas, com focinho curto, pois, geralmente, possuem os olhos mais proeminentes, como o pug, shitzu e pequinês. "Mas, outras raças também são propensas, como o cocker, o shar-pei e poodle. Entre os gatos, o persa", conta o Felipe Wouk. 

Entre as doenças que mais causam a perda de visão nos bichos, está a catarata. "A catarata é umas das principais doenças causadoras de cegueira nos animais, sendo que afeta muito mais os cães do que os gatos. Pacientes jovens, entre 2 a 8 anos de idade, são os que mais sofrem desta enfermidade", revela. As principais causas são a hereditariedade, inflamações intraoculares causadas por doenças como diabetes e glaucoma. 

Assim como nos humanos, a única forma de tratamento para a catarata animal é a cirurgia. "A técnica chamada de facoemulsificação é a mesma utilizada nos seres humanos. Após a retirada da catarata, a lente natural é substituída por uma artificial de acrílico que é feita especialmente para animais. O procedimento existe para os animais há mais de 15 anos, com resultados de sucesso em mais de 95% dos casos", conta Felipe Wouk.