quarta-feira, 22 de junho de 2016

Hipoglicemia Neonatal em animais domésticos


Durante a vida intrauterina a homeostase da glicose é mantida constante devido à oferta contínua de alimentos. Após o parto, esta oferta alimentar contínua dá origem a um estado de jejum transitório que ocorre entre as mamadas. O período entre as mamadas obriga o organismo a fazer uso de suas reservas de glicogênio fomo fonte de glicose, principal fonte de energia para o corpo, e estas reservas só conseguem suprir as necessidades de glicose por um período de aproximadamente 4 horas. 


Nos recém-nascidos o risco de hipoglicemia, nível sanguíneo de glicose, é maior quando comparado aos adultos devido à alta taxa de consumo de glicose. Como o encéfalo destes animais exigem altas taxas de glicose, no jejum prolongado, o organismo usa mecanismos metabólicos adaptativos para obter substratos energéticos alternativos.

Neonatos após o nascimentos apresentam níveis de glicose de aproximadamente 30mg/dL durante as duas primeiras horas de vida, e depois este valor se aproxima a 45mg/dL e se mantém durante as primeiras 72 horas de vida. Estes valores continuam subindo, por isso, a partir do terceiro dia, níveis glicêmicos inferiores a 60mg/dL indicam monitoramento, e quando o nível se torna inferior a 50mg/dL se indica o inicio de medidas diagnósticas e terapêuticas.

Os sinais e sintomas da hipoglicemia são inespecíficos, como tremores, apatia, irritabilidade, letargia, taquipneia, cianose, hipotermia, sucção débil, choro estridente, podendo chegar ao coma. São várias as causas da hipoglicemia, desde a falta de alimentos a problemas metabólicos, endocrinopatias, hepatopatias e neuropatias. Desta forma, o médico veterinário que trabalha com a clínica de pequenos, o que inclui a neonatologia, deveria aprofundar seus estudos e atualizar seus conhecimentos na área por meio de cursos especializados e congressos.

Fonte: 

Parasitas intestinais em pequenos animais


Os parasitas são divididos em dois grupos, os externos que se alojam na pele ou no pelo, e os internos que crescem e se alimentam no interior do organismo do hospedeiro, animais ou pessoas. Os parasitas internos são de vários tipos e parasitam órgãos especificamente, como coração, pulmão e intestinos. Na medicina veterinária, o controle dos parasitas é de grande importância porque além dos problemas de saúde que podem causar aos animais, estes parasitas também podem ser transmitidos aos homens, causando diversos transtornos e problemas. Os parasitas intestinais são de grande importância na clínica médica veterinária. Os parasitas mais comuns para cães e gatos são os ascarídeos (lombrigas), ancilostomídeos, e coccídiose. Existem também aqueles que infectam cães e não gatos, como o Dipylidium caninum, tricurídeos e giárdia.
Os ascarídeos são parasitas comuns de filhotes, deixando-os barrigudos, podendo ou não apresentar sintomas externos. A transmissão pode ser via transplacentária, durante a amamentação, ingestão de ovos depositados no solo ou vegetação. Os ancilostomídeos se alojam no intestino delgado alimentando-se de sangue podendo levar o hospedeiro à morte. A transmissão pode ocorrer via amamentação, ingestão de larvas ou pela penetração das larvas na pele. A coccidiose é causada pelo protozoário coccídia, que infecta principalmente animais jovens e que lesam a parede intestinal causando diarreia.
O tratamento destas infecções varia com o tipo de parasita, a taxa de infecção, e os sintomas apresentados pelo animal. O clínico responsável por diagnosticar e tratar este animal deve estar sempre atualizado porque estão sempre lançando medicamentos novos para o tratamento destas parasitoses
Os exames laboratoriais são utilizados para interpretar e diagnosticar determinados parasitas. 

O mel e seus benefícios para cachorros

O mel é um delicioso alimento produzido pelas abelhas e que tem um sabor adocicado e bastante saboroso. Mas será que os cães podem comer essa substância? O alimento é fabricado pelas abelhas a partir do néctar das flores e vem sendo usado há milhares de anos pelas pessoas, servindo a propósitos diversos, desde adoçar uma bebida até tratar uma doença.
Encontrado facilmente em supermercados, o mel pode sim ser usado para a alimentação de pets. Os cães, em sua maioria, adoram o sabor do alimento e podem comer o mel, com exceção dos filhotes, já que a substância pode conter esporos de botulismo, elementos que o sistema imunológico dos filhotes ainda não está preparado para combater.
Propriedades e benefícios
Rico em glicose e frutose, além das vitaminas do complexo B, vitaminas A, C, D, E e K, cálcio, iodo, cobre, manganês, potássio, enxofre, silício,magnésio e fósforo.
O mel, cru e natural, pode ser usado como complemento vitamínico, sendo fonte de inúmeras vitaminas aos animais e seres humanos. Um dos benefícios quando oferecido aos pets, é o tratamento de alergias, má digestão, melhora o funcionamento do sistema imunológico, é fonte de nutrientes. Pode ajudar ainda a tratar problemas de pele e de visão, atua como desinfectante e renova as energias.
Cães não podem comer doces
Todo mundo já deve ter ouvido que os cães não podem comer doces, certo? O mel, apesar de ser um doce, é natural, mas com toda certeza deve ser oferecido com cautela aos pets, sempre na dosagem correta. O certo é oferecer o mel artesanal e natural ao cão, sempre procurando aquelas marcas que oferecem o alimento mais natural.
É importante, também, escovar os dentes do pet após o consumo de mel, já que a consistência meio pegajosa da substância pode acabar ficando presa nos dentes e causando cáries ou placas bacterianas.
Como posso oferecer mel ao meu cão?
Você pode simplesmente dar uma colher de chá de mel para ele lamber, ou ainda misturar à ração ou ao prato de comida favorito dele. Você pode, ainda diluir uma colher de sopa de mel em água morna e oferecer ao seu cãozinho.
Atenção: sempre antes de oferecer qualquer medicamento ou alimento ao seu pet, procure ajuda. O médico veterinário de sua confiança. Alguns pets precisam seguir dietas rigorosas e não devem consumir o mel, mas somente o médico veterinário poderá investigar esse tipo de situação.
Fonte: Clube Para Cachorros

