domingo, 22 de novembro de 2015

Casos de dengue bate recorde em 2015 com mais de 1,4 milhões de casos

O número, de acordo com o ministério, é quase o triplo do registrado no mesmo período do ano passado, quando 524 441 pessoas ficaram doentes

Imagem do mosquito Aedes aegypti, mais conhecido como mosquito da dengue

Depois de registrar recorde de mortes por dengue no ano, o país acaba de alcançar em 2015 também o maior número de casos notificados da doença desde 1990, quando as estatísticas começaram a ser monitoradas. Segundo o mais recente boletim epidemiológico de dengue do Ministério da Saúde, foram 1.463.776 casos prováveis da doença registrados de 4 de janeiro até 26 de setembro no Brasil. O recorde anterior, de 2013, era de 1.452.489 pessoas infectadas.

O número, de acordo com o ministério, é quase o triplo do registrado no mesmo período do ano passado, quando 524 441 pessoas ficaram doentes. De acordo com o boletim, a alta de registros foi puxada pelo Sudeste, que concentra 64% dos casos. Os quatro estados da região somaram 937 599 pessoas infectadas.

Em todo o Brasil, 18 estados registram nível epidêmico da doença, ou seja, quando o número de casos por 100 000 habitantes é superior a 300. Só estão fora dessa estatística Piauí, Roraima, Sergipe, Maranhão, Amazonas, Rondônia, Pará, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Neste último, o clima frio atrapalha a reprodução do mosquito Aedes aegypti e o índice de incidência da dengue é o menor: 14,5 casos por 100 000 habitantes.

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Na outra ponta do ranking, de estados com as mais altas taxas de incidência da doença, estão Goiás, com 2 120 casos por 100 000 habitantes, e São Paulo, cujo mesmo índice chegou a 1 561. Entre as capitais com as maiores taxas da doença estão Fortaleza, Maceió, Salvador, Rio e Belo Horizonte.

Embora o pico da doença no ano já tenha passado - ele ocorre geralmente entre os meses de abril e maio -, a tendência é que, com a volta das altas temperaturas, o número de casos cresça. Já estão em tendência de alta o Acre, Roraima, Paraná e Santa Catarina.

Casos graves - Os casos graves de dengue e as mortes por complicações da doença também aumentaram em relação ao ano passado. Segundo o boletim, 1 350 pessoas desenvolveram a forma mais severa da dengue até setembro. O número representa quase o dobro do registrado no mesmo período do ano passado: 693 pessoas.

Nos nove primeiros meses do ano, 739 pessoas morreram de dengue no país, número 75% maior do que o notificado no mesmo período de 2014.

O Ministério da Saúde afirma que fez, em dezembro de 2014, repasse adicional de R$ 150 milhões para estados e municípios reforçarem as ações de prevenção. Diz ainda ter feito visitas técnicas nos estados para auxiliar nos planos de contingência contra a doença.


Fonte:
http://veja.abril.com.br/noticia/saude/com-14-milhao-de-casos-no-brasil-dengue-bate-recorde 
 
(com Estadão Conteúdo)

Febre Maculosa - O que é? Diagnóstico, tratamento e como prevenir-se



Febre Maculosa
O que é?

A febre maculosa brasileira é uma doença grave, transmitida ao homem pela picada do carrapato-estrela, infectado pela bactéria Rickettsia rickettsii. O carrapato se alimenta do sangue de animais, como cavalos, bois, cães e capivaras. 
1. Ovos 2. Larvas/Micuins 3. Ninfas/Vermelhinhos 4 e 5. Carrapatos Adultos
Sintomas

A doença se manifesta repentinamente acompanhada de vários sintomas:
  • Febre alta;
  • Dor de cabeça;
  • Dores no corpo (principalmente na perna);
  • Mal estar;
  • Náuseas e vômitos;
  • Em alguns casos podem surgir manchas avermelhadas na pele, principalmente na palma das mãos e planta dos pés.
Fique atento: os sintomas iniciais da febre maculosa ocorrem entre o 2º e o 14º dia após contato com o carrapato e são semelhantes aos de outras doenças, como a dengue ou uma gripe forte.

Caso você apresente alguns desses sintomas, com ou sem manchas na pele, procure atendimento médico imediatamente.

Diagnóstico e tratamento

A febre maculosa tem cura, mas é fundamental que o tratamento seja iniciado logo após o surgimento dos primeiros sintomas.
Cuidado! Se não for tratada a tempo, a febre maculosa pode matar.
Onde ocorre

Os casos da doença são mais comuns nas áreas rurais, mas recentemente os casos da doença têm sido registrados nas áreas urbanas de várias cidades do Brasil, relacionados à atividades de lazer e trabalho.
Como prevenir-se

Ambientes com vegetação e presença de animais, como cavalos, capivaras e cães, tais como beira ou orla de lagoas, parques ou reservas ecológicas e áreas de gramados, são favoráveis à infestação de carrapatos. Portanto, nestes locais, previna-se:
  • Use roupas de cor clara e calçados fechados, preferencialmente com meias brancas e de cano longo, para facilitar a visualização do carrapato;
  • Evite sentar-se e deitar-se em gramados nas atividades de lazer, como caminhadas, piqueniques, pescarias e prática de slackline;
  • Use equipamentos de proteção individual nas atividades ocupacionais (capina e limpeza);
  • Mantenha os terrenos e gramados capinados rente ao solo, facilitando a penetração dos raios solares;
  • Aplique carrapaticidas em cães e cavalos, segundo recomendação do médico veterinário. 
  •  
Recomendações importantes
  •  Evite frequentar áreas infestadas por carrapatos;
  • Examine seu corpo cuidadosamente a cada duas horas pelo menos, porque o carrapato necessita de algum tempo aderido à pele para transmitir a bactéria;
  • Verifique atentamente o corpo das crianças;
  • Atividades que envolvam o contato direto com o cavalo, sejam de lazer (equitação, cavalgada e equoterapia) ou trabalho, requerem especial atenção;
  • Tenha cuidado ao retirar o carrapato que estiver grudado em sua pele. Se possível utilize luvas e pinças. Evite esmagar os carrapatos para não se contaminar;
  • Caso tenha sido picado por carrapatos e apresente sintomas da doença (febre alta, dor de cabeça, dor no corpo), procure imediatamente o serviço de saúde e relate este contato ao médico, para que ele possa avaliar a possibilidade de ser um caso de febre maculosa.