BRASIL GANHA PRIMEIRO CANAL DE TV EXCLUSIVO PARA ANIMAIS

A rotina corrida de trabalho ou de estudos acaba nos fazendo passar muito pouco tempo em casa com nossos animaizinhos de estimação, e isso pode vir a ser prejudicial para o pet, futuramente. Pesquisas mostram que pets que passam muito tempo sozinhos podem vir a desenvolver a Síndrome de Ansiedade Temporária que os fazem barulhentos, destrutivos e até mesmo depressivos.Com o intuito entreter o pet durante o tempo em que ele está longe do tutor, a startup brasileira marQ Systems criou o EaseTV, o primeiro canal de TV brasileiro exclusivo para animais.

Como funciona

O serviço funciona como a Netflix e pode ser acessado através de qualquer dispositivo que tenha acesso à internet, a exemplo de smartphones, tablets, computadores e TVs com recursos de interatividade.
A programação do canal foi feita baseada nas atividades do dia a dia de cães e gatos, para que enquanto assistam, além de se entreterem, eles também possam ser estimulados desde a comer ou praticar exercícios até relaxar e aprender a conviver com outros animais.
Como ter acesso
O serviço pode ser adquirido no próprio site da EaseTV e possui pacotes que custam entre R$14,90 e R$39,90, sendo que os de maior investimento, possuem vantagens como serviço veterinário com atendimento telefônico 24h, clube com descontos para serviços com animais e até mesmo um sistema de GPS para rastrear seu animalzinho de estimação.
Fonte: Blog Clube Para Cachorros

Onça exibida em cerimônia da tocha olímpica é sacrificada com um tiro de pistola em Manaus



A onça-pintada chamada Juma foi morta na última segunda-feira (20) logo após participar da cerimônia de revezamento da tocha olímpica em Manaus, Amazônia.
O animal, que é ameaçado de extinção, era mascote do Comando Militar da Amazônia (CMA) do Exército brasileiro e foi morto com um tiro de pistola depois que fugiu dos instrutores, logo após o evento, no zoológico do Centro de Instrução de Guerra na Selva (Cigs).

Segundo o CMA, o animal foi morto porque se deslocou em direção a um dos militares que tentavam resgata-lo, mesmo depois de receber disparos de tranquilizantes.

"O animal, mesmo atingido, deslocou-se na direção de um militar que estava no local. Como procedimento de segurança, visando a proteger a integridade física do militar e da equipe de tratadores, foi realizado um tiro de pistola no animal, que veio a falecer.", disse o comando, em nota.

De acordo com a BBC Brasil, Juma havia sido acorrentada e apresentada ao público durante a cerimônia com outra onça, chamada Simba.

O Exército mantém várias onças e animais de outras espécies em cativeiro na Amazônia. Os felinos estão presentes em desfiles militares -- prática bem criticada por veterinários, biólogos e ativistas dos direitos dos animais.

"É muito lamentável e triste por que esses animais estão sendo expostos nisso. O Ibama não autorizou a participação de animais em eventos, isso é uma atribuição do Ipaam [Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas]", disse Mário Reis, superintendente do Ibama, ao site Amazona Real.

Procurado, o Ipaam informou que não autorizou a participação da onça Juma no evento da tocha olímpica.

Juma foi resgatada ainda filhote após sua mãe ter sido morte e cresceu no Centro de Instrução de Guerra na Selva (Cigs). Em 2014, ela foi apresentada pelo centro em um documentário em Manaus da BBC Brasil.

O destino trágico de Juma levantou debate sobre a utilização de animais selvagens e em risco de extinção em eventos e como mascotes. A onça-pintada é uma dos animais silvestres mais ameaçados de extinção da Amazônia.

"Não é saudável nem recomendável submeter um animal a uma situação como essas, com barulho e muitas pessoas em volta", disse João Paulo Castro, biólogo com mestrado em comportamento animal pela Universidade de Brasília, à BBC. Para ele, Juma pode ter fugido após se estressar durante o evento.

O Cigs comunicou que abrirá um processo administrativo para apurar a morte de Juma.