Você sabe qual o estilo de música seu cão curte? - Eles também têm suas preferências



Quem aqui nunca viu seu animal de estimação “cantando” junto com uma música? Mas será que eles gostam do seu estilo musical?

“Nós temos uma tendência humana de nos projetar em nossos animais de estimação e assumir que eles vão gostar do que gostamos”, afirma o pesquisador Charles Snowdon.

Mas não é porque você gosta de Mozart que seu cachorro não vai preferir rock. E vice-versa. Ao contrário da ideia convencional de que a música é um fenômeno puramente humano, pesquisas recentes mostram que animais possuem também essa capacidade.

Porém, ao contrário dos nossos estilos, cada animal tem o que Snowdon chama de “música específica para espécies”: estilos familiares para cada espécie em particular.

Com alcances vocais e batimentos cardíacos diferentes dos nossos, os animais não conseguem se conectar ao nosso estilo musical. Estudos mostram que eles geralmente respondem à nossa música com total falta de interesse. Mas com isso em mente, Snowdon trabalhou com o tocador de violoncelo e compositor David Teie, para compor músicas específicas aos animais.

Em 2009, eles compuseram duas músicas para macacos, com vozes três oitavas superiores a nossa e ritmo cardíaco duas vezes maior. A música soava estranha para os humanos, mas os animais pareceram gostar. Agora, a dupla está compondo música para gatos, e estudando a reposta animal a isso.

“Nós estamos trabalhando para criar uma música com uma frequencia próxima a da voz dos gatos, e usando o ritmo cardíaco deles, que é mais rápido que o nosso”, comenta. “Nós descobrimos que os gatos preferem músicas compostas dessa maneira do que a música humana”.

Tem um gato? Teie está vendendo as músicas especiais online (começando com U$ 1.99 por música), através de uma empresa chamada “Music for Cats” (Música para Gatos).

Já os cachorros são mais complicados, principalmente porque eles variam muito no tamanho, na voz e no ritmo cardíaco. Mas se você tem um labrador ou um Mastiff, o gosto pode até ser similar ao seu. “Minha previsão é de que os cachorros grandes podem gostar mais da música humana do que um chihuahua”, afirma Snowdon.

De fato, uma pesquisa da psicóloga Deborah Wells mostrou que os cachorros conseguem discernir entre os diferentes tipos de música humana. “Eles demonstram comportamentos mais relaxados quando escutam música clássica e mais agitados quando ouvem heavy metal”, comenta ela.

Levando em conta essas pesquisas, o que será que seu animal de estimação pensa quando ouve Michel Teló? 

Fonte:

Dia da Música - Cientistas garantem que 85% dos animais, cães e gatos, têm o nível de estresse reduzido quando ouvem música clássica.


Cientistas da Universidade Veterinária de Viena, na Áustria, garantem que 85% dos animais, cães e gatos, têm o nível de estresse reduzido quando ouvem música clássica. E, 80% gostam de ouvir rádio para não se sentirem sozinhos. A dica é quando sair de casa, deixe o rádio ligado. Mas, um alerta: o som não deve estar muito alto, pois a audição do animal é duzentas vezes maior do que a nossa. Quem disse que eles não estão ligados, não estão conectados? 

Segundo uma pesquisa realizada por médicos veterinários e cientistas os benefícios da musicoterapia já comprovados em humanos, também se aplicam em animais de estimação, sendo muito mais eficazes em cães, já que, depois do olfato, a audição desses animais é o segundo sentido mais aguçado.

Os cães também podem passar por períodos de estresse, dependendo da forma como são tratados e das condições que são expostos. De acordo com os médicos veterinários e os cientistas, o estresse sofrido por cães pode ser muito mais acentuado do que o sofrido pelos seres humanos.

Segundo a pesquisa realizada na Universidade de Viena, a música é uma terapia eficaz, e mais, a música clássica é muito mais eficiente do que os outros gêneros musicais. Esse fato se dá, porque o coração dos animais altera o batimento cardíaco na tentativa de acompanhar a frequência da música, e também a reação do cérebro do cão diante da vibração de cada nota musical
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Fonte: Yahoo Notícias

 
Dia da Música
- comemoração de brasileiros, conforme Decreto Nº 21.011 de 1 de fevereiro de 1932 do Chefe do Governo Provisório da República dos Estados Unidos do Brasil, que então atendeu uma solicitação do Diretório Acadêmico do Instituto Nacional de Música, com o apoio do diretor e professores do mesmo Instituto, das diversas associações musicais e de outros centros brasileiros de cultura, mandando que essa data comemorativa fosse celebrada pelas bandas de música militares e nos estabelecimentos oficiais de ensino do Brasil [sem prejuizo do trabalho escolar], em louvor à Santa Cecília, que é tida na conta de Padroeira dos músicos.

Fonte: http://datascomemorativas.org/22-de-novembro/#ixzz3sE6vkkim